quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Um Apático! Apenas Isso!

Estou apático, não consigo esboçar e nem sentir motivação e tão pouco motivação para continuar estudando. Aonde posso encontrar vontade quando estou desmotivado? Aonde?

Tudo o que mais quero é escrever e escrever porque aqui posso desabafar de verdade sem ter ninguém que me recrimine.

Nestes últimos dias caminhei bastante e deixei alguns currículos espalhados por aí e entre ontem e hoje comecei a me questionar a respeito dessa apatia, dessa falta de emoção. Nem sei explicar direito como é isso, mas o que sinto de verdade é um "vazio" dentro de mim, é como se não tivesse sentimentos, sei lá.

A preocupação é a faculdade que está difícil mesmo fazendo quatro disciplinas, imagina se tivesse trabalhando como será que conseguiria conciliar os estudos com o trabalho?

De última hora resolvi "matar" a aula de Fisiologia Humana que é estressante para ficar na frente de uma tela de computador escrevendo posts e vendo vídeos no Youtube. A impressão que fica para quem vê a situação "de fora" é que sou um vadio e posso dizer que me sinto assim mesmo. Um vadio!

Durante a aula de Fonoaudiologia e Aprendizagem a professora venho falar comigo e mais duas colegas porque atendemos uma menina de 10 anos com dificuldade de escrita e aprendizagem (até parece coincidência). Ela pediu que aplicássemos o CONFIAS (Consciência Fonológica Instrumento de Avaliação) ao invés do IAVAS (Avaliação Fonológica da criança, se não me engano). No momento em que a professora sugeriu qual o tipo de avaliação que teríamos que fazer, eu nem sabia o que dizer a minha sorte é que a minha colega sabia mais ou menos o que era porque se não eu iria levar uma "mijada" da professora com quem me incomodei bastante no semestre anterior.

Sei que talvez esteja fazendo rodeios, ou uma "salada de frutas", mas é que vivencio experiências como a de esquecer o que aprendi e por aí vai. Somando isso e mais a apatia que tenho posso dizer que é preocupante.

E aí pergunto: Como posso mudar isso? Como?

Me tornei uma pessoa sem vontade alguma, sem espírito de luta, sei que nunca fui um exemplo de pessoa responsável e dedicada, mas como fui ficar desse jeito.

Uma coisa é certa, preciso dar um jeito e até pensei em conversar com a minha madrasta pra que ela falasse com o meu pai a respeito de mim. Parece mentira, mas não tenho a "abertura" para falar dos problemas que me afligem porque sei que não me entenderia. A minha madrasta provavelmente conversaria com ele e aí só "rezando" para ver que atitude tomaria.

Não sei se o que falta pra mim é amadurecimento, acho que isso só um analista ou um especialista poderá dizer.

Tudo que eu precisava agora é de reação, interesse e emoção para contornar esta crise. Estou mal em quase todas as disciplinas e não consigo me indignar com a situação. A única coisa que faço é "matar" aula quando posso, sempre cuidando é claro, para não estourar o limite de faltas. Sei que isso é errado, mas não quero ir para uma aula prática pra "ficar boiando" e não entender nada, aliás, estou com trinta perguntas do estudo dirigido de Fisiologia Humana sobre o sistema cardiovascular pra responder e não estou nenhum pouco animado para responder este longo questionário.

Na verdade qualquer coisa que eu faça parece que exige muito esforço físico e mental da minha parte, quem sabe o meu cérebro está "preguiçoso"? Até pra lavar uns dois pratos e alguns copos e talheres demoro. E o meu pai às vezes resmunga baixinho: que barbaridade! E como é que pode? Eu apenas finjo que não ouço e deixo por isso mesmo.

Amanhã terei o estágio e graças a Deus (se é que ele existe) não precisarei ir até a UTI Neonatal porque fico nervoso só de pensar que eu tenho que pegar um bebê prematuro, um ser inocente, indefeso e avaliá-lo. Na semana passada tive que avaliar um e estava muito ansioso e nervoso, mas no final deu tudo certo e pude contar com o apoio e colaboração não só das minhas colegas, mas também como a da professora que é muito legal comigo.

Enfim, espero que esta apatia se afaste de mim e que consiga ter motivação e reação para lutar contra as dificuldades que se afligem sobre mim. Não é fácil, mas tenho que seguir em frente!

A Luta Continua!
Abraço a todos!

Porque não tenho depressão?

A depressão é um problema grave, um distúrbio que vêm afetando pessoas que não levam uma vida social, que são pessimistas e nunca enxergam o lado bom das coisas, que estão com a auto-estima lá embaixo, que estão desanimadas com a vida e não consegue encontrar forças para mudar de atitude, perda de memória e concentração (que é o meu caso), apatia que nada mais é do que a falta de entusiasmo, motivação e emoção (como também é o meu caso)

Durante muito tempo convivo com isso e francamente é difícil dizer como estou conseguindo viver assim. Não digo enfrentar ou encarar porque não consigo mudar o meu comportamento, ou seja, me acostumei a conviver e a ser deste jeito.

Meu pai e minha irmã pensam que isso é coisa da minha cabeça mais não é não. Eles não sentem o que sinto e não passam pelas situações que passo.

Tenho sérias dificuldades e não sei a quem recorrer o meu pai, por mais que eu goste dele não compreenderia a minha situação porque pra ele problema é não ter dinheiro para pagar as contas no final do mês.

Então vou seguindo nesta luta todo dia e posso dizer que o meu caso não é mais grave porque caminho mais de uma hora por dia e assim consigo "enganar" um pouco a depressão.

Está cientificamente comprovado que o exercício físico aumenta os níveis de beta-endorfina (hormônio segregada pelo sistema nervoso central) e serotonina (neurotransmissor cerebral). Ambas desempenham um papel importante na prevenção de depressão e ansiedade.

É isso que tenho feito caminhar, caminhar e caminhar porque enquanto caminho o meu foco é a atividade que estou desempenhando e assim me "desligo" temporariamente de todos os problemas.

No meu caso tem ajudado bastante não só a atividade física como a música também porque adoro cantar e quando estou muito deprimido canto as músicas da Legião Urbana que retratam bem esse lado. Outra coisa que tenho feito bastante é olhar vídeos engraçados para rir um pouco e isso, pode-se dizer que é um santo remédio.

No momento meu humor está bom, mas não sei como estará de tarde, de noite ou amanhã. Sou inconstante.

O fato de não estar "carrancudo" é porque estou tomando os florais de Bach. A única diferença é o humor porque tirando isso, ainda continuo com sérias dificuldades de atenção, assimilação e acomodação.

Acho que não contei, mas semana passada fui consultar com uma médica da UBS que tem aqui no meu bairro e ela me encaminhou pra tratamento pelo SUS. Quanto à tomografia computadorizada, ela me falou que acredita que o meu problema não é neurológico e sim psicológico e que muito provavelmente precisarei me tratar para o resto da vida.

Enfim, para aqueles que estão em situação complicada como a minha, a única coisa que posso aconselhar é: caminhem bastante, assistam vídeos engraçados no Youtube, cantem (se souberem e gostarem) e ouçam muita música.

Abraço a Todos!

A Luta Continua!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Estou Lutando Para Arranjar Emprego

Hoje foi um dia cheio para mim. Andei por toda cidade e deixei alguns currículos por aí. Caminhei bastante e espero que este esforço seja recompensado.

Estou na luta tentando vencer esta batalha que é arranjar um emprego porque a partir disso tenho a mais absoluta certeza de que minha vida mudará, a minha auto-estima se elevará e também começarei a me sentir mais útil.

O bom dessas caminhadas que estou fazendo é que já emagreci cinco quilos, pois pesava noventa e cinco sendo que como tenho um metro e oitenta não aparento uns quilinhos a mais.

Mas voltando ao assunto a respeito da minha busca incessante por um emprego. Ao falar para o meu pai que iria nas agencias de empregos e em alguns lugares para distribuir currículos, ele me perguntou se eu conseguiria conciliar trabalho com os estudos, meio inseguro respondi que sim e depois sai.

Fui caminhando até o centro e lá passei por uma rua que aqui em Novo Hamburgo é popularmente conhecida como a rua dos calçados por causa da quantidade de lojas que tem do segmento. Pois bem, em uma dessas lojas vi um cartaz no qual dizia que a loja estava precisando de vendedores, não pensei duas vezes e entrei, cumprimentei um vendedor perguntando se poderia deixar o meu currículo e ele me encaminhou para uma moça que me deu um questionário no qual deveria preencher os meus dados pessoais e também responder perguntas do tipo: porque mereço a vaga, o que é comprometimento, qual a minha maior qualidade e o meu maior defeito.

Minha cabeça não conseguia pensar, estava bloqueado não sabia o que escrever, fui na base do "enrolation" e em seguida fui para a segunda página a onde me deparei com algumas "histórias matemáticas" fazendo me lembrar dos tempos de colégio. Peguei o celular e comecei a calcular para achar o resultado de cada questão e marcar a resposta certa na folha.

Nestas alturas do campeonato me indagava porque de ter entrado nesta loja, mas não poderia sair correndo e sim teria que terminar de preencher o formulário, vai que dá "uma zebra" e sou chamado. Era mais ou menos isso que estava pensando.

Terminada as questões matemáticas fui para a terceira e última folha, nela deveria "vender a minha imagem" desenhando ou escrevendo. Olhando aquele espaço em branco não me passava nada na cabeça de como poderia me descrever e aí do nada me descrevi através de um poema tosco que nem me lembro agora.

Conclui tudo e entreguei as folhas para um rapaz que estava próximo do caixa, ele pegou mais alguns dados meus e disse que se eu for selecionado serei chamado (até rimou).

Saí da loja de calçados e rumei para as agências de empregos para ver as vagas de trabalho. Me interessei por duas. A primeira para promotor de vendas de uma operadora de celular e a segunda para operador de loja de um hipermercado. Feito os encaminhamentos para estas vagas, fui até o shopping e lá passei em uma loja de roupas para me informar quando poderia deixar o meu currículo lá e fui informado que na quarta-feira poderia retornar das 14h00min às 16h00min. Depois do estágio de fonoaudiologia hospitalar poderia passar lá.

Saindo do shopping me dirigi até outro hipermercado para preencher ficha antes de ir no outro em que fui encaminhado. Confesso que depois que preenchi a ficha de emprego, alimentei uma certa expectativa de conseguir emprego, ainda mais quando fui chamado para responder umas perguntas. Até ai tudo bem! Só que ao falar dos horários em que faço faculdade a coisa ficou bem mais difícil e impossível.

Ao sair do hipermercado e me dirigir ao outro, já estava me sentido um pouco abatido por causa da dificuldade de arranjar uma ocupação no mercado de trabalho.

Não poderia deixar me abater pela tristeza e continuei a minha caminhada até o outro estabelecimento que é um mercado de um grupo português e que a apresentadora Ana Maria Braga da Rede Globo sempre faz propaganda.

Cheguei lá e fui encaminhado para uma "sala de espera". Olha, posso dizer que fiquei espantado com o que vi porque aquilo não era uma sala de descanso e sim uma sala de tortura. Tinha dois sofás velhos e rasgados, várias cadeiras manchadas de sujeira e uma tevê a onde o pessoal assistia à novela do "Vale a Pena Ver de Novo". Esperei uns vinte minutos e nada de ser chamado, a minha paciência estava indo para o espaço. Resolvi sair dali e perambulei como se fosse "uma criança hiperativa" até que uma moça me atendeu e expliquei as atribuições do cargo de operador de loja.

Conforme ela ia descrevendo as funções do cargo, eu tentava disfarçar o meu espanto porque teria que trabalhar de segunda a segunda feito escravo, teria folga uma vez por semana, salário de R$ 595,00, vale transporte e plano de saúde. Acho que teria que ter um plano funerário mesmo por causa da pouca flexibilidade dos horários, ou seja, dificilmente poderia dar as "minhas voltas" nos finais de semana e teria que sacrificar o domingo que passo religiosamente com a minha mãe.

É, estava enxergando que "aquilo ali" não era pra mim e fui embora dando continuidade a minha caminhada em busca de um lugar ao sol.

Pelo menos tenho um "trunfo" ainda que seja a vaga para promotor de vendas de uma operadora de celular basta rezar e esperar que entre em contato comigo.

E outra oportunidade seria a de trabalhar como operador de telemarketing novamente, pois tem uma empresa aqui de Novo Hamburgo que está contratando gente jovem e sem experiência e pelo menos eles oferecem salário, coisa que não tive na última empresa em que trabalhei. Foi um mês, tudo bem que estava em treinamento, mas com que vontade e espírito eu iria poder trabalhar se não ganhava nada para ficar mais de seis horas por dia fazendo ligações e tentando vender o produto. Pretendo me informar a respeito desta vaga e se contratarem logo como diz o anúncio, acho que toparia trabalhar nisso de novo se bem que a profissão de operador de telemarketing é uma das piores do mundo, se não a pior, quem trabalhou com isso sabe muito bem o que estou dizendo.

Então, depois deste "jornal" que escrevi posso dizer que a luta continua para conseguir achar um trabalho. Vou esperar até a primeira quinta do mês de outubro porque daí poderei me inscrever na faculdade em que estudo para trabalhar lá. Seria ótimo se pudesse trabalhar lá, porque conseguiria conciliar o estudo com o trabalho e fora que teria vários benefícios como, por exemplo, desconto nas cadeiras do curso.

Enfim, acho que estou fazendo a minha parte, esforçando-me para arranjar emprego, continuarei esta caminhada até conseguir, não devo desistir e sim tentar e tentar.

É preciso saber viver, porque se não as coisas não rolam

Mais uma semana começa e espero que seja tranqüila e melhor porque nestes últimos dias enfrentei "altos e baixos" a todo o momento.

Tenho andado numa fase difícil de bloqueio, ou seja, me encontro com pouca inspiração para escrever um só determinando assunto e com isso acabo fazendo "uma salada de frutas".

Espero me "encontrar" e melhorar não só no humor, mas como em muitas coisas como, por exemplo, a faculdade que está dificílima para mim, o relacionamento com as minhas colegas sendo que a relação que tenho com as que fazem o estágio de fonoaudiologia hospitalar é ótima, mas em relação às outras gurias que fazem a disciplina de fonoaudiologia e aprendizagem, posso dizer que a nossa relação de colegas não passa apenas de respeito, não tem como sair disso, ou seja, criar um vínculo como estou tentando fazer com essas que estagiam no hospital comigo. E não podendo esquecer, amanhã vou recomeçar a luta por emprego, é difícil achar por causa dos meus horários, mas mesmo assim devo persistir.

Todas as noites quando deito a minha cabeça no travesseiro, começo a "viajar", sonhar (porque não?) e pensar na vida, em tudo que vivi e o que gostaria de ter vivido.

Estou na minha luta particular contra mim mesmo, não é fácil vencer as limitações emocionais, as barreiras que nos impedem de evoluir. Tenho que tentar na garra e na coragem preciso ser forte é assim que devo pensar.

Voltar a ter o espírito guerreiro para enfrentar as minhas dificuldades, preciso retomar isso. Como fui me tornar tão acomodado em relação a minha vida? É essa pergunta tenho dificuldade para responder.

Muitas vezes enfrentei momentos complicados nos quais consegui com muito esforço vencer ou numa disciplina da escola que estava prestes a reprovar e no último momento tirei a nota que precisava para poder passar.

Sempre me orgulhei de dizer que era guerreiro, inclusive essa era a palavra que usava para me definir no Orkut e agora o que eu sou? Talvez agora possa responder que sou a pessoa que está em busca do seu melhor.

Para quem sofre de depressão ou distimia fica complicado lidar com o seu "eu", "trabalhar" as suas qualidades. Pra quem tem distimia, tudo irá depender do momento devido às oscilações de humor.

No momento estou em busca de uma melhora pra minha vida quero e desejo que a partir desta semana as coisas mudem e para melhor.

Assistindo um vídeo sobre a recuperação do vocalista do LS Jack Marcus Menna que teve sérias complicações após ter feito uma lipoaspiração, ele diz o seguinte:

- É preciso saber viver, porque se não as coisas não rolam.

De certa forma é assim que devo encarar a vida, enfrentar os meus medos e aprender a viver de verdade, ser feliz, pois isso é tudo o que mais quero.

Logo acima citei o Marcus Menna do LS Jack porque estou acompanhando até por interesse acadêmico o seu caso e posso dizer que me tornei seu fã por causa do exemplo de luta pela sobrevivência e para voltar a ser o que foi um dia. Quem puder assistir alguns vídeos dele, assistam, pois vale à pena.

Não sei se estou exagerando de mais em relação às criticas que ando fazendo para mim mesmo quanto aos posts, mas como me disseram uma vez: uma pessoa que tem depressão, distimia ou algo do tipo, ela se cobra de mais e sempre vai achar uma falha em tudo que faz e eu me encaixo perfeitamente neste perfil.

Enfim que esta semana o mau humor passe longe de mim e que eu tenha tranquilidade porque é isto que estou precisando.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A Realidade do SUS

Nada como um dia após o outro não é mesmo? Essa frase se encaixa bem no meu perfil porque ontem estava me sentindo triste, depressivo e melancólico e hoje estou bem melhor, é como se eu tivesse mudado da água para o vinho. Talvez essa seja a melhor explicação para as oscilações de humor que tenho que se chama Distimia.

Acordei bem humorado hoje e fui consultar no posto de saúde que tem aqui perto da minha casa a fim de resolver de uma vez por todas a questão da tomografia computadorizada que meu homeopata solicitou só que resolvi fazer pelo SUS porque o exame custa caro e também por outro problema que tem me incomodado como escrevi nos posts anteriores.

Cheguei ao Posto, dei meus dados e fiquei aguardando, esperando o tempo passar para ser chamado e nesse meio tempo vi uma cena até então nunca vista. Uma senhora que estava no balcão de atendimento desmaiou e nisso as outras pessoas que também estavam esperando para serem atendidas se levantaram das cadeiras assustadas, mas uma enfermeira atendeu esta senhora e conseguiu reanimá-la. Menos mal.

Estava ansioso pelo atendimento e preocupado porque precisava muito do encaminhamento para fazer o exame de tomografia computadorizada.

Precisava ser convincente e para isso incorporei uma pessoa depressiva. A médica me chamou e eu entrei devagar e com o semblante abatido, voz baixa e grave. Comecei a explicar para a médica o que me trouxera até ali, levei o encaminhamento que o meu homeopata solicitou pelo plano de saúde, falei que não tinha condições de arcar com o exame porque estava desempregado, elenquei vários motivos como a falta de atenção, dificuldade de aprendizagem, oscilações de humor e etc. Levei uma lista inclusive, com todos os problemas que tenho e percebendo que estava sendo convincente a médica me encaminhou para este exame, só que terei que esperar três meses para poder realizá-lo.

Falei a respeito da Distimia também e ela me falou que provavelmente precisarei de acompanhamento psiquiátrico para o resto da vida e nisso inclui os remédios.

É, vou ter que esperar um pouco não tem jeito preciso ter paciência e tomara que não demore muito porque em se tratando do SUS, a coisa fica bem complicada mesmo.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Preciso Escrever pra Desabafar

Olá, não sei como começar, mas preciso escrever e desabafar a tristeza que se abateu sobre mim. Falo pouco a respeito da distimia, quase não escrevo nada relacionado a respeito deste distúrbio do mau humor que é quase uma depressão e já vem me acompanhando a um bom tempo.

A minha vida não me pertence, começo por aí. Sou obrigado a aceitar e ouvir tudo e tem uma frase que não me lembro bem, mas é mais ou menos assim: um fala e o burro abaixa as orelhas e obedece. Tem sido assim a minha vida.

Ontem ao chegar em casa as 17h00min fui direto pra cozinha comer algo porque não havia almoçado e estava "roxo" de fome como estou agora neste exato momento que estou digitando essas palavras que aparecem na minha mente.

Meu pai foi até a cozinha e disse que a minha madrasta havia separado algumas panquecas para que eu comece, até aí tudo bem. Peguei o prato gelado de panquecas que estava na geladeira, coloquei um encima para que ao aquecer no microondas não viesse a sujar e após um minuto o meu pai percebeu que eu havia colocado o prato gelado no forno e chamou a atenção dizendo que poderia rachar. Apenas coloquei a mão no prato e constatei que poderia deixar no forno aquecendo. Botei mais uns minutos e meu pai chamou a minha atenção novamente como aquele "tom de voz" que lhe é característico dizendo que eu já deveria saber que não se deve colocar prato gelado no microondas, eu apenas fiquei em silêncio nem retruquei e meu pai resmungando "um que barbaridade".

Comi duas panquecas, lavei a louça e em seguida fui ao mercado comprar carne moída porque ele queria fazer bolinho de carne.

Peguei o dinheiro fui ao mercado e acabei comprando uma lata de cerveja que fui tomando no caminho de volta pra casa.

Ao chegar em casa não falei nada e subi pro quarto e depois fui para o computador tentar acrescentar mais algumas idéias para o texto sobre o resumo de um filme que assisti e a relação com as teorias de aprendizagem de Piaget e Vygotsky.

As 22h00min começou o jogo do Inter, desliguei o computador e fui pra sala e quando chego percebo que meu pai pegou no sono. Então nem resolvo acordá-lo, pego o controle e sintonizo no PFC. Ele acorda em seguida e como é de praxe assistimos ao jogo e após a partida, lá pela meia noite e pouco meu pai se queixa dizendo que eu deveria ter feito uma "arguila" para que fumássemos, eu apenas retruquei dizendo que estava fazendo um trabalho de aula no computador e que precisava terminá-lo para entregar ainda hoje, mas mesmo assim as minhas explicações não adiantaram em nada.

Subi pro quarto, me sentei na porta e comecei a pensar a respeito da minha vida e de tudo. Não posso e nem devo jogar toda a responsabilidade para cima do meu pai por eu ser desse jeito embora que o jeito que me criou tenha colaborado para que me tornasse numa pessoa insegura.

É complicado conviver com uma pessoa que já foi professor e fica te corrigindo toda hora e na frente dos outros por cima.

Gosto muito do meu pai apesar dos seus defeitos, mas a convivência com ele é muito difícil e enquanto depender dele terei que dançar conforme a sua música.

Ele até pode falar que eu não me interesso em cortar grama ou aprender a fazer um churrasco, mas o fato é que eu tenho um professor que me corrige toda hora e com isso acabo ficando com receio de fazer algo.

Meu pai reclama pra minha irmã que eu me isolo e o deixo sozinho na sala ou que não falo quase nada e nem pergunto como tá, mas e ele será que se preocupa com o que se passa comigo?

É muito fácil o meu pai querer que me coloque no seu lugar, mas e ele não se coloca no meu.

Hoje tive prova e nem comentei em casa porque me sentiria mais pressionado a ir bem apenas peguei os polígrafos de Fonoaudiologia e Aprendizagem e tentei estudar as teorias de Piaget e Vygotsky.

Pelo menos tentei, mas ao olhar pra prova que recebi hoje de manhã tomei alguns sustos como: a prova era dissertativa e a ordem das questões era muito confusa tanto que não só eu, mas as minhas colegas também tiveram dificuldade semelhante.

Peguei aquela prova e aí me venho "um branco" e já não sabia o que escrever e acabei entregando assim mesmo.

Saí da sala e fui em busca de ajuda, sim, porque não aguento mais essa dificuldade que tenho para estudar e por isso procurei um núcleo de apoio aqui da universidade, agora estou apenas esperando que me chamem.

Como vocês sabem, estou à base de florais e ontem comecei a tomar um pra ver se melhoro a capacidade de concentração e também pra deixar a insegurança que me incomoda um pouco de lado. Vamos ver o que vai dar.

Agora são 21h42min, sai as 21h00min da aula de Fisiologia porque não estava aguentando mais ter que assistir uma aula que não consigo fazer de jeito nenhum entrar na minha cabeça e também porque precisava desabafar um pouco e esse espaço é excelente.

Estou faminto, não almocei porque não tinha dinheiro, o meu dia hoje foi ficar sentado na cadeira atrás de uma tela de computador esperando que chegasse a hora de começar a aula de Fisiologia.

Amanhã é minha consulta com uma médica que é clínica geral, quero ver se ela me encaminha para fazer a tomografia computadorizada e também os outros exames pra saber como anda a minha saúde.

Enfim, é isso, espero estar melhor amanhã, são tantas coisas que tenho pra escrever que acabo desvirtuando o post e também acabo deixando alguns assuntos de fora que só percebo quando estou terminando de digitar. Já são 22h:00min, vou nessa!
Abraço a Todos!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Indecisões: Quem sou eu e que rumo devo tomar?

Há momentos da vida em que não conseguimos escolher um caminho para seguir. Momentos de indecisões que fazem com que tenhamos a incapacidade de decidir e tomar decisões a respeito da vida e até das coisas mais simples. Parece ser complicado, não é?

Estou nesse mar, sem rumo, sem saber o que fazer, buscando um norte, um caminho para seguir. Como?

Tem uma frase de uma das músicas da Legião Urbana que diz mais ou menos assim: sempre precisei de um pouco de atenção, acho que não sei quem sou só sei do que não gosto.

Já escrevi a respeito desta música, mas sempre gosto de citá-la porque sou uma pessoa que embora goste de ficar sozinha precisa de um pouco de atenção. Preciso saber quem eu sou de verdade, por incrível que pareça encontro dificuldade apara preencher aquela lacuna "quem eu sou" do meu perfil verdadeiro do Orkut.

Desde a minha adolescência tive dificuldades para escolher qual carreira deveria seguir e isso sempre me deixou e me deixa frustrado ainda.

Na época de colégio eu era outra pessoa e tinha uma convivência diferente desta que tenho com as minhas colegas do curso de Fonoaudiologia. Lembro que acordava cedo e com vontade para ir pra escola porque sabia que lá iria encontrar os guris pra gente "botar" conversa fora falando de futebol e de mulher. O momento mais aguardado era a hora do recreio, a gente improvisava uma bola de meia ou uma latinha, os bancos do pátio eram as goleiras e aí a gente jogava nosso futebolzinho.

Agora vivo numa realidade oposta, estou cercado de mulheres (sou o bem dito fruto) não tenho assunto para conversar, me sinto deslocado e fico num canto ouvindo as conversas delas a respeito de homem, balada, roupa e etc.

Acho que aos poucos estou conseguindo me relacionar melhor com as minhas colegas, lógico que não vou falar de maquiagem, novela, homem, mas quando vejo que tem uma "brecha" pra falar uma coisa engraçada, não penso duas vezes.

Desvirtuei o post como sempre faço nos outros em que escrevo porque a idéia central era comentar a respeito da dificuldade de tomar decisões e aí acabei escrevendo a respeito da minha convivência nos áureos tempos de colégio com os colegas e as gurias do meu curso.

Hoje de manhã passei na farmácia de manipulação que tem aqui no centro de Novo Hamburgo e encomendei o floral de Bach. Solicitei à atendente que me disponibilizasse os tipos de florais que tinha e ela falou que poderia fazer um "buquê" com sete formulas que eu mesmo escolheria. Achei interessante e resolvi dividir a formula do floral que estou tomando. Quando li, percebi que tinha tudo a ver comigo.

• Cerato: Para pessoas sem auto-confiança e que duvidam de sua capacidade de julgamento.

• Chestun Bud: Para pessoas com dificuldade de aprendizagem e que costumam cometer os mesmos erros.

• Clemantis: Para pessoas dispersas, sonhadoras ou com grande dificuldade de concentração e memorização.

• Crab Apple: Para pessoas com baixa auto-estima e que tem vergonha de si mesma.

• Olive: Para pessoas que sentem esgotamento total, mental e físico.

• Wild Oat: Para pessoas que querem definir um caminho na vida, mas têm dificuldade em estabelecer objetivos e realizar essa escolha.

• Wil Rose: Para pessoas que se encontram em estado de apatia, resignação, falta de interesse.

Essas são as formulas. Espero que este floral funcione e me auxilie porque não está fácil, me vejo perdido sem saber que rumo tomar e o que decidir.

Espero em breve trilhar um caminho escolhido por mim e quando tiver que preencher aquela lacuna do Orkut que pergunta: "quem eu sou" eu possa descrever-me sem nenhuma dificuldade.

E você...



1. Sabe quem é?
2. Sabe o que quer?
3. Consegue tomar decisões sem nenhuma dificuldade?



Abraços e Força Sempre!

Estou Atordoado e Preocupado


Ontem após ter feito o post "Preciso exercitar o meu cérebro" fui checar os meus e-mails e ao acessar a caixa de entrada tive uma surpresa desagradável. Recebi a mensagem da professora de Fonoaudiologia e Aprendizagem na qual ela dizia que já havia disponibilizado todos os slides para que pudéssemos estudar para a prova. Entrei em pânico, como podia ter esquecido que teria prova nesta quinta-feira?

Fiquei meio atordoado e resolvi imprimir todos os slides na faculdade para que pudesse tentar estudar, nem comentei para o meu pai e tão pouco para a minha madrasta que teria prova esta semana, apenas peguei os polígrafos e comecei a ler e tentar "digerir" tudo.

Algumas pessoas do meu convívio como o meu pai, a minha irmã e talvez a minha madrasta podem me taxar de irresponsável, sendo que ouviria do meu pai provavelmente de que ele faz um esforço danado para pagar a minha faculdade.

Não é fácil, preciso me encontrar, saber quem eu sou e o que quero nesta vida. Às vezes me sinto tão perdido que precisaria de alguém para conversar e também para me aconselhar. O meu pai reclama para a minha irmã que eu me isolo e falo pouco. Ora, se falo pouco é porque não tenho assunto e se comentar dos meus problemas tenho a mais absoluta certeza de que não serei compreendido.

Preciso escrever e para isso este espaço é muito importante para mim. Agora estou digitando estas palavras e em seguida vou "matar" a aula de Anatomia Humana e irei me trancar numa sala de aula vazia e tentarei estudar um pouco neste resto de manhã que ainda me resta. É bastante coisa para ler sobre as teorias de aprendizagem, mas também tenho que estudar sobre o atendimento na UTI Neonatal e os exercícios que se faz para avaliar um RN (recém nascido) porque hoje provavelmente terei que atender um bebê da UTI Neo do hospital e confesso que estou um tanto apreensivo e ansioso, pois sei que não posso protelar, ou seja, adiar esse atendimento.

Esses últimos dias não foram fáceis no âmbito acadêmico para mim, as duas primeiras avaliações que fiz tanto a de Anatomia Humana e a de Fisiologia Humana fui muito mal e agora terei esta prova amanhã e já não tenho certeza de que conseguirei tirar uma nota razoável. Nem penso em satisfatória, apenas em tirar uma nota que dê para somar com as outras e obter a média que preciso para passar no semestre.

No humor, posso dizer que estou bem, não sei até quando porque o floral que estava tomando terminou e eu não consegui mandar fazer outro. Espero que a "deprê" não volte logo.

Então é isso... Queria vir aqui e dividir um pouco a minha angústia já que é difícil encontrar alguém que me compreenda sei que aqui neste "mundo" sou compreendido e aqui recebo algumas palavras amigas que me fazem muito bem. Obrigado mesmo!

Vou nessa, tentar estudar e enfiar na "cachola" aquelas teorias de Piaget, Vygotsky e também sobre motricidade que preciso saber para realizar o atendimento em RNS (recém nascidos).

Um Abraço a todos!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Preciso exercitar o meu cérebro

A dificuldade de expressar o que penso através da escrita tem sido muito difícil para mim. Não sou mais o mesmo de tempos atrás quando escrevia e inventava vários textos para as disciplinas de Português e Literatura na escola. Bons tempos que infelismente não voltam mais.
Ando preocupado com a minha escrita porque não consigo encontrar "ideias" pra escrever. Tenho que fazer um texto sobre um filme que olhei, relacionando com as teorias de aprendizagem e para muitos isso é moleza mas para mim parece um bicho de sete cabeças.

Domingo estive na minha mãe e falei com ela a respeito da minha dificuldade e ela me falou do irmão dela e das minhas primas que sempre que vão pra praia levam junto alguns livros, revistas de palavra cruzadas para fazer e que isso ajuda muito na hora de "exercitar" o meu cerebro, aliás a impressão que tenho é de que o meu cerebro está "dormindo" e para acordá-lo terei que fazer exercicios.

Curioso é que leio bastante e isso de certa forma ajuda na hora de adquirir novas palavras para o meu vocabulário mas a minha escrita está comprometida e não são só as palavras mas também os erros de português mais comuns como os de acentuação por exemplo.

Não sei se o texto que fiz a respeito do filme ficou bom, até porque me obriguei a fazer uma "colagem" da internet para que pudesse escreve-lo.

Quando me vejo em apuros para escrever um texto confesso que fico desapontado comigo mesmo e até parece bobagem o que vou escrever mas tenho muito medo de chegar na velhice com o mal de Alzheimer.

É estou preocupado mesmo, já que ultimamente tenho esquecido a onde coloco as minhas chaves, o meu celular e outras coisas mais não estou criando ou inventando um problema como diz a minha irmã as vezes.

Eu estou com problema e definitivamente sinto dificuldades para várias coisas que necessitem atenção e concentração como já abordei em outras vezes neste espaço.

Como sei que tem um monte de pessoas que se identificam com este blogueiro não terei vergonha de contar algo que me deixou chateado, é constrangedor pra mim e lógico que vou ter que tratar isso. Há bastante tempo tenho convivido com um problema não sei detalhar claramente, o fato é que as minhas cuecas ficam manchadas e não é pela urina (não faço xixi nas calças, já passei da idade hehehe). Acontece que minha madrasta mostrou as minhas cuecas manchadas para a minha irmã e depois a minha mãe ficou sabendo e me ligou, perguntando se eu estava com algum problema e que era para pegar as carteirinhas do plano de saúde que estão com o meu pai para poder consultar com o médico. Disse a minha mãe que iria consultar só que não pelo convênio e sim pelo SUS até porque quero ver se consigo fazer a tomografia de graça, sem precisar pagar nada.

Agora olhando "a coisa" por outro angulo talves a minha madrasta não venho falar comigo a respeito das minhas cuecas por puro constrangimento, mas esse negocio de ficar falando para a minha irmã ou o meu pai o que tenho e o que faço realmente me deixa irritado porque se ela encontrar uma gafarra de refri e embalagens de chocolate  embaixo da minha cama com certeza ela vai lá e conta para o meu pai.

Por mais que ela seja uma pessoa boa e goste de mim, sei que tenho que ter cuidado  com o que faço e fale.
Infelismente. Fiquei chateado.

Então sexta-feira vou consultar finalmente espero que isso seja o inicio de uma melhora pois não aguento mais conviver com essa dificuldade de concentração e aprendizagem e também com esse odor nas cuecas, espero que não seja nada mais grave. Começarei logo a fazer palavras cruzadas afim de melhorar a capacidade de raciocionio e consequentemente aprimorar a minha escrita que no momento está um pouco comprometida assim já estarei exercitando o meu cerebro.

Abraço a todos!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Me Sinto Incapaz

O meu caderno de aula está cheio de textos que vou escrevendo ao longo das aulas em que me encontro entediado e alguns acabo postando no blog. Nos dois últimos posts fiz referencia a minha insegurança e irresponsabilidade. Sempre dizem que o primeiro passo é admitir a as suas falhas, seus defeitos e isso eu reconheço muito bem.

Ontem estava sentado no "fundão" da sala, na janela, a professora começava a aula de Fisiologia Humana explicando sobre Sistema Cardiovascular, acho até que esse tenha sido o conteúdo menos complicado que ela explicou até agora porque os outros era completamente diferente, sendo que os polígrafos de aula eram só imagens e não tinha nenhum texto explicando claramente aqueles desenhos só alguns tópicos diferente deste último que explicava mais ou menos bem o funcionamento do Sistema Cardiovascular.

Fui para aquela aula não querendo ir, na verdade fui somente para dar presença e não ganhar mais uma falta.

Talvez para que lê esse blog seja difícil compreender o que se passa com esse blogueiro.

Estou no 6º semestre de Fonoaudiologia e não sei como consegui chegar até aí, pois conforme vou fazendo as disciplinas vou esquecendo e descartando coisas que vi em algumas aulas. Não consigo armazenar informações, sou do tipo de pessoa que precisa ouvir 1000 vezes a mesma coisa para quem sabe conseguir entender. Ando preocupado sim e me pergunto: embora não gostando do curso que faço que tipo de profissional eu vou ser?

A situação é complicada e com isso acabo me sentindo um incompetente, é como se não tivesse aprendido nada nestes quase quatro anos de faculdade.

É difícil não me frustrar, são várias coisas que vão se somando como, por exemplo: a faculdade que não gosto como já escrevi a cima e em vários posts, a dificuldade de achar emprego por causa dos meus horários acadêmicos e a falta de amigos e de uma namorada que possam suprir essa carência e acabar de vez com essa vida monótona e solitária que levo.

Sei que sou jovem ainda, tenho apenas 23 anos, mas à medida que o tempo vai passando as minhas preocupações aumentam mais ainda.

Não sei o que pensar e nem o que fazer, o meu pai está cheio de contas pra pagar e com isso vai ficando complicado realizar o tratamento e fazer a tomografia computadorizada que pode esclarecer se tenho ou não algum problema.

Enfim, vou "levando", tentando encarar esse problema que me acompanha desde que me conheço por gente e quanto ao humor posso dizer que estou bem graças ao floral que estou tomando para depressão e momentos de tristeza. Tenho sentido diferença e assim que tiver dinheiro farei outro que vise a me auxiliar na memória e concentração. Ah, terça-feira vou marcar um clínico geral no posto aqui do meu bairro e vou tentar fazer um "teatrinho" para que o médico me encaminhe pra fazer o exame que tanto necessito. Tomara que consiga ser convincente.

Abraço a Todos!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A irresponsabilidade toma conta de mim

A irresponsabilidade tem tomado conta de mim e isso já faz algum tempo. Na minha vida passei por diversos momentos de provação e dificuldade sempre consegui enfrentar e vencer essas batalhas.

Depois de alguns anos me acomodei, ou seja, quando tiro uma nota baixa a minha reação ao invés de ser de tristeza é de como se nada tivesse acontecido.

Semana passada como escrevi anteriormente em outros posts tinha várias atividades da faculdade que fui deixando pra última hora e quando dei por mim, estava com as mãos e os pés atados, pois tinha um texto para ler e outro pra resumir, tinha um questionário de 18 questões e ainda por cima a prova de fisiologia que a professora deixou que todo mundo fizesse uma "cola" numa folha A4 e quando recebi a prova e olhei as questões, de cara pensei: estou ferrado.

Hoje ao sair da aula de Fonoaudiologia e Aprendizagem encontrei uma colega que faz a disciplina de anatomia humana comigo e perguntou como havia ido na prova. Disse que não sabia, pois não havia olhado o sistema ainda e ela me disse que tinha ido bem, tirando um 9,0.

Fui para os computadores da biblioteca a fim de conferir a minha nota e qual não foi minha surpresa: um 2,8.

Fiquei um pouco chateado, mas depois comecei a ver vários vídeos engraçados no Youtube e isso de certa forma me ajudou um pouco.

O fato meus amigos, é que não consigo encontrar empolgação e vontade para "colocar" a cara nos livros e estudar, sendo que tenho uma grande dificuldade de prestar atenção em aula, pois não consigo assimilar e acomodar as explicações dos professores.

Não sei o que fazer, o ano passa tão rápido e eu não queria reprovar em nenhuma disciplina, só que se eu depender da minha vontade não vou a lugar nenhum. Acho que vou mandar fazer um floral que estimule memória e concentração, já que no momento está difícil de fazer a tomografia computadorizada que comentei há algum tempo.

O floral, na minha opinião não é um remédio, mas ajuda a tratar várias coisas, escrevo isso porque o que estou tomando é para momentos de tristeza e depressão e tem feito a diferença positivamente é claro.

Preciso começar a dar um jeito, tentar me tornar mais responsável, só que para isso parece um parto, um filme de terror. Estou na luta, hoje foi um dia e amanhã será outro, como diz um comentarista esportivo aqui do sul quando se tem alguma coisa adversa no futebol da dupla Gre-Nal: OREMOS!

Insegurança: Uma das minhas Inimigas

Preciso escrever, mas não consigo achar as palavras certas para dividir com vocês como venho me sentindo ultimamente.

Nestes últimos dias voltou a me dar aquelas "crises" que acontecem de vez em quando comigo. De repente como num passe de mágica o bom humor some, vai embora e vem o mau humor, a melancolia, as lamentações, tudo volta. Por isso que sempre escrevo, como é complicado ter que lidar com altos e baixos.

No momento que estou digitando estas palavras, posso dizer, que estou bem e assim vai, tenho que aprender a lidar com isso. Às vezes penso que sei, mas percebo que ainda preciso aprender a administrar essas oscilações de humor.

Ontem fiz a prova de anatomia, na qual não estudei, aliás, só dei algumas lidas no polígrafo e depois fui para o estágio no hospital e de certa forma me encontrava apreensivo pelo fato de que essa semana o meu trio iria atender os RN (recém nascidos) enquanto que o outro passaria nos quartos para dar informações e esclarecer possíveis dúvidas quanto ao processo de amamentação.

Estava preocupado pensando que faria o atendimento do dia, a professora perguntou quem iria atender e uma colega se prontificou. Dei graças a Deus.

Sei que não posso me "esconder" quanto ao atendimento e estou consciente em relação a isso, inclusive ando lendo os polígrafos sobre atendimento em UTI Neonatal afim de que esteja familiarizado com os termos utilizados na área da saúde e também sobre alguns reflexos que são importantes na avaliação de um RN.

O fato meus amigos é que a insegurança sempre foi minha inimiga, é complicado ter que lidar com ela claro que hoje não é mais tanto, até porque não sou mais tão tímido.

Minha colega começou atendendo o RN enquanto que a professora, a minha outra colega e eu a observávamos. A minha colega teve dificuldades de fazer a avaliação neste bebê e com isso a minha professora lavou as mãos, calçou as luvas e começou a examinar o bebê. Não vinha a hora de ir embora, inclusive nem vou me alongar na descrição do caso porque já acabei "desvirtuando" o post.

Depois fui para o shopping olhar as mesmas vitrines e cansado de caminhar sentei-me num banco e comecei a pensar e pensar a respeito da minha vida. A "deprê" estava me incomodando novamente, quase peguei um caderno para escrever, mas não fiquei ali sentado, sozinho e observando as mulheres ou gurias (como chamamos no Sul as moças jovens). Num dado momento uma menina que estava num grupinho de outras meninas foi até um guri (rapaz) e falou algo que não consegui ouvir, mas reparei que ao darem a volta ao redor do shopping passavam pelo cara e gritavam o nome dele. Pensei comigo, o mundo está perdido.

Enquanto estava sentado observando o movimento do shopping, tentava paquerar algumas meninas, mas não conseguia, pois quando estavam prestes a olhar na minha direção eu desviava o meu olhar. Nunca consegui paquerar ninguém e isso de certa forma me preocupa pelo fato de estar com 23 anos.

Então várias coisas passam pela minha cabeça, todo dia é a mesma coisa, a mesma monotonia faculdade, casa e casa faculdade. Levo uma vida solitária e isso é algo que não sei dizer até quando irá durar

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Quando se perde um animal

Os animais domésticos são tão especiais na vida de uma pessoa que acabam praticamente fazendo parte da família devido ao companheirismos e a amizade que tem com o seu dono.
Alguns até dizem que confiam mais nos seus animais do que nas próprias pessoas e isso acontece porque os animais não mentem e não traem.

Hoje de manhã quando estava indo a pé para a faculdade pela RS-239 avistei um cachorrinho bem distante, na minha frente e fui caminhando até me aproximar do animal. Ele esperou até que me aproximasse e começou a correr e em alguns momentos parava e olhava para mim. Fiquei até curioso.

Num determinado momento ele resolve atravessar a rua e eu acabo ficancando preocupado porque a rodovia é movimentada de carros que passam toda hora em alta velocidade.

O cachorrinho, sob a minha torcida, conseguiu atravessar a rua e acabei o perdendo de vista.

Ao chegar na faculdade vou direto pra biblioteca, pego o jornal e qual não é minha surpresa: um anúcio gratificando que encontrar a cachorrinha com as mesmas caracteristicas que vi pela rodovia e que estava desaparecida desde o dia 25 de julho. Gravei o número dos telefones e caso reuna condições, voltarei a pé pela rodovia para ver se a cachorrinha que atende pelo nome de "Bambi" estará na minha espera como hoje de manhã.

Espero poder achá-la pois pelo anúncio, a(o) dona(o) está sofrendo muito e aí é que vem o porque do título deste post: Quando se perde um animal. Só quem gosta de animais sabe como é difícil ter que lidar com a ausência do seu melhor amigo, aquele que muitas vezes dá o carinho e a atenção que muitas pessoas não dá.

Escrevo isso porque já perdi vários animais: três cachorros e vários gatos, inclusive cheguei a ver um morrer na minha frente sem que pudesse fazer nada. Sofri de mais! Chorei de mais! Pois o carinho que esses bichinhos me deram e dão faz com que eu encontre forças pra continuar vivendo mesmo que não tenha amigos pra sair e conversar, mas esses "amigos" me dão carinho e atenção.

Meu finado avô dizia não necessariamente nestas palavras que a pessoa que maltrata os animais é porque não é boa.

Então vou ficando por aqui, tenho que estudar para a prova de amanhã e como escrevi acima, se reunir as condições físicas para voltar a pé, irei ver se não acho essa cachorrinha, nem é muito pela gratificação, embora que precise do dinheiro mas sim pela felicidade da(o) dona(o) porque sei muito bem como é perder um animal que considero como um amigo de verdade.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Timidez e Constrangimento

A timidez é um dos fatores que me acompanha desde que me conheço por gente. Quem é tímido sabe muito como é difícil ter que se relacionar com as pessoas e em alguns casos as pessoas acabam se isolando das outras por não saber e não ter coragem de puxar assunto.

Durante a minha infância lembro das vezes em que ia pra escola, entrava na sala de aula quieto e saia do mesmo jeito. O meu caso foi bem complicado e se me tornei em uma pessoa menos introvertida e mais extrovertida. Devo isso a algumas pessoas que me ajudaram e muito, fora que eu também tive que fazer um esforço descomunal para mudar.

De certa forma a timidez contribui para a depressão que se acometeu sobre mim logo depois da formatura do ensino médio. Neste último ano havia mudado da "água para o vinho" tornando-me numa pessoa completamente daquela que era medrosa e inibida, tanto é que vivi um dos melhores momentos da minha vida quando fui escolhido por unanimidade para ser o orador da turma e eu apesar da "tremedeira" ao segurar a folha que continha o que iria ler junto com a outra colega que também foi escolhida para ser oradora, posso dizer que li o texto com as mãos tremendo, mas não gaguejei nenhuma vez e isso foi uma das batalhas que venci porque ler um texto de formatura para um monte de pessoas não é bem assim não.

Bom, voltando ao assunto de timidez, eu nunca me relacionei com nenhuma mulher e isso como já escrevi anteriormente me deixa realmente muito frustrado.

Ontem enquanto voltava pra casa, vi uma cena no ônibus, um casal trocando carinhos e se beijando e aí tentei imaginar o dia em que teria alguém para abraçar, beijar, enfim. Costumo brincar dizendo que é mais fácil ganhar na loteria do que namorar alguém.

Hoje no hospital passei por uma situação constrangedora. Após todo mundo chegar para o estágio fomos direto para o corredor que dá para a UTI Neonatal e aí venho à enfermeira que segundo as "gurias" queria saber algumas coisas a respeito de mim. Ela me perguntou por que eu era tão tímido, aliás, nem lembro, só sei que ouvi dizendo que não poderia ser assim e de quebra me mostrou a foto da filha para mim. Confesso que estava tão nervoso que nem prestei atenção porque estava vermelho de vergonha e se pudesse virar pó, eu virava.

Depois as minhas colegas "brincaram" comigo, no bom sentido é claro e eu também acabo rindo e avacalhando comigo mesmo.

Após esse momento, fomos a alguns quartos para ver se as mães que recém haviam ganhado nenê tinham dúvidas referentes à amamentação e em seguida fomos para fora do hospital, até o prédio que a faculdade tem lá para aguardar a professora e as outras gurias que estavam na UTI Neonatal e enquanto isso conversava com as colegas do meu trio e contava um pouco da minha história de que tive depressão após a minha formatura de segundo grau e que agora estava tentando voltar a ser o que fui um dia, ou seja, uma pessoa alegre e divertida.

Uma delas disse que a missão de vida dela vai ser me "desencalhar", comecei a rir e disse que era pra ir tentando.

Então é isso a minha luta contra esses altos e baixos continua, assim como contra a timidez também. Estou num bom momento e tenho até medo de acordar e ver que estava sonhando. Preciso seguir em frente nesta caminhada e nesta batalha, pois com muita luta e garra sei que posso vencer.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Prova de Fisiologia Humana. Que filme de terror!

Que filme de terror! Acabo de terminar a prova de fisiologia, a primeira prova do semestre e possivelmente a primeira nota baixa também. Que pavor! Só falta o Jason aparecer com a serra elétrica e o Freddy Krueger invadir os meus sonhos. Não estou exagerando não.

Eu iria fazer um post a respeito da preocupação em que me encontro visto que ando muito esquecido ultimamente, mas as palavras não vinham e eu também tinha que fazer a "cola" que a professora deixou todo mundo usar para a avaliação e eu, pra variar deixei tudo pra última hora.

Ontem mesmo, quando sai da aula de Anatomia me dirigi até a parada para esperar o ônibus que me leva até o hospital a onde faço o Estágio de Fonoaudiologia Hospitalar. De repente, sentado no banco começo a me lembrar que teria que entregar um resumo de um texto sobre Vygotsky e mais as perguntas corrigidas, também deveria ler um capitulo do livro de "Aprendizagem Escolar", pois faríamos um seminário. Pensei comigo: E agora?

Dei meia volta fui em "disparada" para a biblioteca da faculdade para procurar o tal livro, mas não o achei e nisso precisava cuidar a hora, pois não queria me atrasar no estágio sendo que gosto de chegar com bastante antecedência. Saí da biblioteca e fui em "disparada" para a parada (rimou, rs) peguei o ônibus e no caminho para o hospital vinha pensando no que fazer e até pensei que como o estágio começa 13:45 e vai até as 14:45 poderia muito bem voltar pra faculdade e fazer as pesquisas e mais a colinha para a prova que fiz agora. Mas não, resolvi ir pra casa e quando tudo é pra dar errado, tem que dar errado porque precisava do computador e meu pai estava usando sendo que somente as 22h00min poderia sentar na frente da tela do computador e fazer as 18 perguntas de Fonoaudiologia e Aprendizagem, resumir um texto e ler outro para o seminário que teria hoje e mais a "colinha" que tinha que ser a mãe.

Eu bem que tentei, os meus olhos ardiam lavei o rosto e coloquei os meus óculos pra ver se ajudaria e nada. Fora que meu pai estava na sala olhando tevê e com isso nem tinha como me concentrar mesmo. Com meu pai tenho a postura de não falar quando tenho prova ou trabalho pra fazer, pois me sinto pressionado. Então nem falo sobre trabalhos, provas e faculdade.

Voltando ao assunto, o fato é que estava cansado e nem tinha como continuar na frente do computador. Fui dormir e resolvi que mataria a aula da manhã para que pudesse me organizar quanto à prova que teria a noite.

Fui pra biblioteca, ficando a manhã toda respondendo os estudos dirigidos para depois passar algumas coisas que acharia importantes para uma folha de papel com uma letra minúscula que tenho um pouco de dificuldade para fazer.

Saí da biblioteca e fui para uma sala, fiquei umas três horas escrevendo, ou um pouco menos porque fazer uma letra miúda para mim não é fácil. Terminei as 15h00min e fui ao centro a pé comer um xis bacon e tomar uma Coca-Cola bem gelada. Prometi que daria um tempo nos lanches e nos refrigerantes, mas não consegui, mas também foi só uma exceção e se vou ao mesmo lugar uma vez por semana comer "xis" e tomar refrigerante é porque tem uma guria, bonita, loira, olhos claros, filha dos donos. Mas o fato é que nunca irei me aproximar e tudo ficará nisso.

Terminei de almoçar e fui dar uma volta rápida no shopping e depois comecei minha caminhada de volta para a faculdade preparando-me para a tortura que estava por vir que era a prova de Fisiologia Humana que cadeira mais repugnante, aliás, acho que é uma disciplina "caça níquel" porque como Fonoaudiólogo o que vai me servir saber sobre "potencial de ação", sinapses" e outras coisas mais sendo que trabalharei com distúrbios de voz. Enfim, fazer o que?

Ao entrar na sala, sentei e fiquei esperando a professora e o restante dos colegas chegarem. Ela conferiu se todo mundo a vinha feito a "colinha" como havia mandado porque se fosse feita no computador ela rasgaria e colocaria no lixo.

Sem mais delongas recebi a prova e parece que um punhal se atravessa no meu coração, se fosse um suicida com certeza teria me jogado da janela do segundo andar. Olhei pra minha "colinha" e vi que tudo que havia escrito não iria me ajudar em quase nada. Então, como a prova era objetiva com questões de marcar resolvi ir no "achometro" e no "chutometro" e entreguei a avaliação pra professora e sai da sala, nisso um colega que saiu um pouco depois de mim perguntou como tinha ido e respondi que muito mal e que a "colinha" não me ajudou em nada e ele também disse a mesma coisa.

É meus amigos, por isso nunca devemos deixar nada pra depois porque se não as coisas se complicam e como.

Como esquecer?

Ainda me lembro dos seus olhos verdes
Como esquecê-los?
Ainda me lembro do seu sorriso
Como esquecer?

Ainda me lembro de cada manhã que a vinha
Como esquecer?
Ainda me lembro da sua voz tão doce e harmoniosa
Como esquecer?

Ainda me lembro de como me sentia ao não saber como se aproximar
Como esquecer?
Ainda me lembro que sonhava com o dia em que pudesse dizer te amo.
Como esquecer?

Ainda me lembro do "frio" que dava na barriga quando você se aproximava
Como esquecer.
Ainda me lembro daquelas manhãs em que a observava sem deixar que me percebesse
Como esquecer?

Ainda me lembro da formatura quando a vi deslumbrante
Como esquecer?
Ainda me lembro que não tive coragem de pedir que dançasse comigo.
Como esquecer?
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Ao retornar para a faculdade resolvi escrever este poema que retrata mais ou menos o que eu sentia por uma pessoa. Às vezes acho que a esqueci, mas de vez em quando vem “flash back". De certa forma ela foi o meu primeiro amor e nestas linhas imaginárias escrevi o que sentia ao vê-la cada manhã, mas enfim a vida segue, preciso dar um jeito na minha vida, seguir nesta luta diária e aprender a me valorizar. Ela está praticamente casada, fazendo o que gosta talvez e eu no meu "mundinho" parado no tempo, mas estou feliz por ela. A Vida segue e eu já botei os "olhos" em outra pessoa, só os olhos, pois do jeito que sou a coisa fica bem complicada (rs). Fui!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Como eu queria

Como eu queria poder controlar a minha vida.
Como eu queria ser livre pra decidir o quero
Como eu queria deixar a timidez de lado em algumas situações

Como eu queria ter um monte de amigos
Como eu queria aprender a me divertir
Como eu queria poder "respirar"

Como eu queria ter menos dificuldade para certas coisas
Como eu queria "me apresentar" para as pessoas como realmente sou.
Como eu queria ter mais coragem para encarar desafios.

Como queria um amor de verdade que pudesse suprir toda a minha carência
Como eu queria ser independente e ter o meu dinheiro
Como eu queria...
______________________________________________________________________
Nesta vida não se pode ter tudo como dizem por aí. Mas aos poucos espero eliminar da minha vida algumas coisas que escrevi a cima e isso se dá aos poucos. Como sempre digo a vida é uma luta e nós precisamos diariamente vencer esta batalha que é entre nós e entre nós.

Espero ir numa crescente e não sei como estou conseguindo ter forças, mas estou tentando mudar e pra melhor.

Digo que me espelho em algumas pessoas para isso como o Eraldo que foi como um tio para mim e não está mais aqui entre nós. Ele foi um exemplo de simplicidade e alegria.

Meu pai também é um espelho para mim embora que discorde em algumas coisas e entre em atrito, ele é um exemplo de luta e superação. Minha mãe também pelo exemplo de carinho e compreensão.

Enfim tenho vários exemplos de pessoas que gosto muito e é nelas que devo me espelhar.

O Eraldo infelizmente não conseguiu ter aquela conversa que queria comigo, mas prometi que por ele eu tentaria esta mudança.

Como já escrevi neste espaço mudar é preciso, mas não é fácil e pelo menos estou tentando.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Assisti o filme: Nosso Lar



No último sábado não tinha nada o que fazer e resolvi ir até o shopping. A minha idéia inicial era de ir ao cinema e chegando lá dei as minhas voltas de sempre olhando as vitrines, os calçados, as roupas, os livros, os CDs e outras coisas que gostaria de comprar se tivesse o meu dinheiro e fosse independente.

Caminhei pelo Shopping que estava lotado de tanta gente ainda mais que agora, que no último dia 3 estreou o novo cinema do shopping depois de dois anos sem.

Subi as escadas rolantes para ver quais os filmes que estavam em cartaz e me ative a um que chamou minha atenção: "Nosso Lar". Fiquei na indecisão até que desci e sai pra rua. Sentei e comecei a pensar no que poderia fazer já que estava sozinho não tinha opção. Via alguns casais de adolescentes passarem por mim e pensava no dia em que andaria abraçado ou de mãos dadas com uma mulher. Fiquei algum tempo sentado sem saber o que fazer até que resolvi comprar a entrada para o cinema e assistir um filme.

Fui até a bilheteria e pedi uma entrada para o filme "Nosso Lar" e a moça falou que custava R$ 15,00, tentei chorar um desconto apresentando a minha carteira de estudante, mas foi em vão e no final acabei pagando assim mesmo.

Enquanto observava os casais de namorados e alguns com o seu grupo de amigos, estava só, sentado na poltrona, meia hora antes de o filme começar. Liguei o rádio do meu celular e coloquei o fone de ouvido para me entreter um pouco até que as luzes se apagaram e a tela branca começou a exibir alguns trailers de filmes. Desliguei o rádio e coloquei meu celular no silencioso.

Na verdade já tinha conhecimento sobre o enredo do filme porque tinha lido o livro "Nosso Lar" de André Luiz e psicografado pelo Chico Xavier, mas a nível de curiosidade queria assistir o filme depois de ter olhado um vídeo no youtube a respeito.

De certa forma antes de ser descrente a Deus (não digo que sou ateu, pois não tenho convicção) sempre me simpatizei com a doutrina espírita tendo inclusive lido alguns livros como esse que dá nome ao filme e também os livros de James Van Praag que é um médium norte-americano bem famoso e que consegue se comunicar com os espíritos.

Poderia contar toda a história do filme, mas não vou fazer isso até porque não sou critico de cinema, mas posso descrever algumas coisas que me chamaram atenção no filme.

O personagem principal era médico não sei muito bem como descrevê-lo talvez antes da "morte" ele era uma pessoa que não se preocupava em ajudar o próximo, era egoísta, não gostava muito do trabalho.

Ao "morrer" ele vai para o "Umbral" que é um plano intermediário e fica vários anos agonizando e sofrendo com as dores que o acompanharam depois da "morte" até que num momento de fé ele começa a rezar e suplicar por ajuda e nisso aparecem Clarêncio e Lísias que o ajudariam muito nessa adaptação ao "mundo espiritual".

Ele é levado deste lugar e vai para o "hospital" do "Nosso Lar" e ao acordar pede informações a respeito do seu estado e também de seus familiares. Lísias apenas diz que tudo no seu devido tempo, que ele era para repousar e começou tratar da ferida aberta de seu paciente com "passes magnéticos" ele conseguiu cicatrizar a ferida de André Luiz. E após isso, Lisias apresentou a colônia espiritual para Andre Luiz e coincidentemente ele encontrou a paciente que atendera sem vontade na terra.

Conforme o André Luiz ia conhecendo o "Nosso Lar" e os "espíritos amigos" ele foi deixando de lado a pessoa sem fé, egoísta que era para se tornar numa pessoa de fé, com valores morais e preocupado em ajudar o próximo.

Começou a trabalhar no "hospital" e ajudar os "espíritos" que recém chegavam, pois assim conseguiria com que deixasse visitar a sua família na terra. Seu começo foi complicado, pois ele ao invés de passar "fluidos bons" para os "pacientes", passava a sua "carga negativa", fora que agia como médico que foi enquanto estava vivo.

Seu comportamento foi mudando ele fazia de tudo desde conversar com espíritos atormentados até varrer o chão do hospital e agora não trabalhava só porque sabia que se trabalhasse um numero "x" de horas permitiriam que deixasse que visitasse sua esposa e seus dois filhos, mas sim por prazer em ajudar o próximo.

Trabalhando e ajudando muito ele conseguiu a autorização para "visitar" a sua família e quando chegou naquela que fora sua casa durante anos deparou-se com a esposa acompanhando um médico até a porta e dizendo que não suportaria ficar viúva pela segunda vez.

Ao caminhar pela casa ele também reparou que os móveis haviam mudado e que a sua mulher havia se casado de novo. Ficou com ódio e raiva e foi para o "Umbral" novamente e lá se deu conta dos ensinamentos do senhor e também se colocou no lugar da mulher que tanto amou e que agora amava outro homem.

A raiva e o ódio passaram e André Luiz voltou para a casa que foi sua e tratou de cuidar daquele "paciente". Faço uma ressalva porque André Luiz ao invés de fluidificar a água que curou este "paciente", ele pediu ajuda para uma amiga do plano espiritual e juntos foram buscar numas florestas algumas plantas e a partir disso trataram o homem que estava com a saúde bem debilitada.

Uma cena que achei muito bonita, mas não lembro se tem no livro é de quando o quando André Luiz depois de ter curado o marido da sua ex-mulher desce as escadas e a empregada olha pra ele chorando e o agradece.

Ele volta para o "Nosso Lar" e recebe calorosos abraços dos amigos que vieram recepcioná-lo e assim termina o filme.

Contei alguns trechos que achei interessantes. Confesso que por alguns instantes tive vontade de chorar quando acabou o filme e até tratei de sair logo do shopping.

Durante o trajeto de volta pra casa que fiz a pé ficava pensando em como seria bom se tudo que eu tivesse visto naquele filme fosse verdade, isso seria muito bom, mas infelizmente não sei o que pensar e nem o que dizer a respeito disso tudo.

O que posso dizer é que o filme é bom e nos ensina muitas coisas boas como aproveitar a vida e valorizar as pessoas que estão do nosso lado, ser bom enfim.

Quem quiser assistir o filme, eu aconselho. Não importa a religião, mas sim a lição que passa para quem assiste.