segunda-feira, 11 de julho de 2011

A Impaciência do Meu Pai e o TDA

Olá Amigos, provavelmente terei que "tirar umas férias" do blog por que terei que estudar muito. Farei duas cadeiras no intensivo e praticamente não vou nem ter tempo pra respirar e nem pra limpar a bunda, contanto pelo menos que eu não vá cagado pra aula (rs).

São muitas coisas que gostaria de escrever como o fato de eu ter me emocionado quando pisei no ginásio do colégio em que estudei, o incomodo que tive pelo com o meu pai ontem e hoje. Enfim são tantas coisas...

Tenho procurado enfrentar as adversidades como posso, mas ainda encontro dificuldades e não sei se terei que ir morar com a minha mãe ainda, pois o meu pai não tem paciência comigo.

Deixei de comentar que fui diagnosticado com TDA - Transtorno de Déficit de Atenção (Sem Hiperatividade). Acho que mudarei o nome do blog pela enésima vez de "Encarando a Depressão" para "Encarando o TDA" (rs).

A idéia de mudar o nome do blog é porque como já escrevi outras vezes, a palavra depressão é uma palavra que quero riscar do meu dicionário e vocabulário, até porque me encontro bem graças a Deus.

Falando do meu pai, ele está ciente da minha situação, a psicopedagoga deixou bem claro que ele teria que agir de outra forma comigo, mas acontece é que ele não tem paciência comigo.

Que nem pela manhã ele perguntou se o professor de embriologia havia postado as notas e como tinha ido. Disse que havia reprovado porque tinha olhado o sistema de manhã e o meu pai perguntou quanto precisava tirar para passar e aí demorei pra responder e ele irritado disse que eu deveria saber e me preocupar com isso, que como é que não sabia quanto precisava tirar pra passar.

Nem respondi, apenas perguntei se ele achava que eu não estava me preocupando, mas o meu pai continuou dizendo a mesma coisa que eu tinha que ser "ligado" e me preocupar com isso.

Nem ia contar o que ocorreu ontem, mas aproveitando farei a seção do descarrego (hehehehe). De manhã meu pai e eu fomos até a rodoviária porque lá ele costuma pegar um jornal que só tem naquela tabacaria e no carro ele me esticou umas notas de dinheiro e pediu que eu pegasse o jornal. Vendo o monte de dinheiro perguntei olhando pra nota de dois reais, se era dois e ele confirmou, mas o que aconteceu é que a forma que perguntei foi errada e no meio do caminho enquanto estávamos no carro pensei: Se eu perguntar pra ele sobre quantos jornais tenho que pegar, ele é capaz de se irritar comigo.

Meu pai parou o carro na rodoviária e eu desci, entrei na tabacaria, mas não tinha ninguém. Comecei a procurar com os olhos o dono e nada, até que ele apareceu e eu pedi um "Tribuna da Cidade" e ele me disse que estava em cima do freezer de picolés, só que eu não conseguia de jeito nenhum achar o jornal e nisso meu pai já começou a buzinar irritado até que achei o jornal e quando fui pagar, o dono da tabacaria disse que era brinde e eu estranhei.

Voltei para o carro e entreguei o jornal para o meu pai e ele irritado perguntou:

- Cadê "O Sul"? Mas é um moscão mesmo!

Sai do carro pensando em pegar o jornal que faltava para o meu pai e ir de ônibus para o culto, mas respirei fundo e engoli aquilo. Comprei o jornal e retornei para o carro e nem conversamos durante um bom tempo.

Esses são dois fatos que ocorreram comigo, posso ter errado? Posso, mas o que o meu pai não percebe é que se tenho dificuldade de prestar atenção, não é porque eu quero e quando passo por situações semelhantes a estas que relatei, sofro e muito com isso.

Não sei ainda como se sucederão as coisas, mas se o meu pai não tiver um pouco mais de paciência comigo, terei que ir morar com a minha mãe e aí ele terá que pagar pensão.

Abordarei isso logo mais à tarde com a psicopedagoga e o psicólogo.

Abraços e Muito Obrigado Pelo Apoio!
Tamu Juntu!

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