sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Vi uma menina que "mexeu" com a minha cabeça

No post anterior havia me queixado a respeito de uma mulher que estava escutando música com o fone de ouvido lá no último volume e devido a isso acabei saindo mais sendo do laboratório de informática.

E quando estava saindo do prédio multicolor (prédio do laboratório de informática) avistei o ônibus que fazia a linha colegial e ao invés de ir pra parada esperar uns quinze minutos para pegar outro ônibus, corri e "ataquei" esse no caminho.

Ônibus vazio é tudo que gosto, havia algumas pessoas, e vários acentos vagos. Sentei num banco e contemplei a noite que fazia, olhando para o céu a lua e as estrelas tentando esquecer da maldita prova que tinha feito durante a manhã.

O ônibus parou perto de uma imobiliária e lá eu desci indo reto pela Avenida Pedro Adams Filho ao invés de ir pra parada na frente do BIG.

Caminhei observando os enfeites de natal que aqui em Novo Hamburgo não é nada comparado aos de Campo Bom, Morro Reuter, Nova Petrópolis a onde tudo é mais lindo e caprichado.

Continuando a caminhada, parei na Praça das Pombas, ou melhor, Praça do Imigrante, mas que popularmente era conhecida como Praça das Pombas por causa do Pombal que tinha e que a prefeitura teve a infeliz idéia de tirar, privando os moradores da única beleza que ainda tinha ali.

Fiquei parado, pensando no que teria acontecido com as pombas e com a senhora que durante dez anos as tratava, dando comida, ou fazendo a higienização do pombal.

Já era tarde, não podia perder mais tempo ali e fui direto pra parada aguardar o ônibus para casa e aí me aconteceu algo que talvez nunca tivesse sentido, algo que não sei como explicar.

Quando estava na parada vi que duas moças (meninas de 18 ou 19 anos) chegavam, provavelmente saiam da aula porque estavam com o material de aula e bolsas. Aproximei-me delas. Um tempo depois uma delas passou quase que encostando em mim. Não consegui tirar os olhos dela, estava encantado, talvez enfeitiçado. Louco para agarrá-la.

As duas pegaram o mesmo ônibus e essa que eu estava interessado olhou pra trás e deu um sorriso, se era pra mim, não sei só Deus sabe.

Elas foram embora e eu fiquei ali sozinho pensando naquela guria. Tinha que dar um jeito de me aproximar, conhecê-la, enfim.

Peguei o meu "bus" pra casa e no caminho tive a idéia de que se as enxergasse de novo, procuraria a amiga dela e daria um bilhete com o meu nome, Orkut, MSN. Se ela tivesse namorado poderia descartar o bilhete, mas se não, que me desse uma chance. Comecei a "viajar" mesmo!

Agora posso dizer que tem coisas que tem que acontecer mesmo. Se não tivesse saído mais cedo da faculdade, quem sabe nem teria visto aquela menina.

Não sei se a verei de novo, mas se isso acontecer, vou tentar me aproximar, se a coragem me permitir é claro.

Abraço a todos!

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