segunda-feira, 20 de junho de 2011

Todos estão do meu lado

Não estou mais sozinho nesta luta que todos já sabem. A minha madrasta, minha mãe, irmã e pasmem: o meu pai. Sim. Ele também está muito preocupado comigo e fora eles, o meu psicólogo e psicopedagoga também estão juntos comigo e vão brigar por mim se for o caso.

Depois que a psicopedagoga ligou para o meu pai (eles ficaram 20 minutos no telefone falando a meu respeito) as coisas melhoraram; a nossa relação melhorou porque ele deve ter compreendido que eu não estava fazendo tipo nenhum, que eu sou alguém que neste momento precisa não só de apoio financeiro, mas emocional também.

Como escrevi no post anterior a minha segunda-feira foi movimentada. De manhã fiquei em casa, à tarde meu pai me deixou no centro e fui para a faculdade apanhar o livro de audiologia na clínica, depois fui para o laboratório de informática, vi as notícias e peguei o caminho de volta para o centro.

Estava começando a dar uns pingos, pensei em pegar um ônibus, mas resolvi voltar a pé mesmo. Quando estava quase chegando no centro o celular toca, era a psicopedagoga perguntando se havia esquecido da consulta, disse que não e que logo, logo chegaria no seu consultório.

Apertei o passo e me dei conta que havia invertido os horários pensando que a primeira consulta seria com o psicólogo e a segunda com a psicopedagoga. Troquei a ordem dos fatores, ou seja, os horários.

Cheguei ao consultório dela tentando me recompor e como estava atrasado o tempo de atendimento foi curto, mas o suficiente para que ela conversasse comigo e também marcasse uma reunião com o meu psicólogo e o meu pai. A principio era para a minha madrasta ir junto, mas como tinha aula, não poderia faltar. Eu também deveria participar, porém como estava cheio de atividades e ainda precisava estudar, optei por não ir.

Tanto o psicólogo como a psicopedagoga foram os meus representantes nesta reunião, ambos perguntaram se queria que abordasse mais alguma coisa na reunião e eu falei que não, porém deixei claro os meus anseios, como ando me sentindo ultimamente e também que sabia perfeitamente o quanto todos estão engajados em me ajudar.

Meu pai foi pra reunião e quando voltou ele me disse o quanto fui elogiado e que o psicólogo e a psicopedagoga vão "brigar" por mim. Ele estava indignado com a forma que os professores mesmo sabendo das minhas dificuldades estão me avaliando porque eles pediram para o meu pai que eu começasse a fazer um acompanhamento multidisciplinar e meu pai cumpriu o combinado e agora só falta eles cumprirem o que prometeram.

Devido ao fato de o curso estar em extinção, todos estão na pressão, os professores, a coordenação e eu, mas isso não quer dizer que se reprovar terei que concluir a graduação em outra instituição. A universidade tem que dar condições para que possa concluir os meus estudos.

É uma briga feia, mas eu como aluno tenho os meus direitos e isso deve ser reconhecido. Se não tiver como terminar os estudos que a faculdade devolva para o meu pai cada centavo que ele pagou das disciplinas que cursei.

O meu pai me mostrou uma reportagem sobre um senhor de 80 anos que se formou em direito, casualmente este homem foi aluno dele. O que meu pai quis dizer com isso? Bem, o meu pai foi docente e segundo ele, o professor passa o aluno se quiser e eu acredito nisso porque já passei por diversas situações como, por exemplo: ao fazer uma prova não tinha noção do que responder e se a professora não me instigasse a pensar, provavelmente teria entregado a prova e reprovado nesta cadeira.

Então, vai ser marcada uma reunião a onde meu pai, o meu psicólogo, a minha psicopedagoga pressionarão os meus professores para que revejam a forma como me avaliam.

Não estou mais sozinho nesta luta! Esse apoio é o meu combustível, se eu estiver dando 100% nos estudos, tentarei dar 150%.

Abraço a todos!
Estou Lutando!

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