quarta-feira, 29 de maio de 2013

O TDA e a situação que passei hoje com o meu pai

Sempre usei este espaço como o "muro das lamentações" porque não tinha com quem desabafar as situações e os problemas que passava.
Ultimamente tenho tentado ver a vida com outros olhos, mas há momentos em que tudo parece desabar em questões de segundos. 
Não estou muito a fim de escrever e por isso reproduzirei a mensagem que enviei para a minha madrasta contando sobre a situação que passei com o meu pai hoje.
Ana,
 
Você é uma pessoa muito ocupada e eu sei bem disso. Não deveria importunar, mas temos que lidar com situações na vida, sejam elas adversas ou não.
Conversando com uma amiga que fora diagnosticada com TDA percebi que tinha aceitado o rótulo de ser um TDA. E ter TDA não nada fácil ainda mais sem tratamento e sem terapia.
Quando fui à Cidade Vizinha com a Lúcia, deixei bem claro que se eu fazia as mesmas perguntas sobre determinados procedimentos da clínica era porque tinha a dificuldade de manter o foco e a atenção, tanto que anotei todas as instruções que ela me passou referentes às empresas que mandam funcionários para realizem audiometrias ocupacionais. Posso dizer que graças a Deus ganhei a confiança dela e isso pra mim é muito bom.
A questão é quando há a incompreensão. Somos tachados de rebeldes, irresponsáveis, preguiçosos. O problema é que o nosso cérebro funciona diferente das pessoas que não tem o transtorno.
Sei que estou me fazendo de coitado, de vítima, mas é que dói demais ter que passar por isso. Tenho lutado contra mim mesmo e às vezes, talvez seja um tanto impulsivo nas minhas atitudes sei lá.
Eu tenho grande dificuldade de executar ordens complexas (quando exige mais de uma coisa).
Acho que nunca comentei isso, mas você já deve ter percebido. Quando meu pai me pede para fazer algo fico extremamente nervoso, preocupado, meus batimentos cardíacos aumentam e o meu rosto começa a pegar fogo. Fico perturbado e mais preocupado em não errar do que fazer o favor.
Hoje devido ao tempo chuvoso retornei mais cedo pra casa e meu pai disse que deveria ir ao Fórum pagar um guia, protocolar quatro vias e entregar duas no setor de distribuição. Ele me explicou tudo certo.
Ao chegar ao banco já estava nervoso, preocupado em não misturar as vias que deveriam ser protocoladas e as que deveriam vir de volta. Ele disse que qualquer coisa era para eu ligar.
Paguei a guia e me sentia perdido com medo de errar acabei ligando pra ele para perguntar o que deveria deixar e o que trazer de volta. Ele me explicou pacientemente e eu desliguei, me sentia nervoso, é algo difícil de explicar.
Fui ao protocolo e um senhor de óculos disse que como todas as vias eram iniciais deveria passar no setor de distribuição. Nesta hora eu já estava nervoso! Cheguei lá e aí uma moça protocolou uma via e me entregou outra. Ela disse que tinha uma cópia a mais e dessa forma não foi feito o protocolo.
Enquanto voltava para o carro, ia pensando em como explicar a situação. Entrei no carro e entreguei duas das vias ao meu pai e aí ele viu que uma não estava protocolada e me indagou. Respondi que o senhor do protocolo havia dito que todas eram iniciais e que deveria passar no setor de distribuição, mas meu pai não me entendeu e cobrou-me até com certa razão de eu não ter ligado e passado ele para que falasse com o responsável pelo setor. Pronto! Tive que ouvir um monte de coisas. Não tiro a razão dele, mas para mim é complicado.
O Pedro me disse certa vez que deveria entender o meu pai porque pra ele não é fácil ter um filho como eu. Em parte eu entendo, mas sofro muito com essa situação.
Por isso é que não tenho vontade de voltar pra casa. Não me sinto bem ainda mais estando na situação em que estou.
Ontem passei o dia na faculdade pesquisando clínicas que atuam na parte de medicina do trabalho. Já tenho uma relação que pretendo contatar logo para tentar oferecer os meus serviços.
Desculpe-me por alugá-la tanto. Já estou melhor. Amanhã passarei o dia na Cidade Vizinha fazendo o que aprendi a gostar que é Audiometria.
Eu alterei alguns dados como nomes de lugares e pessoas. 
O que eu posso dizer é que sigo na luta como sempre porque tudo o que mais quero é trabalhar e poder cuidar de mim.

Abraço a todos! 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

A vida nos dá experiência


Preciso escrever, exercitar a criatividade, usar as palavras. Acho que devido ao tempo de exposição na internet e Facebook o meu cérebro ficou atrofiado.

Lembro-me dos tempos de faculdade que chegava a escrever quatro posts por dia. No primeiro ano de blog bati o recorde de postagens (claro que tem blogueiros altamente capacitados e que inclusive recebem para fazer esse tipo de serviço. Não posso me comparar com eles), depois foi diminuindo a frequência das mesmas. Pouco assunto? Talvez. É que sempre é o mais do mesmo. As mesmas histórias contadas de forma diferente, à relação conturbada com meu pai e minha irmã, a minha busca incessante por um emprego na minha área de atuação e por aí vai.

A batalha que tenho travado é para não deixar o desânimo bater em minha porta. Preciso ser forte e ir à luta. Tem uma música do Charlie Brown Junior que diz mais ou menos assim: "A vida me ensinou a nunca desistir, nem ganhar, nem perder, mas procurar evoluir". Essa é a filosofia que estou seguindo, pelo menos estou tentando.

Os dias passam e tudo é inconstante no sentido de que hoje estou alegre e amanhã não sei como estarei, porém me esforçarei para continuar dessa forma.

O floral talvez esteja me ajudando psicologicamente porque não estou mal, mas também não estou bem. 

Estou, digamos que anestesiado.

Semana passada fui para uma cidade vizinha realizar audiometrias ocupacionais e gostei bastante. Audiologia é muito diferente de terapia. A audio referida por nós fonoaudiólogo serve para avaliar a audição da pessoa. 

Você vê a pessoa uma vez, coloca os fones, dá a instrução, preenche o audiograma e pronto. Já a terapia o fonoaudiólogo tem que criar vínculo com o paciente e isso nem sempre é fácil na maioria das vezes, fazer avaliações de linguagem, aprendizagem, vocal, fechar estas avaliações e um diagnóstico e traçar um plano terapêutico. É muita coisa.

Nos dois meses que fiquei empregado trabalhava dois dias por semana das 07h45min às 18h30min. Lembro que chegava em casa totalmente esgotado e aí nos dias em que não trabalhava ficava fechando avaliações e montando as terapias.

Tudo isso fez com que revesse a minha posição sobre audiologia, pois tinha pavor de operar um audiômetro e hoje não. Estou gostando de fazer audiometria ocupacional, embora que não esteja sendo bem remunerado por causa disso. O lado bom é que estou praticando audiometria e me aprimorando.

Meu amigo atualmente trabalha numa clínica onde era para eu estar trabalhando e está ganhando em média de R$ 1.200,00 pelas audiometrias que vem realizando. Não fiquei na clínica porque cometi alguns deslizes, ou melhor, pequei pela inexperiência. Foram erros cometidos por um fonoaudiólogo recém-formado.

Hoje sinto que estou mais maduro e até tinha vontade de procurar a fonoaudióloga dona da clínica para conversar e pedir uma oportunidade. Na primeira vez que conversamos tivemos uma grande empatia um com o outro e ela foi muito legal comigo, mas vou deixar as coisas acontecerem porque o que é meu está guardado. 

A minha colega que me contata para fazer audiometrias trabalha para essa fono e eu já ganhei a confiança dela. Sobre essa colega, eu não tenho palavras para falar do quanto ela está me ajudando e tenho certeza de que se puder me indicar para algum colega ela fará.

Então é isso. Vou ficando por aqui.

Abraço a todos! 

sábado, 25 de maio de 2013

Um pequeno incomodo com meu pai.


Sabe quando tudo parece estar bem e de repente acontece algo que te derruba. Hoje de manhã tive um incomodo com o meu pai. Antes de qualquer coisa gostaria de comentar que tenho tentado tirar o "rotulo" de TDA e Distímico. Já usei esses dois problemas para justificar os meus atos. O problema é que preciso lidar com a incompreensão do meu pai. A nossa relação é muito difícil e aqui no blog dá pra conferir um histórico de coisas que escrevi a respeito dele.

Sobre o incomodo que tive, meu pai voltou do mercado com as compras e pediu para que descarregasse o carro. Tirei as compras e ao guardar os ovos deixei os velhos embaixo e os novos coloquei em cima dos velhos. Meu pai, sem brigar chamou minha atenção dizendo que tinha que ser "mais ligado". Fiquei quieto, não falei nada. Depois ele pediu um prato para poder colocar um pedaço de carne para descongelar e eu vendo o tamanho da carne peguei um "pratinho". Pronto! Tive que ouvir um monte de coisas que tentarei reproduzir porque minha memória é falha. Meu disse que eu ia sofrer muito na vida, que não sabia fazer nada, não sabia o que era levar "mijada" de patrão e o que seria de mim quando ele morresse. Eu ia ouvindo e falando baixo "por favor,", "por favor". Meu pai me cobrou que não estava indo atrás de emprego, que não ia procurar as escolas para oferecer os meus serviços de fonoaudiólogo e que eu precisava ter atitude.

Fiquei irritado com o que ouvi e passei a retrucar que passei seis anos estudando uma faculdade, sem ter como trabalhar porque o curso era diurno o que me impedia que tivesse um turno livre e que deixei que mandasse demais na minha vida sem poder impor a minha vontade. Meu pai me indagou sobre qual curso gostaria de ter feito e eu falei que queria ter feito jornalismo e aí ele perguntou: "quem vai te contratar?”.

Ele disse que tinha falhado comigo e que era para tomar uma decisão. Acontece que não fez um ano que me formei. Trabalhei numa clínica como terapeuta e não dei certo, mas agora estou correndo atrás. Deus colocou uma pessoa no meu caminho, uma colega de profissão. Tenho realizado audiometrias toda semana pra ela e com isso estou ganhando pouca coisa, mas a tendência é que surjam outras oportunidades de trabalho. O problema é que não vai ser da noite para o dia que conseguirei um emprego em que ganhe quase R$ 2.000,00. Não é bem assim. Tudo se dá aos poucos.

Em relação às escolas, meu pai gostaria que eu fosse a algumas para oferecer os meus serviços para os alunos que tem dificuldades de aprendizagem e de linguagem, só que essas instituições não contratam fonoaudiólogos. Há algumas semanas visitei uma escola estadual em que minha mãe trabalha como servidora pública, a professora me contatou para falar a respeito de uns alunos com problemas de linguagem. Deixei claro que poderíamos conversar numa boa, sem compromissos e até hoje não obtive retorno.

A realidade é que alguns pais não enxergam problemas nos seus filhos. Lembro que na Clínica-Escola de Fonoaudiologia questionava os pais sobre o motivo que trazia os seus filhos ao atendimento fonoterapêutico e a maioria respondia que a escola que havia encaminhado. É bem assim.

É complicado falar, passar por essas situações não é nada fácil. O psicólogo do CAPS disse que meu pai teria obrigação de pagar um tratamento pra mim e que eu era o responsável por estar nesta situação e meu pai o corresponsável.

Enfim, vou levantar a cabeça mais uma vez e tentar dar a volta por cima. Já superei tanta coisa e como cristão deixo tudo nas mãos de Deus e nosso senhor Jesus Cristo.

Abraço a todos! 

Estar bem consigo mesmo

Estar bem consigo mesmo é o que realmente importa porque se não dificilmente as coisas darão certo na sua vida. Um exercício que tenho praticado muito é parar de pensar em coisas ruins, não é fácil, mas aos poucos estou conseguindo alimentar minha mete só com pensamentos bons.

Precisamos ter toda a positividade nos dias de luta, pois isso nos ajuda e muito.

Conversei com um colega da época de colégio, relembramos os nossos tempos e de como éramos. Ele disse que se tivesse a oportunidade voltar no tempo, mudaria o seu comportamento introspectivo. E eu falei a mesma coisa, mas complementei que tudo o que passamos na vida serve de experiência para evoluirmos e nos tornarmos pessoas melhores.

Acho que ele tenta me impressionar falando que tá interessado numa colega, numa amiga, etc. Quando nos encontramos sempre falamos a respeito de mulher e de futebol.

Não vou ser hipócrita de dizer que não sofro por não ter namorada. Tenho 25 anos sou novo, porém o tempo vai passando e eu não tive a oportunidade de me apaixonar e ser correspondido. A bem da verdade é que ultimamente não tenho pensado em mulheres, entreguei tudo para as mãos de Deus e o que tiver que acontecer vai acontecer.

Como comentei, o importante é você estar bem consigo mesmo, se amar, pois assim você será notado de uma forma ou outra. E outra coisa: ter dinheiro. Se você tem dinheiro, dá pra comprar aquele presente, levar a namorada para o cinema.

Talvez ninguém se lembre que eu fiquei interessado em uma garota que trabalha num bar. Cheguei a mandar algumas trufas pra ela. Estava interessado até por ela ser bonita, mas sei lá, vejo que falta um toque de doçura e meiguice nela.

A verdade é que nem tudo é como a gente quer. Precisamos seguir caminhando e acreditando que um dia as coisas irão acontecer porque tem que acontecer.

Abraço a todos!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Os Animais merecem respeito.


Conforme havia comentado no post anterior, vivenciei uma situação triste. Sou uma pessoa apaixonada por animais e não posso vê-los sendo maltratados. Penso que os animais têm os seus direitos, assim como nós temos. Há algumas semanas uma mulher que reside em Porto Alegre (RS) ganhou bastante repercussão devido ao um vídeo gravado por uma pessoa que morava um apartamento em cima do seu.

Essa pessoa viu a mulher chutando e batendo no próprio cachorro da raça poodle e filmou toda a ação e a denunciou. O fato ocorrido virou notícia em jornais e diversos sites. Lembro que quando li a notícia me indignei de tal forma que tudo o que eu gostaria que essa mulher sentisse era dor que o seu cão estava sentindo. Meu pai que não tinha visto a notícia chamou-me para ver o vídeo e já de cara demonstrei a minha insatisfação, mas no final acabei vendo e me indignando mais um pouco.

Na última segunda-feira quando sai da loja da minha amiga fui até uma loja de telefonia visitar meu amigo que é locutor. No seu local de trabalho apareceu há alguns dias um cachorro de rua que começou a interagir com ele e as demais pessoas que passavam por ali. Acontece que o cachorro diferentemente apareceu machucado, um de seus olhos estava vermelho e a cabeça com um pequeno corte e isso fez com que ficássemos preocupados.

A primeira coisa que pensei foi em ligar para o Canil, mas não tinha créditos no celular e Deus talvez vendo a nossa preocupação intercedeu. Uma mulher venho até meu amigo e eu dizendo que nas proximidades tinha um cão todo machucado próximo a uma farmácia e que já haviam chamado o canil para recolhê-lo.

Então fui correndo em disparada até onde estava esse cachorro e encontrei duas senhoras preocupadas com o estado do animal, sendo que uma demonstrou grande sensibilidade com o sofrimento do cão que acabou me comovendo de certa forma. Ela havia ligado para o Canil Municipal pedindo que recolhessem o cão e nada deles aparecerem, as pessoas em volta de nós também estavam indignadas e creio que também ligaram para o Canil até que vieram. Acho que ficamos uma hora mais ou menos esperando que chegassem para apanhar o cãozinho.

Enquanto o funcionário do Canil recolhia este cão, interpelei e falei a respeito do outro cachorro que estava próximo a loja de telefonia e o rapaz disse que seu colega já havia recolhido o cachorro. Cheguei a perguntar duas vezes para poder me certificar. Acreditei e voltei para loja em que meu amigo trabalha.

Quando cheguei à loja não avistei o cão e pensei que o mesmo já havia sido recolhido ao Canil, mas em questão de minutos o nosso amigo apareceu e aí percebi que o rapaz havia me dado um migué (mentiu pra mim).

Fui pra casa preocupado com os cães no sentindo de que não sabia como estava sendo tratado o que foi recolhido ao canil e o outro que estava solto e machucado. Contatei uma ONG de proteção aos animais e comentei o ocorrido. Falaram-me que o presidente desta ONG entraria em contato com o responsável pelo Canil e que era para eu ligar para lá solicitando o recolhimento deste cachorro, porém estou receoso com a forma de como vão tratar o cão e as pessoas me comentaram que as condições do canil são péssimas.

Sexta-feira pretendo ir atrás do cão que não foi recolhido para ver como está o seu machucado. Espero encontrá-lo bem. Já entrei no grupo de uma ONG no Facebook e dependendo da situação quero ver se consigo alguém para adotar esse cão.

Os animais merecem carinho e respeito. Eles embora irracionais, tem sentimentos e quando estamos mal são as nossas melhores companhias. Devemos amá-los e respeitá-los.

Abraço a todos!

terça-feira, 21 de maio de 2013

A Inconveniência do meu tio


Ontem foi um dia e tanto para mim. De manhã fiz algumas audiometrias na clínica e depois fui visitar uma amiga que tem loja no centro da cidade. Sobre essa loja, a minha amiga a inaugurou faz um ano e recentemente ela se mudou para um ponto mais central onde terá mais movimento daqui alguns meses.

Como o movimento ainda é fraco tive a idéia de criar uma fan-page no Facebook para a loja onde divulgaria as ofertas da loja. O Facebook tem muitos adeptos e como há aquela máxima de que a divulgação é a alma do negócio resolvi encarar a parada. 

Na verdade se decidi a fazer isso é porque quero ajudar a minha amiga, pois num momento complicado da minha vida ela me ajudou muito quando me chamou para trabalhar como locutor na loja em que era gerente e foi ali que começou a minha história com a locução.

Quando cheguei uma das primeiras coisas que fiz foi passar as fotos para a fan-page da loja e compartilhá-las no meu perfil porque no momento apenas 11 pessoas curtiram a página.

A questão é a seguinte, vocês sabem aquelas pessoas inconvenientes que não tem o mínimo de puder, pois é, tenho um tio assim. Postei umas 20 fotos das roupas que minha amiga vende com o intuito de divulgar a sua loja e aí meu tio aparece e comenta que facebook não é vitrine de loja para ficar colocando um monte de fotos de roupa. Pra falar a verdade nem lembro o que ele disse, mas lembro que foi de uma forma meio acintosa que me indignou muito. A primeira coisa que fiz foi excluí-lo da minha lista de amigos do Facebook porque ele vem extrapolando nas minhas postagens do Facebook.

Esses dias fiz um post no qual reclamava que o Brasil ao invés de se preocupar com a Copa do Mundo e os estádios, deveria se preocupar com a saúde, segurança, educação, etc. O meu tio não concordou comigo. 

Para ele a Copa trará investimentos ao nosso país e visibilidade internacional. Ele não era obrigado a concordar com a minha opinião, mas a forma como se dirigiu foi de um jeito autoritário. Se ele dissesse assim: 
- Respeito a tua opinião, mas penso que...

Você pode discordar de uma pessoa, mas desde que seja de uma forma respeitosa, civilizada e não acintosa.

Enfim, iria me estender mais porque gostaria de abordar sobre outra situação que vivenciei ontem, mas isso vou deixar para o próximo post. Espero estar bem inspirado.

Abraço a todos! 

domingo, 19 de maio de 2013

O Meu domingo e a semana que se inicia


Começo a escrever pensando no título do post. Isso deve ser um daqueles sintomas de TDA (Transtorno de Déficit de Atenção) na qual você inicia algo, mas já está pensando em outra coisa. 

O meu domingo foi tranquilo, calmo e sereno. Fui ao culto e depois na minha mãe. A minha irmã mora com a minha mãe e estava com ela porque depois que minha irmã brigou com a minha madrasta a situação ficou chata e faz um tempo que não visita o nosso pai.

Nem comentei nada a respeito da briga das duas, pois um tempo longe do blog, mas não quero me aprofundar no assunto. O que aconteceu é que minha irmã tem implicância com a esposa do meu pai e por um motivo estupido a ofendeu e por pouco talvez não a agrediu fisicamente. Minha madrasta ainda não esqueceu as ofensas de minha irmã na frente dos seus filhos e de sua mãe com uma já certa idade. Fazer o que? Acho que é mal de família paterna, se bem que no meu caso só me irrito quando me agridem verbalmente, daí eu viro uma fera.

Minha irmã e eu brigamos feio e eu já a perdoei, só que, entretanto não dou mais a mesma confiança de outrora. Tento tratá-la com respeito que nem hoje enquanto almoçávamos me permiti fazer algumas piadas sobre o que estávamos falando na mesa para descontrair. O clima estava bom, mas sabem como é, tento ficar na minha.

Essa semana vai ser importante por duas coisas: primeiro que vou fazer audiometria em três dias da semana e com isso ganharei um valor a mais pelo tempo desprendido na clínica; segundo que talvez até o final da semana possa perceber o efeito do floral que estou tomando.

Enquanto a consulta com o psicológo está marcada para a segunda semana de junho vou sendo forte, sigo caminhando e me esforçando para não cair. Tenho fé de que irei melhorar.

Que esta semana possa ser repleta de bençãos e alegrias para todos nós.

Abraço a todos!

sábado, 18 de maio de 2013

Fadiga Criativa e o Floral


Minha vida não mudou muito não. Sigo na luta como sempre e preciso encontrar as palavras certas para escrever porque encontro-me num processo de fadiga criativa que quer dizer que estou tendo dificuldades para escrever.

Faz alguns dias que estou longe, mas já vim várias até o blog para tentar criar alguma postagem e até cheguei a escrever um post que publiquei, porém depois que eu reli o que havia escrito decidi apagar, pois estava um tanto confuso para mim e até para quem lesse com certeza encontraria uma certa dificuldade devido a pequenos erros gramaticais e de concordância.

Queria voltar a ter aquele ímpeto, aquela vontade até porque não devo só contar coisas ruins, mas sim coisas boas também.

Então vamos ao que interessa. Voltei a fazer o uso de floral e agora pretendo continuar sem interromper esse tratamento que estou fazendo por conta.

Já o meu tratamento no Caps a situação é um tanto complicada porque o que tenho não é depressão, é algo bem leve. O doutor até me deu o nome do termo que tem se usado no lugar de distimia atualmente, mas enfim continuarei usando esse termo.

Daqui a um mês consultarei com o psicólogo e nesse meio tempo quero observar a reação do meu organismo ao floral que estou usando.
Eu preciso continuar nessa batalha, sem desistir jamais. Espero que esse "bloqueio" desapareça logo.

Abraço a todos!

terça-feira, 7 de maio de 2013

Mudanças e os três "efes"


O que vou escrever pode soar como um alarme falso no sentido de que foram muitas as vezes que enxerguei uma luz no fim do túnel acreditando que a minha vida fosse melhorar no campo profissional e emocional.

Não posso prometer, mas posso tentar porque assim poderei dizer que a minha parte eu fiz. 

Nestes dias tenho pensado muito, durante as caminhadas diárias que faço a respeito da vida, de como estou me sentindo e cheguei à conclusão de que a tristeza e a amargura me consumiam e que precisava mudar isso, mudar a minha forma de pensar e de ver a vida.

Quero acreditar que precise passar por determinadas experiências para dar valor ao que tenho.

Preciso esquecer que sou um rapaz solitário com poucos amigos (que valem por muitos), que nunca namorou e que anseia em encontrar um grande amor.

Ultimamente tenho tentado rir mais. Tenho um amigo que trabalha fazendo locução e animação para uma loja de telefonia celular e lá o observo e até interajo com ele fazendo imitações. De noite, geralmente fico fazendo companhia para o meu pai e depois quando ele vai dormir vou para o quarto, ligo o notebook, acesso o Facebook e entro no Youtube para assistir vídeos engraçados.

Uma coisa que preciso mudar é o horário de dormir porque acabo ficando até uma hora da manhã no Facebook. Casualmente liguei o notebook pra gravar um cd músicas que o meu pai havia pedido e de quebra acessei meus emails e por fim o blog.

Acho que precisamos tentar, fazer a nossa parte. Minha amiga que tem loja no centro tem uma filha que sofre de depressão. Ela já levou a filha para vários profissionais, pagou tratamentos e atualmente a encaminhou para o Caps. Sei que não posso julgar uma pessoa depressiva porque só quem tem a depressão sabe pelo que passa, mas vejo que a filha desta minha amiga não se esforça, não colabora. A mãe dela montou uma loja na esperança de que a filha fosse trabalhar com ela até para evitar gastos contratando uma funcionária. E agora minha amiga que cuida sozinha da loja precisou contratar uma vendedora para ajudá-la e também para não ter que ficar sozinha na loja.

Olhando este caso eu digo que devemos fazer a nossa parte, ou seja, se você está se tratando com um psicólogo/psiquiatra é preciso dar 50% de você que os outros 50% o terapeuta que irá dar. Isso é assim em qualquer área da saúde.

Durante meus atendimentos enfatizava que de nada iria adiantar fazer os exercícios da terapia na clínica se o paciente não os realizava em casa.

Lembro-me de um paciente que atendi, ele tinha 70 anos mais ou menos e apresentava uma disfonia organufuncional que é uma lesão benigna originada da sobrecarga do aparelho fonador (que produz sons). 

As pregas vocais dele estavam um pouco afastadas fazendo com que o mesmo tivesse uma voz rouca e soprosa e o que trabalhei com ele foram exercícios que visassem a aproximar as pregas vocais. Esse senhor não os fazia em casa até que precisei ter uma conversa séria no sentido de alertá-lo para que realizasse os exercícios em casa também. A melhora deste paciente foi incrível, sua voz estava mais firme e não demonstrava mais fragilidade.

Acabei me estendo um pouco, eu sei, mas usei este exemplo para ilustrar que precisamos fazer a nossa parte e que não podemos esperar que os outros façam tudo por nós.

Voltando a falar da filha da minha amiga, eu queria ter tido todas as oportunidades que ela teve de tratamento porque não basta dizer "eu quero sair da depressão". Você tem que fazer por onde, ir pra terapia, conversar com o psicólogo/psiquiatra e ter a disposição de querer mudar.

É preciso ter foco, força e fé. Estes são os três "efes" que estou tentando adotar na minha vida.

Abraço a todos! 

sábado, 4 de maio de 2013

O Retorno que tive da consulta com o psicólogo

Na última quinta-feira consultei com o psicólogo do Caps, conversei a sós com ele e pude contar parte da minha história, dos meus problemas que vem desde a infância. Nesta conversa abordei sobre a distimia e o TDA (Transtorno de Déficit de Atenção).

A preocupação era como seria visto pelo psicólogo, já que não estava naquele período de melancolia, pois bem tratei de externar tudo a ele.

Relatei que quando pequeno tinha medo de pessoas, que me escondia das visitas, que tinha dificuldade de me relacionar com as pessoas, que nunca namorei e o quanto me sentia frustrado ao ver o filho da minha madrasta de 16 anos namorando e eu não.

Sobre a faculdade, disse que meu pai havia escolhido o curso de fonoaudiologia pra mim porque achava que o mercado era bastante promissor em relação ao jornalismo que na época gostaria de ter feito.

Tentei resumir para o psicólogo todos os acontecimentos. Comentei sobre o TDAH e a distimia pra ele e o mesmo disse que 60% das pessoas tem TDAH e não sabem, já em relação à distimia disse que fui diagnosticado com esse transtorno há uns três anos mais ou menos e desde então convivo com esta situação.

O feedback que o psicólogo me deu foi que meu pai foi o corresponsável pela minha situação e eu o responsável porque deixei que meu pai fizesse escolhas por mim e fora que sempre tive muito medo dele, mas de antemão o doutor disse que meu pai não era culpado e que as atitudes dele são provenientes da criação que teve.

A respeito do tratamento ele disse que precisarei de terapia, mas que lá no Caps não teria como porque é mais voltado pra parte psiquiátrica. Ele me passou a relação de lugares com tratamento psicológico bem acessível para buscar ajuda.

Neste primeiro momento terei mais uns encontros com ele e depois verei o que vai acontecer.

Peço desculpas por não ter me aprofundado mais. Faltaram muitos detalhes para contar, mas não estou muito inspirado para escrever, embora que animicamente esteja bem.

Abraço a todos! 

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Consultarei com o psicólogo do Caps

Tenho tentado ser forte na medida do possível, mas é complicado quando a tristeza se faz presente. Na última segunda-feira estava muito melancólico, embora tentasse disfarçar não consegui. Visitei minha amiga que tem loja no centro da minha cidade e a sua conhecida me olhou e disse:
- Você não está bem.
- Acho que é porque hoje é segunda-feira - retruquei.

Fiquei mais ou menos uma hora na loja, não tinha assunto pra conversar e nem sabia o que fazer pra ir embora até que num momento disse à amiga que estava indo e ela perguntou da consulta com o psicólogo e pediu que eu aparecesse por lá durante a semana.

Sai e fiquei perambulando pelo centro sem saber o que fazer. Caminhei um pouco e depois fui até a igreja rezar, fiquei um bom tempo, tanto que cheguei a cochilar.

Acredito que as pessoas que sofrem de distimia e depressão desejam ficar sozinhas sem se sentirem vigiadas. No meu caso é diferente porque o meu pai trabalha em casa o dia todo e aí já não me sinto muito a vontade.

Por isso que tenho a necessidade de dar as minhas saídas porque desvio o foco dos meus problemas e até canto. Tenho o habito de cantar às vezes enquanto estou caminhando até que alguém passe por mim, aí eu me calo.

Hoje é a consulta com o psicólogo do CAPS, finalmente poderei conversar com ele a sós e contar todos os meus problemas. Estou ansioso para saber qual será o encaminhamento que este me dará.

Não estou muito inspirado hoje, apenas vim aqui para dizer que continuo tentando. Tenho procurado assistir vídeos engraçados para rir um pouco, pois preciso rir e nem sei qual foi à última vez que ri tanto. Faz tempo.

Lembrei do e-mail que uma leitora mandou no qual se dizia distímica, mas que não aceitara o rótulo.  

Cheguei a comentar sobre isso no post anterior Pra mim ainda é complicado me desvincular da pecha de uma pessoa que tem transtorno de déficit de atenção e distimia, talvez isso aconteça com o tempo.

Enfim, acho que com a terapia posso melhorar. Quero acreditar nisso. Que as coisas possam melhorar.

Abraço a todos!