quarta-feira, 7 de julho de 2010

Devo Seguir em Frente!

Saindo de casa pela manhã e com um monte de sonhos na cabeça do tipo: ah, se eu fosse rico, ou ganhasse na Mega-Sena iria melhorar e muito a minha vida. Faria carteira de motorista, compraria um carro, reformaria a casa da minha mãe que pede reformas urgentes, inclusive embora seja idiotice já pensei até em escrever para o programa do Gugu e do Celso Portioli para participar do quadro "sonhar mais um sonho" ou "construindo um sonho" respectivamente. Mas volto para a realidade e me vejo indo para a faculdade pra fazer uma prova na qual tenho a mais absoluta convicção de que irei reprovar.

Penso em ir a pé pro centro, mas como estava quente e não aquele frio gostoso característico do sul achei melhor pegar um ônibus. Cheguei ao centro e peguei outro para ir até a faculdade e no meio do trajeto o motorista da uma pechadinha num táxi que estava no meio da rua e aí o motorista do ônibus vai até o taxista e fica aquela embromação até que ele volta para o ônibus e continua o trajeto até a faculdade.

Após chegar, vou direto ao laboratório de informática imprimir os slides para que eu pudesse estudar e também aproveito para dar uma olhada na minha nota. Quando abro o portal e vejo aquele 4,4 penso apenas que a situação é dificílima demais para ser revertida porque a disciplina além de ser chata é complicada.

Vou para a sala e tento estudar, lendo o livro e o polígrafo com os slides, mas de jeito nenhum consigo digerir e enfiar aquilo na minha cabeça e como estou naquela de não saber se acredito em Deus ou não (me desculpem aqueles que acreditam, mas não posso esconder o que penso e quem sabe um dia possa acreditar na sua existência) leio mais um pouco e depois me dirijo até o prédio branco, na clínica de fonoaudiologia e a professora me aplica a prova. Bem no estilo que gosto, ou seja, questões objetivas (de marcar) e apenas algumas dissertativas (de escrever).

Pego o exame e começo a folhá-lo até que resolvo começar pela primeira página indo na base do "achometro" e "chutometro" tentando responder as perguntas com as possíveis respostas das questões de marcar. Vou escrevendo até que chego à última página a onde tinha uma questão de deixar o "cabelo em pé" sobre mascaramento no exame audiológico, confesso que as minhas idéias se misturaram a tal ponto de que não sabia ao certo o que escrever, mas, contudo preencho as perguntas e entrego o exame para a professora.

Ela me pergunta se poderia corrigir a prova na minha frente ou se eu preferiria que corrigisse depois que eu fosse embora. Optei pela segunda opção e aí posso dizer que esta professora foi bem legal comigo e de jeito nenhum devo responsabilizá-la pela minha reprovação. Ela me deu força e também me elogiou bastante, sendo muito simpatica querida.

Agora vou esperar o resultado talvez eu minta para o meu pai de que consegui aprovação em todas as cadeiras porque como ele é enérgico e meio rígido, temo a sua reação porque aí ele vai dizer que eu tinha todo o tempo do mundo para estudar e que não sei valorizar o que faz por mim.

É isso, próximo semestre tentarei recomeçar e espero ter sucesso já andei um longo caminho e já não falta muito para terminar o curso. Por tanto devo seguir em frente.

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