sábado, 24 de julho de 2010

Chocolate, o meu remédio e a impertinência do meu pai

Os últimos dias aqui em Novo Hamburgo tem sido difíceis por causa do tempo chuvoso, nada comparado com o estrago que ocorreu em Gramado/Canela na serra gaúcha. Hoje saiu um sol e se prenunciava um dia lindo, mas aos poucos o sol foi se escondendo por entre as nuvens dando lugar a nebulosidade.

Tinha me arrumado e caprichado no visual, embora fosse sair sozinho para o mesmo lugar de sempre, gosto de andar bem arrumado e com um gel no cabelo.

Logo após o almoço saí rumo ao centro caminhando a pé e após caminhar uma quadra senti uns pingos de chuva caírem e molhar o meu casaco, não tinha jeito iria chover de novo e a melhor coisa seria eu dar meia volta e voltar para casa o que acabei fazendo.

Cheguei em casa e falei para o meu pai e minha madrasta que com o clima que estava fazendo não tinha como sair e aí as únicas coisas que se pode fazer ao ficar em casa é se trancar no quarto e ficar olhando tevê, ou ir no computador. Optei pela segunda opção e aproveitei para fazer uma faxina no PC e passar o antivírus que há dias não passava e dei uma fuçada no Orkut.

À tarde fui comprar farinha para fazer pão na panificadora e acabei comprando uma barra de chocolate que fui comendo pelo caminho e posso dizer uma coisa: acho que descobri o remédio para a minha distimia e depois que comi a barra de chocolate passei a me sentir melhor e mais animado tanto que de noite enquanto meu pai e minha madrasta se envolviam com a janta, eu ia descontraindo o ambiente.

Se chocolate é bom para depressão/distimia, imagina quantos quilos iria ganhar, pois comendo uma barra de chocolate por dia iria engordar consideravelmente. Então prefiro ficar nos meus 92 Kg.

De noite após jantar não demorou muito para que o meu mau humor voltasse e meu pai contribui para que isso ocorresse. Após eu terminar de jantar e levar o prato até a pia da cozinha, meu pai disse que no meu prato tinha restos de comida (para mim restinhos) e que deveria "limpar" o meu prato como ele faz para que não fosse nada pro ralo, eu falei que não deixo restos de comida irem para o ralo e ele retrucou dizendo que sim. Daí fiquei quieto e fiquei escutando ele me explicar o que aconteceria se entupisse o ralo. Tá relevei e fiquei na minha. Fora que ele também dizia que a minha madrasta não estava temperando a carne como havia pedido.

Depois o meu pão ficou pronto e fui tirá-lo da panificadora e aí o meu pai diz que eu deveria ter programado a máquina para que o pão ficasse pronto de manhã cedo.

Meu bom humor já tinha ido para o espaço e já começava a me sentir como o "Doutor Saraiva" interpretado pelo saudoso ator Francisco Milani. Continuando, disse para o meu pai que não havia adivinhado que iria ter janta porque geralmente comemos pão à noite e ele falou que minha madrasta e ele sempre fazem alguma coisa para comermos a noite e na minha intolerância acabei falando que compraria uma bola de cristal para poder adivinhar as coisas.

Sei lá, talvez tenha agido com estupidez, mas o meu pai é muito impertinente e isso às vezes irrita, parece que eu ou minha madrasta não fazemos nada direito e quase sempre tem alguma coisa errada, até na maneira de falar. Não é fácil, acho que preciso comer mais uma barra de chocolate para que o meu humor melhore.

P.S: Acho que preciso melhorar a minha escrita, sei lá, acredito que o meu português está péssimo diferente do que era quando escrevia até um certo tempo.

2 comentários:

  1. Seu português não está péssimo, não. E você é engraçado ao contar as coisas.
    OBS: Considere a possibilidade de seu pai ser distímico.

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  2. Só mais uma coisa, Ikki: sou distímica também.
    Beijo.

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