O que vou
escrever pode soar como um alarme falso no sentido de que foram muitas as vezes
que enxerguei uma luz no fim do túnel acreditando que a minha vida fosse
melhorar no campo profissional e emocional.
Não posso prometer, mas posso
tentar porque assim poderei dizer que a minha parte eu fiz.
Nestes dias tenho pensado muito,
durante as caminhadas diárias que faço a respeito da vida, de como estou me
sentindo e cheguei à conclusão de que a tristeza e a amargura me consumiam e
que precisava mudar isso, mudar a minha forma de pensar e de ver a vida.
Quero acreditar que precise passar
por determinadas experiências para dar valor ao que tenho.
Preciso esquecer que sou um rapaz
solitário com poucos amigos (que valem por muitos), que nunca namorou e que anseia
em encontrar um grande amor.
Ultimamente tenho tentado rir mais.
Tenho um amigo que trabalha fazendo locução e animação para uma loja de
telefonia celular e lá o observo e até interajo com ele fazendo imitações. De
noite, geralmente fico fazendo companhia para o meu pai e depois quando ele vai
dormir vou para o quarto, ligo o notebook, acesso o Facebook e entro no Youtube
para assistir vídeos engraçados.
Uma coisa que preciso mudar é o
horário de dormir porque acabo ficando até uma hora da manhã no Facebook.
Casualmente liguei o notebook pra gravar um cd músicas que o meu pai havia
pedido e de quebra acessei meus emails e por fim o blog.
Acho que precisamos tentar, fazer a
nossa parte. Minha amiga que tem loja no centro tem uma filha que sofre de
depressão. Ela já levou a filha para vários profissionais, pagou tratamentos e
atualmente a encaminhou para o Caps. Sei que não posso julgar uma pessoa
depressiva porque só quem tem a depressão sabe pelo que passa, mas vejo que a
filha desta minha amiga não se esforça, não colabora. A mãe dela montou uma
loja na esperança de que a filha fosse trabalhar com ela até para evitar gastos
contratando uma funcionária. E agora minha amiga que cuida sozinha da loja
precisou contratar uma vendedora para ajudá-la e também para não ter que ficar
sozinha na loja.
Olhando este caso eu digo que
devemos fazer a nossa parte, ou seja, se você está se tratando com um
psicólogo/psiquiatra é preciso dar 50% de você que os outros 50% o terapeuta
que irá dar. Isso é assim em qualquer área da saúde.
Durante meus atendimentos
enfatizava que de nada iria adiantar fazer os exercícios da terapia na clínica
se o paciente não os realizava em casa.
Lembro-me de um paciente que
atendi, ele tinha 70 anos mais ou menos e apresentava uma disfonia
organufuncional que é uma lesão benigna originada da sobrecarga do aparelho
fonador (que produz sons).
As pregas vocais dele estavam um pouco afastadas
fazendo com que o mesmo tivesse uma voz rouca e soprosa e o que trabalhei com
ele foram exercícios que visassem a aproximar as pregas vocais. Esse senhor não
os fazia em casa até que precisei ter uma conversa séria no sentido de
alertá-lo para que realizasse os exercícios em casa também. A melhora deste
paciente foi incrível, sua voz estava mais firme e não demonstrava mais
fragilidade.
Acabei me estendo um pouco, eu sei,
mas usei este exemplo para ilustrar que precisamos fazer a nossa parte e que
não podemos esperar que os outros façam tudo por nós.
Voltando a falar da filha da minha
amiga, eu queria ter tido todas as oportunidades que ela teve de tratamento
porque não basta dizer "eu quero sair da depressão". Você tem que
fazer por onde, ir pra terapia, conversar com o psicólogo/psiquiatra e ter a
disposição de querer mudar.
É preciso ter foco, força e fé.
Estes são os três "efes" que estou tentando adotar na minha vida.
Abraço a todos!
ola ikki
ResponderExcluiré exatamente isso q estou fazendo+psiquiatra+remedios
boa sorte
o importante é nao desistir!!