sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz 2012


O ano de 2011 está terminando, muitos acontecimentos, fatos que marcaram. Cada um de nós viveu momentos de alegria e de tristeza. Para muitos foi ano difícil e para outros nem tanto.

Não escreverei sobre tristezas e sentimentos ruins, mas sim de esperança no amanhã, esperança de que 2012 possa ser um ano repleto de prosperidade, paz e muitas, mas muitas alegrias.

A esperança é um sentimento que todos nós temos. Precisamos crer e acreditar que podemos ir mais além.

Eu quero e vou superar as cadeiras que ainda restam para terminar o curso e assim me formar, quero também, quem sabe, conhecer alguém e namorar.

Enfim, não tenho muito o que escrever a não desejar mais uma vez à todos um Feliz Ano Novo e como diz a música "...que tudo se realize no ano que vai nascer. Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender".

Abraço a todos!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Preciso controlar a ansiedade

Tenho observado situações na clínica que dizem respeito à forma como atendo os pacientes e como penso cada caso. Percebi que sofro de ansiedade porque quando vou avaliar a fala de um paciente, acabo "atropelando-o", ou seja, eu não respeito os turnos de fala. Isso na nossa área se chama pragmática.

Procuro fazer o melhor sempre respeitando minhas limitações, mas a ansiedade toma conta de mim, fico nervoso e começo a suar. Minha professora chamou minha atenção a respeito disso e agora tentarei me policiar mais para deixar que o paciente fale mesmo que demore para falar a palavra esperada.

De tarde meu colega atendeu um rapaz de 29 anos com queixa de gagueira, um caso complicado, visto que o paciente é bastante inseguro e apresenta fobia social devido ao seu problema.

Ao entrar no consultório o rapaz falou algo do tipo: "Báh, vem mais gente". O cumprimentei e disse para ficar tranquilo que o nosso papel era ajudá-lo. Procurei passar segurança, tentei deixá-lo à vontade. Depois venho as minhas duas colegas e a professora e com isso o rapaz embora tentasse não demonstrar estava bastante nervoso. Minha professora pediu que saíssemos os três ficando na sala somente ela e o outro colega que atende o paciente.

Vendo esta situação pensei o quão difícil é ter que expor o seu problema diante de tantas pessoas. Me lembrei do estágio no qual tinha vergonha das minhas colegas, pois estas são bem inteligentes e têm mais facilidade para pensar cada caso clínico.

Embora as minhas colegas daquele estágio fossem legais, não tinha como não ficar com vergonha, pois me vejo como uma pessoa bastante insegura, tanto que no próximo semestre precisarei trabalhar essa questão.

Penso que ansiedade precisa ser controlada de minha parte, pois só assim melhorarei meus atendimentos e estando mais calmo acabarei passando confiança para os pacientes que atendo.

Abraço a Todos!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Vendo alguns erros e buscando reaproximação com o meu pai

Isso que dividirei é algo muito pessoal, mas trata-se sobre a minha luta para melhorar e evoluir como pessoa. Abaixo segue o último e-mail que enviei para o meu pai.

          Pai: 
Os últimos dias têm sido de reflexão para mim. Pensando em tudo o que aconteceu até aqui nestes últimos meses vejo que causei muitas preocupações e incômodos. Penso também que me afastei muito de ti.

Faz tempo que não sento com senhor para conversar, olhar os jogos do Inter (não sei mais o que é isso), fumar arguila.

Tenho passado a maior parte do tempo na faculdade e até reconheço que algumas coisas como elaborar terapias, fechar avaliações de pacientes poderia perfeitamente fazer em casa.

Na minha visão, perdi o controle de tudo e se o culpei por algo, hoje vejo muito que bem que eu tenho a minha culpa sim.

Preciso voltar às boas contigo e sei que para isso preciso provar muito ainda e por isso lhe peço me ajude! Estou de coração aberto lhe pedindo ajuda, não financeira (já fazes muito por mim), mas como pai.

Tenho conversado com algumas pessoas como o João e o Pedro. O João é um rapaz do bem, boa cabeça, espiritualmente vem me ajudando muito e o Pedro tem me aconselhado e no que diz respeito a minha postura como filho. Ele mesmo disse:

- Cara, tu é um cara super gente boa, esperto, mas pensa que para o teu pai não deve ser nada fácil ter um filho cheio de problemas.

O Pedro não falou isso no sentido de ofender, mas sim para mostrar o seu lado pai.

Sou imaturo para muitas coisas e para outras acredito que tenha conseguido amadurecer.

Minha cabeça, a forma de pensar não é a mesma como há alguns meses atrás. Consegui rever vários fatores na minha vida como a rejeição ao curso de fonoaudiologia.

Como o senhor bem sabe, tinha muita aversão a este curso e várias vezes discutimos por causa disso, mas no entanto vejo que hoje me sinto bem ao pisar na Clínica Escola de Fonoaudiologia, atender meus pacientes, almoçar com as professoras e colegas e etc.

Você não sabe, mas naquelas semanas em que fiquei no ócio por ter trancado a faculdade senti muitas saudades, inclusive de pegar o ônibus todo dia de manhã cedo para ir pra faculdade.

Pai só para senhor ter uma idéia, pela manhã na sala de reuniões da clínica minha colega fez um agradecimento para as professoras e ouvindo aquilo também resolvi falar agradecendo-as por nunca deixarem de acreditar na nossa capacidade e por nos darem força. E se continuei no curso foi pelo apoio que recebi não só de você, mas como também de todas as professoras.

Sobre as cadeiras que reprovei posso concordar que não é fácil todo mês ter que juntar dinheiro para pagar minha faculdade, mas entretanto quero deixar claro que se reprovei não foi por espontânea vontade, mas sim por estar desmotivado. A Letícia me falou certa vez que quando estamos desmotivados não conseguimos render de jeito nenhum. Eu acredito nisso.

Vou expor o que sinto. Todo dia preciso lutar para que a tristeza e a apatia não se abatam sobre mim e isso não é nada fácil. Cada um de nós tem as suas lutas, as suas batalhas que precisam ser vencidas. É preciso ter maturidade e atitude. É isso que tento buscar

Tenho muito que aprender e muito o que melhorar como pessoa. Não adianta me portar desta forma que nenhuma mulher irá se relacionar comigo. Me interesso por uma colega, mas a diferença é que enquanto ela é uma “menina pra frente”, eu sou lerdo de mais. Quem irá querer algo comigo?

Preciso aprender a caminhar, preciso evoluir.

Sobre o seu e-mail, li e reli. Confesso que inicialmente discordei de algumas partes, porém refletindo bem percebi que tens razão e que se faz isso é porque se preocupa muito comigo.

Precisamos conversar e eu não sei como me aproximar. Sei que talvez tenhas esperado um abraço no dia 16/12. Me frustrei bastante por não ter o cumprimentado como tinha de ser. A minha preocupação era: como será que meu pai irá reagir? Por isso resolvi ficar na minha embora me remoesse por dentro.

Temos muito o que falar e sei que preciso pedir desculpas, ou melhor perdão pelas minhas atitudes. Ouvir o que tenho que ouvir e expor o que sinto.

Com um abraço!
Como podem ver, abri o meu coração e humildemente reconheci minhas falhas. Quem acompanha o blog, sabe muito bem sobre os meus problemas e minhas lutas.

Apesar de tudo tento batalhar para melhorar e se Deus quiser as coisas irão melhorar. Ah, meu pai respondeu o e-mail dizendo que achou muito sensato o que escrevi, mas mesmo assim pediu que me dedicasse bastante ao intensivo e que sua aposentadoria é insuficiente para pagar minha mensalidade, solicitou que deixasse os meus passeios para quando estiver aprovado nas disciplinas.

Penso que isso é um começo e apesar de ser uma pessoa difícil, preciso reconhecer que para o meu pai não nada fácil ter que juntar quase dois mil reais por mês só para pagar minha faculdade. Por isso me empanherei para ir bem neste intensivo, claro, respeitando as minhas limitações.

Abraço a todos!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Preciso voltar às boas com o meu pai

Estou há quase três semanas sem falar com o meu pai devido aquele desentendimento que tivemos e que comentei em alguns posts.

Na verdade, não concordo com as atitudes dele e como li na carta que minha madrasta escreveu pra mim, o meu pai com 58 anos não vai mudar mais.

Então é mais fácil eu mudar embora seja complicado isso.

Ontem à tarde quando saia da faculdade comecei a pensar em muitas coisas e vi que realmente havia me tornado um péssimo filho porque há tempos não dou mais atenção para o meu pai, tenho passado o dia na universidade quando poderia estar fazendo o que tenho de atividades dos pacientes em casa.

Há tempos que não sento com ele no sofá da sala para olhar tevê, conversar sobre futebol, outras coisas e fumar narguile. Eu me afastei dele!

Meu pai não é nada fácil, o seu temperamento autoritário é complicado de lidar e às vezes, dependendo torna-se insuportável, mas e eu o que posso dizer de mim? Tudo o que sei é que sou imaturo e tenho inúmeros defeitos.

E o pior de tudo é que não o cumprimentei pelo seu aniversário, pois estava receoso da forma como iria receber os meus cumprimentos e foi então que mandei um e-mail falando das minhas falhas, dificuldades e de quebra o cumprimentei pela data. Não tinha como ser diferente.

Ele respondeu meu e-mail e sua resposta soou agressiva, mas pude compreender e espero estar certo que o meu pai também está sofrendo com isso porque pra ele não é fácil ter um filho problemático.

Falhei bastante com ele este ano e não sei como conversar com ele, como me fazer entender. Penso que ele será ríspido comigo e por isso não tomei a iniciativa de me aproximar.

Tenho medo, sou um covarde, cagão, que tem medo das pessoas, mas acima de tudo tem medo do pai.

O que fazer eu não sei. O natal está chegando e a única coisa que eu sei é que preciso fazer as pazes com ele, mas como devo proceder? Pensei e ensaiei ontem o que falaria pra ele, mas falta-me coragem, o receio me ronda. Vou ter que dar um jeito de burlar isso.

Busco forças

O que é ser forte? Para alguns ser forte é ter músculos e para outros é ter ânimo, vontade e determinação para vencer, esta é a palavra que quero usar: vencer.

Todos buscam a vitória, é como se você estivesse nunca corrida de Formula 1 competindo com outros pilotos e disputando para chegar em primeiro lugar.

No sentido figurado lembro-me de algumas histórias do Ayrton Senna, das vezes em que largava em último e ia passando por cada adversário até conseguir ficar em primeiro.

A vida é assim, precisamos correr para chegar em primeiro sempre, mas nem sempre é fácil ultrapassar os nossos adversários que são: a tristeza, amargura, melancolia e depressão que na verdade reúne os três sentimentos que escrevi antes e engloba outras sensações que perturbam.

Penso que sou fraco, muito fraco no sentido de não saber me impor, de não saber mostrar que sou homem de verdade. Acredito que tudo isso seja reflexo da minha imaturidade.

Fazendo um contraponto lembro ter passado por situações nas quais tive que mostrar muita força. Seria eu um forte-fraco (isso que escrevo pode soar como bobagem). Acho que sim.

Queria ter respostas para tantas perguntas, mas infelizmente quando nascemos o manual de instruções não vem junto. Imaginem como seria bom se soubéssemos de tudo, se tivéssemos as respostas para tantas indagações.

Por outro lado a graça de tudo talvez seja não saber de nada e que tudo deve ser descoberto ao seu tempo.

Ser forte é ter coragem e capacidade para aceitar desafios, se aceitar também, parando de se auto menosprezar, é impor respeito.

Tento encontrar forças em mim para continuar lutando. Busco a vitória que é a única coisa que interessa.

Preciso ser forte.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Insegurança

A insegurança é uma sensação ruim que interfere bastante na vida das pessoas, seja para tomar atitudes ou tomar decisões.

Sempre fui inseguro em relação a mim mesmo, o medo de enfrentar determinadas situações sempre me corroía e eu que sou um rapaz de 24 anos, ainda não consigo ter coragem para muita coisa.

Como vocês sabem, há muito tempo venho lutando contra a tristeza e para não cair em depressão. Esta luta não é nada fácil, mas comparada a outras situações de pessoas que lutam pela vida, pela sobrevivência, isso não é nada até porque para nós o nosso problema sempre será maior que o dos outros.

Bem, o medo me acompanha desde cedo, seja para lidar com o meu pai, lidar com os pacientes na clínica ou com as professoras que exercem uma pressão enorme em cima de nós, no que se refere aos pacientes.

Hoje por exemplo passei por uma situação. Durante a triagem de uma paciente na qual minhas colegas observaram o nervosismo e a insegurança ficaram bem aparente e isso não é nada bom. Não podemos passar esse sentimento para o paciente, muito pelo contrário, temos que mostrar convicção e segurança. É assim com qualquer profissional porque ninguém irá se tratar com alguém inseguro.

Antes da triagem olhei o nome da pessoa que deveria chamar e preparei a ficha em que anoto as informações referentes ao problema e histórico clínico do indivíduo. Fui até a recepção e ao invés de chamar "Adriana" eu chamei "Adriano". Ninguém falou nada e enquanto eu conduzia esta pessoa que estava acompanhada pelo seu marido, o meu nervosismo só aumentava.

Conduzi o casal até o consultório e comecei pegando os dados de identificação e aí depois fui entender que a pessoa que estava buscando atendimento não era o homem, mas sim a sua esposa que foi encaminhada pelo dentista até a clínica de fonoaudiologia da universidade.

Na triagem fiz perguntas corriqueiras que sempre realizamos na clínica, mas chegou um momento que nem sabia mais o que perguntar e como proceder. Então perguntei para as minhas colegas se não queriam perguntar nada e as duas que me acompanhavam na triagem fizeram mais uns questionamentos enquanto que eu tentava me acalmar.

Depois desta triagem fiquei sozinho com as gurias e elas disseram que sou bastante inseguro que preciso confiar mais em mim, assumir atitudes e não ter medo de errar e sobre minha postura corporal, também falaram que preciso andar reto erguer a cabeça.

Realmente fui obrigado a concordar com elas, a minha atitude não era e não é as das mais corretas, tenho que mudar isso e parar também de ficar me desculpando por tudo. Eu peço desculpas antes de errar!

Penso que se continuasse o tratamento com o psicólogo, quem sabe não estaria diferente, mais seguro de mim mesmo e com mais coragem para enfrentar os problemas e as situações.

Essa insegurança incomoda bastante e para mim ainda é complicado ter de enfrentá-la. Ainda nem conversei com o meu pai só pra citar um exemplo.

Bem, vou ficando por aqui, pois tenho muito que fazer. Tenho que responder cinco perguntas de otoneuro e fechar ou tentar pelo menos fechar dois laudos de processamento auditivo. Minha cabeça está a mil!!!

Abraço a todos!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Tristezas e Preocupações

Começo a semana me sentindo triste e isso não é porque o ano está acabando, mas sim pelas dificuldades que estão me vencendo e por situações familiares que me abatem mais ainda. Estou triste e muito, mas muito preocupado.

Nesta é época do ano é natural às pessoas se deprimirem, seja por não terem com quem passar no natal e ano novo, seja porque sente saudades de entes queridos que hoje não estão aqui, seja por dificuldades no estudo...

São tantas coisas, mas precisava desabafar, já que aqui coloco pra fora enquanto não volto a consultar com o psicólogo.

Sábado estava bem animicamente ainda mais que do lado da loja em que trabalho tem uma vendedora de quem estou afim e não sei se ela está na minha. Ela é muito bonita e se chama Claúdia.

Durante às vezes em ela passou na loja procurei ensaiar mentalmente algo para lhe dizer, porém devido à timidez e as outras pessoas que estavam por perto não tinha como.

Num outro momento ela foi experimentar um vestido que queria comprar e enquanto conversava com a outra vendedora sobre o que achava, passei pela Claúdia e disse que o vestido havia caído bem nela.

Por enquanto não tive a oportunidade de me aproximar, mas penso que não me frustrarei caso leve um fora.

E digo uma coisa: se continuo naquela loja é mais por causa dela, pois não desejo mais trabalhar lá e também pelos trocados, embora seja uma merreca R$ 40,00 para ficar levando e buscando mercadoria e cuidando da loja, mas para muitas pessoas quarenta reais é dinheiro. Portanto devo valorizar isso.

À tarde de sábado passou depressa e assim que fechamos a loja fui para o colégio me encontrar com o grupo de jovens da igreja. Cheguei uma hora de atraso devido ao horário de fechamento da loja, pois como estamos quase no natal o comercio demora mais para fechar as lojas.

Chegando no colégio fui muito bem recebido pelo pastor e o grupo, ficamos uma hora conversando e depois fui pra casa da minha mãe.

Ao abraçar minha mãe, ela olhou fixamente para mim e disse que estava muito preocupada com o meu tio que está com Câncer no fígado. Ele tinha um dreno por onde tinha que sair um líquido, mas esse líquido parou de sair. É algo que não sei explicar direito, só sei que minha mãe está bastante abatida com a situação do meu tio.

Conversando com ela procuro passar otimismo, penso que enquanto houver sol, enquanto houver vida, há de haver esperança. Eu acredito até o fim.

Jantamos ela minha irmã e sua colega de faculdade e eu. Minha irmã e esta colega foram para uma festa de final de curso e eu fiquei com a minha mãe em casa.

Olhar dela demonstrava tristeza e abatimento. Sugeri que rezássemos pelo meu tio. Ela como é católica tem suas rezas e crenças e eu sou evangélico. Minha mãe disse que não sabia como fazer e eu disse:

- Mãe, apenas converse com Deus, seja sincera e peça de coração.

Então resolvi juntar as mãos de minha mãe com as minhas e eu fiz a oração pedindo pela saúde do meu tio. Minha mãe ao ouvir minha prece ficou impressionada e disse que Deus iria me ajudar a passar pelas situações difíceis da vida.

Domingo ao retornar pra casa tudo permaneceu na mesma, meu pai não venho falar comigo e eu muito menos com ele até porque no meu julgamento quem agiu errado foi ele e não eu. Me senti um fantoche, um lixo naquele domingo.

E hoje as coisas não foram nada fáceis também. É só lamuria hoje. Fiquei acordado até às três e meia da manhã fazendo laudos dos pacientes que no final ficaram confusos para a minha professora e agora terei que rever algumas coisas. Já estava me sentindo triste.

De tarde teve estágio de audio ocupacional e depois deste estágio, a prova de otoneuro que tentei estudar, mas não consegui. Minha cabeça está voltada para os problemas de relacionamento com o meu pai, a depressão da minha mãe por causa da doença do meu tio.

Então calculem como estou me sentindo. Fiz a prova e acho que não passei e pior é que amanhã ficarei sabendo a resposta e terei a devolutiva dos estágios dada pelas professoras.

O que irá acontecer? Não sei. Amanhã tem amigo secreto e nem estou animado pra isso.

Desculpem as lamurias

Abraços!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Me Senti um Lixo

Este post escrevi ontem a tarde e estou postando às 08h:38m desta segunda-feira
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Há momentos na vida em que você se sente um nada, um lixo. Sem saber o que fazer, sem poder se defender enfim. Cada um de nós passa por situações e comigo não é diferente. Hoje (domingo) passei por uma situação que reforçou ainda mais isso.

Acho que tudo começou ontem à noite ao chegar em casa. É uma história um pouco longa, tentarei resumi-la. O pastor da minha igreja me convidou e mais uns jovens da mesma faixa etária que a minha para montarmos um grupo que visasse em colaborar com a igreja, mas também serviria para nos reunirmos e jogar conversa fora.

O primeiro encontro acabei faltando por questão de horários e o outro acabei indo e foi bem legal. Passada duas semanas, fui para o encontro na escola, mas não consegui entrar, chamei o pastor e nada.

Semana passada ao sair do culto minha amiga que participa do grupo junto com o seu namorado me chamou. Conversamos e expliquei pra porque tinha faltado na semana anterior. Ela então falou da visita que faríamos para o Lar de Padilha mantido pela mantenedora do colégio que estudei e igreja. Neste lar a crianças abandonadas, maltratadas e abusadas e o objetivo desta visita era conhecer o local, pois o nosso grupo iria colaborar pra angariar fundos para este lar.

Bem, ontem tive curso na faculdade das 08h30min até às 16h30min. Terminado este curso, fui a pé até a igreja e isso dá mais ou menos uma hora caminhando. Nem lembro que horas eram quando cheguei, mas ainda era cedo. Resolvi ir a uma padaria comer alguma coisa e depois retornei. Sentei num muro baixo, abri minha mochila e peguei o livro sobre terapia fonoaudiológica para casos de desvios fonológicos e comecei a estudar.

As horas se passaram e eu comecei a caminhar até a outra entrada do colégio e nada, não tinha ninguém a minha espera. Retornei para o mesmo local e fiquei até às 20h40min.

Essa espera estava me irritando ao mesmo tempo em que me deixava mais chateado ainda. Pensei em ligar para minha amiga, mas ao abrir a carteira não encontro o cartão telefônico para poder ir ao orelhão e ligar pra ela.

Então resolvi ir embora e fui a pé para o centro levando mais ou menos uns 40 minutos e depois para casa aonde levei mais 30 minutos. E tudo isso para não gastar os R$ 20,00 que meu pai tinha me dado.

Cheguei “podre” em casa. Cumprimentei a todos e meu pai perguntou como tinha sido o encontro e eu retruquei que não houve encontro porque fiquei esperando pelo pessoal e nada e aí ele começou a falar que eu tinha dito a ele no dia anterior que ligaria para minha amiga, fato que neguei, pois não lembrava de ter dito isso a ele; que eu tinha que ser mais responsável e honrar os meus compromissos porque se não as pessoas se afastariam de mim e por aí vai...

Tomei minha água, subi para o quarto e em seguida liguei o computador, chequei e-mails, acessei o Facebook e li o status da minha prima no qual dizia que a situação estava difícil e que pedia forças pra Deus para superar tudo. Ela se referia ao meu tio que está com câncer, nem quero comentar muito, mas fiquei triste, porém enquanto houver sol, houver vida é preciso acreditar que as coisas podem melhorar. Deixei um comentário passando força para esta prima e desliguei o computador.

Estava “baqueado” pela situação do meu tio e também por ter ouvindo aquelas coisas do meu pai.

Agora eu digo, a gente afasta as pessoas de nós se formos mesquinhos, egocêntricos, se não tivermos a humildade de aceitar as diferenças do próximo. É isso que acontece.

Me estendi demais, sei e até peço desculpas, mas preciso desabafar porque tem mais coisa aí.

Hoje de manhã acordei pelas 09h00min e minha madrasta perguntou se queria uma carona até minha mãe. Do jeito que falou pensei que ela que me levaria, mas não.

Coloquei minha roupa e neste meio tempo meu pai buzinava para me apressar e eu neste momento passava gel no cabelo. Fazendo um parêntese, apesar de reclamar de minha aparência considero-me vaidoso e um grave defeito que tenho é ficar vários minutos ajeitando o cabelo com gel até ficar como quero.

Minha madrasta foi até a cozinha e disse para me apressar porque meu pai queria que eu palpasse duas passagens, mas falei que tinha que arrumar o meu material e que iria comer algo antes de sair.

Já estava percebendo o nervosismo e disse que se era para me estressar preferiria ir de ônibus, nem que fosse a pé até o centro e depois pegasse um até a casa de minha mãe.

Então meu da cozinha gritou que era descer junto, mas eu nem estava pronto e eu falei que não desceria naquele momento e ele me ordenou dizendo que não era pra falar nada e que quem mandava em mim era ele.

Ouvindo aquilo me senti um lixo, tenho 24 anos, acho que não precisaria ouvir aquilo.

Ele subiu até o meu quarto “me intimou”, penso que se eu respondesse pra ele, com certeza acabaria me agredindo.

Desci as escadas e ele atrás de mim; vi a porta da cozinha aberta e sai correndo em disparada para o campo de futebol da minha esquina e me escondi.

Não! Eu não iria andar de carro com ele daquele jeito e ainda por cima tendo que ouvir um monte de absurdos.

Voltei pra casa e falei com a mãe da minha madrasta, disse para ela que meu pai é uma pessoa totalmente desequilibrada, que precisa se tratar, que todo mundo tem medo dele e que se ousasse a me bater iria denunciá-lo na delegacia.

Falei tudo isso e sai.

Cheguei na minha mãe e quando a abracei ela começou a chorar e eu também. Ela chorava pelo meu tio e eu pelo ocorrido com o meu pai. Estou triste pelo meu tio, mas enquanto houver esperança acreditarei até o fim.

Chorei bastante e pensei no dia em que meu pai morrer o que ele deixará para mim. Não adianta deixar bens materiais mesmo que seja importante, mas o que importante numa pessoa é o fato de ser boa. No caso de um pai, ele precisa ser amigo dos seus filhos e não aquele que só dá ordens e cobra.

Nestas horas lembro-me do Eraldo, do jeito que me abraçava e apertava minha mãe, dos momentos em que sentava comigo e oferecia uma cerveja, ou da vez em que foi até minha casa com sua esposa e filhos e ficou me olhando de um jeito como se estivesse preocupado comigo. Ele mesmo dizia que eu era novo demais para ser uma pessoa triste. Saudades de você Campeão!

E aí penso no meu pai. Pra mim ele está mais para general do que para pai. E outra coisa se ele diz que afasto as pessoas por não honrar compromissos o que pode ser dito dele? Ele com a sua atitude de querer saber mais do que os outros, de sempre se achar com razão faz com que as pessoas também se afastem dele.

Não sei o que pode acontecer, mas se ele inventar de me agredir irei procurar a ex-mulher dele e aí ele vai ver o que é bom pra tosse. Procuro ser uma pessoa boa, educada, mas tem coisas que não posso tolerar como ser tratado como uma criança de 10 anos apesar de ainda ser imaturo para muitas coisas.

A ex-dele também é advogada e se ele fizer algo, entrarei com um processo contra ele para que me pague pensão até consegui um emprego.

Vamos ver o que acontece. Tenho duas semanas ainda, duas semanas difíceis. As professoras disseram pra mim que está bem difícil para eu passar nos estágios, mas, contudo tenho duas semanas. Não posso deixar que essas brigas, esses incômodos atrapalhem o meu rendimento. Preciso levantar minha cabeça.

Abraços!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Passei pelo TCC I. UFA!

Consegui apresentar o meu TCC I. Estava tenso e ansioso, passei horas e horas ensaiando a apresentação. Durante o estágio de audiologia I fiquei nervoso quando errei no laudo de audiometria de um paciente e ao ser questionado a respeito do resultado pela professora.

Não tinha cabeça para responder, ela estava totalmente voltada para o meu projeto que apresentaria logo mais à tarde.

A ansiedade era tanta que nem almocei, passei o dia todo sem comer nada. Fui várias vezes ao banheiro, mas isso não preciso nem comentar né?

No inicio da tarde quando me senti mais seguro, procurei minha orientadora, nem precisei apresentar porque ela olhou os meus slides e enquanto olhava eu ia comentando o que estava escrito neles e o mais legal é que minha orientadora passou muito confiança pra mim, inclusive pediu que convidasse meu pai e minha madrasta para assistir minha apresentação e quase os convidei, porém pensei e achei melhor não avisá-los de nada.

Lá pelas 17h30min fui para o auditório aonde seria feita as apresentações e chegando lá procurei manter a calma, peguei o meu projeto e comecei a estudá-lo e enquanto fazia isso, caminhava pelo local, acho que fiz isso para me ambientar ao local e talvez isso tenha influenciado na minha apresentação.

Só sei que a tensão me corroía e já nem sabia se preferiria ser o último ou o primeiro a apresentar caso pudesse escolher.

Quando chegou a minha vez, a minha orientadora chamou-me e leu o título do projeto. Comecei a apresentar e enquanto falava percebi que minhas colegas e professoras estavam admiradas porque embora estivesse completamente nervoso, eu não demonstrava isso. Teve um momento que minha orientadora apontou para seu relógio, pois estava me estendendo demais e ao ver isso ensaiei um nervosismo que consegui contornar.

Terminada a apresentação passei pela arguição da banca. A banca fez elogios e criticas ao meu projeto, mas o que realmente aconteceu é que plagiei digamos assim o trabalho de uma fonoaudióloga. Não foram muitas coisas, mas mesmo assim acaba sendo plágio e agora além de fazer as correções no projeto, também terei muito trabalho para reescrevê-lo com minhas próprias palavras e as referências bibliográficas também terão que ser modificas por que estão defasadas. Minhas professoras só consideram referencias bibliográficas do ano 2000 em diante.

Apesar desta situação, passei no TCC I e fui muito cumprimentado pelos meus colegas. Minha orientadora durante o almoço me cumprimentou pela apresentação, mas falou que "iria me matar" por ter plagiado o trabalho de outra pessoa.

Bem, terei muito trabalho pela frente e, além disso, preciso remar contra a maré e ir em busca da motivação para vencer esta maldita apatia.

Abraço a todos!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Noite de Apresentar o TCC I

Escrevendo quem sabe possa aliviar a tensão que estou sentindo, pois hoje logo mais a noite apresentarei o meu TCC I (Projeto de Pesquisa). Muitas coisas ruins vêm acontecendo em relação ao meu desempenho nas disciplinas deste 2º semestre, tanto que ando muito pessimista, mas preciso deixar isso de lado e pensar no hoje, sim, às 19h30min estarei na frente de colegas e professores apresentando meu projeto.

Como não poderia ser diferente, estou bastante e ansioso e nervoso sem saber o que terei que passar, o que realmente me espera quando terminei de apresentar o projeto e as arguidoras passarem a me questionar.

Espero ter as respostas na ponta da língua, mas devido à ocasião penso que estarei muito nervoso e com isso terei sérias dificuldades para responder as perguntas da banca.

Para se ter uma idéia, ensaiei a apresentação várias vezes sozinho e agora preciso apresentar para a orientadora afim de que ela corrija algo se tiver errado pra depois não haver "aquele sufoco".

É amigos, quando estamos sobtensão não conseguimos raciocinar direito e parece que tudo o que sabemos se esvaiu e assim por momentos ficamos parecendo seres ignorantes.

Rezarei pra Deus. Meus colegas e eu combinamos de fazer uma roda de oração antes de iniciar as apresentações.

Desejo que não só eu, mas como todos, consigam apresentar os seus TCCS e passando pelo crivo da banca.

Hoje é o dia "D".

Abraço a Todos!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Acho que reprovarei

Ando me sentindo muito abatido e pessimista em relação as disciplinas que estou fazendo este semestre. Acho que irei reprovar. Está difícil demais pra mim e já não tenho mais o mesmo ânimo que tive durante o primeiro semestre.
Não sei ainda o que irá acontecer quando terminar os estágios, como enfrentar o meu pai? Como enfrentarei esta situação. Entreguei os pontos, estou sem vontade de lutar.
Que saco! Porque tem que ser assim?
Cada semana que passa mais situações de constrangimento me ocorrem.
Amanhã terei a apresentação do meu TCC I e olha, nem sei o que dizer. Tá braba a coisa!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Dias difíceis

Tive uma semana realmente muito difícil, passei por situações que colaboraram ainda mais para que retrocedesse.

Segunda-feira atendi os pacientes e depois na supervisão a professora fez umas perguntas que eu não soube responder, estas perguntas se referiam as escolhas dos modelos de terapias que venho trabalhando com os pacientes.

Imagina você estar sentado numa mesa com mais quatro colegas e ter que responder questões pertinentes às terapias ainda mais sendo tímido. Escrevo isso porque fico extremamente nervoso quando diante dos colegas preciso responder perguntas, pois querendo ou não estou me expondo.

Minha professora fez algumas colocações, chamou minha atenção mais sem ofender e aí no final ela perguntou se concordava com ela e eu disse que sim.

Terça-feira foi bem mais tranquilo, pois não tive pacientes para fazer avaliações de audiologia e com isso fiquei observando e ajudando as colegas que tinham pacientes em avaliação.

Quarta-feira foi o melhor dia, atendi meus pacientes conseguindo realizar as terapias. Pude mostrar para a professora que estava interessado, tanto que fui atrás de outra para conversar a respeito de um paciente com problemas de voz.

Quinta-feira foi um dos piores dias da minha vida, tive supervisão geral de estágio com a orientadora do meu TCC I (Temos três professoras que nos supervisionam). Fiquei até as 02h00min da manhã fazendo os laudos dos pacientes pensando que pudesse me sair melhor dessa vez, mas estava completamente enganado.

Fui o primeiro a começar a falar de meus pacientes, li os laudos e a professora ia me questionando cada detalhe, perguntando por que fiz determinada coisa e não outra e etc. Só sei que não sabia responder nada e na medida em que ela falava mais eu me sentia mal, tanto que depois passei para outro paciente foi mais rápido, mas mesmo assim ficamos quase duas horas em cima dos meus laudos.

Quando terminei de falar à vontade que tinha era de sumir, estava muito constrangido me achando o "cara" mais burro do mundo.

Depois meu colega apresentou os dele e assim como eu ele também tem muitas dificuldades. Nós até brincamos que nos abraçamos juntos. Ele ia apresentando os laudos e aí falei que ele precisava rever a escrita na anamnese de seu paciente.

E assim foi até que as outras duas colegas apresentaram os seus laudos e o mais engraçado é que comecei a falar dando idéias, questionando. Minha professora olhou e falou brincando que quando são os outros que apresentam daí eu falo daí eu abro a boca.

Acontece que para mim é difícil ter que me expor diante determinadas situações porque fico totalmente tímido e a preocupação maior de um tímido é não dar vexame e se torturar com aquele pensamento: "o que vão achar de mim?", "Acho que devem estar pensando: Que cara mais burro!".

Talvez não seja assim com todos, mas na maioria dos casos é isso que acontece.

Continuamos com a supervisão, as meninas apresentaram os seus laudos e quando terminou, a professora passou alguns recados, disse que provavelmente irá abrir intensivo em janeiro para os que não passassem no estágio de intervenção I porque precisamos passar por ele para cursar o II.

Ouvindo aquilo já pensei que não conseguiria mais. Esta supervisão de segunda e a supervisão geral de ontem me abateu muito e ao invés de ficar na clínica ontem à tarde planejando os atendimentos da próxima semana fui pra casa e ao chegar apenas relaxei.

Hoje a coisa também não foi nada fácil. Durante o estágio de audiologia I passei por dificuldades em relação à configuração do audiômetro e a explicação de cada teste para a paciente.

O primeiro problema foi resolvido, mas enquanto tentava explicar um teste para a paciente minha professora entrou e fiquei mais nervoso do que já estava.

Ela começou a explicar os exames, me ajudou e vi que pequei em alguns detalhes devido à falta de atenção.

Percebendo estes erros me frustrei mais ainda.

Realizamos os dois testes e depois liberei a paciente para que retornasse na próxima semana. Após o estágio, fui para o meu consultório sentindo-me desanimado e sem esperanças.

Será que posso esperar por dias melhores?

Abraços!

Preciso de "bengalas"

Encontro-me numa situação na qual estou deixando me levar pela falta de vontade e isso tudo porque perdi "as minhas bengalas" que davam todo o suporte para que pudesse enfrentar os meus problemas. Essas bengalas são o psicólogo e a psicopedagoga. Ambos me ajudaram, mas o psicólogo foi o que mais me ajudou porque ele sempre nos momentos ruins fazia com que eu entendesse o porquê de algumas situações e me motivava para que lutasse mesmo para vencer.



A única coisa que posso fazer é me agarrar a Deus torcendo que ele me ilumine espiritualmente e ajude-me de certa forma a vencer estas barreiras dificílimas.


Me motivar não é fácil, na verdade é preciso muito esforço, muita luta para me mobilizar.


Não consigo ser responsável e estou deixando-me levar pelo pessimismo. Tenho que dar um basta nisso! Como fazer isso? É o "x" da questão.


Vejo que necessito de ajuda porque lutar sozinho não está fácil.


Bem, vou ficando por aqui esperando por dias melhores.

Abraços!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Estou Deprimido

Ando muito preocupado, acho que não conseguirei passar nas cadeiras de estágio. De manhã saí de uma supervisão com o semblante totalmente abatido depois de não conseguir responder as perguntas da minha professora de o porque ter escolhido determinado tipo de terapia e sons (letras) para trabalhar com dois pacientes.
Senti-me mau e o bom humor que me restava esvaiu-sse e vejo que a coisa tá complicada mesmo. O que fazer?
Estou sem psicologo e psicopedagoga no momento mais crucial em que preciso de ajuda. Oh, céus! Não queria reprovar.
Preciso preparar os slides para a apresentação do meu TCC I e os laudos dos pacientes para a supervisão geral do estágio que terei.
Busco o ânimo que tive para enfrentar as dificulcades que passei.
Tenho que retomar a minha luta, a minha verdadeira luta, voltar a ser guerreiro.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Me Apeguei a Deus



Agora, tem aqueles que pregam a palavra no momento certo. Por exemplo, se eu perceber que há abertura para falar de religião com outra pessoa com certeza falarei a respeito, mas sei também respeitar aqueles que são Ateus e isso é uma opção de cada um.

Lembro que quase me tornei Ateu devido às situações complicadas do dia a dia e principalmente por ter perdido uma pessoa muito especial pela qual havia rezado muito para que se recuperasse da sua enfermidade.

Acontece que de repente coisas boas começaram a acontecer na minha vida e aí percebi a presença de uma força maior que rege tudo e a todos: Deus!

Depois que suspenderam o meu tratamento com psicólogo e psicopedagoga (momentaneamente) precisei recorrer a outro meio para tentar pelo menos ir levando a vida e espero que este meio possa auxiliar-me nesta luta.

Fico pensando, ontem ao ser informado da reunião de formatura quase não acreditei, pensei que fosse mentira, mas não é. O problema é ir bem no TCC I e nos estágios I porque no próximo semestre a exigência será maior e eu não queria reprovar de jeito nenhum. Quero terminar o curso de fonoaudiologia e colar grau junto com os meus colegas e quando isso acontecer comemorarei bastante lembrando das inúmeras vezes que recorria ao blog para refugiar os meus sentimentos e pensamentos. Quero vencer!

Enfim, espero que Deus olhe pra mim, que estenda a sua mão sob a minha cabeça e me abençoe.

Abraço a todos!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Voltando ao meu normal

Hoje tive um dia calmo e tranquilo, atendi meus pacientes, fui tranquilo para a supervisão depois do estágio almocei com meus colegas, rimos e conversamos bastante.

Depois de muito tempo acho que estou voltando ao meu normal, ou seja, voltei a lutar de verdade e a vencer algumas situações e espero poder continuar assim.

É preciso querer e eu estou querendo, mesmo que tardiamente e explico: Estamos a poucos dias de dezembro e eu preciso ir bem nos estágios para que possa me matricular nas cadeiras do próximo semestre e assim me formar.

Não é fácil! Diversas vezes usei esta expressão, mas o que na vida é fácil? Nada! Tudo tem que ser conquistado na base do esforço, da dedicação, da garra e outro fator que julgo ser importante é crer em Deus. Isso é essencial!

Se irei continuar assim não sei ainda, o dia de amanhã é completamente diferente do de hoje, mas espero sim melhorar, pelo menos quero passar por tudo e se não conseguir, poderei dizer que ao menos eu lutei.

No momento em que digitava o post fui pego de surpresa com uma notícia: dia 07/12 terei a reunião de formatura do meu curso. Ao ver esta notícia postada no Facebook pela minha colega fui tomado por um sentimento de "agora preciso me superar".

Será uma batalha árdua mais mesmo assim pretendo me manter assim: normal.

Abraço a todos!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O 2º Assalto

Semana passada passei por maus bocados, pois além de ter dado aquela confusão com o meu pai, fui assaltado à noite quando retornava para casa a pé.

Sobre o assalto prefiro nem comentar e vejo isso como um aviso para não repetir o que fiz. Eram mais ou menos 21h30min quando sai da faculdade depois de um dia exaustivo em função do meu TCC I. Resolvi ir caminhando até o centro e lá ao invés de pegar o ônibus que me levaria são e salvo para casa, preferi ir a pé e quando estava passando por um viaduto dois rapazes vinham em minha direção e logo percebi a situação. Tentei atravessar a rua e eles me abordaram, me seguraram, mas não me machucaram. Os dois marginais pediram a minha carteira e aí falei que daria o dinheiro que tivesse, mas que pelo menos me deixasse à carteira a onde tinha os documentos e um deles concordou, porém tive que dar o meu telefone celular pra eles.

Os vagabundos me viraram e pediram que eu descesse o viaduto para que eles pudessem sumir de vista. Desci o viaduto e depois, já sem dinheiro fui a pé até uma empresa que faz segurança nas casas do bairro em que moro pra pedir ajuda. Uma mulher me atendeu e pediu que esperasse. Sentei em uma cadeira e lembrei que não fazia um ano em que fui assaltado, a diferença é no primeiro assalto o bandido estava armado e esse não.

O segurança me levou até em casa e ao chegar fui direto para o computador, a adrenalina não havia baixado e postei no Facebook que havia sido assaltado. Pronto! A minha irmã de cara ligou para o meu pai, mas ele não atendeu, ligou para minha madrasta e aí conversou um pouco comigo. Ela perguntou aonde fui assaltado e resolvi mentir dizendo que foi no centro porque se dissesse que fui assaltado no viaduto a 20 minutos de casa, ela com razão me xingaria.

Portanto isso que aconteceu serviu de aviso: Não devo caminhar sozinho à noite.

E jamais devemos brincar com o perigo! Jamais!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Perdi a noção das coisas

Na vida existem situações que vamos tentando contornar, "levar com a barriga", só que chega um momento em que se perde o controle de tudo, de tudo e você já não sabe mais o que fazer.

Desde que comecei a tratar com o psicólogo foi acertado que meu pai me daria o dinheiro e o pagaria mensalmente, porém o que aconteceu é que as coisas foram tornando proporções maiores e eu perdi o controle.

Não é segredo o pavor que tenho do meu pai. Apesar de ter 24 anos, tenho medo dele, medo de chegar e pedir dinheiro, embora diga que se precisar é só pedir.

Só por mês gasto R$ 200,00 de psicólogo, mas acontece que ele foi algumas vezes na minha faculdade e também teve uma ou duas ocasiões que o meu pai e minha madrasta foram conversar com ele e ao chegar o final do mês ouvia meu pai reclamar que não era fácil ganhar dinheiro, que a gente (minha irmã e eu) não sabia o que era ganhar dinheiro e por aí vai...

Nunca pedi nada pra ele. Lembro que quando criança ao irmos no supermercado olhava os corredores dos chocolates e tinha medo de pedir: "Pai posso pegar um chocolate?" Talvez ele não negasse o meu pedido, mas sei lá.

Eu fui "pendurando" as consultas até ficar devendo mais ou menos uns quinhentos reais. Na minha ingenuidade pensei que poderia pagar estas consultas. Só eu mesmo! Sou um idiota!

Estávamos na cozinha meu pai, minha madrasta e eu. Ela falou da conversa que teve com o meu psicólogo e de quanto tinha que ser acertado com ele. Quando o meu pai ouviu que devia quinhentos e poucos pila, ele enlouqueceu, surtou, me cobrou como se tivesse desviado o pagamento do meu psicólogo para o meu próprio beneficio. Queria explicar, mas não conseguia falar, a única coisa que eu disse foi que eu não usei esse dinheiro.

Sentia-me como um cachorro acuado e meu pai foi me repreendendo e em parte até concordo que falhei. De tanta raiva ele chutou a cadeira de madeira e cuspiu na mesa. Minha madrasta quando ouviu ele falar que estava com vontade de "atirar" os copos de vidro longe, de imediato ela tirou os copos da mesa.

Fiquei em estado de choque, em pé olhando para o nada, nem sei quanto tempo fiquei assim, depois me sentei na mesa e coloquei as mãos nos cabelos.

Não sabia o que fazer, por um momento pensei em sair de casa à noite sem destino algum, deixaria os meus pacientes e o TCC de lado, ligaria o botão "foda-se", mas pensando racionalmente, esta não seria a melhor atitude a ser tomada.

Então meu pai ligou para o meu psicólogo e ficou com ele mais ou menos uma hora no telefone e eu perto escutando tudo. Sei que agi errado tanto com o meu psicólogo quanto com o meu pai, mas contudo sinto que tinha um "advogado" tentando me defender, tentando justificar as minhas atitudes.

Eu ainda me encontro numa fase de transição, não posso me considerar um adulto, eu oscilo entre um menino, um rapaz e um adulto. Sou três pessoas em uma!

Tenho muito que amadurecer e não sei quanto tempo precisarei continuar com o tratamento. A única coisa que eu sei é que eu preciso de AJUDA!

Respostas

Na estrada da vida a onde existem muitas barreiras

Para você ultrapassar
Chega um momento e você já não sabe o que fazer e para onde ir.
São tantas indagações e o que fazer?

... As respostas são difíceis de encontrar, mas está em si mesmo.
Temos o poder e não sabemos como usar.
Temos o poder de usar as palavras, mas não as usamos
Temos o poder de tomar atitudes, mas nos acovardamos.
O que fazer?

Na estrada da vida há diversos obstáculos, basta que você ultrapasse cada um
E os sonhos? Os sonhos fazem parte e por isso nunca deixe de sonhar porque um dia você pode realizar o que tanto almeja.
Basta tentar e acreditar porque um dia a resposta irá chegar.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

As Novidades da Semana


Escrever era algo que fazia com muita frequência neste espaço, mas de uns tempos pra cá se tornou esporádico. Cheguei a comentar no post anterior a respeito desta situação.

Tenho tantas coisas pra contar, muitas novidades e isso eu também devo ter escrito anteriormente.

Começarei contando a respeito do meu tratamento. Esse tratamento me ajudou muito quando reingressei na faculdade, tanto o psicólogo quanto a psicopedagoga foram de suma importância para que conseguisse chegar aonde cheguei. Pois bem, momentaneamente estou apenas consultando com o psicólogo.

Acontece que de uns tempos pra cá meu pai começou a ter dificuldades financeiras e isso se refere a sua divida com a receita federal, uma casa para manter, um filho para sustentar (eu) e uma filha para ajudar quando precisa.

Pra ele não tem sido fácil juntar dinheiro todo mês. A minha faculdade está em atraso e só será paga quando entrar o dinheiro de sua aposentadoria e para não ficar devendo muito passei há ir uma semana sim e outra não nos atendimentos com psicólogo e psicopedagoga, mas o que aconteceu é que não vinha muita evolução em relação à psicopedagoga e até achei que ela estaria invadindo a área da psicologia. Ela me pedia para trazer fotos da minha infância e talvez por uma questão do meu inconsciente eu esquecia; fazíamos alguns exercícios e jogos e aí penso que estivesse crescendo, progredindo e bem neste momento o meu pai começa a passar por dificuldades financeiras que segundo ele acabarão dentro de um mês. Oremos!

Como escrevi acima, estou indo apenas no psicólogo porque este insistiu para que não deixasse de ir e que não deveria me preocupar com a questão de dinheiro e que o importante era como estava me sentindo.

Então continuei consultando, mas confesso que não sei o que fazer se vou à consulta, ou se desmarco.

Com muita luta estou tentando me manter calmo e sereno. Estou tentando não me abater diante das situações, mas é complicado.

Minha semana não foi fácil, tive a apresentação dos laudos dos pacientes, estágio de audio no meio da semana que nem lembro se fui bem. Em relação ao dia de hoje digo que fui bem com as situações que tive que enfrentar e não me abati. Atendi uma paciente na qual tinha que terminar uma bateria de testes e esses testes são pavorosos, mas fui lá e "meti a cara", depois atendi um rapaz que foi meu colega na disciplina de Fisiologia Humana e foi tudo tranquilo, pois diferentemente das outras vezes não cometi erros e consegui passar os exames com muita tranquilidade a limpo.

Enfim, estas foram às novidades da semana e ainda há muito que contar, tem uma que parece ser muito boa, algo que sempre desejei, mas não comentarei nada ainda porque ainda não aconteceu, pode acontecer amanhã quem sabe. Vocês já podem deduzir.

Abraço a Todos!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Pouco tempo e muitas preocupações

O tempo anda tão escasso que já não tenho mais como comparecer sempre neste espaço e dividir idéias, sentimentos e situações que acontecem na minha vida. Tantas coisas aconteceram nestes dias em que estive ausente no blog, coisas boas, coisas ruins, enfim. Nada é perfeito, nada acontece como a gente quer.

Estou sentindo-me triste e acredito que a origem desta tristeza está em alguns pontos importantes, se não vejamos: O tratamento psicopedagógico que não está evoluindo, os estágios em que atendo dez pacientes e o TCC I que é uma dor de cabeça.

Venho tentando me remobilizar para tudo, mas não consigo. A psicopedagoga que está me tratando chamou o meu pai e minha madrasta para conversar e era até para eu ir junto, só que não consegui porque tinha pastas de pacientes para atualizar.

Fico imaginando o teor dessa conversa... bem, acontece que a única evolução que sinto é em relação ao psicólogo que está me ajudando muito na parte motivacional, de me colocar "pra cima".

Acontece que a psicopedagoga a meu ver está entrando na área da psicologia comigo, ou seja, estou tratando com ela desde junho ou julho e o que fazemos até este exato momento foi conversar sobre o meu histórico de aprendizagem e duas atividades que visassem a trabalhar o raciocínio lógico. De tudo que tive com ela foi mais conversar do que terapia, seria mais ou menos eu chegar no meu paciente de gagueira ou desvios (trocas de letra na fala) e ao invés de aplicar a terapia especifica para caso resolvesse conversar como se fosse um psicólogo. Nem deveria escrever a respeito porque eu também tentei "dar uma" de psicólogo com uma das minhas pacientes e minha professora com toda razão disse que se quisesse futuramente poderia me especializar nesta área, mas neste momento é preciso que eu haja como um fonoaudiólogo.

Preocupo-me com o que talvez escute ao chegar em casa porque tudo o que menos quero é me incomodar, pois de problemas eu já estou cheio nesta vida.

E os meus estágios, tenho oscilado momentos e o meu pior inimigo tem sido o nervosismo porque ao passar os exames a limpo acabo errando três vezes no mínimo. Hoje aconteceu uma situação de tensão. Atendi dois pacientes, uma menina que tinha começado semana passada a fazer a avaliação do processamento auditivo na qual teria que dar continuidade e um paciente que a partir de segunda-feira será atendido por uma das minhas colegas.

O processamento auditivo compreende as habilidades que temos para descriminar sons, compreender o que se houve, envolve muito a questão da atenção e quando alguns testes de processamento auditivo não dão o resultado esperado, vemos no paciente alguns déficits relacionados a esta "bateria de testes".

Estava nervoso porque não tenho domínio sobre esses testes, é preciso que você deixe o audiometro na configuração certa, dê a ordem para o paciente e preste atenção em como o paciente irá executar casa teste. Para mim é complicado fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, isso me deixa "atacado" e quando vejo que não estou fazendo certo me frustro ainda mais.

A preocupação com esses testes era tanta que rezei pra Deus pedindo que esta paciente não viesse, mas no fim acabou vindo e não tive outro jeito a não ser fazer os testes, pedi ajuda para um colega e de tempo em tempo ele ia me auxiliar até porque estava praticando, estudando o exame de EOA (Emissões Otoacústicas). Fiz dois testes e liberei a paciente.

O outro paciente pensei que seria mais tranquilo porque domino bem os equipamentos, tanto o audiometro e o imitânciometro. A minha dificuldade está quando na audiometria uma orelha "responde" pela outra e aí preciso fazer o uso de um método que na fonoaudiologia é o mascaramento, só que é preciso saber fazer e eu me atrapalho na hora de saber a quantidade de ruído que devo colocar na orelha testada. Voltando a este paciente, fiz a audiometria normal e aí mostrei para a professora e ela disse que precisaria mascarar uma frequência, pensei e agora! Bateu um pavor! Coloquei o vibrador ósseo no paciente e rezei que ele respondesse o estimulo no mesmo limiar da via área e ao mostrar novamente o exame para a professora disse que não foi preciso mascarar porque havia retestado uma frequência, perguntei se tinha alguma coisa de errado, porque talvez ela pudesse duvidar de mim e ela disse que confiava em mim.

Terminado este exame passei por outra situação. Ao fazer a imitanciometria fiquei na dúvida porque não conseguia enxergar e tão pouco saber sobre alguns números. Já estou me aprofundando demais, vou ir para o fim da história, terminei a imitancio e mostrei a professora que olhou e depois entrou comigo na sala da audio e refizemos o exame a onde ela encontrou valores diferentes que encontrei.

Vendo aquilo fiquei chateado e triste, pensei que não poderia mais errar, pensei na nota que poderia tirar. Isso me preocupou.

Depois fui passar os exames a limpo e tive que fazer três vezes porque tinha errado nos laudos e no preenchimento e isso me deixou mais triste ainda.

À tarde tirei para atualizar as pastas dos pacientes que atendo na segunda e coletar avaliações e informações para colocar nos laudos, segunda-feira que vem teremos supervisão e precisaremos apresentar as avaliações realizadas, planejamento terapêutico, prognostico e evolução.

Já ia esquecendo de comentar a respeito do TCC, minha professora devolveu o TCC para que eu fizesse as correções e falou da possibilidade de outra professora me orientar e eu aceitei na hora sem desrespeitar minha atual orientadora e essa professora conhece muito de Voz, é uma de suas especialidades e creio que irei me acertar com ela.

Enfim escrevi bastante (queria que fosse assim com o TCC) e ainda faltaram outras coisas para comentar como o casamento do meu primo, minha tia que acabou desviando dinheiro do meu pai e eu perdoei. Há muito que escrever ainda...

Abraço a Todos!

domingo, 16 de outubro de 2011

Preciso Ter Disciplina, maas Como Faço Para Arranjá-la?

Há muito tempo que escrevi algo relacionado a disciplina, no sentido de a pessoa ser organizada e fazer tudo no tempo certo e não deixar para a última hora.

Meu caso é o seguinte, venho acumulando diversas atividades como atender 12 pacientes e escrever o TCCI. Percebo que fujo da responsabilidade como diabo foge da cruz. Tem coisas que já poderiam ter aprontado antes e agora me descabelo para que amanhã tudo saia mais ou menos. Acho que inconscientemente quero "largar tudo" embora que conscientemente não deseje isso.

Terei que trabalhar muito a questão de disciplina com os meus horários, sei o que tenho que fazer, mas vou deixando.

Domingo foi o dia perfeito pra colocar tudo em dia e o que é que eu fiz? Nada! Parece que perdi o interesse de tudo e isso me preocupa, ainda mais que tenho supervisão de estágio e orientação de TCC I essa semana.

Estou perdido e queria achar alguma forma de poder me disciplinar e assim poder honrar meus compromissos porque do jeito que tá não dá para continuar.

Até pra rezar já não rezo com o mesmo fervor de outrora, mas contudo tento ser fervoroso.

A questão é que estamos no final do ano e a preocupação de passar nas seis cadeiras é cruel.

Como escrevi no post anterior, sou muito de prometer, mas não sou de cumprir. Agora diria que acordaria as 04:00 da manhã e faria as atividades que estão pendentes só que no final eu não acordo e continuo dormindo.

Como faço para ser uma pessoa disciplinada? Essa resposta eu não sei, porém pretendo ao longo da semana achar a resposta para esta pergunta.

Abraço a Todos!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A Relação com o meu pai está difícil.

Sou fã da Legião Urbana, tenho grande admiração pelo Renato Russo, não pelas coisas erradas que fez, mas pelo artista que foi. Embora tomasse atitudes ou fizesse algo errado, o líder da Legião sempre nos shows dizia coisas profundas que serviam para o nosso dia a dia de como temos que ser de verdade.
Tem uma frase que o Renato fala, não saberei reproduzi-la, mas é mais ou menos assim: Não basta a gente querer mudar o mundo, mudar os outros se não mudarmos.
Fazendo uma analogia a esta frase penso no meu pai, pessoa de gênio difícil de suportar, pessoa que sempre tem a última palavra e a razão.
Ele é daqueles tipos em que você tem que dançar conforme a música dele senão... E meu pai tem este hábito de querer mudar os outros, minha madrasta era uma pessoa calma e hoje é uma pessoa nervosa e triste e eu sou uma pessoa medrosa, tenho medo de pedir as coisas para o meu pai.
A nossa relação não está nada boa e a vontade que tenho é de sair de casa, pois parece que a minha casa é um ringue de luta ao invés de ser um lugar onde haja paz e harmonia.
Só sei que as coisas estão complicadas tanto que minha madrasta irá junto comigo no psicólogo para falar a respeito do meu pai porque estamos muito preocupados com ele.
Nunca contei o problema real, mas acontece que desde que a Receita Federal o pegou, ele começou a se perturbar e com isso acaba descontando em mim e na minha madrasta.
Hoje de manhã ao pedir R$ 50,00 para ele já me incomodei porque meu pai pensa que com esse dinheiro consigo me manter durante toda a semana e não é assim. Tive que ouvir que não sabia administrar o que ganhava, ora, os R$ 50,00 que ganho na loja fazendo locução vai tudo para as minhas passagens de ônibus e almoços porque tenho que comer algo.
E agora faz três, quatro dias que estou sem remédio e não sei nem como chegar nele para pedir porque cada vez que chego ouço alguma reclamação.
Sei que preciso mudar muito, reconheço, mas o problema é o meu pai, o seu comportamento que faz com que me afaste cada vez mais dele.
Amanhã conversaremos minha madrasta e eu com o psicólogo que consulto e provavelmente meu pai será chamado para uma conversa. 

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Será que até o fim do curso arranjarei uma namorada?

Meu colega está encabeçando uma campanha pra me "desencalhar" entre nossas colegas. Como pode se ver sou bastante tímido para chegar na mulherada e tenho um sério problema de autoestima, se bem que não me considero feio e nem bonito. Acho que dou pro gasto.

Enquanto almoçávamos meu colega contou que uma das nossas colegas se insinuou pra ele, sendo que ela é casada. Pelo que ele disse, ela trai o marido.

Fiquei pensando na situação e lembrei-me da ocasião em que ela pediu minha ajuda para fazer uns exames nos pacientes e de antemão falei que pouco poderia ajudar, mas minha colega fez questão de contar com a minha "ajuda".

Passado os exames ela agradeceu por ter a ajudado e de novo enfatizei que não fiz nada e ela retrucou dizendo que a ajudei dando um "apoio moral".

O fato de ela pedir coisas pra mim talvez seja um indicio e a forma que vem me tratando fez pensar que poderia ela estar com segundas intenções comigo, mas acho que não, isso deve ser um produto da minha imaginação.

Meu colega andou sondando umas gurias a meu respeito e de uma delas ouviu que não faço o seu tipo e que sou uma pessoa lenta. Ele me contou isso hoje e essa colega que ele falou é de quem estou afim e inclusive cheguei a escrever algumas poesias e fazer músicas pra ela.

O problema é que sou lento para "pegar" as coisas e associando as dificuldades que tenho em relação à atenção, isso só me chateia.

Pra ver só como são as coisas, no inicio tinha uma moça que seguidamente ia à loja aonde faço locução, fiquei sabendo que estaria afim de mim, só que eu não me interessei. Agora tem uma vendedora que não para de dar indiretas pra mim e pelo que sei sonha em me ter, mas nem sequer cogito de ficar com ela porque ela tem filho e não me atraí como mulher.

A vida tem dessas coisas, que a gente quer não nos quer e quem não queremos nos deseja.

Já falaram pra eu não ser seletivo quanto à mulher, que beleza não é tudo e que o que vale mesmo é como a pessoa é de verdade, mas digo o seguinte: a mulher não precisa ser uma Miss Brasil pra conquistar um homem, o que ela precisa realmente é se valorizar e ter charme que é um dos pontos fortes na conquista.

Vamos ver o que vai dar esta "campanha" que estão fazendo pra mim na faculdade. O certo é que preciso continuar mudando, tem muitas coisas que preciso corrigir como pessoa e isto tudo é demorado, tenho que ir com calma e me valorizar mais.

Abraço a todos!