segunda-feira, 14 de março de 2011

Mais calmo e com esperanças

A conversa com doutor Fábio fez muito bem para mim, visto que estava visivelmente alterado pelo que aconteceu de manha entre meu pai e eu.

Passei o dia mal humorado, nervoso e abatido, mas bastou que eu consultasse com o psicólogo para que ficasse de bom humor.

É preciso dizer que antes de consultar a minha mãe ligou dizendo que o meu pai havia ligado para a minha irmã e dito que ontem nem conversei com ele e com a minha madrasta. Só que ontem não estava bem e até perguntei para a minha irmã depois e ela disse que realmente estava quieto, já que costumo falar bastante e fazer as minhas brincadeiras.

No que eu cheguei em casa, cumprimentei o meu pai e fui tomar água porque estava com muita sede. Conversamos a respeito do jogo do Inter e depois subi e nem desci mais para a cozinha, tomei o meu banho e fui assistir o programa do Sílvio Santos. Precisava rir um pouco e nada melhor do que olhar um dos maiores apresentadores da tevê brasileira junto com o Sergio Mallandro (ele é meio doido, mas acho engraçado).

Como estava desanimado sem motivo algum, rir pra mim era a melhor coisa no momento e às vezes gosto de ficar sozinho ainda mais quando meu pai está na cozinha com o rádio bem alto e conversando com a minha madrasta.

Há momentos que prefiro ficar em silêncio, sozinho, no meu mundo, mas infelizmente não sou compreendido quanto a isso.

Voltando a falar sobre a conversa com a minha mãe, cheguei a comentar que quando chegasse em casa, chegaria cantando "Emoções", música do Rei Roberto Carlos, daí diria para o meu pai que iria tomar água, depois iria fazer o número 1 ou 2 e que tomaria banho, ou seja, falaria isso para que não houvesse mal entendido e diria que gostaria de ficar sozinho também.

Minha ainda mãe me contou que o meu pai teria dito a minha irmã que eu estava quieto e mal falava com ele e ela percebeu que eu estava bastante alterado.

Após essa conversa fui consultar, falei abertamente e tentei ser franco, talvez tenha omitido algumas coisas, mas na medida em que ia contando o doutor Fábio ia fazendo colocações ou ponderações importantes a respeito do meu caso.

É até interessante isso porque as consultas têm como tema principal o meu pai e hoje o doutor Fábio me falou algo que talvez nem tenha passado pela minha cabeça, de que o meu pai provavelmente pelas dificuldades que sofreu (não foram poucas) talvez também tenha passado pelas mesmas inquietações que estou passando.

Isso me fez pensar bastante e percebi que apesar de tudo o meu pai se preocupa comigo, embora seja uma pessoa complicada e rígida.

O Fábio ainda disse que preciso riscar as palavras depressão e distimia (risquei mesmo, rs) do meu vocabulário porque elas estão no meu inconsciente e me auto-determinam que eu seja uma pessoa triste e deprimida.

Ele até tocou num ponto que o doutor Luis Felipe me falou certa vez numa consulta. De que eu tenho que me perguntar o que tenho de bom, enxergar as minhas qualidades e não só os defeitos e que também deveria calar a boca daqueles que duvidam de mim mostrando o meu esforço e a minha capacidade.

Sai desta consulta me sentindo mais calmo e prometi (pelo menos estou tentado) que a partir de agora me tornaria outra pessoa.

Estou tranqüilo e na luta como sempre. Não devo pensar nas dificuldades, mas sim de que eu posso e sou capaz de vencer os obstáculos que se impõem no meu caminho.

Então meus amigos, vou lutar, tentar fazer a minha parte e o que vier pela frente será conseqüência.

Abraço a todos!

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