quinta-feira, 14 de julho de 2011

O TDA e a Consulta Com a Neurologista

Desde criança sempre sofri, ou por ser gordo, ou por não conseguir interagir com outras crianças da minha idade, ou porque era vitima de brincadeiras de mau gosto, vitima de humilhações, ou porque era bastante desatento.

Cada um tem a sua história, as suas dificuldades e as barreiras que devem ser superadas. A minha história quem sabe um dia renderá um livro se eu encontrar alguém competente, ou se eu tiver competência o suficiente para contar a minha história, a minha vida.

Muita gente me ajudou, já fiz acompanhamento fonoaudiologico, de psicomotricidade e agora faço psicológico, psicopedagógico e neurológico.

Estudando na área da saúde pude ler muitas coisas a respeito de concentração, problemas de memória e até cheguei a ler um livro no qual se referia a vários tipos de problemas neurológicos que afetavam na vida social, no cotidiano.

Um dia, assistindo tevê vi uma reportagem sobre o TDA (Transtorno de Déficit de Atenção) e na hora me identifiquei com os sintomas e de como era a vida das pessoas que tinham esse transtorno.

Brinco que me "graduei" em TDA porque procurei ler bastante a respeito, os sintomas, o tratamento e por aí vai.

Nunca fui um exemplo de organização, gostava de ter o quarto arrumado e tudo mais, só que no quesito estudos sempre deixei a desejar. Os trabalhos de aula sempre eram deixados para última hora quando estava com a corda no pescoço e as provas da mesma forma.

Sou uma pessoa desorganizada, que esquece compromissos, trabalhos, e por vezes esqueço a onde guardei alguns objetos.

A concentração também sempre foi um problema, pois para mim era mais fácil decorar uma música do que ficar prestando atenção nas aulas.

Por mais que eu quisesse contornar estas dificuldades, eu não conseguia. Foram várias, às vezes em que meu pai me mandava para o correio fazer um protocolo integrado e eu não fazia do jeito certo e ele brigava comigo.

Uma vez há um certo tempo ele falou que tinha que fazer tudo anotadinho pra mim como se fosse uma criança porque não consigo executar mais de duas ordens ou até uma dependendo da situação.

Falando sobre o medo novamente, digo que tenho medo de errar porque o meu pai é uma pessoa com um nível intelectual elevado, culta e crítica que gosta de corrigir os outros e mais precisamente a minha madrasta e eu quando falamos uma palavra de forma errada.

Amanhã consultarei pela segunda vez com a neurologista, a primeira ela solicitou que eu fizesse o exame de ressonância magnética e a avaliação neuropsicológica. Só comentei aqui a respeito da ressonância, mas esta outra avaliação foi muito importante porque diagnosticou que tenho déficit de atenção e que precisarei acompanhamento psicológico, psicopedagógico e manter uma rotina de estudos.

Então, acho que finalmente, finalmente vejo um fio de esperança, uma luz no fim do túnel para o meu problema de déficit de atenção e como a neurologista falou, tomarei um estimulante que na hora surtirá efeito.

Que tudo dê certo e que as coisas continuem melhorando.

Abraço a todos!

2 comentários:

  1. Oi Ikki!!!!
    É claro que vai dar tudo serto meu, acredite que agora as coisas estão encaminhando rumo ao teu sucesso!!!!!
    Muito obrigada por ter comentado la no meu blog, e graças a deus eu ja me sinto melhor, e a vida segue!

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  2. Meu nome é Gabriel, sei que demorei um pouquinho pra postar, hehe. Eu estou achando que tenho TDA também, eu não faço duas coisas na mesma hora, eu não consigo me concentrar nas coisas... Vou bem na escola, sim, mas sou muito desorganizado com as coisas. Minha mãe nunca tem paciência comigo... Minha história é bem parecida com a sua! Abraços!

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