segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Assisti o filme: Nosso Lar



No último sábado não tinha nada o que fazer e resolvi ir até o shopping. A minha idéia inicial era de ir ao cinema e chegando lá dei as minhas voltas de sempre olhando as vitrines, os calçados, as roupas, os livros, os CDs e outras coisas que gostaria de comprar se tivesse o meu dinheiro e fosse independente.

Caminhei pelo Shopping que estava lotado de tanta gente ainda mais que agora, que no último dia 3 estreou o novo cinema do shopping depois de dois anos sem.

Subi as escadas rolantes para ver quais os filmes que estavam em cartaz e me ative a um que chamou minha atenção: "Nosso Lar". Fiquei na indecisão até que desci e sai pra rua. Sentei e comecei a pensar no que poderia fazer já que estava sozinho não tinha opção. Via alguns casais de adolescentes passarem por mim e pensava no dia em que andaria abraçado ou de mãos dadas com uma mulher. Fiquei algum tempo sentado sem saber o que fazer até que resolvi comprar a entrada para o cinema e assistir um filme.

Fui até a bilheteria e pedi uma entrada para o filme "Nosso Lar" e a moça falou que custava R$ 15,00, tentei chorar um desconto apresentando a minha carteira de estudante, mas foi em vão e no final acabei pagando assim mesmo.

Enquanto observava os casais de namorados e alguns com o seu grupo de amigos, estava só, sentado na poltrona, meia hora antes de o filme começar. Liguei o rádio do meu celular e coloquei o fone de ouvido para me entreter um pouco até que as luzes se apagaram e a tela branca começou a exibir alguns trailers de filmes. Desliguei o rádio e coloquei meu celular no silencioso.

Na verdade já tinha conhecimento sobre o enredo do filme porque tinha lido o livro "Nosso Lar" de André Luiz e psicografado pelo Chico Xavier, mas a nível de curiosidade queria assistir o filme depois de ter olhado um vídeo no youtube a respeito.

De certa forma antes de ser descrente a Deus (não digo que sou ateu, pois não tenho convicção) sempre me simpatizei com a doutrina espírita tendo inclusive lido alguns livros como esse que dá nome ao filme e também os livros de James Van Praag que é um médium norte-americano bem famoso e que consegue se comunicar com os espíritos.

Poderia contar toda a história do filme, mas não vou fazer isso até porque não sou critico de cinema, mas posso descrever algumas coisas que me chamaram atenção no filme.

O personagem principal era médico não sei muito bem como descrevê-lo talvez antes da "morte" ele era uma pessoa que não se preocupava em ajudar o próximo, era egoísta, não gostava muito do trabalho.

Ao "morrer" ele vai para o "Umbral" que é um plano intermediário e fica vários anos agonizando e sofrendo com as dores que o acompanharam depois da "morte" até que num momento de fé ele começa a rezar e suplicar por ajuda e nisso aparecem Clarêncio e Lísias que o ajudariam muito nessa adaptação ao "mundo espiritual".

Ele é levado deste lugar e vai para o "hospital" do "Nosso Lar" e ao acordar pede informações a respeito do seu estado e também de seus familiares. Lísias apenas diz que tudo no seu devido tempo, que ele era para repousar e começou tratar da ferida aberta de seu paciente com "passes magnéticos" ele conseguiu cicatrizar a ferida de André Luiz. E após isso, Lisias apresentou a colônia espiritual para Andre Luiz e coincidentemente ele encontrou a paciente que atendera sem vontade na terra.

Conforme o André Luiz ia conhecendo o "Nosso Lar" e os "espíritos amigos" ele foi deixando de lado a pessoa sem fé, egoísta que era para se tornar numa pessoa de fé, com valores morais e preocupado em ajudar o próximo.

Começou a trabalhar no "hospital" e ajudar os "espíritos" que recém chegavam, pois assim conseguiria com que deixasse visitar a sua família na terra. Seu começo foi complicado, pois ele ao invés de passar "fluidos bons" para os "pacientes", passava a sua "carga negativa", fora que agia como médico que foi enquanto estava vivo.

Seu comportamento foi mudando ele fazia de tudo desde conversar com espíritos atormentados até varrer o chão do hospital e agora não trabalhava só porque sabia que se trabalhasse um numero "x" de horas permitiriam que deixasse que visitasse sua esposa e seus dois filhos, mas sim por prazer em ajudar o próximo.

Trabalhando e ajudando muito ele conseguiu a autorização para "visitar" a sua família e quando chegou naquela que fora sua casa durante anos deparou-se com a esposa acompanhando um médico até a porta e dizendo que não suportaria ficar viúva pela segunda vez.

Ao caminhar pela casa ele também reparou que os móveis haviam mudado e que a sua mulher havia se casado de novo. Ficou com ódio e raiva e foi para o "Umbral" novamente e lá se deu conta dos ensinamentos do senhor e também se colocou no lugar da mulher que tanto amou e que agora amava outro homem.

A raiva e o ódio passaram e André Luiz voltou para a casa que foi sua e tratou de cuidar daquele "paciente". Faço uma ressalva porque André Luiz ao invés de fluidificar a água que curou este "paciente", ele pediu ajuda para uma amiga do plano espiritual e juntos foram buscar numas florestas algumas plantas e a partir disso trataram o homem que estava com a saúde bem debilitada.

Uma cena que achei muito bonita, mas não lembro se tem no livro é de quando o quando André Luiz depois de ter curado o marido da sua ex-mulher desce as escadas e a empregada olha pra ele chorando e o agradece.

Ele volta para o "Nosso Lar" e recebe calorosos abraços dos amigos que vieram recepcioná-lo e assim termina o filme.

Contei alguns trechos que achei interessantes. Confesso que por alguns instantes tive vontade de chorar quando acabou o filme e até tratei de sair logo do shopping.

Durante o trajeto de volta pra casa que fiz a pé ficava pensando em como seria bom se tudo que eu tivesse visto naquele filme fosse verdade, isso seria muito bom, mas infelizmente não sei o que pensar e nem o que dizer a respeito disso tudo.

O que posso dizer é que o filme é bom e nos ensina muitas coisas boas como aproveitar a vida e valorizar as pessoas que estão do nosso lado, ser bom enfim.

Quem quiser assistir o filme, eu aconselho. Não importa a religião, mas sim a lição que passa para quem assiste.

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