terça-feira, 22 de março de 2011

Me sentindo um burro!

Prometi que falaria das novidades, mas vou deixar para o próximo post porque agora estou me sentido um pouco mal e a causa desse mal é a dificuldade de aprendizagem e concentração.

Parece incrível a dificuldade que tenho para prestar atenção, preciso que falem a mesma coisa umas 20.000 vezes e mesmo assim ainda não terei compreendido nada.

A pouco sai da clínica de fonoaudiologia da faculdade me sentindo um burro, um asno.

Cheguei na clínica um pouco atrasado porque ainda estou "perdido" nos horários. É tanta coisa que até me confundo!

A professora me viu e disse que estava me procurando, falou inclusive que daqui a três semanas ela saíra da faculdade porque recebeu um convite irrecusável para trabalhar em outro lugar e que outra pessoa daria aula no seu lugar após essas semanas.

Ela me apresentou a minha nova professora, na verdade já a conhecia porque a gente geralmente se cruzava pelos corredores da faculdade, mas sem trocar um "oi", mas a descrevo como uma moça que deve ter mais ou menos a minha idade, morena e bonita, um pouco tímida. E o que mais surpreendeu é que em pouco tempo de formada (se formou em 2008) já tenha mestrado.

Feita as apresentações fui assistir a aula de "estágio - ambiente e trabalho" dos meus colegas. Sim. Das gurias e do outro homem do curso de fono.

A professora começou a explicar sobre mascaramento que é resumidamente quando uma orelha responde pela outra, aí devemos testar a orelha ruim e mascarar a melhor.

No inicio consegui entender, mas depois "embaralhou" tudo, a professora virava para mim e perguntava se estava entendendo e eu constrangido pedia que explicasse novamente.

Depois dessa "aulinha" ela deu "um caso" para resolvermos. Tínhamos que avaliar quais das orelhas tinha que ser mascarada, retestada e quais as frequências. Essa parte foi até engraçada porque a professora distribui os audiogramas para todos e minutos mais tarde ela percebeu que eu não havia recebido e aí ela perguntou:

- *Ikki, como é que você não fala nada?

- Ah Sandra, eu pensei que fosse escapar do mascaramento -- Falei brincando.

Recebi o audiograma, preenchendo com os dados que a professora nos passou. Tentei responder, porém esbarrei na dificuldade.

Já estava louco para sair dali, mas como tinha uma falta em "audiologia clínica" esta disciplina serviu para que recuperasse o dia que perdi.

O meu celular despertou, eram 15h15min. Venho à professora Ana e ela perguntou se preferiria terminar a atividade hoje e ter aula amanhã com ela, ou ter aula hoje com ela? Escolhi a última opção.

Fomos para a sala dos monitores e ao invés de dar aquela aula expositiva, ela pediu que escrevesse o que me lembrava sobre audiometria tonal via aérea e via óssea, SRT, timpanometria e mais umas coisas que nem me lembro.

Sentado na cadeira olhava para o caderno e sentia o "drama". Não conseguia escrever nada até que depois de certo tempo esbocei algumas palavras.

Tive muita dificuldade e até me senti mal por isso, mas pelo menos tentei explicar o que era cada coisa. Agora terei que fazer um resumo de tudo, não é muita coisa, mas como a Ana falou é preciso que eu aprenda e não decore tudo.

Sai mal da clínica e com um pouco de dor de cabeça me sentindo um "asno". Porque tem que ser assim? Ainda não sei, mas espero logo, logo encontrar a resposta certa.

Abraço a todos!

2 comentários:

  1. Nossa é horrivel quando todas as coisas trabalham para que possamos nos sentir pessoas completamente burras.

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  2. Nossa é horrivel quando todas as coisas trabalham para que venhamos a nos sentir como completos idiotas, que não conseguem entender nada.

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