Lutar contra a depressão é uma tarefa
árdua e para vencê-la você precisa ser forte, se cercar de pessoas que o
coloquem "pra cima" e que sejam positivas ao invés de pessimistas.
Tenho batalhado e decidi que não quero mais sofrer deste mal.
Para alguns a depressão é uma invenção
que se resolve através de tapas, mas isso é uma coisa
totalmente arcaica e o que digo é o seguinte: só quem passa por isso
sabe o que é ter que acordar de manhã sem vontade de sair da cama, passar a
maior parte do dia triste e melancólico se isolar e ter dificuldade
de estabelecer contato com as pessoas, etc.
Ontem fui ao CAPS e lá passei
primeiramente pelo grupo de orientação. O psicólogo me levou para uma sala
juntamente com uma senhora que também tinha problemas emocionais. O doutor
começou a falar com esta senhora primeiro e depois conversou comigo.
Nesta conversa com o psicólogo falei
que estava muito deprimido e que isso não era momentâneo, mas sim de bastante
tempo, falei da dificuldade que tenho de me relacionar com as pessoas e de que
era solitário, que nunca havia namorado, que não tinha vontade de fazer as
coisas e que se fazia era mais por obrigação mesmo e por fim comentei que
era fonoaudiólogo desempregado.
O psicólogo me ouviu atentamente, fez
mais algumas perguntas e marcou pra semana que vem para que eu pudesse
conversar com ele a sós.
Pelo que entendi serei encaminhado para
outra unidade de atendimento que não é o CAPS. O doutor disse que provavelmente
poderia fazer acompanhamento psicológico na Universidade em que estudei, ou
numa instituição vinculada a uma igreja que tem na minha cidade.
No momento aguardo para ver o feedback
que o psicólogo irá me dar e até penso em me informar na Universidade em que
estudei a fim de ver se consigo pagar um preço acessível sendo ex-aluno e
graduado na instituição.
Já escrevi isso anteriormente e sei que
é cansativo, mas cheguei a um limite e não aguento mais. Sinto dificuldades até
para escrever, sendo que sempre gostei de escrever poesias, criar textos e hoje
não tenho mais a vontade, o ânimo que tinha. E a solidão também me angústia,
queria tanto ter alguém, namorar, viver de verdade.
Tenho 25 anos e nunca me envolvi com
mulher e aí vejo o filho da minha madrasta com 15 anos namorando uma menina e
isso tudo me faz sentir um fracassado. Se sou feio eu não sei, muitos já
disseram que sou bonito.
O problema é que não sei chegar numa
mulher e tenho dificuldade de fazer amizades e sofro muito com isso.
Às vezes
penso que nasci pra ser sozinho.
Minha tia e minha prima estão aqui em
casa e tenho tentado demonstrar que estou bem, mas é difícil.
Ontem, na cozinha
estavam elas, meu pai e eu e num determinado momento me bateu aquela tristeza e
a vontade de me retirar para o meu quarto e ficar sozinho. É brabo isso!
Semana que vem conversarei com o psicólogo
para ver o que vai ser a respeito do meu tratamento.
Vou ficando por aqui e não sei quando
voltarei.
Estou pensando em dar um tempo no
Facebook, rede social que passei a acessar só a noite devido ao fato de ter
ficado totalmente viciado e dependente dela. Não sei se consigo.
Continuarei acessando o blog para
publicar os comentários.
Abraço a todos!
Pois é, cara. A vida é dura, a gente passa por muitas coisas desagradáveis, alem de termos "inimigos que são internos", como diria o falecido Chorão. O lance é andarmos sempre pra frente, como aquele jargão "Lutar sempre, vencer às vezes, desistir nunca!". Se quisermos viver uma vida bonita, rica em experiências, com amigos, um grande amor e grandes acontecimentos, temos que ralar, batalhar para isso. Tambem sou um sonhador, como você, sei como é deitar e almejar tantas coisas... Mas temos que partir para a prática, encarar nossos demônios de peito aberto! Se a dor nos bloquear, jamais sairemos dos sonhos, viveremos uma vida teórica, "passaremos pela vida", como dizem. Nós é que construímos nossas vidas. Ou lutamos ou vivermos uma vida morna e triste. Não há ninguem que possa dar o que nós temos que conquistar.
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