sexta-feira, 29 de junho de 2012

Meu pai está insuportável

Está muito distante de acontecer, mas não vejo a hora de sair de casa e morar sozinho. Meu pai é uma pessoa complicadíssima e está implicante comigo. Eu chego em casa após passar o dia todo na faculdade e tenho que ouvir.
Hoje ele me reclamou que eu tinha comido quase todas as nozes e que não tinha deixado pra ninguém. Em primeiro lugar as nozes estavam um mês dentro de um saco na cozinha. Segundo lugar, estas nozes a minha mãe mandou pra mim.
Meu pai disse que eu não tinha sensibilidade, não pensava nos outros e disse que não era para ter comido e eu respondi de forma seca que não sabia e que traria um saco cheio de nozes lá da minha mãe.
Outra coisa que meu pai tem implicado comigo é o barulho que faço a noite quando desço as escadas para a cozinha. A escada faz barulho, mas nada que acorde o mundo todo. Ele me chamou atenção por causa disso e eu nem respondi, mas confesso que me deu uma raiva.
Outro dia ele venho pedir para liberar um dos computadores e trabalhar no dele para que minha madrasta pudesse usá-lo e quando ele solicitou isso perguntou o que estava fazendo e eu respondi que estava escutando música e fazendo um trabalho da faculdade.
Não sei como aconteceu, mas ele disse que sabia por que eu ficava acordado até de madrugada. Era porque eu acessava sites de pornografia, nem desmenti o que meu pai disse. É verdade, eu acesso site de pornografia, mas só quando termino de fazer as atividades referentes ao curso.
Sei lá viu, não sei porquanto tempo vou aguentar isso. Meu pai não sabe nada do que passa comigo, a minha luta, o meu sofrimento. Eu o deixo alienado porque conversar com ele e uma porta dá no mesmo e outra ele não entende e não compreende.
Agora tá falando em alemão com a mãe da minha madrasta e já desconfio que esteja falando mal de mim. Vai saber?
Enfim a minha paciência está se esgotando!
 Abraço a todos!

Passei no TCC, mas a luta continua

Estes meses foram intensos e estes últimos dias também têm sido da mesma forma. Na última quarta-feira apresentei o TCC II e obtive aprovação da banca, minha nota foi 8,5. Fiquei muito feliz, pois não foi nada fácil, sofri pra caramba.
A minha apresentação pecou pelo fato de eu ter "poluído" os slides com muito texto, mas apresentei bem e respondi todas as perguntas da arguição.
O mais legal de tudo foi à força que recebi de uma ex-colega, hoje fonoaudióloga. Ela é muito querida e enquanto estava na graduação conversávamos muito porque nos identificamos um com o outro devido às questões de conflito emocional. Ela me deu muita força, assim como outra ex-colega.
Diferentemente de outros tempos em que tinha medo de me expor em público, consegui tranquilamente apresentar o meu trabalho sem demonstrar muito nervosismo.
Quando terminei, vieram as perguntas e fui respondendo uma a uma. A primeira banca elogiou meu referencial teórico e fez algumas indagações, já outra era professora do curso de comunicação social, um doce de pessoa. Ela achou interessante a minha pesquisa, elogiou bastante por eu ter ido pesquisar numa rádio da cidade e sugeriu que trocássemos idéias, porque gostou do meu referencial.
Após terminar a apresentação as duas colegas vieram me abraçar e depois os demais também fizeram o mesmo.
Sentei no auditório e cinco minutos depois a minha orientadora me chamou. Desci com o coração na mão e ela brincou que era para eu memorizar a nota e assinar, pois não poderia levar o parecer. Assinei e fui subindo a rampa do auditório até o meu lugar e aí não tive como segurar, comecei a vibrar como o Ayrton Senna fazia nas suas corridas, só não gritei (risos).
Vendo minha vibração as minhas colegas perguntaram quanto havia tirado e eu respondi que 8,5. Elas ficaram admiradas e me parabenizaram novamente.
Fui pra casa me sentindo mais leve, porém como tinha uma janta com alguns convidados reservei a notícia para a minha madrasta e minha mãe. Ambas me parabenizaram e mais tarde contei para o meu pai, ele até perguntou como tinha ido e fui falando, mas acabou me cortando para reclamar de algo com minha madrasta e nem um parabéns eu recebi.
No dia seguinte ao chegar na clínica às colegas que não assistiram minha apresentação, mas haviam ficado sabendo da minha performance vieram me cumprimentar.
Foi bom passar por isso. O TCC agora já foi só resta à cadeira de embriologia que já reprovei cinco vezes. A luta continua.
Abraço a todos!

Respeito é bom e todo mundo gosta!

Sou do tipo de pessoa que respeita a opinião dos outros, mesmo não concordando. É da minha índole ser uma pessoa educada, mas isso não impede que eu fale alguns palavrões.
Ao acessar o blog, vi alguns comentários que me deixaram feliz, de força e superação dos amigos que acompanham o que este humilde blogueiro escreve, mas também vi comentários que fizeram com que me sentisse triste.
Antes demais nada, quero dizer que cada pessoa pensa de uma forma, porém isso não quer dizer que podem chegar e ofender.
Este não é um blog de humor, mas sim um blog de uma pessoa que luta arduamente todo dia para melhorar e não cair em depressão. Por isso, se você vem aqui para fazer brincadeiras de mau gosto, eu apenas digo: Cuidado! Que amanhã ou depois você pode estar passando por um momento difícil e aí vem um sujeito e tira onda, ou seja, brinca com a sua situação. Aí meu amigo quero ver. Fica a dica. Não guardo rancor das pessoas.
Enfim era isso. Respeito é bom e todo mundo gosta. Vamos se respeitar!
Abraço a todos!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Muita tristeza e pouca esperança

Ontem estava me sentindo bem, feliz e com esperanças para encarar esta semana. Estamos nos últimos dias, falta pouco para acabar o semestre e minha cabeça está cheia de preocupações, o meu coração está pesado.
Minha orientadora conversou comigo sobre a apresentação do TCC, pedindo que reduzisse o número de slides, pois minha apresentação no Power Point atingiu 43 slides, sendo que o máximo é 15 slides. A pouco dei uma boa reduzida, mas faltam onze slides para eliminar.
Neste meio tempo aconteceu algo que me deixou pior ainda, ao olhar os compromissos marcados na agenda do celular deparei com um que me abalou profundamente: Terça-feira prova de embriologia.
Esta é uma disciplina do primeiro semestre do curso que estou fazendo pela quinta vez eu acho. Vocês não fazem noção do quanto eu odeio esta cadeira.
De quebra tenho que apresentar um seminário de LIBRAS em grupo no mesmo dia e na quarta-feira farei a defesa do meu TCC.
Posso dizer que nem consigo raciocinar direito de tão angustiado que estou. Tenho muito medo. O meu desejo neste momento era estar comemorando a minha aprovação no curso de fonoaudiologia, mas não.
Os dias serão tensos.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Não Aguento Mais

Agora sim tenho motivos para escrever. O dia não terminou, mas posso dizer que foi terrível.

Devido à correria dos estágios, do projeto de extensão e do TCC, minha vida tem sido bastante corrida, tanto que não escrevo com a mesma assiduidade de outros tempos e também nem tenho conseguido visitar os blogs dos amigos que sempre deixam comentários dando força para seguir em frente. Peço desculpas.

Hoje de manhã apresentei um trabalho visando a preencher umas horas do estágio. O assunto do meu trabalho já estava definido desde março, mas devido ao desgaste do TCC, das disciplinas de LIBRAS e Embriologia da qual sou repetente pela quarta ou quinta vez não consegui me preparar como deveria para apresentar o trabalho.

Montei tudo no Power Point, ficou uma bela apresentação, mas, no entanto quando fui arguido pelos colegas e professora é que acabei me complicando. Não respondi nenhuma pergunta por que não sabia responder e porque estava nervoso.

Meu colega, meu "irmão" disse: "calma, respira fundo" e eu não conseguia ficar calmo.

Esqueci de mencionar o assunto do meu trabalho: Acumetria, testes com diapasão que também auxiliam na avaliação audiológica do individuo.

Minha professora me instrui de como deveria fazer a avaliação com o meu colega, uma coisa simples, mas que eu tive dificuldade para fazer.

Não sei se é por causa do déficit de atenção, mas tenho dificuldade para reter informações. É bastante complicado isso aí.

Depois minha professora falou à sós comigo dizendo que estava preocupada, que minha apresentação tinha sido curta e pelo fato de eu não ter demonstrado domínio teórico. Após a apresentação já estava me sentindo mal e tudo o que queria era sumir, estava com vontade de chorar, mas me segurei.

Ela terminou de falar comigo e aí fui para o banheiro. Tentei chorar porque precisava colocar pra fora, porém apenas umas poucas lágrimas caíram. Meu colega chegou e perguntou se estava ali, respondi que sim e ele falou que era pra levantar a cabeça, tentar ficar tranquilo.

Como tinha paciente para atender, não podia parar para chorar. Voltei pra clínica atendi a paciente e fui para a sala em que atendo os meus pacientes. Nisso meu colega venho com os olhos cheios de lágrimas para me contar que tinha dado uma confusão por causa de um poligrafo de uma das nossas colegas. Não sei bem o que aconteceu, mas ele venho e se despediu de mim.

Depois a professora venho conversar comigo. Ela conversou com outra professora para que eu fosse em outra clínica e ficasse um turno para poder recuperar as tais horas, pois não utilizei o tempo necessário que deveria para apresentar e como é estágio conta a hora.

A professora saiu da minha sala e eu fiquei sozinho na clínica. Comecei a caminhar pelos corredores escuros e retornei para minha sala. Sentei no chão e desandei a chorar, pedi clemência, misericórdia para Deus, pois está muito difícil e eu não sei até onde posso suportar tudo.

É tanta luta. Luto contra a timidez, luto contra a depressão, luto com a dificuldade que tenho para me relacionar com as pessoas, luto contra as dificuldades que tenho em responder quando indagado e por aí vai.

Desde pequeno sempre foi esse sofrimento e esqueci de mais uma coisa: luto contra a solidão.

Pelo menos uma coisa boa posso dizer, o meu colega é como se fosse um irmão pra mim.

Como relatei antes, estava chorando e desabafando quando o meu celular toca, era a minha mãe. Disfarcei a voz e ela me contou algo que me deixou furioso e indignado. Minha mãe disse que a minha madrasta achou um caderno que usava como diário e contou para a minha irmã. Minha madrasta até referiu a passagem de texto no qual referia o desejo de me jogar numa ponte.

Ouvindo o que minha mãe dizia fiquei "louco". Naquela casa vou tem que esconder as minhas coisas porque se ela achar uma boneca inflável debaixo da minha cama, é capaz de ir correndo contar para o meu pai.

E o brabo de tudo isso é que não sei se este caderno chegou às mãos do meu pai.

É complicado! Não sei mais o que dizer!

Estou profundamente triste!

domingo, 17 de junho de 2012

De Repente Bateu Uma Tristeza

A tristeza se abateu sobre mim. Estive muito tempo longe do blog, mas resolvi postar algo devido a tristeza que sinto.

Há poucos dias completei 25 anos e muita coisa passou pela minha cabeça como o fato de estar sozinho e de nunca ter me relacionado com nenhuma mulher. Isso pra mim é muito triste.

Vivo apenas de sonhos e fantasias.

A situação daquela moça pela qual me interessei ficou naquela situação, ela saiu do Facebook, depois retornou e para minha surpresa ela me bloqueou. Isto me deixou triste, mas relevei tentando me acostumar com a idéia de que não teria chance de me relacionar com ela.

E aí um fato que me entristece mais ainda é que o filho da minha madrasta de 15 anos começou a namorar e eu vou dizer uma coisa: estou com muita inveja, sentindo-me um fracassado. Quem é que vai querer algo com um cara problemático como eu.

Complicado. Me sinto triste, carente.

É complicado nem sei o que escrever.