segunda-feira, 27 de maio de 2013

A vida nos dá experiência


Preciso escrever, exercitar a criatividade, usar as palavras. Acho que devido ao tempo de exposição na internet e Facebook o meu cérebro ficou atrofiado.

Lembro-me dos tempos de faculdade que chegava a escrever quatro posts por dia. No primeiro ano de blog bati o recorde de postagens (claro que tem blogueiros altamente capacitados e que inclusive recebem para fazer esse tipo de serviço. Não posso me comparar com eles), depois foi diminuindo a frequência das mesmas. Pouco assunto? Talvez. É que sempre é o mais do mesmo. As mesmas histórias contadas de forma diferente, à relação conturbada com meu pai e minha irmã, a minha busca incessante por um emprego na minha área de atuação e por aí vai.

A batalha que tenho travado é para não deixar o desânimo bater em minha porta. Preciso ser forte e ir à luta. Tem uma música do Charlie Brown Junior que diz mais ou menos assim: "A vida me ensinou a nunca desistir, nem ganhar, nem perder, mas procurar evoluir". Essa é a filosofia que estou seguindo, pelo menos estou tentando.

Os dias passam e tudo é inconstante no sentido de que hoje estou alegre e amanhã não sei como estarei, porém me esforçarei para continuar dessa forma.

O floral talvez esteja me ajudando psicologicamente porque não estou mal, mas também não estou bem. 

Estou, digamos que anestesiado.

Semana passada fui para uma cidade vizinha realizar audiometrias ocupacionais e gostei bastante. Audiologia é muito diferente de terapia. A audio referida por nós fonoaudiólogo serve para avaliar a audição da pessoa. 

Você vê a pessoa uma vez, coloca os fones, dá a instrução, preenche o audiograma e pronto. Já a terapia o fonoaudiólogo tem que criar vínculo com o paciente e isso nem sempre é fácil na maioria das vezes, fazer avaliações de linguagem, aprendizagem, vocal, fechar estas avaliações e um diagnóstico e traçar um plano terapêutico. É muita coisa.

Nos dois meses que fiquei empregado trabalhava dois dias por semana das 07h45min às 18h30min. Lembro que chegava em casa totalmente esgotado e aí nos dias em que não trabalhava ficava fechando avaliações e montando as terapias.

Tudo isso fez com que revesse a minha posição sobre audiologia, pois tinha pavor de operar um audiômetro e hoje não. Estou gostando de fazer audiometria ocupacional, embora que não esteja sendo bem remunerado por causa disso. O lado bom é que estou praticando audiometria e me aprimorando.

Meu amigo atualmente trabalha numa clínica onde era para eu estar trabalhando e está ganhando em média de R$ 1.200,00 pelas audiometrias que vem realizando. Não fiquei na clínica porque cometi alguns deslizes, ou melhor, pequei pela inexperiência. Foram erros cometidos por um fonoaudiólogo recém-formado.

Hoje sinto que estou mais maduro e até tinha vontade de procurar a fonoaudióloga dona da clínica para conversar e pedir uma oportunidade. Na primeira vez que conversamos tivemos uma grande empatia um com o outro e ela foi muito legal comigo, mas vou deixar as coisas acontecerem porque o que é meu está guardado. 

A minha colega que me contata para fazer audiometrias trabalha para essa fono e eu já ganhei a confiança dela. Sobre essa colega, eu não tenho palavras para falar do quanto ela está me ajudando e tenho certeza de que se puder me indicar para algum colega ela fará.

Então é isso. Vou ficando por aqui.

Abraço a todos! 

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