sábado, 25 de dezembro de 2010

Estou com Erisipela

Depois que entrei de férias na faculdade comecei a trabalhar integralmente na loja de roupas. Trabalhei doze horas diárias, incluindo os domingos. Não tive descanso algum, mas posso dizer que valeu a pena pelo ótimo ambiente de trabalho e pela confiança que recebo dos donos da loja e da gerente que me conhecem desde criança.

Penso que Deus está sendo generoso e me recompensando pelos momentos difíceis que passei. Digo isso porque numa manhã um rapaz passou com um carro de tele-mensangem e me viu fazendo locução para a loja em que trabalho. Aproveitando que a sinaleira estava fechada, o rapaz me chamou e perguntou se tinha interesse de trabalhar com ele, eu apenas disse que no momento não teria como responder e ele me deu um cartão dizendo que assim que fosse possível entrasse em contato com ele. E ontem minha madrasta contou que a havia conseguido emprego de locutor para mim num mercado aqui no bairro em que moro, bastando apenas eu aceitar a proposta.

Nos dias seguintes não fiz locução porque algumas pessoas reclamaram do barulho e aí tive que assumir novamente o posto de fiscal de loja.
A "maratona" estava começando, teria que ficar doze horas de pé, apenas me sentando na hora do almoço e do lanche da tarde, pensei que não fosse acontecer nada, mas aconteceu. 

Por causa do grande período que tive que ficar de pé para cuidar do movimento da loja, as minhas pernas começaram a doer. Nos três primeiros dias apliquei "Gelol" spray para aliviar a dor que estava sentindo, só que não havia me dado conta de que a perna direita estava começando a ficar com uma mancha rocha.

Alguns dias passaram e as dores foram aumentando e aí recorri para os "relaxantes" musculares. A principio deu tudo certo porque o remédio inibia o efeito da dor, só que depois percebi que a mancha havia aumentando e ficado mais escura.

De fato comecei a ficar assustado e preocupado, inclusive a dona da loja pediu que eu fosse num médico o quanto antes.
A "coisa" estava "sinistra" e preocupante tanto que após sair da loja fui imediatamente a duas farmácias. A primeira um farmacêutico com sotaque baiano me atendeu e falou a mesma coisa que a dona da loja e noutra a farmacêutica falou que poderia estar com trombose e aí meus amigos não tive como não me assustar.

Fui direto para o posto de saúde, fiz ficha, mas depois desisti porque percebi que passaria a noite lá esperando pelo atendimento. Dirigi-me para o orelhão a fim de tentar ligar para o meu pai, mas o telefone não funcionava e então voltei para casa de taxi.

Estava bem abatido porque não teria como trabalhar na sexta-feira com as minhas pernas nestas condições. Liguei pra gerente e ela muito querida compreendeu a situação, depois liguei para a dona da loja e ela já queria me levar no médico, mas no final meu pai acabou me levando.

A alegria havia me deixado para dar lugar pra tristeza. Estava muito preocupado.
Meu pai e minha madrasta me levaram para a Unimed e lá o doutor muito atencioso me diagnosticou com "erisipela" (infecção causada na pele por uma bactéria). A perna direita estava rocha, quase preta e a esquerda também já estava começando a apresentar algumas manchas.

O doutor me examinou e prescreveu o tratamento que teria que fazer. Saímos da Unimed, mais ou menos pela meia-noite, o meu pai passou na farmácia e comprou os remédios para poder me tratar.
Chegamos em casa e minha madrasta me deu os remédios para dormir e após isso fui para a cama, mas não consegui "pregar" o olho de jeito nenhum. Devo ter dormido lá pelas 02h30min da manhã.

O brabo de tudo isso é que teria que ficar em casa de "molho" e eu fico entediado em casa, sou uma pessoa que precisa sair dar as minhas voltas.
Agora me encontro bem, o inchaço e a febre interna da perna diminuiu e acredito que até segunda eu esteja quase bom.

É isso, logo, logo escreverei mais um pouco até porque tenho mais algumas novidades para contar e dividir com vocês.

Feliz Natal e Abraço para todos!

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