quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A ansiedade está me atrapalhando

Quando se está triste, deprimido e desanimado não há nada melhor do que escrever. Sei, esqueci do vinho, da cachaça e do uísque também.
Tenho tentado adotar a filosofia do otimismo, tanto que nas postagens que escrevo da para perceber mais ou menos isso, mas nos últimos dias comecei a me sentir desanimado.
É preciso esperar, sei disso. O problema é que preciso ver pessoas, me relacionar com elas, sair de casa, trabalhar e ganhar o meu dinheiro, pois depender do meu pai é brabo mesmo que ele não me deixe faltar comida.
Estou mandando currículo para Deus e o mundo na esperança de que pinte alguma oportunidade para mim. Nos próximos dias palestrarei com uma colega, ela me convidou para palestrarmos juntos e está me ajudando bastante como já devo ter comentado antes.
Hoje de manhã meu pai me "tirou" às 07h20min da cama. Levantei mal humorado, me arrumei, tomei o café da manhã e resolvi dar uma passada até a universidade para passar o tempo e mandar mais alguns currículos por e-mail. Amanhã talvez corte a grama e podarei ar arvorezinhas do pátio lá de casa.
O fato é que não tenho saco para limpar pátio e ajudar nas lides domésticas de casa e isso acontece porque estou desanimado por causa da minha situação.
A ansiedade por achar um trabalho está atrapalhando e o pior é ver colegas trabalhando em mais de um lugar enquanto que eu estou me queixando.
Tudo o que mais quero é estar bem comigo mesmo, atuar na profissão, poder ajudar as pessoas e a mim mesmo e sei que uma hora dessas vai pintar a minha chance.
Abraço a todos!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Chateação, Metas e Objetivos

A vida é feita de objetivos, metas e muita luta. É preciso ter foco e disciplina para alcançar o que almejamos.
Desde que me formei em fonoaudiologia tenho ido à luta, estou correndo atrás, pois como diz o ditado: "Deus ajuda, quem se ajuda". O que importa é que não posso ficar parado esperando que caia um emprego do céu pra mim. Sou eu quem precisa ir atrás e procurar até achar.
Uma semana antes de me formar mandei uma mensagem para uma amiga, fonoaudióloga que foi minha colega em algumas cadeiras. A minha inquietação é: Você faz uma faculdade, estuda, estuda, estuda e aí você se forma e fica perdido sem saber o que fazer e como começar.
Minha amiga disse que também teve essas inquietudes e que isso é algo natural. Aliás, sobre essa colega, ela tem sido um anjo para mim, tem me ajudado muito, mas ontem aconteceu algo que me chateou profundamente.
Esta colega me indicou para a sua chefe, fez o meu "cartaz" pra ela e tudo. Na última sexta-feira recebi a ligação desta, na qual conversamos alguns minutos e a mesma disse que havia gostado de mim. Ouvir isso me animou, mas aconteceu que ela ficou de ligar para me passar os horários certos de quando teria que ir à empresa para fazer audiometria dos funcionários.
Ontem à tarde enquanto estudava sobre audiometria, o celular tocou e quando vi o número fiquei contente, pois imaginava que podia ser esta pessoa querendo me contratar. De fato era ela dizendo que me esperou de manhã para fazer a audiometria dos funcionários. Fiquei sem saber o que dizer e me desculpei.
Estava me sentindo muito mal, porque se recebi esta ligação foi devido a minha colega que me indicou para esta pessoa. Não sabia o que fazer, comecei a bufar de raiva e aí mandei uma mensagem para esta colega tentando explicar o mal entendido, mas ainda não obtive retorno.
No inicio da tarde abri meus e-mails e minha colega havia me mandado uma mensagem, mas esta não tinha nada haver com a chefe dela e sim com a palestra que iremos realizar. Serão duas a respeito de voz profissional.
Estou chateado ainda, porém preciso continuar lutando. Tenho objetivos e metas que eu quero alcançar e eu sei que posso e vou conseguir.
Abraço a todos!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Individualidades


Sou uma pessoa que age mais pela emoção do que pela razão. Sou sensível demais o que faz de mim uma pessoa humana.
Penso que na vida, se você quer ser amado, você precisa amar, se quer respeito, precisa respeitar e mais: cada um de nós tem individualidades que precisam ser consideradas, ou melhor, respeitadas.
Costumo dizer que sou uma pessoa com muitos defeitos, mas também tenho as minhas qualidades. Todas as pessoas são assim. O único ser que não tem defeitos é Deus, porém a pessoas soberbas, que se acham e arrotam prepotência. Não suporto estes tipos de pessoas.
Já ouvi de alguns que sou uma pessoa humilde demais e isso meus queridos amigos é o que mais peço a Deus, que ele me dê humildade e que eu não me torne uma pessoa soberba. Na verdade nem gosto de falar isso, porque é como se eu me achasse e eu não sou assim. Sou daqueles que acham que ninguém é melhor do que ninguém. Todos nascem e todos morrem e desta vida (para quem acredita) não levamos nada, mas apenas as coisas boas.
Recentemente na minha cidade teve a palestra do médium Divaldo Pereira Franco, eu sou luterano, evangélico praticante, porém respeito outras denominações religiosas como o espiritismo. Na sua palestra Divaldo falou a respeito da psicologia da gratidão, do quanto devemos ser gratos pelas coisas boas da vida, acordar sorrindo e agradecer por mais um dia. Também falou que o ódio e o rancor não levam a nada. Carregar isso no coração meus amigos faz muito mal e creio que pode até desencadear um Câncer.
Portanto a melhor coisa a fazer é seguir a voz do coração, não carregar magoa e ódio e o mais importante de tudo: Aprender a perdoar! Isso faz um bem danado podem acreditar.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Mais um amor platônico


Já vai algum tempo a que postei sobre paixão platônica. E hoje passei por uma situação meus amigos, o meu coração ia sair pela boca. Antes de tudo explicarei o que se passou comigo.
Ontem consultei com um oftalmologista, voltarei a usar óculos depois de quase dois anos. Meu pai também consultou, só que hoje de manhã.
Ele me deu uma carona até o centro enquanto que eu orçaria um óculos nas imediações do oftalmo dele. Meu pai e disse que seria melhor eu voltar na óptica depois com a receita dele.
Fiquei aguardando o meu pai retornar da consulta e quando venho pediu que fosse em algumas ópticas tirar preço.
Andei o centro todo e nem vi o tempo passar. Não vou saber dizer de cabeça em quantas ópticas eu fui, mas uma chamou minha atenção. Infelizmente não posso dizer o nome, mas quem já foi em uma de suas filiais sabe muito bem que ao chegar o cliente já é recepcionado com um aperto de mão, conduzido até cadeira para se sentar e mais: eles oferecem refrigerante, picolé e até licor (eu acho).
Duas moças de vinte e poucos anos vieram me atender, uma morena bonita e uma loira encantadora e muito simpática de "fechar o comércio". Uma simpatia só as duas, porém eu tinha olhos somente para a loira.
A morena começou a mostrar alguns modelos de óculos enquanto que a loira foi atender um cliente. Nisso venho mais uma funcionária da óptica me oferecendo um copo de guaraná numa bandeja. Senti-me esquisito, nunca fui tão bem tratado assim, nem em casa (risos).
Fui olhando os modelos e tentando cuidar o preço, pois meu pai me podou para que não optasse por óculos de preço alto.
Enquanto ia olhando os modelos, a loira conversava comigo sobre os óculos e eu tentando bancar o cara. Só vendo! Até escolher o modelo que queria foi um tempo, um bom tempo.
E aí pedi que orçasse pra mim um dos modelos de óculos que havia gostado. Foi então que me assustei com os valores e aí pedi algo mais em conta, mas mesmo assim não era o que queria. O óculos custava em torno de quinhentos e poucos reais, passava um pouco disso eu acho. Teve um momento que me senti constrangido que foi quando tentaram me forçar a comprar, talvez isso seja psicologia reversa, pois saí da óptica com remorso e pensando na loira que atendia lá.
Fui a outras ópticas fazer orçamento e teve uma que cobriu a proposta de outra, ou seja, o óculos custava R$ 580,00 e eles me fizeram por R$ 500,00 praticamente, mas infelizmente não encomendei, porque precisava passar a questão de valores para o meu pai.
Quando cheguei em casa passei os orçamentos para ele. Meu pai ficou contrariado com os valores (é preciso valorizar o dinheiro, mas o meu pai é muito, mas muito mão de vaca. Se ele for ao mercado comprar um detergente, ele pega o mais barato e o mais ruim que tem só pra não gastar) e sugeriu que eu fosse numa óptica na qual fazem propaganda nas jornadas esportivas do rádio. Era justamente esta, a da loira que me hipnotizou e o pior de tudo é que eu omiti que fui lá e o orçamento que fizeram para mim eu coloquei fora. Acho que já achei um motivo para voltar naquela óptica (risos). E se eu voltar lá, elas me obrigarão a comprar o óculos e aí farei a proposta para a loira que me atendeu:
- Olha, eu até posso comprar o óculos de vocês, mas para isso gostaria de conversar com você, dar uma volta, tomar um sorvete.
Viram só a bobagem que escrevi acima. Imagina que ela recusa o meu convite e diz que tem namorado! Só eu mesmo para sonhar deste jeito!
Vamos ver amanhã quem sabe eu ponho uma beca, vou bem vestido e faço um orçamento novo com elas e se eu tiver coragem falarei com essa loira linda que me encantou.
É continuo escrevendo bobagens!
Abraço a todos!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A Minha Formatura!

No último sábado vivi um dos momentos mais felizes da minha vida. Me formei em fonoaudiologia. Já devo ter comentado que comecei o curso de uma forma e o terminei de outra, ou seja, não gostava do curso, mas depois aprendi a gostar ainda mais vendo o sorriso de satisfação estampado no rosto de cada paciente que conseguia evoluir ao longo das terapias.
Voltando a formatura, eu acordei pelas 09h30min, fui me barbear e me vestir. Deveria chegar com três horas de antecedência na Universidade.
Encontrava-me ansioso e nervoso, recapitulando tudo o que passei até chegar aqui. De tarde meu pai me levou até a Universidade e lá já me dirigi para a sala pra que colocassem a toga, haviam alguns que tinham chegado na minha frente.
Como já estava de toga comecei a caminhar pelo local da formatura, faltava ainda um bom tempo para começar a formatura. Meu colega e eu fomos dar uma caminhada e depois voltamos. Nos dirigimos para uma sala onde estava a mestre de cerimônias conferindo a pronúncia dos nossos nomes.
Em seguida venho o rapaz da produtora para nos mostrar aonde deveríamos sentar durante a solenidade. Eu sentei bem na frente. Nesse meio tempo ganhamos o certificado de conclusão do curso (que não é o diploma).
Voltamos para a sala em que estávamos antes, pois a produtora havia preparado um coquetel para nós e os professores, paraninfos, homenageados e funcionários homenageados. Tinha salgadinho, brigadeiro, refrigerante e champanhe. Eu nem abusei muito porque estava ansioso.
Cada um dos formandos pegou uma taça e todos nós brindamos.
Terminada a confraternização estava chegando o momento, o rapaz da produtora começou a nos organizar em fila para dar inicio a formatura.
Foi uma emoção indescritível, entrar naquele local, ver as pessoas aplaudindo. Enquanto estava passando pelo corredor que dá acesso ao palco uma senhora gritou o meu nome e logo a identifiquei: Era a psicopedagoga que me atendeu há alguns anos, sua sobrinha, a minha colega estava se formando junto comigo.
Não me estenderei a outros detalhes. Até porque preciso ter cuidado, mas muito cuidado com o que escrevo ainda mais agora.
No momento em que fui chamado para receber o canudo, foi algo especial: a minha música, o Tema da Vitória tocou e eu dei um pulo de alegria e nisso todo mundo veio me abraçar, pois como tínhamos combinado cada um que fosse chamado receberia um abraço coletivo. Foi demais!
Foi uma noite mágica! Esta batalha na qual lutei por seis anos terminou e agora começo a travar uma nova batalha que é me estabelecer no mercado de trabalho.
É gente! Parece mentira, mas consegui me formar.
Abraço a todos!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

À poucos dias da formatura, mas estou estressado.

Este blog anda tão desatualizado, já não escrevo com a mesma frequência de outros tempos. Desde que meu tio faleceu e até antes mesmo eu estava me resguardando, mas na verdade não tinha inspiração para escrever mesmo.
A respeito da minha vida, talvez alguém pergunte: “O que aconteceu com o Ikki, ele está bem”? Respondendo a estas indagações, digo que "sumi" porque após terminar a faculdade a minha vida passou a tomar outro rumo. O meu pai começou a fazer marcação cerrada em mim e isso que nem recebi o meu diploma. Ele disse que agora que estou em casa precisarei acordar cedo e fazer alguma coisa, pois não quer que eu fique em casa o dia inteiro.
Se eu estou bem? Não. Eu não estou bem. Sinto falta da rotina acadêmica, da clínica, dos meus pacientes e até das broncas que levava da minha professora por errar em alguns laudos.
Já escrevi algo a respeito da minha timidez e de como me relaciono com as pessoas. Tenho dificuldade para fazer amizades, mas sou daquele tipo de pessoa que precisa ver gente.
Ontem meu pai chamou um rapaz para podar as árvores de casa enquanto que minha madrasta encomendou um tele entulho para colocar os galhos dentro. Eu comecei a recolher os galhos à 13h00min e terminei as 20h00min "podre" de cansado, pois encheu o entulho e precisei me deslocar à rua debaixo da minha casa para depositar os galhos num terreno baldio.
Hoje de manhã meu pai me tirou da cama às 08h00min da manhã e eu terminei de limpar o pátio e aí ele resolveu cortar mais uns galhos, ou seja, mais serviço para eu fazer. Fiquei amanhã toda em função de limpar o pátio de casa.
De tarde me arrumei e disse que ia sair, meu pai ficou de cara comigo, porque ele pensou que eu o ajudaria, ora. Fiquei o dia todo ontem trabalhando, subindo lomba e descendo lomba, carregando galhos pra lá e pra cá e fiz o serviço de manhã. Pô, assim não dá! Ele acha que só porque me sustenta é que preciso ser submisso ao que quer.
Eu não nego que também sou uma pessoa difícil, mas tenho vida própria também.
Ficar em casa o dia todo com o meu pai não é nada fácil, você programa uma coisa e de repente tem que deixar de lado o que estava programado para fazer o que ele quer.
Conversei com a minha madrasta quando estava na rua, liguei e comentei pra ela o que tinha ocorrido e ela me entendeu. Ela disse para minha irmã esses dias que eu estava esgotado só de ter que ficar em casa e isso que faziam três dias que terminei a faculdade. Ela falou ainda que também passa por algo parecido, deixa de fazer as coisas dela para fazer às do meu pai.
Depois liguei para a minha irmã, mas pra variar deu razão para o meu pai. Os dois têm a mesma cabeça!
Bem gente, esse post foi pesado. Vou ficando por aqui. Até mais.