quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Meu Coração Bate Descompassadamente

Meu coração bate descompassadamente só de lembrar da situação constrangedora que passei diante dos colegas e da professora que me sabatinava.

Foi difícil pra mim passar por isso, ainda mais na presença de uma colega pela qual tenho certa atração.

Como já escrevi anteriormente, esta colega é uma menina batalhadora, tem uma história difícil porque perdeu o pai cedo (não sei com que idade) na fase em que a presença não só materna, mas paterna também é importante.

Prometi a mim mesmo que me esforçaria para não passar vexame durante o semestre e hoje o que é que aconteceu? A professora ia perguntando pra mim a respeito da hipótese diagnostica que de certa forma só de olhar para o caso do paciente já deveria saber, só que não sabia e com isso ficava num silêncio até que ela me chamava à atenção e eu não sabia o que pensar e comecei a falar coisa com coisa.

A minha capacidade de raciocinar é zero, nula. Para quem trabalha na área da saúde é preciso ter pensamento lógico aprimorado e eu não tenho; se tenho não sei como usar, aliás, a psicopedagoga vem trabalhando isso comigo.

Deveria ter ficado na clínica para conversar com a professora sobre o TCC I porque tinha disponibilidade, mas abatido do jeito que estava preferi ir embora deixando pra manhã conversar com ela conforme o e-mail que lhe enviei.

Esta é a primeira semana e já estou me sentindo assim. Onte-ontem uma colega precisou conter os prantos de outra porque esta estava preocupadíssima com TCC e estágios.

Sei que é muito cedo pra dizer isso, mas que dá vontade de chorar, ah isso dá. É muita responsabilidade, fora que terei que lidar com uma paciente de um ano e que tem paralisia cerebral. Não sei como fazer isso ainda mais que o pai ficará junto observando o atendimento e o pior é que por mais que seja sensível e humano não tenho jeito pra lidar com crianças dessa faixa etária.

Me desculpem, mas preciso desabafar, sei lá, tô com uma coisa no coração, uma sensação esquisita. Parece que está batendo mais forte.

Passei a tarde fora da "casinha". Fiquei no laboratório de informática, depois fui num dos bares que tem na faculdade, comprei pastel e em seguida fui noutro pra comer dois croissants e café preto.

Daqui a pouco irei pra casa e talvez acesse o Facebook, lá tenho conseguido mostrar um pouco de mim para as pessoas sem "alarmar" como foi o caso do blog no qual me identificava e contava tudo a respeito de mim.

Tudo que estou escrevendo não tem nada a ver com a depressão, mas sim com a insegurança e o medo.

Queria que o meu coração batesse forte de felicidade e não de preocupação com o que vai ser da semana que vem em diante. E tem o TCC I ainda!

Abraços e Torçam Por Mim!

Um comentário:

  1. Olá Ikki!

    Obrigado pela visita!

    Quanto ao seu post, lhe digo que uma coisa é fundamental: A AUTO-CONFIANÇA. Cara, você é capaz, seja forte, pois se você não acreditar em si mesmo, ninguém vai acreditar!

    Um abraço.

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