segunda-feira, 22 de julho de 2013

Sigam o novo blog: Tocando em Frente

Tenho pensado muito a respeito da continuidade deste blog. Foram mais de 600 postagens, muitas histórias, acontecimentos da minha vida que dividi com vocês. 

No momento estou vivendo outra realidade, lógico que tenho os meus problemas, mas acontece que tenho procurado viver da melhor forma possível. Antes via apenas o lado ruim da vida e hoje vejo que também há o lado bom. As dificuldades estão aí para serem enfrentadas e superadas. O que não podemos é nos darmos por vencido. Cada dia que passa é a oportunidade que temos para recomeçar. Com força, foco e fé podemos chegar lá. Eu acredito.

Por isso estou "ressuscitando" o blog "Tocando em Frente" que tem por finalidade ver o lado positivo da vida. Quem me acompanha há mais tempo vai se lembrar deste blog. Fiz algumas postagens nele e depois retomei o "Encarando a Distimia" que cheguei a mudar de nome algumas vezes para o "Encarando a Depressão".

Alguns meses uma leitora amiga passou a me enviar emails e suas mensagens foram estimuladoras para mim. Não estou 100%, mas acredito que estar bem melhor do que alguns meses e foi ela que sugeriu que eu criasse um blog focando o lado bom da vida e eu comprei essa ideia. A vida não é feita só de tempestade. 

Vai chegar o momento em que o sol e o arco-iris irão aparecer e aí sim sua vida vai mudar. O que podemos fazer? Tome uma atitude, faça a sua parte porque nada nesta vida é de graça. Só pra citar um exemplo, conheço uma pessoa com depressão que se tratou com vários profissionais custeados pela mãe, mas só que ela não se ajuda, não toma uma atitude e se conforma com a sua situação. Posso citar mais um exemplo, outra pessoa que conheço tem síndrome do pânico e trata depressão e a diferença é que esta pessoa "se ajuda", ela quer melhorar e age. Não podemos ficar inertes, de braços cruzados esperando que as coisas mudem assim tão de repente. As coisas irão mudar se você mudar. Faça por onde.

Estou passando o link do outro blog: Tocando em Frente: http://tocandoemfrente-ikki.blogspot.com.br/

Abraço a todos!

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Desencanto com a fonoaudiologia: Preciso resolver minha vida

Tenho pensado muito em encerrar o blog "Encarando a Distimia" e ressuscitar o "Tocando em Frente" que está há um ano ou mais desatualizado. O "Encarando a Distimia" fiz com o intuito de expor a minha vida, meus sentimentos e pensamentos. Dividi muitas tristezas, mas também algumas alegrias. O teor do blog, para quem acompanha a um bom tempo é um tanto pesado, diferentemente do outro blog que criei na época em que tive condições de me tratar com psicólogo e psicopedagoga respectivamente.

Não tenho tido ideias e nem inspirações para escrever neste espaço, mas atualmente vivo um momento de indefinição na minha vida. Ao ser demitido da clínica em que trabalhei durante dois meses, usei parte do dinheiro para pagar a minha anuidade junto ao conselho de fonoaudiologia, pois se não estou em dia com o conselho tenho o meu registro suspenso. 

Desde janeiro tenho trabalhado como freelancer, faço audiometrias ocupacionais para uma colega e ganho em média R$ 300,00 que não, mas mesmo assim procuro valorizar a oportunidade que tenho de ao menos exercer a profissão.

O problema é que semana retrasada fui fazer audiometria ocupacional numa clínica situada em uma cidade vizinha. Trabalhei das 14h30min às 18h30min e passei por uma situação que para mim é constrangedora. 

No início da tarde avaliei duas mulheres que roubaram muito o meu tempo porque elas estavam com latência (demora) para responder o exame. É algo difícil de explicar, mas, por exemplo, tem pessoas que quando dou o sinal no audiômetro já levantam a mão acusando que ouviram o som e outras que demoram para "receber" o som.

A secretária da clínica num desses atendimentos que estava realizando venho até minha sala e educadamente cobrou-me agilidade. Tentei me "puxar". Do lado de fora da sala às pessoas aguardavam nervosas para fazerem o exame.

Teve uma pessoa que me irritou profundamente, foi um servente de pedreiro. Chamei-o para fazer o exame, eu estava de pé organizando as vias das audiometrias que tinha feito e o rapaz entrou e disse: 
- Tá demorado isso aí.

Ouvi aquilo com certa raiva, pedi que sentasse para pegar os seus dados e preencher as guias das audios. Só que ao invés dele se sentar na poltrona indicada, se sentou na minha cadeira de frente para o aparelho e aí eu não me aguentei. Fui estúpido sem ser mal educado.
- O senhor está sentado na minha cadeira. Senta nesta que está à frente. Vou pegar os seus dados, vamos fazer o exame e logo, logo o libero para o exame clínico.

Pronto. O cara baixou a bola, entrou na cabine, fiz o exame dele e o liberei.

Ao terminar o dia tentei explicar a secretária a minha demora, dizendo que há pessoas que respondem rápido e outras que responde devagar o exame, mas esqueci de falar que pela pressão de fazer tudo "correndo" estou sujeito a errar um laudo e posso também ser processado. Resumo da ópera: quem se ferra sou eu e não o funcionário.

Esta situação a respeito da pressa das empresas para que o fonoaudiólogo faça as audiometrias ocupacionais já está gerando alguns debates.

A audiometria é um teste que serve para verificar o limiar auditivo da pessoa, em outras palavras, o mínimo de som que ela consegue escutar. Geralmente o exame tem que ser feito por via área, via óssea e audiometria vocal que também é de grande valia, pois avalia a capacidade de compreensão da voz humana e complementa o teste, mas isso não é feito nas clínicas de segurança medicina do trabalho. Outra coisa que não se faz é a meatoscopia que a inspeção de como está à orelha, se há tampão de cera, se a membrana timpânica está rompida.

Essas coisas de certa forma estão me revoltando e claro que também a outro fator que se refere a mim: tenho dificuldade para escrever rápido.

Ontem fui fazer audiometria pela primeira vez noutra clínica porque o sogro da fono de lá faleceu e esta precisava de um fono que a substituísse. Fui fazer as audiometrias e aconteceu a mesma coisa: a secretária entrou na sala umas duas vezes e muito gentil pediu que fosse rápido com os exames. Já me senti na pressão. As pessoas estavam impacientes e para me ajudar as secretárias estavam preenchendo as guias para mim e com isso a única preocupação minha era fazer a audiometria e escrever o laudo.

Fiquei umas três horas na clínica e fiz 24 audiometrias. Saí de lá meio deprimido e desgostoso comigo mesmo.

Tenho refletido muito em largar a fonoaudiologia porque é difícil de conseguir emprego e trabalhando com audiometria é preciso ser rápido, fazer tudo correndo.

Preciso pensar no que fazer. Pretendo atuar na fono até o final do ano, pois paguei a anuidade e aí ano que vem pensarei no que fazer, seja trabalhando como locutor ou de auxiliar de loja, sabe lá. Tudo o que sei é que tenho de dar um jeito e resolver a minha situação.

Abraço a todos!

terça-feira, 16 de julho de 2013

O apego material

Apesar de ter 26 anos de idade, as vezes me sinto como se tivesse uns 10 anos. Escrevo isso por causa de algumas situações que vivenciei ao longo do tempo.
Ontem de manhã meu pai foi fazer uma artroscopia no joelho. Fiquei sozinho em casa, depois fui dar a minha saída e retornei no aguardo de quando o meu pai viesse, pois devido a cirurgia ele não pode fazer força.
Enquanto esperava ele e minha madrasta voltarem do hospital vi que precisava dar corda no relógio cuco e aí ao fazer isso o relógio caiu na minha cabeça e fez um pequeno arranhão no meu nariz, assim também como machucou a minha mão.
Pensei e agora! Porque estas coisas tem que acontecer sempre comigo? Porque? Peguei o celular e liguei pra minha madrasta indagando a respeito do meu pai e comentei a respeito do cuco. Ela já estava a caminho de casa com o meu pai.
Fui até a frente de casa, meu pai desceu do carro e ofereci o ombro como apoio, mas ele preferiu ir pulando com a perna boa até dentro de casa.
Logo que ele entrou, avistou o cuco e de cara já começou a resmungar, dizendo que havia gasto R$ 500,00 para mandar arrumar o relógio. Estava indignadíssimo e disse que não podia pedir na pra mim, que eu não faço as coisas direito. Saí e fui para o quarto, abri a bíblia e comecei a ler.
O brabo é que você tenta ser forte o tempo todo, mas as vezes não tem como não desabar e comecei a chorar. Minha madrasta entrou até o meu quarto perplexa com a atitude do meu pai, fez um sinal da cruz e disse: "Sem comentários". 
Acredito que não somos mais do que ninguém e quando morrermos só levaremos as coisas boas daqui. 
Enfim, vou ficando por aqui. Acabou a inspiração para escrever.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Dando as caras

Estou dando as caras depois de um tempo longe do blog. Acabei me desconectando deste que sempre foi um refúgio para mim. Não posso dizer que as coisas mudaram assim tão de repente, mas tenho me sentindo bem e isso tem feito à diferença.

Continuo fazendo as minhas audiometrias, ganhando experiência até que possa encontrar um trabalho que me remunere consideravelmente. Outra coisa, voltei a trabalhar como locutor. Fazia tempo que atuava desta forma e até posso dizer que me saí bem graças a um amigo locutor que tem me ensinado um monte de coisas legais.

Sempre fui daquele tipo de locutor que lia as ofertas, falava alguma coisa e depois repetia tudo de novo, mas agora comecei a perder a inibição e estou fazendo até imitações. Até agora foram duas lojas, sendo que a primeira o meu amigo que estava fazendo, e aí ele me deu um microfone e eu comecei a anunciar as ofertas e interagir com as pessoas que passavam nas imediações da loja.

No último sábado meu amigo e eu dividimos a locução de uma loja que trabalhava no segmento cama, mesa e banho. Ele além de locutor é animador. Um grande profissional, uma grande pessoa.

Como escrevi anteriormente comecei a frequentar uma igreja evangélica, além da luterana em que congrego. 

Na luterana sou o único jovem que frequenta, faço parte do coral composto por um ex-pastor e algumas senhoras de idade e também leio textos bíblicos quando a pastora me chama no altar.

Em relação à evangélica, pode-se dizer que é bem diferente. A forma de ministrar os cultos é mais inflamada e na hora das orações todo mundo falando ao mesmo tempo, tirando isso digo que é muito legal, as pessoas te acolhem e o recebem muito bem. Os louvores também são muito bonitos.

Enfim, tudo ao seu tempo. Vou ficando por aqui.

Abraço a todos!