quinta-feira, 31 de março de 2011

Elvis Presley - Suspicious Minds

Esta é uma de tantas músicas que aprecio do "Rei do Rock". A melodia é marcante. Apreciem!

Sou parecido com o Mister Bean



Já tive inúmeros apelidos desde a minha infância como "botijão de gás", "Free Willy", "Baleia" e outros que se referiam ao fato de ser gordo.

Com o tempo os apelidos foram mudando, passei a ser chamado de "Elvis" por causa do cabelo e de "Sílvio Santos", aliás, esses dois últimos eram os que mais gostava. O Sílvio Santos nem preciso dizer, é um ícone da tevê brasileira, desde criança que o imito. O Elvis, sempre gostei de suas músicas, as minhas preferidas são "Suspicious Minds" e “Love Me Tender”.

Nos últimos tempos tenho convivido com um apelido que me deixa deprimido que é o de "Mister Bean". Não que eu não goste do personagem, aliás, ele é muito engraçado e já dei diversas gargalhadas, mas acontece que o Mister Bean pra mim é um homem feio e eu me acho feio.

Quando passei uns dias na praia, ouvi de um engraçadinho que eu era parecido com o "Senhor Feijão" e pronto! Não gostei do apelido e aí começaram a me chamar de Mister Bean.

Eu que anseio por encontrar um amor de verdade, ouvindo isso me entristeço. Vocês podem pensar que isso é bobagem da minha cabeça.

Hoje à tarde na escola em que faço o estágio, entrei numa turma para fazer algumas observações e aí um guri falou:

- O tio, a fulana disse que tu se parece com o Mister Bean.

- A é – Respondi envergonhado e com raiva.

Depois daquilo comecei a me sentir triste, pensei em todos os problemas que venho enfrentando, a relação com o meu pai que tá dificílima, a carência que sinto e aí vem um guri dizer que sou a cara do Mister Bean.

Tenho que ver como vou trabalhar isso com o meu psicólogo, pois me sinto muito mal.

Acho que vou deixar a barba e o cabelo crescerem um pouco. Não sei o que fazer.

Abraço a todos!
Sigo na luta!

Minha Relação Com as Colegas Tem Melhorado

O relacionamento com as colegas de curso sempre foi muito difícil pra mim, ainda mais que há pouco tempo era o único homem do curso de fonoaudiologia. Estar rodeado só de mulheres, fazia com que me sentisse inibido, constrangido de puxar assunto e conversar e hoje parece que isso está mudando.

Semestre passado quando fiz "Estágio de Fonoaudiologia Hospitalar" pude de certa forma me aproximar de minhas colegas, de "quebrar" aquelas "barreiras", ser mais eu. Não a toa que fui convidado para a formatura delas e se não fui foi porque vacilei, errei o dia.

Voltando para o curso, após ter trancado, percebi o quanto tinha colegas legais, que não eram esnobes, que eram simples. Não tinha aquela coisa de "nariz empinado" como são certas colegas.

Ontem conversei com a Manu, falamos do curso, das dificuldades, de depressão, de tudo mais um pouco e hoje ao sair da aula de "Neuroaudiologia", ela e as outras gurias me convidaram para almoçar, mas como não tinha muito dinheiro, disse que já havia almoçado e desci para o térreo do prédio branco e fui caminhando, ia direto e a pé para a escola aonde fazemos o "Estágio de Fonoaudiologia Escolar", só que, no entanto elas me alcançaram e fomos juntos para o restaurante.

Fiquei meio constrangido porque enquanto elas almoçavam, eu ficava ali, só que nós conversamos tanto e percebi que poderia contar com o apoio delas caso precisasse de ajuda em algumas disciplinas.

Elas falaram que eu precisava almoçar com elas e as professoras (elas almoçam no mesmo lugar) para criar um vínculo maior e que era pra ver um domingo para que todos fossem para o Beira-Rio assistir os jogos do Inter. Porque eu, a maioria dos professores, e algumas gurias, somos colorados.

Pela "abertura" que elas estão me dando, já não me constranjo tanto de ficar em volta delas.

Acho que o fato de não ser mais o único homem do curso também tem ajudado, tanto que estou tentando me "soltar" mais.

Hoje posso dizer que não estou mais tão inibido e isso é bom. Que nem hoje de manhã "arranquei" algumas risadas dos meus colegas pelas "besteiras" que falei.

Então que eu consiga me relacionar cada vez melhor com os professores, essas minhas colegas e também as outras.

Abraço a todos!
Sigo na luta!

terça-feira, 29 de março de 2011

Não Gostei da Consulta com o Psicólogo

São tantas informações, mas enfim, gosto de ser detalhista, de "dividir" tudo que acontece comigo. Escrevi sobre a descoberta do blog que mantinha e da primeira seção de regressão, porém não comentei da consulta que tive ontem com o meu psicólogo. Meu pai e minha madrasta foram até o seu consultório para falar a respeito de mim e do blog.

Ao chegar no consultório o doutor Fábio perguntou se eu sabia quem havia estado lá e conversado com ele. Prontamente respondi: Meu pai e a minha madrasta.

Começamos a conversar a respeito do blog, ele havia imprimido tudo o que escrevi, disse ainda que havia se assustado com a minha foto eu apenas disse que aquela fotografia retratava muito como estava me sentindo e que aquilo não "tipo" nenhum.

Em partes ele concordou com o que tinha escrito e em outras discordou. O fato é que fiquei nervoso porque não gostei de ouvir algumas coisas, tanto que nem me lembro do que o Fábio falou. Parecia que estava do lado do meu pai, sem saber realmente como são as coisas. Não que eu seja o dono da razão, mas apenas estou buscando compreensão.

Recordo que falei o que sabia o que meu pai fazia por nós e se ele chegou a aonde chegou é porque lutou e isso fazia com que tivesse admiração por ele, só que como é uma pessoa de temperamento forte, de gênio difícil, a convivência não é nada boa.

Comentei com o Fábio que fazia dois dias que não conversava com o meu pai e ele sugeriu que ao chegar em casa e o abraçasse, tentei explicar que as coisas não eram assim tão simples para mim, mas deixei assim mesmo.

Embora o meu pai tivesse sido carinhoso comigo em alguns momentos de minha infância, não conseguia ter a atitude de chegar em casa e abraçá-lo. Sei que é um absurdo o que estou escrevendo, mas sempre fui mais "agarrado" na minha mãe e a minha irmã nele.

Sai da consulta e fui pra casa e ao chegar não conseguia ter coragem de chegar no meu pai e abraçá-lo, não fui acostumado com isso pela parte dele. Apenas dei oi e ele me respondeu baixinho. Fui para o meu quarto, depois para computador, tomei um banho, desci pra cozinha, fiz um pouco de tempo até o meu pai dormir e em seguida subi para o meu quarto.

Enfim amigos, não gostei muito da consulta com o psicólogo, talvez esteja errado em algumas coisas sei lá, mas também não posso chegar no meu pai e abraçá-lo depois de tudo que ouvi, contudo espero me acertar com ele.

Abraço a todos!
Sigo na luta!

Primeira Seção de Regressão

Ontem foi um dia e tanto para mim porque fiz à primeira "regressão", quer dizer não foi como imaginava porque não consegui acessar o meu inconsciente, mas digo que foi muito proveitosa essa experiência.

Sai cedo de casa, havia marcado as 09h30min com o doutor Luís Felipe. Esperei meu pai e minha madrasta saírem de manhã e me "toquei" pro centro.

Cheguei cedo, nem me recordo às horas, mas procurei "matar" o tempo. Depois fui para o edifício comercial a onde é o consultório do doutor e fiquei folheando algumas revistas até ele chegar.

Ele chegou e subimos para o seu consultório. O doutor pediu que tirasse os sapatos e deitasse no divã e aí com uma música calma fui relaxando todo o meu corpo e ele ia me conduzindo para que conseguisse entrar num estado de relaxamento a onde pudesse acessar todas as minhas lembranças não só desta vida, mas para outras (pra quem acredita).

Não conseguia chegar ao ponto que queria e num determinado momento o doutor perguntou qual a lembrança que vinha na minha mente E aí "desenterrei" coisas desde que era criança até os dias atuais.

Falei que fui vítima de Bullying na escola, das dificuldades que enfrentei desde pequeno para estudar, do meu relacionamento com o meu pai, do momento em que deixei de ser tímido ao extremo para me tornar numa pessoa divertida, engraçada, de quando voltei a me tornar triste e deprimido, de como entrei na faculdade de fono, da relação de amizade e carinho que tinha pelo Eraldo. Foram tantas, mas tantas coisas que depois o doutor disse que havia falado por duas horas ininterruptas.

Durante a terapia, cheguei a me emocionar quando me lembrava de certos fatos e o doutor me tranquilizava, colocando a sua mão no meu ombro.

Um fato que foi engraçado é que antes de começarmos o doutor perguntou se precisava ir ao banheiro e eu respondi que não. Só que em determinado momento estava com a bexiga tão cheia que se esperasse mais um pouco, acabaria me mijando ali mesmo. Fui falando até onde dava até que parei e o doutor terminou a terapia. Perguntei se poderia usar o banheiro e me levantei do divã. Ao levantar do divã e ir ao banheiro, me senti bastante tonto, uma sensação que não sei explicar, mas sentia-me muito bem.

Indaguei o doutor Luís Felipe o fato de não ter conseguido "regredir" como esperava e ele apenas respondeu que talvez não fosse o momento apropriado, que os meus mentores estavam querendo me "preservar" até a hora certa. Contudo ele falou que havia dado muitas informações importantes e brincando me deu nota 8,0.

Segundo o doutor Luís Felipe, tudo que falei nesta seção será trabalhado por nós, para que eu consiga entender o que realmente acontece na minha vida.

Sei que muitos não acreditam nestas coisas e respeito à opinião de cada um, mas o que posso dizer é que ao sair daquele consultório me sentia bem melhor, com o perdão da redundância.

Semana que vem terei consulta novamente, mas pretendo remarcar para outro dia porque se não ficará difícil pagar o doutor Luís Felipe.

Abraço a todos!
Sigo na luta!

Meu Blog (Original) Foi Descoberto

Nestes últimos dias aconteceram tantas coisas que nem tive como vir e postar aqui. Inclusive, cheguei a escrever quatro folhas de caderno contando tudo. Vocês não fazem à mínima idéia, mas vamos lá: O meu pai descobriu o blog (calma, não foi este, mas sim o que tem o meu nome e sobrenome).

Criar aquele blog foi difícil porque ao escrever, teria que medir as palavras, me policiar entendem? Não cheguei a postar muitas coisas comparado ao que faço aqui, só que, no entanto o teor das postagens e a foto a onde pareço com cara de depressivo preocuparam e assustaram algumas pessoas.

Dá pra dizer que pedi pra ser descoberto porque na verdade estava "gritando" e o meu propósito, mesmo que não soubesse qual era a principio, era sim, chamar a atenção.

Divulguei as postagens que fazia através do Twitter e a partir disso uma prima descobriu, contou para minha tia que logo telefonou pra conversar comigo, oferecendo apoio e ambas comentaram o que havia escrito.

Depois de certo tempo não acessei mais, a última postagem que fiz foi no dia 03/03/2011 e aí "larguei".

Só pra deixar claro a minha irmã ficou sabendo através de mim a existência daquele blog e pelo que sei, foi ela que comentou com o meu pai a respeito.

Bem, acontece que no último sábado estava trabalhando na loja fazendo locução. Almocei e quando retornava para a minha função, o celular tocou, era o meu pai. Fui para o estoque da loja e lá atendi a ligação. O meu pai foi educado, dizendo que sabia que aquela não era a melhor hora para me ligar, mas que precisava tirar satisfação a respeito do que havia escrito no blog e também pelo fato de eu ter usado o nosso sobrenome como autor do blog.

Ele falou ainda que eu estava expondo ele, que parecia que eu não tinha família, me chamou de "guri", de criança, que tinha "duas caras" e outras coisas que me magoaram, mas não levantei o meu tom de voz, respondi calmamente que ele não me entendia e tão pouco me compreendia que não sabia nada a meu respeito.

Meu pai obrigou que tirasse o blog do ar, relutei, discutimos mais um pouco e desligamos.

Fiquei com tanta raiva que liguei de volta pra ele, mas não me atendeu. Apenas perguntaria quanto teria para arrumar as minhas coisas e sair da sua casa.

Estava me sentindo muito triste, queria chorar, ter alguém pra desabafar. Voltei para o meu posto na loja e as vendedoras começaram brincar comigo, mas fiquei na minha.

Sentia dificuldade para fazer locução por causa do desânimo, porém pensei que estando na loja, teria que ser profissional e separar as coisas e foi o que fiz.

Coincidência ou não, a ex-mulher do meu pai apareceu na loja, ela também é amiga dos donos da loja em que trabalho todos os sábados. Me chamaram para o escritório da loja e aí pensei que talvez quisessem falar comigo a respeito do estado em que me encontrava, mas não, quando entrei, vi a minha ex-madrasta.

Ela venho me abraçar e começamos a conversar, perguntou como estava, falei que toda a história da faculdade e também acabei desabafando sobre o desentendimento que tive com o meu pai.

A ex-do meu pai falou que ele era uma pessoa com muita capacidade, inteligente, só que ele não tinha inteligência emocional para lidar com algumas situações e ainda disse que meu pai precisava se tratar e que se precisasse de alguma ajuda poderia contar com ela e que o meu quarto continuava no seu apartamento que também é do meu pai.

Não sei se fiz bem ter desabafado, espero que ela esteja bem intencionada porque no "passado" ela errou não só com o meu pai, mas também com a minha irmã e eu. Quero acreditar que esteja realmente arrependida.

Terminamos a conversa, ela me deu o seu número de celular. Retornei pra minha locução e depois venho se despedir, oferecendo uma cópia das chaves do apartamento que recusei educadamente e recomendou que caso o meu pai falasse alguma coisa que não gostasse, era pra ficar calado.

Bem amigos, pensava em como voltaria para casa, que "clima" encontraria lá, não sabia nem o que pensar.

Pelas seis e pouca da tarde a gerente me chamou para pagar pelo dia que fiquei fazendo locução e perguntou o que tinha, pois percebeu que eu estava um pouco abatido e aí contei a respeito do blog, da discussão que o meu pai teve comigo e ela recomendou a mesma coisa que a minha ex-madrasta, que não respondesse nada para o meu pai, que ficasse quieto.

As vendedoras que estavam por perto escutaram a minha história e me olharam com olhar de compaixão. A gerente venho me dar um beijo e um abraço desejando que tudo desse certo. O fiscal de loja, um rapaz super gente boa também me abraçou e aí fui para o shopping.

Sem saber o que fazer e perdido como cachorro caído da mudança, liguei para minha mãe, conversei um pouco com a minha irmã também e as duas me convidaram para dormir na casa delas "até poeira baixar", mas disse que precisava, além de apagar o blog, pegar os meus materiais para que pudesse estudar porque estou "atucanado" de coisa pra fazer que nem tô dando conta.

Então fui pra casa a pé e no caminho ia falando sozinho, rezando para que Deus se compadecesse de mim, pedindo que não ocorressem mais brigas. Dito e feito!

Cheguei em casa, não cumprimentei ninguém, fui direto para o computador. Acessei aquele blog e tive uma surpresa agradável, o comentário de outra prima que reproduzo abaixo com os nomes trocados.

Olá Ikki, quanto tempo hein?

Preciso te dizer: Tu não és tímido, e sim corajoso! Sim, corajoso! Criar um blog para expor teus sentimentos e angústias é no mínimo motivo de alegria para quem se diz tímido. É uma grande janela que permite que qualquer pessoa espie e até te julgue, mas também é, sem dúvida nenhuma, uma porta de entrada para enfrentar as próprias questões e que as vezes tanto angustiam.

Querido, eu lamento muito pelo que tens passado!

Sabe, eu sempre achei que escrever, colocar em palavras aquilo que estamos sentindo, nos ajuda a entender melhor esse sentimento. Alivia, e as vezes até clareia um pouco as idéias. Não a toa eu mantenho um diário já há bastante tempo.

Acredito que devido a diferença de idade (e não vamos entrar em maiores detalhes, rsrs) eu lembre melhor de você do que você de mim, mas quero que saibas que lembro de ti com muito carinho, em especial no dia do nosso aniversário.

A tia Lúcia, a Ana e a Verônica te deixaram mensagens lindas, mas isso é porque elas são lindas também, e eu faço das palavras delas as minhas, mas nesse momento a minha vontade mesmo é de te ouvir um pouco mais, saber mais de ti...

Acredite em mim querido, você é um homem bom, honesto, inteligente... Quem disse que você tem que dar conta de tudo? E isso inclui as nossas questões mais íntimas. Não te cobres tanto!

Estou aqui querido e mesmo de longe deixo um convite para conversar e te conhecer melhor, e também me apresentar.

Te quero muito bem.

Luana
Engraçado que estava acessando o blog para apagá-lo e ao acessá-lo recebendo este belo comentário da minha prima. Nem preciso dizer que fiquei feliz.

Tratei de salvar os posts e os comentários, nisso venho minha madrasta falar comigo dizendo que o meu pai havia "surtado de raiva" pelo que havia escrito como se não tivesse apoio para consultar psicólogos, coisa que muita gente gostaria de ter e que havia ligado para o meu psicólogo que se dispôs a receber tanto o meu pai como ela na sua residência.

Fiquei com raiva de ter ouvido aquilo porque desde que me conheço por gente é que tenho essas oscilações no humor, instabilidade emocional que para o meu pai e minha irmã isso era coisa da minha cabeça, mas nem falei nada.

Minha madrasta disse apontando para o meu pai que ir ao psicólogo seria muito bom para entender certas coisas e que nesta segunda (ontem) iriam conversar com o doutor Fábio.

Continuei no computador acessando o Orkut, Facebook e apaguei algumas postagens do Twitter que o meu pai também olhou. Numa delas dizia mais ou menos assim: "o que me espera quando voltar pra casa".

Depois até escutei meu pai conversando com minha madrasta, dizendo que eu não tinha pena dele. Imaginem! É sempre assim, a gente (eu e minha irmã) não sabe reconhecer o que ele faz por nós.

Esperei mais um pouco e fui para o quiosque, comecei a escrever no caderno tudo que havia se passado naquele dia e por incrível que pareça deu quatro folhas de caderno.

Queria ter postado no sábado, mas não consegui ainda mais em casa a onde me sinto vigiado.

Sem mais querer me alongar, cheguei à conclusão de que havia conseguido um propósito com aquele blog que era chamar atenção do meu pai, só que pra ele foi da pior forma e também percebi que tinha pessoas que realmente se importavam comigo, como foi o caso da minha prima que escreveu o comentário que reproduzi acima.

E ontem foi um dia e tanto, mas isso ficará para o próximo post.

Abraço a todos!
Sigo na luta!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Quero me livrar da apatia

Segundo a Wikipédia a apatia é a falta de emoção, entusiasmo e motivação. Várias vezes abordei a respeito disto nos posts que escrevi. Como vencer isso? Como faço para deixar de ser apático?

Para estas perguntas não consigo achar respostas nem no Google, talvez esteja em mim, só que não consigo perceber isso.

Sou uma pessoa completamente desmotivada e não é porque quero. Se pudesse, por exemplo, pegaria os livros e estudaria com mais vontade e disposição. Outro exemplo que costumo dar é o meu quarto, sempre fui daqueles que arrumava e deixava tudo no seu mais devido lugar e hoje as minhas gavetas do criado mudo estão cheias de papel, bagunçadas.

Já faz bastante tempo que não sei o que é sentir alegria e gostaria de aprender novamente a ser feliz porque desde que terminei o ensino médio tudo piorou em minha vida como vocês já sabem.

Hoje estou tentando lutar contra isso, através do doutor Fábio e do doutor Luís Felipe, buscando uma resposta para a solução desta apatia.

Semana que vem se conseguir, farei a regressão terapêutica. Porque escrevi "se conseguir"? Ora, como tenho dificuldade de manter o foco, de me concentrar, tenho receio de que não consiga fazer a terapia.

Acredito que se conseguir "regredir" e acessar o meu inconsciente, possa realmente encontrar não só as respostas para as perguntas acima, mas também a solução para os outros problemas emocionais que me acometem.

Há pessoas que falam que a resposta está em nós mesmos. Pode ser verdade, mas, no entanto não conseguimos "acessar" ou perceber estas respostas.

Então busco a solução e a evolução como pessoa, pois preciso "crescer" e se Deus quiser este tratamento com o doutor Luís Felipe dará certo e assim, quem sabe, me liberte de todas as dificuldades e da apatia tão presente em minha vida. Que assim seja!

Abraço a todos!
Sigo na luta!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Vida ou Morte - CPM 22

CPM 22 é uma banda dos meus áureos tempos de colégio. Muitas foram as canções que meus colegas e eu cantavamos nas rodas de violão durante o recreio no pátio do colégio.
A banda deu uma sumida, mas encontrei este vídeo no Youtube da nova música de trabalho deles e a letra chamou muito a minha atenção porque fala de mudanças, e de que devemos nos adaptar a elas. Abaixo segue o vídeo e a letra.

Abraço a todos!
Sigo na luta!



Vida ou Morte - CPM 22

Fiz uma reserva no ônibus das três
Quem sabe ele leva, quem sabe nos conduz pra luz, eu pensei
Em uma nova era, um novo amanhecer
Com novas ideias, com novas atitudes vamos vencer


Propostas modernas
Superação em mente
Batidas concretas
E a velha identidade só pra manter
Sem medo vamos prosseguir
Agora é pra valer
Estamos em guerra
Em mais uma missão de vida ou morte


Desejo sorte para todos nós (Vamos vencer)
É vida ou morte outra vez (Vamos vencer)
Prosperidade hoje e sempre (Vamos vencer)
Desejo sorte para todos nós (Vamos vencer)


Nossas conquistas na parede do bar
Nos anunciam, nos põe no lugar
Não vá pensando que estamos mortos, pode escrever
Já se prepara: vamos vencer


Fiz uma promessa
Só contarei depois
Que a noite adormeça
E o sol venha nos aquecer com seu poderoso raio da manhã
Mas não vamos esquecer que estamos em guerra
Em mais uma missão de vida ou morte


Desejo sorte para todos nós (Vamos vencer)
É vida ou morte outra vez (Vamos vencer)
Prosperidade hoje e sempre
Desejo sorte para todos nós (Vamos vencer)


Fiz uma reserva no ônibus das três.

Pagode Japonês - Querido meu amor / Grupo Y-no

Este vídeo para muitos não tem nada de engraçado, mas confesso que ao assistir com a professora e as minhas colegas dei boas gargalhadas.
Impressionante, falando sério, os caras tocam bem, são excelentes músicos, mas que é engraçado vê-los cantando em português ah isso é.
Abaixo segue o vídeo.


Abraço a todos!
Sigo na luta!

Rindo um Pouco

A aula de "Estágio de Fonoaudiologia Escolar" foi muito boa em todos os aspectos porque pude mostrar o meu outro lado para as minhas colegas e professora. Cheguei na clínica visivelmente abatido e até acho que consegui disfarçar, mas o que eu precisava era rir mesmo até doer à barriga e foi o que aconteceu depois da aula.

Primeiro a gente fez os slides para a palestra que teremos que dar na semana que vem discutindo cada detalhezinho e depois a gente ficou mais a vontade para conversar e foi aí que eu entrei.

Conversávamos a respeito dos costumes da nossa infância e foi muito engraçado, tanto que falei assim num determinado momento: seção se afundando.

Conversas a parte as gurias me deixaram bem à vontade e isso permitiu que eu descontraísse um pouco ou fazendo piadas, ou imitando um locutor falando a respeito das manias de cada uma. Senti “aquela liberdade”.

E como estávamos preparando a palestra, descontraidamente disse que ficaria "duro", teria um "piripaque" se tivesse que falar para os pais dos alunos da escola e aí as gurias e a professora sugeriram que fizesse uma dancinha (brincando né) se não conseguisse falar e a professora colocou uns vídeos muito engraçados para nós olharmos, um era "Leva Noiz - A Liga da Justiça" que de engraçado não tem nada, mas para "avacalhar" as meninas pediram que eu treinasse a dancinha (rs). E o outro vídeo, bem, este se não tivesse ido ao banheiro, teria me mijado nas calças, nele aparece um grupo de pagode japonês. É muito engraçado. Ri tanto que a minha barriga chegou a doer.

Estava precisando disso, de rir e descontrair já que ando muito tenso com a faculdade, os trabalhos.

É importante poder contar com o apoio das minhas colegas porque semestre passado quando fiz “Estágio de Fonoaudiologia Hospitalar” surpreendi as minhas colegas que agora já estão formadas.

Elas tinham a imagem de que eu era uma pessoa quieta e reservada, passando-se os meses pude mostrar o meu verdadeiro eu.

Então amigos, vou nessa. Olharei alguns vídeos no Youtube e depois irei para a aula de “Fisiologia Humana”.

Abraço a todos!
Sigo na luta!

A Cadeira de "Embrio" e as Cadeiras que Matei Aula

Ontem à noite tive uma aula chata e sonolenta de "Embriologia Aplicada a Histologia", mal conseguia ficar com os olhos abertos por mais que me esforçasse e ainda percebi que para passar nesta cadeira terei que "suar sangue".

Porque escrevo isso? Bem, semana passada teve aula prática no laboratório de microscopia e o professor pediu que desenhássemos as células que víamos no microscópio. Acontece que para desenho sou uma negação, nunca gostei de desenhar. Então o que fiz foi copiar os desenhos das células do atlas de histologia e entregar para o professor.

Esta é uma atividade que segundo ele não vale nota, mas mesmo assim quando o professor entregou os desenhos, vi que no meu tinha vários pontos de interrogação que fizeram com que eu pensasse: Vai ser foda! Esse professor vai querer me fuder a vida.

Ok me desculpem pelos palavrões, não sou disso, mas é que ando preocupado e, além disso, pressionado para passar em tudo ainda mais que o meu pai paga mais ou menos uns mil e seiscentos por mês só da minha faculdade. Calculem como me sinto.

A aula estava tão chata que estava "louco" para ir embora, mas hesitei porque achei que não seria bom que fizesse isso, porém a minha colega perguntou se estava a fim de sair da aula, disse que sim, que estava muito cansativa. No intervalo então saímos e pelo que pudemos observar nós não éramos os únicos que estavam achando aquela aula um tremendo porre porque teve mais gente que também saiu.

De noite ao chegar em casa estava preocupado com a aula de "Linguagem II" porque hoje teríamos que terminar de preencher o protocolo de coleta de sílabas de gagueira e isso é bem "punk" porque você pega o gravador e precisa prestar atenção na gagueira da pessoa, quantas vezes ela bloqueou, quantas vezes repetiu um som ou alguma palavra etc. E se você não entender, tem que voltar a fita e escutar de novo até entender o que a pessoa falou.

Outra coisa também é que esta mesma professora também dá a cadeira de "Neuroaudiologia", ou seja, nas quintas-feiras tenho aula com ela das 08h30min até às 12h30min e mais, para hoje teria que ler um livro sobre "Processamento Auditivo", só que eu não consegui lê-lo por causa desse corre-corre que tá a minha vida.

Por essas e outras razões optei por "matar" estas duas aulas hoje. Não estou com cabeça, preciso relaxar, ando preocupado e com isso não consigo me centrar nos estudos.

Outro fato que aconteceu ontem a noite foi sobre os boletos da minha faculdade que meu pai teria que pagar. Graças a Deus que ele estava dormindo. Minha madrasta contou que meu pai "surtou" quando recebeu dois boletos referentes à mensalidade do meu curso para pagar. Os valores destes boletos chegam a mais ou menos uns três mil.

Vocês não fazem idéia de como fui dormir preocupado porque meu pai pagando isso tudo, de certa forma já é uma pressão desgraçada ainda mais quando ele fala de dinheiro e das contas que tem para pagar. Como me sinto mal com isso.

Enfim não é fácil, mas tenho que continuar, tentar e lutar. Essa cadeira de "embrio" vai ser um “filme de terror” ainda mais com este professor e o pior de tudo isso é que não consigo nem imaginar o que vai acontecer se reprovar em grande parte das cadeiras. Nem quero pensar!

Abraço a todos!
Sigo na luta!

quarta-feira, 23 de março de 2011

As Novidades Que Deixei de Contar

Acredito que estou entrando numa nova faze da vida ao tentar lutar contra a depressão/distimia. O doutor Fábio tem me ajudado bastante neste processo de mudar a forma de pensar, de esquecer o que fui e de me centrar no que eu quero ser como pessoa.

Embora esteja indo no psicólogo, resolvi procurar o meu antigo terapeuta, o mesmo que me diagnosticou com distimia, o doutor Luís Felipe, uma pessoa fantástica e cativante que transmitia muita serenidade e paz quando falava comigo.

Não estou desmerecendo o doutor Fábio, longe disso, até porque se estou mudando é porque ele está me ajudando e muito.

O que aconteceu é que nas últimas consultas o Luís Felipe me dizia que estava abrindo um novo consultório, que iria se mudar que lá iria atender como psicoterapeuta, trabalhando a parte da psicoterapia e da regressão terapêutica e que eu inclusive seria a pessoa certa para fazer regressão. Fiz mais algumas consultas com ele e depois pelo "acaso" não consultei mais com ele.

Neste meio tempo fui tentando "sobreviver" como vocês bem sabem até que aconteceu o episódio da faculdade no qual meu pai descobriu minhas reprovações e meu mundo virou de pernas para o ar.

A partir daí passei a consultar com um psicólogo, o doutor Fábio, excelente profissional que está me ajudando bastante.

Nos últimos tempos a minha madrasta me passou um papel com o e-mail do Luís Felipe, resolvi guardar.

Dias se passaram, iniciei o tratamento com o doutor Fábio e algumas semanas depois, resolvi procurar o Luís Felipe e fiquei surpreso com a forma que fui tratado. Ele se mostrou muito solicito e disposto a me ajudar tanto que no e-mail que respondeu, disse que apresentaria o seu plano de tratamento, as bases da terapia para assim traçarmos juntos os objetivos a serem desenvolvidos visando o autoconhecimento que liberta e faz evoluir.

Quando li autoconhecimento, na hora pensei: é isso que sempre busquei e que agora poderia encontrar quem sabe com a ajuda do doutor Luís Felipe.

Por isso mais do que nunca marquei um horário com ele. A princípio foi meio complicado por causa do pouco tempo livre que tenho devido às oito cadeiras que faço, mas o doutor conseguiu uma "brecha" e eu consultei na última segunda-feira, agora.

Chegando no consultório, fui muito bem recebido, entrei na sua sala e pude sentir um ambiente leve, tranquilo e com uma música suave bem relaxante. Comecei a consulta dizendo que nestes meses que se passaram depois da última consulta que tive com ele, muitas coisas aconteceram e aí citei a perda do Eraldo, os problemas com o meu pai e a faculdade.

Ele ouvia tudo atentamente e com muita serenidade ia fazendo colocações como, por exemplo, o Eraldo, o Luís Felipe comentou que aprendi muito com ele e que mesmo depois de morto o "Campeão" ainda me ensinava coisas. Sobre o meu pai, entramos num "campo" que para muitos podem soar como bobagem, (eu respeito à opinião de cada um) a reencarnação! Segundo o doutor, viemos nesta vida com uma missão, mas muitos têm a dificuldade de saber qual é a sua e que também escolhemos no plano espiritual como queremos viver na terra.

E se passamos por momentos difíceis é por que precisamos pagar por alguns erros do "passado". Por exemplo: Em outra vida eu posso ter sido uma pessoa tirana, má com o meu pai e nesta eu estaria pagando as "minhas dividas".

Acreditem se quiser, isso fica a critério de cada um porque como sempre digo: não temos certeza de nada a não ser de que um dia morreremos! Se existe um lugar lindo e maravilhoso a onde possamos encontrar nossos entes queridos só saberemos depois da nossa morte, ou não.

Mas voltando ao assunto da consulta, a conversa com o doutor Luís Felipe foi agradabilíssima, se pudesse, passaria horas e horas conversando com ele no seu consultório.

Ele marcou a minha "regressão" para semana que vem. Estou ansioso e desejo que tudo dê certo para que eu possa começar a achar as respostas para as perguntas que tanto procuro e me descobrir como pessoa.

Amigos vou ficando por aqui. Escrevi um "jornal", mas preciso "trabalhar" a minha escrita, tenho muito o que melhorar ainda.

Abraço a todos!
Sigo na luta!

terça-feira, 22 de março de 2011

Mudanças no Blog

Resolvi dar uma mudada na interface do blog e acabar com aquele preto ostensivo, se bem que a cor preta é uma das minhas favoritas junto com a vermelha.

Sobre a imagem de fundo, não preciso dizer mais nada é uma das paisagens mais lindas que podem existir, o mar é tudo para mim e já escrevi isso, mas gosto de repetir que este lugar é o meu ponto de equilíbrio a onde esqueço os problemas e contemplo a obra da mãe natureza.

Estes foram os primeiros passos e o próximo será a mudança no nome do blog. Já pensei em alguns nomes, porém ainda não cheguei a nenhuma conclusão.

Se mudar o nome do blog, acho que não conseguirei alterar o link, mas enfim vou mudando aos poucos.

Abraço a todos!
Sigo na luta!

Me sentindo um burro!

Prometi que falaria das novidades, mas vou deixar para o próximo post porque agora estou me sentido um pouco mal e a causa desse mal é a dificuldade de aprendizagem e concentração.

Parece incrível a dificuldade que tenho para prestar atenção, preciso que falem a mesma coisa umas 20.000 vezes e mesmo assim ainda não terei compreendido nada.

A pouco sai da clínica de fonoaudiologia da faculdade me sentindo um burro, um asno.

Cheguei na clínica um pouco atrasado porque ainda estou "perdido" nos horários. É tanta coisa que até me confundo!

A professora me viu e disse que estava me procurando, falou inclusive que daqui a três semanas ela saíra da faculdade porque recebeu um convite irrecusável para trabalhar em outro lugar e que outra pessoa daria aula no seu lugar após essas semanas.

Ela me apresentou a minha nova professora, na verdade já a conhecia porque a gente geralmente se cruzava pelos corredores da faculdade, mas sem trocar um "oi", mas a descrevo como uma moça que deve ter mais ou menos a minha idade, morena e bonita, um pouco tímida. E o que mais surpreendeu é que em pouco tempo de formada (se formou em 2008) já tenha mestrado.

Feita as apresentações fui assistir a aula de "estágio - ambiente e trabalho" dos meus colegas. Sim. Das gurias e do outro homem do curso de fono.

A professora começou a explicar sobre mascaramento que é resumidamente quando uma orelha responde pela outra, aí devemos testar a orelha ruim e mascarar a melhor.

No inicio consegui entender, mas depois "embaralhou" tudo, a professora virava para mim e perguntava se estava entendendo e eu constrangido pedia que explicasse novamente.

Depois dessa "aulinha" ela deu "um caso" para resolvermos. Tínhamos que avaliar quais das orelhas tinha que ser mascarada, retestada e quais as frequências. Essa parte foi até engraçada porque a professora distribui os audiogramas para todos e minutos mais tarde ela percebeu que eu não havia recebido e aí ela perguntou:

- *Ikki, como é que você não fala nada?

- Ah Sandra, eu pensei que fosse escapar do mascaramento -- Falei brincando.

Recebi o audiograma, preenchendo com os dados que a professora nos passou. Tentei responder, porém esbarrei na dificuldade.

Já estava louco para sair dali, mas como tinha uma falta em "audiologia clínica" esta disciplina serviu para que recuperasse o dia que perdi.

O meu celular despertou, eram 15h15min. Venho à professora Ana e ela perguntou se preferiria terminar a atividade hoje e ter aula amanhã com ela, ou ter aula hoje com ela? Escolhi a última opção.

Fomos para a sala dos monitores e ao invés de dar aquela aula expositiva, ela pediu que escrevesse o que me lembrava sobre audiometria tonal via aérea e via óssea, SRT, timpanometria e mais umas coisas que nem me lembro.

Sentado na cadeira olhava para o caderno e sentia o "drama". Não conseguia escrever nada até que depois de certo tempo esbocei algumas palavras.

Tive muita dificuldade e até me senti mal por isso, mas pelo menos tentei explicar o que era cada coisa. Agora terei que fazer um resumo de tudo, não é muita coisa, mas como a Ana falou é preciso que eu aprenda e não decore tudo.

Sai mal da clínica e com um pouco de dor de cabeça me sentindo um "asno". Porque tem que ser assim? Ainda não sei, mas espero logo, logo encontrar a resposta certa.

Abraço a todos!

Novidades por aí.

De manhã estava com uma dor de cabeça e até cogitei de faltar à aula que terei logo mais de audiologia, porém se faltasse, perderia conteúdo e isso não pode acontecer por mais que possa ser chato ou difícil ficar ouvindo um monte de explicações, tenho que me esforçar.

Tenho tantas coisas pra contar, só que deixarei as novidades para depois.

A única coisa que posso afirmar é que se as coisas aconteceram como tem que ser darei um grande passo para a minha evolução como pessoa.

Vocês ao lerem o post, talvez estranhem a palavra "evolução" porque nunca a empreguei na minha vida e agora estou em busca não só disso mas também de mim mesmo, ou seja, do meu auto-conhecimento.

Sabem que hoje não me enxergo mais como um distímico ou depressivo, mas sim uma pessoa que precisa passar por algumas situações para tirar lições.

A vida é assim, cheia de situações pelas quais temos que passar e infelizmente uns são mais afortunados, tem mais sorte seja no amor, no trabalho, enfim.

O que quero dizer é que tudo tem uma causa, uma razão. Penso que nada é por acaso, se tem que acontecer é porque tem que acontecer.

Poderia escrever mais um pouco, mas vou ficando por aqui porque tenho que fazer uma atividade de Lgg II para amanhã.

Assim que puder, volto a escrever.

Abraço a todos!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Domingo de Incomodação

Hoje à tarde quando meu pai foi me buscar na minha mãe e trazer a minha irmã, ao entrar no carro percebi que meu ele não estava bem e logo fiquei preocupado de que tivesse acontecido mais uma das tantas confusões que vem ocorrendo nos domingos entre os dois.

Tratei de puxar assunto, comecei a falar dos postes da rua que eram diferentes e mais algumas coisas, ele ia respondendo, mas mesmo assim sentia que algo não estava bem.

No meio do caminho ele comentou comigo de que havia esquecido de pedir a carteirinha do plano de saúde para a minha irmã e aí ele deu meia volta e retornamos para a casa dela.

Ao chegar lá, desci do carro, entrei na casa e travei este dialogo com irmã mais que foi mais ou menos assim:

- Entrega a carteirinha do plano de saúde -- Falei na maior calma tentando evitar o pior.

- Porque tu tá te envolvendo nisso *Ikki?

- Eu não tô me envolvendo em nada, até porque de problema já estou cheio e tô tentando resolver.

Nem me lembro o que ela respondeu, mas complementei dizendo:

- Eu não vou me preocupar com os problemas do meu pai, da minha mãe e os teus, se já tenho um monte de situações pra resolver na minha vida. Por favor, entrega esta carteirinha.

- Vou quebrar esta carteirinha e entregar para o papai.

- Olha, faça o que bem entender, mas entrega pelo amor de Deus.

Nisso meu pai buzinou e tanto ela como eu saímos. Minha irmã não queria entregar a carteirinha de jeito nenhum e o meu pai acabou ameaçando de cancelar o plano de saúde dela para que fosse pra "fila" do SUS.

Depois de muita insistência ela acabou entregando e os dois ainda trocaram algumas agressões verbais. Minha irmã ainda ofendeu a nossa madrasta, meu pai não ouviu direito porque havia "arrancado" com o carro. Ele me perguntou e eu disse que também não tinha ouvido. Falei isso para evitar coisa pior porque meu pai havia ameaçado de dar "uns tapas" na minha irmã caso ofendesse a minha madrasta.

Dentro do carro cheguei a comentar:

- Como é que pode acontecer essa incomodação em pleno domingo? É brincadeira tchê!

Pegamos a minha madrasta que fora visitar a sua mãe e durante o caminho para casa fomos conversando a respeito deste bafafá que houve e o pior vocês nem sabem, ao chegarmos em casa a minha madrasta me contou que minha irmã havia comentado a respeito do meu blog para o meu pai, (calma meus amigos não é este aqui, mas sim o que tem o meu nome verdadeiro) que tinha feito alguns posts referentes à depressão e também falou que a minha tia e prima comentaram os posts que escrevi.

Fiquei de cara né, mas em relação aquele blog não podia esperar outra coisa a não ser descoberto, se bem que forcei um pouco e coloquei o link das postagens no twitter e a partir daí a minha prima descobriu e contou para a minha tia que preocupada entrou em contato comigo.

Sobre este blog aqui, acho difícil de descobrirem. A diferença dos dois blogs é a forma como escrevo. Aqui cito os meus pais, minha irmã, a madrasta e no outro não.

Então este foi o meu domingo. Tô chateado com a minha irmã e penso que ela teria que buscar acompanhamento psicológico porque a enxergo como desequilibrada emocionalmente. E isso preocupa.

Abraço a todos!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Minha cabeça está cheia, mas tô na luta

Aconteceram tantas coisas esta semana que nem cheguei a postar aqui. A minha cabeça está tão cheia que não consigo achar as melhores palavras para escrever e com isso acabo entrando em conflito.

Fazendo o balanço da semana, dá pra se dizer que consegui manter o bom humor com muito sacrifício e também com a ajuda do doutor Fábio, o meu psicólogo.

Só que nem tudo são flores. Estou tendo dificuldades, mas procuro deixar os professores cientes quanto a isso ainda mais fazendo oito cadeiras.

Amanhã farei locução e depois estou pensando em ir direto pra minha mãe porque acordar de manhã cedo no domingo é brabo, sendo que tenho ido dormir a meia noite e pouco e assim ao invés de acordar as 06h30min da manhã. Fico enrolando mais uns minutos na cama.

Estou cansado, a faculdade tem exigindo muito tempo de mim e até costumo brincar com as colegas que estou morando na universidade, que já trouxe uma barraca "iglu" e um colchão.

Daqui a pouco irei deitar, tomara que acorde descansado amanhã para fazer a locução, preciso de ânimo para "chamar" as pessoas pra loja e anunciar as ofertas já que o movimento está fraco.

Bem amigos da Rede Globo (como diz o Galvão Bueno) vou ficando por aqui, preciso estar descansado ao acordar amanhã.

Fui...

Abraço a todos!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Não preciso mais ligar

Não preciso mais ligar para a menina de olhos azuis que faz a minha cabeça porque acessei o Facebook e vi que ela respondeu a mensagem da professora dizendo que deixaria o livro na biblioteca para que meu colega e eu pegassemos.

Talvez seja melhor assim, mas no entanto gravarei o seu número na lista de contatos do meu celular e quem sabe um dia possa acontecer um "milagre" de ela e eu namorarmos.

É, nem devo alimentar falsas esperanças quanto isso porque o que importa é o meu tratamento e a busca pelo meu auto-conhecimento e evolução como pessoa.

Sigo na luta!

Abraços!

Será que ligo?

Será que ligo pra você?
Não coloquei cartão no celular ainda.
Preciso falar com você a respeito de um livro
Me falta coragem porque tenho receio de que ao ouvir sua voz, não consiga falar direito.

Oh, céus! Que farei?
Quando a professora me deu o seu celular e disse que era para eu ligar pra você
Quase que não acreditei.

Apesar de estudarmos juntos há alguns semestres, não nos conhecemos o suficiente.
Porém os seus olhos azuis logo me enfeitiçaram.
Quando você me adicionou no Orkut, nem a reconheci pelo fato de estar maquiada, mas mesmo sem maquiagem és linda de qualquer jeito.

Preciso me aproximar de você, mais como fazer isso?
Queria mostrar a você que sou uma pessoa completamente diferente daquela que você está habituada a ver
Queria ser seu amigo, mas não consigo nem puxar conversa.
Maldita timidez! Porque tem que ser assim.

Amanhã terei que ligar pra você, não vai ter jeito.
Preciso deste maldito livro.
Se conseguisse falar com você não só como colega, mas sim como alguém que procura uma amiga.
Eu já estaria satisfeito.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Pergunte a si mesmo

Tô desleixado um pouco, mas ainda não desanimei. Depois da conversa com o doutor Fábio, procuro dar novo sentido para minha vida, tentar esquecer aquele rapaz de 23 anos, depressivo e indeciso para me tornar uma pessoa alegre e decidida. É isso que eu busco! O meu autoconhecimento.

É importante cada um se conhecer, parece meio ilógico quando digo que não me conheço, mas aí vem aquela pergunta: "quem eu sou?" Daí eu respondo que sou o "Ikki", uma pessoa amiga, companheira, parceira nas horas boas e difíceis, alegre, divertida, que gosta de fazer imitações e cantar.

A resposta é essa, pergunte a si mesmo quem você é. Alguns de cara conseguirão responder, outros terão dificuldades.

Tem aquela música da Legião que diz mais ou menos assim: "Sempre precisei de um pouco de atenção. Acho que nem sei quem sou só sei do que não gosto". É muito fácil saber do que não gostamos, mas é mais difícil saber quem somos e do que gostamos.

Me pego de vez em quando pensando nisso, durante os dias e as noites quando faço um balanço do dia.

Então amigos, nestes dois últimos dias venho trabalhando forte para tentar mudar, recuperar a alegria que tive.

O que mais quero um dia é poder ter orgulho de mim mesmo, reunir os meus amigos de outrora e pensar comigo mesmo. Eu consegui!

Espero continuar nesta V.I.B.E.

Abraço a todos!

Dificuldades para escrever

Estou cheio de coisas para fazer que nem sei por onde começar primeiro. Tô meio perdido, mas vou me achar.

Precisava vir aqui, aliás, a muito que quero escrever, só que esbarro nas dificuldades da língua portuguesa, da falta de idéias e do vocabulário que ás vezes torna-se repetitivo de mais.

Quando se faz um texto é necessário que tenha começo, meio, fim e como se diz, tem que ter uma "ponte", uma "conexão" de idéias para que não fique desconexo e seja de fácil interpretação.

Lembro da facilidade que tinha para escrever nos tempos de colégio e hoje penso no assunto, mas não consigo transcrever o que estou pensando.

Talvez agora esteja consiguindo escrever a respeito desta dificuldade. Isto é muito sério a tal ponto que preciso estar preparado para o TCC (Trabalho de Conclusão do Curso) porque terei que escrever bastante e as idéias não podem faltar, coisa que está acontecendo agora.

Não sei se vocês passam por isso quando querem escrever algo, mas posso dizer que é muito chato.

Como escrevi antes, nos tempos de colégio éramos obrigados (no bom sentido) a ler dois livros por semestres e sempre produzíamos textos. Na faculdade é tudo diferente porque você não escreve, só assiste às aulas do professor que é através de slides e faz anotações quando achar necessário.

Por tanto a coisa complica porque você não está exercitando a escrita. Aqui no blog eu escrevo, mas do meu jeito e acabo pecando um pouco.

Tomara que melhore porque se tudo der certo e dará, precisarei estar nos conformes para fazer o TCC.

Abraço a todos!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Mais calmo e com esperanças

A conversa com doutor Fábio fez muito bem para mim, visto que estava visivelmente alterado pelo que aconteceu de manha entre meu pai e eu.

Passei o dia mal humorado, nervoso e abatido, mas bastou que eu consultasse com o psicólogo para que ficasse de bom humor.

É preciso dizer que antes de consultar a minha mãe ligou dizendo que o meu pai havia ligado para a minha irmã e dito que ontem nem conversei com ele e com a minha madrasta. Só que ontem não estava bem e até perguntei para a minha irmã depois e ela disse que realmente estava quieto, já que costumo falar bastante e fazer as minhas brincadeiras.

No que eu cheguei em casa, cumprimentei o meu pai e fui tomar água porque estava com muita sede. Conversamos a respeito do jogo do Inter e depois subi e nem desci mais para a cozinha, tomei o meu banho e fui assistir o programa do Sílvio Santos. Precisava rir um pouco e nada melhor do que olhar um dos maiores apresentadores da tevê brasileira junto com o Sergio Mallandro (ele é meio doido, mas acho engraçado).

Como estava desanimado sem motivo algum, rir pra mim era a melhor coisa no momento e às vezes gosto de ficar sozinho ainda mais quando meu pai está na cozinha com o rádio bem alto e conversando com a minha madrasta.

Há momentos que prefiro ficar em silêncio, sozinho, no meu mundo, mas infelizmente não sou compreendido quanto a isso.

Voltando a falar sobre a conversa com a minha mãe, cheguei a comentar que quando chegasse em casa, chegaria cantando "Emoções", música do Rei Roberto Carlos, daí diria para o meu pai que iria tomar água, depois iria fazer o número 1 ou 2 e que tomaria banho, ou seja, falaria isso para que não houvesse mal entendido e diria que gostaria de ficar sozinho também.

Minha ainda mãe me contou que o meu pai teria dito a minha irmã que eu estava quieto e mal falava com ele e ela percebeu que eu estava bastante alterado.

Após essa conversa fui consultar, falei abertamente e tentei ser franco, talvez tenha omitido algumas coisas, mas na medida em que ia contando o doutor Fábio ia fazendo colocações ou ponderações importantes a respeito do meu caso.

É até interessante isso porque as consultas têm como tema principal o meu pai e hoje o doutor Fábio me falou algo que talvez nem tenha passado pela minha cabeça, de que o meu pai provavelmente pelas dificuldades que sofreu (não foram poucas) talvez também tenha passado pelas mesmas inquietações que estou passando.

Isso me fez pensar bastante e percebi que apesar de tudo o meu pai se preocupa comigo, embora seja uma pessoa complicada e rígida.

O Fábio ainda disse que preciso riscar as palavras depressão e distimia (risquei mesmo, rs) do meu vocabulário porque elas estão no meu inconsciente e me auto-determinam que eu seja uma pessoa triste e deprimida.

Ele até tocou num ponto que o doutor Luis Felipe me falou certa vez numa consulta. De que eu tenho que me perguntar o que tenho de bom, enxergar as minhas qualidades e não só os defeitos e que também deveria calar a boca daqueles que duvidam de mim mostrando o meu esforço e a minha capacidade.

Sai desta consulta me sentindo mais calmo e prometi (pelo menos estou tentado) que a partir de agora me tornaria outra pessoa.

Estou tranqüilo e na luta como sempre. Não devo pensar nas dificuldades, mas sim de que eu posso e sou capaz de vencer os obstáculos que se impõem no meu caminho.

Então meus amigos, vou lutar, tentar fazer a minha parte e o que vier pela frente será conseqüência.

Abraço a todos!

Que Vontade de Sumir

Se pudesse, eu desapareceria do mapa, iria pra bem longe. Cansei! E hoje tive a prova de que sou um "peso" para o meu pai e que se não fosse por ele a minha irmã e eu estaríamos passando fome.

Vou contar o que aconteceu. De manhã falei para o meu pai que deveria pagar o psicólogo e sem querer contabilizei a consulta que terei no dia 21/03, totalizando assim quatro consultas por R$ 200,00. Ele reclamou, perguntando se não eram três e aí peguei o meu celular para olhar na agenda o número de consultas. Fiquei tão nervoso que me perdi, só consegui me achar depois quando percebi que tinha feito três consultas.

Tentei explicar, mas ouvi apenas reclamações de que minha irmã e eu não reconhecemos nada que ele faz pela gente que se não fosse por ele passaríamos necessidades.

Parte do que ele falou é verdade, mas a minha irmã desde os 19 anos (se não me engano) trabalha e se não consegue pagar a sua faculdade é porque o seu salário não permite e eu, bem, vocês já sabem, me deixei acomodar permitindo que fizessem de mim o que bem entendessem.

Tive que ouvir sobre os gastos referentes ao prédio que está terminando de reformar, o plano de saúde que está atrasado há três meses e também que se eu tivesse mudado para o currículo seriado não seria tão caro a minha faculdade.

Sobre o currículo seriado quero deixar bem claro, só não entrei antes para esta modalidade porque teria que fazer um número elevado de cadeiras.

Meu pai ainda usou o exemplo da Bruna, filha da minha madrasta. Ele disse que quando ela reprovou há alguns anos no ensino fundamental, eu a teria julgado. Eu respondi com veemência que não e fiquei pensando comigo "quem sou eu para julgar?" Ela deve ter tido os motivos dela para ter reprovado no último ano do ensino fundamental, assim como tenho os meus por ter reprovado em algumas cadeiras.

Ouvindo-o se queixar das despesas, até pensei que meu pai não tivesse mais dinheiro no banco, sim porque ele sempre ostentou uma pose (até algumas pessoas falam isso pra mim) vangloriando-se de ter dado aula em duas universidades aqui do Sul e que R$ 100,00 não eram nada pra ele.

Aquela conversa estava me fazendo mal tanto que ele perguntou o que mais deveria fazer por mim. Nem respondi, não conseguia falar nada, só queria sair dali, daquela casa que não é minha casa.

Depois de ouvir tudo, sai do gabinete a onde meu pai trabalha e fui para o meu quarto me arrumar. Estava me sentindo sufocado e louco para sair daquela casa.

Desci as escadas e sai pra rua e enquanto caminhava ia falando comigo mesmo, pensando alto, tentando entender tudo.

Como escrevi antes, posso entender o que o meu pai faz pela gente, mas será que ele é capaz de entender o que se passa na cabeça dos seus filhos e o que eles sentem?

Eu sou uma pessoa solitária deprimida, sem amigos que está tentando se esforçar para fazer oito cadeiras (que foram impostas a mim pelo fato de estar fazendo algumas de novo e também porque não abrirão mais), luto contra esta maldita depressão e quando mais preciso de um pai que não seja só aquele que saiba cobrar e exigir, mas também que seja amigo, eu não tenho.

O pior de tudo isso é que meu pai certa vez disse que pareço seu inimigo. Será que não é ao contrário?

Olha, se tivesse coragem iria pra bem longe ou faria alguma besteira, mas não cheguei a este ponto ainda porque penso na minha mãe que é uma pessoa agitada, ansiosa. Se fizesse isso, tenho a certeza de que ela ficaria desequilibrada.

Só sei que não me sinto bem naquela casa, me sinto preso lá. Se tivesse que morar com a minha mãe e irmã, acho que não daria certo, pois a minha irmã tem o temperamento do meu pai, embora pense algumas coisas diferentes.

Desculpem o desabafo, mas é que estou muito triste e como não tenho com quem desabafar, este espaço se torna a minha "seção de descarrego".

Abraço a todos!