terça-feira, 7 de maio de 2013

Mudanças e os três "efes"


O que vou escrever pode soar como um alarme falso no sentido de que foram muitas as vezes que enxerguei uma luz no fim do túnel acreditando que a minha vida fosse melhorar no campo profissional e emocional.

Não posso prometer, mas posso tentar porque assim poderei dizer que a minha parte eu fiz. 

Nestes dias tenho pensado muito, durante as caminhadas diárias que faço a respeito da vida, de como estou me sentindo e cheguei à conclusão de que a tristeza e a amargura me consumiam e que precisava mudar isso, mudar a minha forma de pensar e de ver a vida.

Quero acreditar que precise passar por determinadas experiências para dar valor ao que tenho.

Preciso esquecer que sou um rapaz solitário com poucos amigos (que valem por muitos), que nunca namorou e que anseia em encontrar um grande amor.

Ultimamente tenho tentado rir mais. Tenho um amigo que trabalha fazendo locução e animação para uma loja de telefonia celular e lá o observo e até interajo com ele fazendo imitações. De noite, geralmente fico fazendo companhia para o meu pai e depois quando ele vai dormir vou para o quarto, ligo o notebook, acesso o Facebook e entro no Youtube para assistir vídeos engraçados.

Uma coisa que preciso mudar é o horário de dormir porque acabo ficando até uma hora da manhã no Facebook. Casualmente liguei o notebook pra gravar um cd músicas que o meu pai havia pedido e de quebra acessei meus emails e por fim o blog.

Acho que precisamos tentar, fazer a nossa parte. Minha amiga que tem loja no centro tem uma filha que sofre de depressão. Ela já levou a filha para vários profissionais, pagou tratamentos e atualmente a encaminhou para o Caps. Sei que não posso julgar uma pessoa depressiva porque só quem tem a depressão sabe pelo que passa, mas vejo que a filha desta minha amiga não se esforça, não colabora. A mãe dela montou uma loja na esperança de que a filha fosse trabalhar com ela até para evitar gastos contratando uma funcionária. E agora minha amiga que cuida sozinha da loja precisou contratar uma vendedora para ajudá-la e também para não ter que ficar sozinha na loja.

Olhando este caso eu digo que devemos fazer a nossa parte, ou seja, se você está se tratando com um psicólogo/psiquiatra é preciso dar 50% de você que os outros 50% o terapeuta que irá dar. Isso é assim em qualquer área da saúde.

Durante meus atendimentos enfatizava que de nada iria adiantar fazer os exercícios da terapia na clínica se o paciente não os realizava em casa.

Lembro-me de um paciente que atendi, ele tinha 70 anos mais ou menos e apresentava uma disfonia organufuncional que é uma lesão benigna originada da sobrecarga do aparelho fonador (que produz sons). 

As pregas vocais dele estavam um pouco afastadas fazendo com que o mesmo tivesse uma voz rouca e soprosa e o que trabalhei com ele foram exercícios que visassem a aproximar as pregas vocais. Esse senhor não os fazia em casa até que precisei ter uma conversa séria no sentido de alertá-lo para que realizasse os exercícios em casa também. A melhora deste paciente foi incrível, sua voz estava mais firme e não demonstrava mais fragilidade.

Acabei me estendo um pouco, eu sei, mas usei este exemplo para ilustrar que precisamos fazer a nossa parte e que não podemos esperar que os outros façam tudo por nós.

Voltando a falar da filha da minha amiga, eu queria ter tido todas as oportunidades que ela teve de tratamento porque não basta dizer "eu quero sair da depressão". Você tem que fazer por onde, ir pra terapia, conversar com o psicólogo/psiquiatra e ter a disposição de querer mudar.

É preciso ter foco, força e fé. Estes são os três "efes" que estou tentando adotar na minha vida.

Abraço a todos! 

Um comentário:

  1. ola ikki
    é exatamente isso q estou fazendo+psiquiatra+remedios
    boa sorte
    o importante é nao desistir!!

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