sábado, 12 de junho de 2010

A Morte é algo difícil de aceitar

Quando perdemos alguém que gostamos muito normalmente muitas dúvidas pairam sobre nossas cabeças e algumas delas são: por quê; será que Deus existe; existe vida eterna. Essas e outras indagações se perpetuam e não conseguimos achar respostas. Sou evangélico não-praticante, sempre acreditei em Deus e acho que não preciso ir na igreja para "vê-lo", pois sendo uma força maior, pode estar em tudo que é lugar.

Sei que este assunto é polêmico e cada um tem suas idéias e convicções a respeito, mas, no entanto encontro-me descrente de tudo. Depois de três semanas que o meu "Amigo" partiu posso dizer que estou melhor e não me constranjo em dizer que ando recorrendo ao espiritismo, sei lá, é complicado. Quero acreditar e não consigo fora que também é complicado de mais lidar com o sentimento da perda.

Estou escrevendo sobre isso pelo simples fato de uma pessoa conhecida do meu pai e bem conceituada aqui no estado ter sido encontrada morta na Free-Way depois de alguns dias dado como desaparecida.

Meu pai disse que essa pessoa não tinha inimizades por ser legal e alguém que conversava e já fazia amizades fácil, fácil, mas é a vida.

Cada pessoa pensa de uma forma e eu gosto deste "choque de idéias" desde que haja o seu mais devido respeito.

Como a onda agora é o espiritismo, olhei parte do filme do Chico Xavier na internet, não vou entrar no mérito se ele era uma fraude ou não. O fato é que ajudou muitas pessoas e vivia uma vida simples e sem conforto. Escreveu quatrocentos livros e a renda destinou para instituições de caridade abrindo mão de qualquer vintém.

Outro filme que está em fase de produção e retrata o espiritismo é "Nosso Lar" que tem estréia prevista para setembro, mas o trailer já está disponível no youtube para quem quiser dar uma conferida. Sobre este filme posso dizer que é impressionante, sei mais ou menos a história porque li o livro que conta sobre um médico que "desencarna" e vai para o "outro lado" e lá descobre que cometeu alguns erros, fazendo então uma avaliação de tudo que viveu no "plano físico". Não sei se acredito nisso, eu até queria crer que é possível, mas é difícil.

Por isso digo o seguinte não sei o que pensar a respeito e até pareço àquele personagem bíblico, o Tomé que só acreditava na quilo que era concreto, ou seja, precisava ver para crer e da mesma forma sou assim. Preciso de provas e acho que nunca as terei. Infelizmente.

Este assunto de fato é polêmico e gera algumas controvérsias. Comecei a pesquisar sobre cartas psicografadas para ver a veracidade das mesmas e em alguns casos o médium que as escreveu não tinha nenhum conhecimento de alguns nomes e dados que foram descritos nas mesmas e muitas vezes a assinatura é igual a do ente falecido.

Sou uma pessoa aberta a vários assuntos, gosto de ler livros especialmente os de auto-ajuda que ao invés de ajudar-me a viver melhor ajuda os escritores a enriquecerem bastante.

Li outro livro chamado: Por Trás do Véu de Ísis de Marcel Souto Maior, o mesmo que escreveu a biografia de Chico Xavier e posso dizer que não consegui tirar conclusões a respeito embora que em alguns casos fossem verdades. O autor recebe uma ligação de um suposto médium falando a respeito de uma senhora mais conhecida como Tia Lourinha (não me lembro bem agora) e ele fica intrigado porque não se lembra de nenhuma mulher com esse nome, então recorre a alguns parentes que o informam que a conhecia.

Pra não alongar muito a história o autor resolve ir atrás e estudar alguns médiuns e descobre algumas fraudes e em alguns casos como o de Chico Xavier e de uma sensitiva que não tem o seu nome citado no livro, mas conseguiam se comunicar com alguém já falecido através da psicografia.

Enfim espero não estar blasfemando, mas como todo o ser humano, tenho as minhas dúvidas ainda mais quando sou obrigado a "aceitar" este fenômeno que um dia todos nós teremos que passar sem saber se teremos algum destino.

2 comentários:

  1. Olá querido!!! Bom dia!!!

    Tuas dúvidas pairam sobre essa terra, tal como nuvem paira no firmamento. Nossas crenças se transformam no decorrer de nossas vidas, tudo é imutável, somos seres em desenvolvimento contínuo, então fique tranquilo em fazer suas escolhas espirituais. Sou kardecista, porém, acima disso, procuro ser espiritualizada, ou seja, acredito numa força maior, o qual nomeio de amor, isso que carrego no peito, vivo em penso em razão do amor, que pode chamar tb de Deus, Oxalá, Buda, Alá, ou ateu não importa. Eu tento me policiar em qualquer assunto nunca colocar a religião em questão, pois não gosto de forma nenhuma de discutir religião, mas Deus? Ah esse falaria com muita satisfação sempre, pois ele é tudo, se falamos de natureza é Deus, se falamos de minha vida è Deus, se falamos da sua vida, é Deus e se falamos do amor é DEus, maravilha e adorei tb sua percepção de Chico Xavier (O fato é que ajudou muitas pessoas e vivia uma vida simples e sem conforto) esse é conceito principal não o seu nome ou a doutrina por trás, pouco importa ... o amor ao próximo, é principal, se tiveres isso, então tens tudo sem precisar de mais nada!!! beijo grande!!!

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  2. Valeu amiga!

    Devemos sempre fazer o bem,ter humildade sempre.

    Bjs!

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