sexta-feira, 1 de julho de 2011

Dias de muita luta, persistência e estresse

Os últimos dias tem sido de muita luta, muita guerra e persistência e o que posso esperar de tudo isso? Não sei, talvez uma recompensa pelo esforço que desprendi nestes dias de tormenta.

Quarta-feira estive conversando com um professor e ele me disse que eu, com essa situação iria amadurecer muito. Às vezes precisamos cair uns tombos...

Outra professora disse que acredita no meu potencial, de que eu possa ser um bom fonoaudiólogo, mas eu não creio, ainda.

Tenho me dedicado bastante estudando nas madrugadas. Pelo menos empenho não está faltando e hoje de manhã recapitulando tudo que aconteceu até chegar aqui percebi que o velho *Ikki estava voltando, aquele de seis anos atrás que lutava insistentemente com vontade de vencer.

Esta semana foi cheia de provas e em primeira mão digo: das oito cadeiras, em três já estou passado, nas outras terei que fazer exame.

Não comentei nada com ninguém a respeito disso, talvez de noite seja pressionado pelo meu pai a falar da minha situação na faculdade. Por um lado, penso que é ruim ficar sabendo por que acho que a pressão para que passasse nas outras cadeiras aumentaria ainda mais e o lado bom é que seriam três disciplinas a menos para me preocupar e quem sabe meu pai me incentivaria de outro jeito e não com essa pressão toda.

Entendo o lado dele, mas é preciso que ele também entenda o meu.

Ontem de manhã me incomodei com ele por causa da minha barba. Antes de ir pra faculdade fui até ele e ele perguntou se eu havia levado o dinheiro para as vendedoras (da loja em que trabalho) pra ajudar a comprar o presente da nossa gerente.

De fato o meu pai me deu o dinheiro, só que eu não prestei atenção quando ele falou que era para isso e aí ele falou que eu tinha esquecido por falta de atenção. Sei lá, do jeito que falou parece que fiz de propósito. É como se eu quisesse colocar a culpa na falta de atenção para os meus problemas de esquecimento.

Não falei nada porque achei que nada do que falasse iria adiantar e aí ele viu que eu estava de barba e implicou com isso.

Pensando nestes dias difíceis e tudo pelo que venho passando, me irritei e disse:

- Olha, eu tô com a cabeça cheia de preocupação, cheia de problema pra me preocupar com barba.

Falei isso e sai, fui pra parada de ônibus indignado e pensando:

- Se eu raspasse a cabeça, com certeza o meu pai implicaria comigo.

- Se eu usasse brinco também e ainda diria que é coisa de "viado"

Para o meu pai, usar barba é sinal de relaxamento, embora que a minha irmã, minha mãe e até umas colegas digam ao contrário e até acham que fique bem assim.

Então, vou nessa, aqui está um frio danado de gelar a espinha. Vou passar na loja e dar um abraço na gerente pelo seu aniversário ontem e depois não sei ainda o que farei.

Abraço a todos!

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