sábado, 29 de dezembro de 2012

Fui Demitido

Nem sei como começar, estou muito triste. Hoje à tarde acessei o meu email e vi que havia chegado uma mensagem da fonoaudióloga, dona da clínica em que trabalho comunicando que seria liberado dos meus serviços, uma forma elegante de dizer que estava me demitindo.
Ela disse que o meu empenho e dedicação foram visíveis, mas que não havia conseguido atingir a todos os objetivos.
Esse foi o meu primeiro emprego de carteira assinada e essa é a primeira vez que tomo conhecimento desse sentimento de ser demitido. Não consigo nem achar as palavras certas para escrever.
Durei um mês nesta clínica, atendendo pacientes pelo SUS, tentei fazer o meu melhor, mas não consegui fazer o melhor. Me sinto um fracassado.
Sabe que até penso que só me formei porque a faculdade extinguiu o curso e as professoras não queriam me reprovar.
Enfim, a tristeza me consome. As coisas estavam calmas aqui em casa entre o meu pai e eu e agora não sei como vai ser.
Vou refazer o meu curriculum e ir à luta novamente.
Desejando um feliz ano novo à todos,
 
Com um abraço!
 
Ikki

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Um novo recomeço

Há muito tempo que ansiava em voltar a me tratar, pois preciso lidar com duas situações na vida: a distimia e o transtorno de déficit de atenção. Desde janeiro estou com o tratamento suspenso porque houve um mal entendido causado por mim a respeito dos valores que deveriam ser pagos aos profissionais que me atendiam.
Como vocês bem sabem, precisei escalar a "montanha" sozinho. Sofri muito neste período em que lutei para terminar a faculdade, passei por situações constrangedoras, mas isso não fez com que desistisse de lutar mesmo sem acreditar que poderia chegar à vitória.
Na última quinta-feira recebi o meu primeiro salário com carteira assinada e passei por uma situação complicada. A fonoaudióloga, dona da clínica em que trabalho foi acertar o meu pagamente e conversou comigo sobre dois pacientes. Sobre o primeiro, ela me cobrou o fato de ter dito para a mãe de meu paciente que tem três anos que o menino teria a hipótese diagnóstica de autismo. Parecia que eu havia diagnosticado o menino com autismo, mas não foi assim. Eu como profissional talvez peque pelo excesso, pois nas minhas observações e avaliações o paciente apresenta autismo e eu comentei com a mãe do menino sobre o que ele poderia ter,  mas eu não diagnostiquei o menino com esse transtorno e o encaminhei para o neurologista a fim de traçar o diagnóstico. No segundo caso a fonoaudióloga me cobrou o fato de minha paciente, uma senhora de 82 anos estar querendo largar a terapia e que a mesma não teria vindo fazer a audiometria.
Tentei me justificar a respeito deste caso, conversamos mais um pouco e ela foi embora. Saí da sala e fui para o banheiro chorar. Me recompus e voltei pra sala. Pensei e tomei a decisão: mandei uma mensagem para a psicopedagoga que me atendia e ela foi super gentil comigo. Disse que desejava retornar ao atendimento dada às dificuldades que enfrentei e que vinha enfrentando e ela marcou comigo para hoje às 15h00min.
Cheguei no inicio da tarde ao seu consultório e ela disse que acompanhou a minha luta pelas palavras que eu postava no Facebook, me parabenizou pela vitória. Conversei com ela a respeito das minhas dificuldades, das humilhações que passei na faculdade e ela disse que eu era uma pessoa muito forte para ter suportado tudo e que muitos no meu lugar não aguentariam a pressão que tive que passar.
O trabalho dela consistirá em trabalhar as minhas qualidades e o que tenho de bom e não os meus defeitos. Ela acredita que dentro de cinco anos possa ter a minha clínica e estar numa situação melhor.
Estou com esperanças de que as coisas andem agora e para melhor.
No momento não tenho como retornar ao psicólogo porque se não iria estourar o meu orçamento, mas o que importa é que eu vou tratar esse déficit de atenção e isso já é um começo.
Abraço a todos!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A Tristeza Voltou

A tristeza voltou. Fazia tempo que não me sentia assim tão triste, mas afinal de contas que motivos teria para ficar triste? Solidão! Acho que esse é um dos principais motivos e ainda há outros, mas ficarei neste.
O ano de 2012 foi um ano de superação, pois terminei a faculdade e comecei a trabalhar. Se me perguntassem em janeiro se conseguiria me formar provavelmente responderia que não.
Todos sabem a minha luta e as batalhas que tive que enfrentar, mas o problema é que sou uma pessoa problemática, cheia de conflitos, totalmente carente.
É difícil estar com 25 anos de idade e nunca ter namorado, nunca ter beijado uma mulher. Sou uma pessoa totalmente frustrada em relação a isso.
Há pouco acessei o Facebook e vi que um colega da época de colégio havia se tornado noivo. Fico feliz por ele, mas admito que fiquei com inveja.
Ser sozinho, sem amigos e uma pessoa totalmente carente é algo complicado. Há momentos que não me aguento, preciso ficar sozinho recluso num canto.
Eu me apeguei muito a Deus e estava bem até alguns dias, acredito que minha fé diminuiu e eu precise conversar com Deus.
Amanhã irei trabalhar e confesso que estou sem vontade de ir pra clínica. Tenho pensado tantas coisas e não sei se conseguirei dar conta da demanda de pacientes que atendo pelo SUS.
Pra vocês terem uma idéia, vêm pacientes de todos os tipos e há alguns casos que nunca atendi enquanto era estagiário.
Semana passada fui fazer uma coleta de fala com uma menina de seis anos e ela começou a chorar e pediu a mãe, tentei acalmá-la e optei por chamar a mãe da menina. Amanhã precisarei avaliá-la, mas não me sinto seguro.
Voltando a falar de tristeza e solidão, acho que a distimia apareceu mesmo. Vamos ver como estarei amanhã.
Abraço a todos!

Muito Trabalho Pela Frente.


Fiquei um bom tempo longe do blog, não é novidade quando deixo de dar as caras aqui é porque estou sem criatividade e sem vontade de escrever, embora precise e muito externar o que passa comigo.
Este espaço é o meu melhor amigo, pois nele eu posso confiar de verdade.
Como começar? O que contar? Bem, vamos por partes:
Minha irmã e eu continuamos brigados. Não vou procurá-la, porque penso que ela errou e muito comigo. Sei que ela fala de mim pelas costas como se eu fosse um incapaz. A questão é que se fizermos as pazes tudo será diferente e ela vai ter que aprender a me respeitar, pois eu não fico falando dela pelas costas.
Sobre o meu trabalho, digo que tem sido maçante mentalmente. Tenho chegado em casa cansado. Trabalho dois dias por semana, pego às 07h45min e largo às 19h00min. Minha agenda de pacientes não está fechada ainda, mas atendo 40 pacientes pelo SUS nestes dois dias.
Os pacientes que atendo são de todos os tipos: gagueira, afásicos (pessoas que tiveram AVC), crianças com problemas fonológicos, adolescentes problemáticos com dificuldades de aprendizagem, crianças com atraso de linguagem, etc.
Talvez já tenha comentado que todo o profissional da saúde tem os pacientes que se identifica mais e os que não se identifica, mas não podemos escolher pacientes e sim atender o que vêm para nós.
Ontem minha chefe comentou que como havia só realizado 85 atendimentos no mês de novembro, teria que tirar do seu próprio bolso para me pagar e pelo que sei não ganharei um salário esse mês, mas apenas uma parte. Fiquei só ouvindo e fiquei com vontade de dizer: "mas que culpa eu tenho se os pacientes não comparecem e desistem dos atendimentos?". Juro que me deu vontade de perguntar isso, porém como estou apenas um mês trabalhando lá preferi me resguardar e uma coisa eu digo: mesmo que você ache que seu chefe não tem a razão, concorde com ele.
Ontem ganhei novos pacientes, estou com quase vinte na terça-feira e quinze na quinta-feira. É bastante trabalho!
O meu dia hoje está voltado para preparar as terapias pra manhã. Tenho muita coisa pra fazer.
Abraço a todos!

sábado, 17 de novembro de 2012

A Droga Chamada Facebook


Definitivamente vivemos em uma nova era na qual as pessoas não podem mais ficar longe de seus tablets, computadores e celulares. Você vai a qualquer lugar, shopping, barzinho, na balada e até em estádio de futebol e não deixa de acessar a internet, ou melhor, o facebook.

Não lembro quando o Orkut surgiu, mas sei que todos tinham que ter um perfil nesta rede social. Eu fiz um pra mim há alguns anos e apenas mantenho porque gosto de olhar as comunidades do meu time, ler os comentários.

No inicio quando aderi ao Facebook, a minha predileção era pelo Orkut, mas o diferencial do face é que você encontra pessoas que não vê há tempos, posta frases, pensamentos, espera que os outros curtam o que escreveu e faz o mesmo com os outros.

Quando acordo a primeira coisa que faço é acessar o Facebook, vejo se alguém postou alguma mensagem, curto e compartilho. Durante o dia vou acessando também.

Brinco que esta rede social é uma droga, pois quando a pessoa começa a usar não quer mais parar. Até o pessoal de mais idade tem face.

O certo é você saber até que ponto pode usufruir desta rede social, pois precisamos viver o mundo lá fora e atualmente o nosso mundo é ficar na frente da tela de um computador postando coisas e esperando que alguém, ou aquela pessoa especial que você gosta curta a sua postagem.

Ao criar o blog, lembro que esse diário também passou a ser um vício pra mim. Os mais antigos que acompanham este espaço sabem que eu chegava a escrever quase quatro postagens por dia totalmente diferente de agora quando faço uma ou mais postagens por semana.

Sei lá, preciso tentar me "desligar" do Facebook, tenho tantas coisas pra resolver ainda mais agora que preciso dar conta de quarenta pacientes na clínica em que estou trabalhando.

Abraço a todos!

domingo, 11 de novembro de 2012

Ódio e Rancor pela Minha Irmã


Sempre defendi que nós seres humanos não podemos carregar sentimentos ruins como o rancor e o ódio, mas desde a briga séria que tive com a minha irmã vi tudo isso ir por água abaixo. Imagine eu que sou luterano que frequento assiduamente a igreja e compartilho mensagens cristãs no facebook carregar esses sentimentos comigo.

Ontem minha mãe ligou perguntando se iria a casa dela e eu respondi perguntando se a minha irmã estaria lá e ela respondeu que sim e que minha irmã não estava mais braba comigo. Pensei um pouco e disse que não iria vê-la.

Volto a comentar que a atitude que tive foi covarde, só que fui provocado e humilhado, fui chamado de doente, frouxo, covarde e uma série de coisas que me magoaram muito e além do mais minha irmã falava de mim pelas costas.

Depois de tudo o que aconteceu passei a me sentir um monstro. Comecei a pensar: se um dia tiver uma esposa será que farei a mesma coisa que fiz com minha irmã?

A questão é que ainda estou com raiva e no momento pretendo dar tempo ao tempo. Creio que logo, logo voltaremos a nos falar, mas vai ficar somente nisso porque eu não coloco as mãos no fogo pela minha irmã.

Espero tudo isso passe logo. Apenas isso.

Abraços!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Muitas Novidades!


Ultimamente tem me faltado vontade de escrever. Não tenho tido muita inspiração para fazer isso. Muitas coisas aconteceram como a briga que tive com a minha irmã (já fiz um post sobre o ocorrido), a difícil relação com o meu pai (acho que boa parte dos posts do blog é dedicada a ele), o meu primeiro dia de trabalho e por fim há uma mulher apaixonada por mim.

Como diria o Jack Estripador: vamos por partes. Minha irmã e eu não voltamos a nos falar, não que eu tenha ódio, mas ficou um sentimento de muita tristeza pelo que aconteceu da minha parte, não sei se com ela está sendo a mesma coisa. O jeito é dar tempo ao tempo.

O meu pai é uma pessoa complicadíssima, mas sei também que não sou uma pessoa fácil. Segunda-feira ele inventou de pintar os muros de casa e pediu que eu ajudasse, mas eu não estava afim, pois logo iria sair para xerocar alguns protocolos que precisaria para a clínica e também porque estava com um "frio na barriga" pelo fato de estar começando a trabalhar como fonoaudiólogo. Se ao menos na sexta-feira ele tivesse pedido: "olha, estou pensando em pintar o muro amanhã, será que você podia me ajudar?". Simples assim né?

E sobre o meu primeiro dia de trabalho, acordei cedo por volta das 05h30min, me arrumei e às 06h00min já estava na parada pra pegar o primeiro ônibus para o centro e depois o outro que me levaria até a clínica. Cheguei bem cedo, eram 07h00min e a clínica estava fechada. Esperei meia hora até que a abriram. Entrei e a secretária deu a chave da sala que ocuparia, essa sala é da minha chefe que chegou logo mais e foi conversar comigo. Ela pediu que sentasse no seu lugar da mesa e passou orientações dos procedimentos da clínica, disse que no primeiro dia era normal ficar nervoso, que tudo dá errado, mas que depois as coisas ficam mais fáceis. Achei bem legal isso da parte dela.

Minha chefe foi embora e eu fiquei na sala esperando apreensivamente os pacientes. Então eles começaram a chegar, precisei ser rápido. Tinha que explicar as normas de atendimentos, ver horários e fazer anamnese. De manhã vieram seis e três faltaram e de tarde atendi nove pacientes. De tanto falar fiquei com dor de garganta. Vou precisar tomar muita água!

E por fim, aconteceu o que não esperava. Certa noite estava no Facebook curtindo e compartilhando mensagens quando uma mulher puxou assunto no bate-papo do face. Ela tomou a iniciativa e eu fui no embalo e ao longo dos dias passamos a conversar bastante. Pelas indiretas comecei a perceber que ela estava a fim de mim, mas fiquei na minha, porque na verdade tem uma situação que não estou preparado que é namorar uma mulher que tem um filho pequeno. Vocês podem achar preconceito de minha parte, mas sei lá, é complicado porque estou recém começando a trabalhar, ganhar meu salário e não queria ter que assumir compromisso. Se fosse só com ela tudo bem.

Ontem à noite conversamos no face e num dos momentos da conversa ela me mandou um coração. Fiquei sem saber o que fazer e mandei um anjinho pra ela sem malícia alguma.

Enfim amigos, essas são as novidades. Amanhã será o meu segundo dia de trabalho. Estou na expectativa.

Abraço a todos!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Uma Atitude Convarde

O que vou contar é algo que revoltará alguns que seguem este blog, mas não posso me esconder, preciso assumir os meus atos e os meus erros. Somos seres humanos, acertamos e erramos. Na vida vivenciamos situações que por vezes nos aborrecem e no último sábado perdi o controle e briguei com a minha irmã de forma covarde.

Tudo começou quando estava na casa da minha mãe, fui para passar a noite lá. Tomei o meu banho e minha irmã pediu o meu celular emprestado pra ligar para o namorado, pois estava sem crédito no seu celular. Falei que estava sem bateria e emprestei o chip do meu aparelho com a condição de que fosse rápida a coisa

Comecei a controlar o tempo, percebi que eles estavam discutindo e cheguei a comentar com a minha mãe a respeito. Esperei um pouco e fui até o quarto da minha irmã pedindo que devolvesse o meu chip e ela foi enrolando, disse que devolveria, fui na segunda vez até o quarto dela pedindo o chip de volta e ela já estava começando a se irritar e aí dei um tempo e na terceira vez que entrei no seu quarto e pedi que devolvesse o meu chip e então ela ficou profundamente irritada e me expulsou do quarto e eu não sai. Minha irmã e eu começamos a trocar ofensas. E como ela não me devolvia o chip, tirei o celular dela a força e aí começamos a trocar agressões verbais.

Nunca fui uma pessoa violenta, mas o que eu fiz foi um ato condenável e vou ser recriminado por isso. Ela começou a me ofender, dizendo que eu não era homem e que nenhuma mulher queria nada comigo, que eu era um doente e por aí vai. Me segurei duas vezes, a mandei calar a boca porque se não perderia a cabeça e na terceira vez.

Por minha vez eu devolvia as ofensas dizendo que ela de humilde não tinha nada, que ela era muito falsa. Chamei-a de cadela. Minha irmã não parava de me humilhar e aí eu enrosquei o meu braço no seu pescoço e a joguei na cama e dei alguns tapas nela. Ela jamais esperava isso de mim. Já me seguerei várias vezes para não agredi-la.

Minha mãe tentou intervir enquanto discutíamos, minha irmã mandou minha mãe calar a boca e aí me invoquei e disse que ela deveria respeitar a nossa mãe. A minha irmã pegou uma banqueta de ferro e tentou me acertar, mas não conseguiu porque me desviei e me tranquei no banheiro.

Nesse meio tempo toca o celular, era a minha madrasta e aí eu falei o que havia acontecido e logo em seguida minha irmã ligou pra ela a fim de dar a versão dela, mas a minha madrasta não quis tomar partido, porém, entretanto deixou a entender que estava do meu lado.

Meu telefone tocou de novo e era minha madrasta pedindo para eu voltar pra casa. Vesti minha roupa e fui até a sala, minha mãe estava chorando. Dei um abraço nela e pedi perdão por tê-la feito presenciar isso tudo.

Saí da casa da minha mãe e vi que o vizinho da frente estava acordado, vi que meu amigo que se formou comigo estava lá também, pois esse vizinho é sogro dele. Fui até lá e chamei esse senhor e ele me convidou pra entrar.

Entrei e na casa estavam além desse senhor, sua esposa, sua filha, meu colega e um conhecido que tava indo embora.

A primeira coisa que fiz foi me desculpar pela algazarra provocada por mim e minha irmã. Contei o que ocorreu e eles botaram panos quentes dizendo que isso é coisa de irmão. Conversamos um pouco e de repente o meu celular tocou, era o ex ou atual namorado da minha irmã tirando satisfação de mim. Ele falou numa boa, lembrou que gostava e tinha enorme respeito por mim, mas o fato de eu ter batido na minha irmã foi um ato de covardia. Concordei com ele, porém disse que a "sua namorada" tem personalidade difícil e que ela foi me ofendendo até não poder mais. Ele mesmo disse que já teve vontade de dar "uns tapa" nela, mas que não faz isso por que não é covarde.

Terminamos de conversar, desliguei o telefone e meu amigo me ofereceu carona até minha casa.

Ao chegar em casa fui conversar com minha madrasta e ela ficou perplexa e o meu pai pasmem, ficou do meu lado.

Olha, o que fiz foi errado, me deixei levar por uma soma de fatores e todos eles relacionados à minha irmã. Fiquei sabendo que ela falava de mim pelas costas e outras coisas que me magoaram muito, mas que fui relevando, só que dessa vez não deu pra segurar.

É isso amigos, espero que me perdoem, pois estou profundamente triste e chateado.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Consegui Um Emprego

         Antes de fazer uma visita que estou devendo aos blogs de uns amigos, gostaria de compartilhar algo que me faz acreditar ainda mais acerca dos propósitos de Deus. Não que eu queira pregar, pois tenho um grande amigo que é Ateu e eu respeito isso, mas o fato é que consegui um emprego.

Tudo aconteceu há mais ou menos duas semanas (sou péssimo para guardar datas) quando fui para uma entrevista de emprego. A fonoaudióloga naquela ocasião disse que eu era o primeiro a ser entrevistado e que outros também seriam. Ela e mais outra colega fariam a seleção e assim que escolhessem iriam dar retorno.

O tempo passou e nesta semana fui para uma cidade do interior realizar audiometrias nos funcionários de algumas empresas e quando retornei à tarde para casa recebi a ligação de uma das fonoaudiólogas dizendo que havia sido selecionado e que gostaria de marcar uma reunião comigo e mais outra fono. Marcamos para esta sexta-feira, às 11h30min.

Resumirei um pouco para não me alongar muito, pois quando me empolgo para escrever eu não paro mais. Bem, cheguei à clínica, nos reunimos os três, uma fonoaudióloga trabalhava com terapias e a outra com audiologia. As duas me passaram algumas orientações de como funcionava a clínica e o número de pacientes.

A conversa foi muito boa, mas uma coisa que me preocupou um pouco foi que nos dois dias que trabalharei nesta clínica atenderei 20 pacientes por dia. Não é pouca coisa. Independentemente deste número, ganharei um salário mínimo e mais as passagens. Para quem está em inicio de carreira isto é ótimo.

Elas me passaram algumas orientações e depois de terminada a conversa fui apresentado para as outras profissionais que lá e que me deram as boas vindas. Gente! É só mulher! Tô muito bem! Tem uns pedaços de mau caminho lá (risos).

Agora começarei um trabalho de formiga e espero evoluir não só os meus pacientes que precisarão de mim, mas também espero evoluir como pessoa e profissional da saúde.

Sinto-me feliz! Hoje ao conversar com uma ex-colega de faculdade, ela disse que havia participado desta seleção, tinha feito entrevista, mas não passou. Menos mal que ela está trabalhando.

Não comentei que antes de falar com esta colega, liguei para o meu pai e ele ficou muito feliz, assim como a minha mãe, madrasta, irmã e alguns conhecidos.

Enfim, a luta não termina nunca, ela continua. Não posso parar e desistir jamais.

Abraço a todos!

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Somos Movidos a Sonhos


Há momentos em que começo a sonhar acordado, há momentos que me pergunto e “se”. Tantas coisas passam pela minha cabeça, sonhos que gostaria de realizar, objetivos que gostaria de alcançar.

Todos nós temos sonhos: eu, por exemplo, sonho em conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho e ser reconhecido profissionalmente, sonho em arranjar uma namorada, me casar e constituir uma família baseada nos valores morais; sonho em poder ajudar algumas pessoas do meu convívio as quais considero muito, etc.

Como da pra perceber tenho a minha “listinha” do que gostaria de realizar, entretanto o sonho mais importante que tenho é ser feliz.

Para conseguir algo na vida é preciso que estejamos bem com a gente mesmo, pois pelo contrário será difícil de concretizar o que desejamos.

Não sou a pessoa perfeita para falar de motivação devido aos meus conflitos internos.

Há poucos dias estava conversando no Facebook com um colega dos tempos de colégio. Ele estava apavorado com o seu TCC porque está encontrando dificuldades para conciliar faculdade, trabalho, namorada e que nem tinha tempo para descansar. A minha situação foi bem diferente, não trabalhava e com isso podia me preocupar com a faculdade, TCC, estágios, laudos, pacientes, terapias, supervisões de estágio e aquela cadeira que reprovei inúmeras vezes. Tentei tranquilizar este meu amigo dizendo que tudo isso iria passar e que o esforço valeria a pena. Ele então me parabenizou por ter conseguido me formar, disse que estava orgulhoso por mim e que no nosso tempo de colégio ninguém dava nada por mim inclusive ele. Eu era um dos alunos com mais dificuldades em sala de aula e hoje sou fonoaudiólogo.

Sobre a formatura, talvez já tenha comentado antes, mas no momento em que passei a gostar do curso de fonoaudiologia comecei a sonhar com a minha formatura e ao vestir a toga pela primeira vez imaginei o cenário, a mestre de cerimônias chamando o meu nome, minha música tocando e eu recebendo o canudo. Confesso que me emocionei quando pensava nisso em alguns momentos. Achava muito complicado e por vezes parecia descrente que conseguiria me formar, mas no final transformei algo que era irreal, Inacreditável em algo concreto.

Algumas pessoas bem próximas me vêm como um sonhador e acham que preciso ser mais realista. De certa forma tento encarar a realidade que é dura, nua, crua e cruel e mesmo assim não deixarei de sonhar, porque a vida também é feita de sonhos e se conseguir realizar metade daquilo que almejo posso me considerar uma pessoa feliz.
 
Abraço a todos!

domingo, 7 de outubro de 2012

Voltei as boas com o meu pai. Não sei até quando.


Não sou muito bom para resumir fatos, mas como deu pra perceber tive novamente um incomodo com o meu pai por causa da minha barba. Contarei mais ou menos como as coisas se sucederam.

Após o desentendimento que tive, fui a pé até a Universidade em que estudei e lá ao abrir meus e-mails fiquei surpreso com uma "carta" de quatro folhas dirigidas a mim. Essa carta conforme consta o e-mail foi digitada a quatro mãos: pelo meu pai e minha madrasta.

Lendo a tal carta vi que talvez tivesse algumas coisas que poderia melhorar, como ser mais prestativo para com o meu pai, porém uma coisa que não gostei foi sobre humildade. Nesta carta meu pai referia que eu precisava ser mais humilde em todos os sentidos, desde a vida pessoal a vida profissional.

Modéstia à parte me vejo como uma pessoa humilde, porque não sou mais do que ninguém. Sempre digo que o ser humano precisa ser humilde. Eu não vou tratar um paciente melhor do outro só porque um tem poder aquisitivo e outro não. E se tem uma coisa que peço quando oro a Deus é que ele me dê humildade, que ele não me deixe levar pela soberba, pela prepotência.

Então respondi a esta carta na qual abri o meu coração dizendo que algumas coisas poderiam ser revistas, mas que eu não vou deixar de ser o mesmo.

Meu pai retornou o e-mail e desaforadamente respondeu que enquanto dependesse dele tudo teria que ser do seu jeito.

Esqueci de comentar que a carta também foi enviada para a minha irmã, mas isso foi algo que fiquei sabendo um dia depois.

Cheguei acreditar que as palavras escritas naquela carta eram da minha madrasta, se bem que de certa forma até eram, mas o meu pai escreveu mais e com isso pude identificar quem escreveu o quê.

No dia seguinte, de manhã quando acordei o meu pai tinha saído e minha madrasta disse que precisava conversar comigo. Pensei: lá vem bomba. Fomos para a sala e conversamos.

Ela me explicou muitas coisas que nem saberia como contar aqui, mas teve algo que ela me mostrou. Era o retorno que minha irmã havia dado ao meu pai da carta que tinham mandado para mim. Nesta carta minha irmã dizia que eu não aceitava críticas, que ele poderia pagar qualquer tratamento para mim que não daria em nada e que eu também não me ajudava.

Lendo o que minha irmã escreveu me deu vontade de gargalhar do absurdo que ela escreveu. Como já comentei em outras ocasiões no blog e também com algumas pessoas, eu tento me esforçar, mas sozinho eu não consigo. É como você que faz um tratamento para depressão com o psiquiatra, ele te dá o medicamento e a terapia o que corresponde a 50% do tratamento e outros 50% do tratamento fica a cargo da pessoa. No meu caso só posso dar 50%.

Fiquei chateado com o que li a meu respeito ainda mais vindo da minha irmã. Isso me faz abrir o olho. A confiança hoje em dia é algo extremamente complicado, você não pode nem confiar na própria irmã. É como se você tivesse alguém tão próximo e este o detonasse pelas costas.

Resolvi ficar na minha me fazendo de "morto" como se não tivesse ficado sabendo o que ela escreveu sobre mim.

Ah, sobre a minha relação sobre o meu pai, voltamos a nos falar dois dias depois do episódio. Agora é esperar para mais algum desentedimento, algum estresse aqui em casa.

Abraço a todos!

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Carta ao Pai - FRANZ KAFKA

Achei esse texto na internet e me identifiquei muito.
 
Acerto de Contas
 
É difícil imaginar que Franz Kafka, considerado um dos três escritores mais importantes do século XX (ao lado de Marcel Proust e James Joyce), pudesse se achar um fracasso. Pelo que se revela na carta que escreveu ao pai, Hermann Kafka, o escritor era uma pessoa indecisa, frágil e sem autoconfiança.
Em novembro de 1919, o autor do clássico A Metamorfose, levou dez dias escrevendo essa carta, mas nunca a enviou. O que Kafka não contava é que seu amigo Max Brod iria descumprir a promessa de destruir todos os seus escritos e acabar os publicando, para felicidade geral dos amantes da literatura. A carta recebeu o nome de Carta ao pai e só foi publicada em 1950, numa reunião das obras do autor.
Carta ao pai traz uma longa análise que Kafka faz de si mesmo, sempre buscando explicações a partir da difícil relação que teve com o pai. No exame do autor, seu pai é descrito como uma pessoa forte, fiel e trabalhadora, mas que de tanta segurança, acabou se tornando um tirano auto-suficiente, que desprezava as pessoas ao seu redor. Judeus, alemães, tchecos, empregados da loja e até os próprios filhos estavam no seu alvo. Suas opiniões eram as únicas que valiam, não precisava ouvir o que os outros tinham a dizer, estavam sempre errados, mesmo que condissessem com sua opinião.
Oprimido pela figura central do pai, a alternativa encontrada por Kafka foi fugir. Não de fato, mas aos poucos, para dentro de si. Tornou-se uma pessoa introvertida, desconfiada, com dificuldades de fazer amizades. Cresceu à sombra do pai, sabendo que não poderia corresponder às suas expectativas. Construiu toda sua vida em oposição ao pai, buscou seu espaço onde ele não pudesse lhe trazer lembranças nem suscitar comparações.
O escritor mostra como o pai foi responsável pelas suas atitudes que tanto os afastaram, seja através dos métodos educadores, ou da reprovação aos seus projetos de casamento. Sem eximir-se, porém, Kafka admite sua responsabilidade, pois reconhece as boas intenções do pai e, justamente por isso, desemboca num enorme sentimento de culpa que o faz se achar injusto por não conseguir uma aproximação.
O tom da carta é de acerto de contas, menos de vingança ou pedido de desculpas do que uma tentativa de reconciliação tardia. A intenção de Kafka não era de confrontar o pai, apenas de dividir com ele a responsabilidade pelo distanciamento dos dois. Escrita com o mesmo estilo intrincado dos seus romances, a carta revela alguns detalhes da intimidade familiar que refletiriam em sua obra. Em certo momento, ele afirma “Meus escritos tratam de você, neles eu expunha as queixas que não podia fazer no seu peito”.
Thiago Corrêa
lido em Nov. de 2005
escrito em 16.11.2005

Meu pai implicando com a minha barba (de novo)

Estou naqueles dias em que tudo o que mais quero é ficar sozinho, aliás, eu sou sozinho no sentido de não ter ninguém para conversar, me orientar e aconselhar.
No inicio da tarde me incomodei com o meu pai, ele pra variar implicou com a minha barba o que acabou me irritando. Segunda-feira à noite fiz a barba, pois no dia seguinte iria para uma cidade próxima realizar audiometrias.
Fiquei irritado e disse que assim que fosse trabalhar iria vestido com uma calça social, camisa e barba feita e ele por sua vez disse que só pelo fato de ter barba não significa que eu seja mais homem. Nem respondi, fui saindo e aí ouvi quando gritou "bom passeio", retruquei com um "obrigado".
É um saco! Toda hora tenho que passar por isso. Não posso andar como quero, ser do jeito que sou. Brincadeira!
Meu pai quer me mudar, mas não vai conseguir. É a mesma coisa eu querer mudá-lo, pois sei que não conseguirei.
Embora enfrente problemas de autoestima, gosto de andar bem arrumado, com gel no cabelo e um perfume. Minha professora sempre disse que a nossa aparência é o cartão de visitas e isso eu sei perfeitamente bem.
O problema é que há coisas que não consigo tolerar. Estou sem tratamento psicológico e psicopedagógico porque meu pai acha que eu sozinho posso superar as minhas limitações. E só Deus sabe o quanto preciso de ajuda, pois do jeito que estão às coisas, a minha vida continuará do mesmo jeito.
Sai de casa e fui caminhando até o centro cabisbaixo e no momento em que fiz o post me encontrava na universidade em que estudei.
Não sei se vocês sabem o que é não querer voltar pra casa? Eu sei o que é isso. Não me sinto a vontade com o meu pai por ter medo dele, por não poder enfrentá-lo pelo simples fato de que me sustenta.
Quando vou na casa da minha mãe me sinto tão a vontade que faço xixi de porta aberta. Abro a geladeira e pego o que eu quero e como o que eu quero e falo o que eu quero. Infelizmente minha mãe não tem condições de me ajudar e por isso que moro com o meu pai.
Preciso trabalhar, ver gente, ter uma vida social e me tratar. Tenho tantos planos, sonhos que gostaria de realizar. É complicado.
Abraço a todos!

Instabilidade Emocional

Há momentos que sinto umas recaídas em relação a estado de humor, não consigo manter uma estabilidade emocional, ou seja, num dia estou feliz e noutro me encontro melancólico e depressivo.
Ontem realizei audiometrias ocupacionais e recebi o meu pagamento logo após tê-las feito. Fiquei muito contente, porque estava recebendo pelo meu serviço e neste lugar eles fazem diferente: quando terminei as audiometrias a funcionária da clínica perguntou quanto cobraria e eu marinheiro de primeira viagem não sabia o que cobrar, tanto que a indaguei sobre o preço que os outros fonoaudiólogos cobram e ela respondeu que geralmente em torno de R$ 5,00 por exame, mas pediu que fizesse o meu preço e eu cobrei R$ 10,00 por cada audiometria realizada.
A moça fez um recibo, pediu o meu CPF e assinatura. Como sou leigo não percebi que deveria ter pedido uma cópia deste recibo, meu pai logo à noite me orientou a respeito, pois como sou profissional liberal preciso declarar isso no imposto de renda.
Assinei o recibo e fui embora feliz. Agora espero a fonoaudióloga depositar o meu pagamento das audiometrias que realizei na medicina do trabalho de uma empresa de planos de saúde. Vou ganhar bem menos, ou seja, fiz 15 audiometrias (dez num dia e cinco no outro, deveria ter feito tudo no mesmo dia como é norma da empresa) e ela me pagará R$ 40,00. Essa forma de pagamento é diferente, pois o fonoaudiólogo recebe por turno pra quem faz audio nesta empresa.
Diferentemente de ontem, hoje me sinto "vazio", triste e isso se deve a solidão que sinto. Acesso o facebook a toda hora, olho o perfil de uma garota que conheci há alguns anos e que coloquei tudo a perder pelo fato de "assustá-la" com os comentários que fazia. Já contei esta história, a moça eu conheci numa sala de bate-papo e trocamos MSN. Depois de um tempo a nível de curiosidade resolvi procurá-la no facebook e a adicionei.
Fiquei encantado por esta moça, tanto que salvei algumas de suas fotos no meu celular. Passei então a "curtir" tudo o que ela postava e também fazia comentários, mas sempre de forma educada e respeitosa até que um dia ela postou uma foto e eu brinquei escrevendo nos comentários o refrão daquela música "assim você mata o papai" e ela não gostou e respondeu "menos Ikki".
Então percebi que havia vacilado e resolvi conversar com ela no face. A moça de olhos azuis me respondeu que estava assustada pelo simples fato de uma pessoa que não tem contato curtir e comentar os seus posts e fotos no face. Novamente me desculpei e lembrei que havíamos nos conhecido num chat etc.
A moça pediu desculpas da forma como se portou comigo e nunca mais nos falamos. Eu voltei a curtir suas fotos e comentar só os textos que escrevia, mas ela não "curtiu" mais os meus comentários.
Hoje olho suas fotos e fico sonhando e aí caio na realidade e vejo que é "muito areia para o meu caminhão".
Eu como homem sinto a necessidade de ter uma mulher e isso me faz sofrer tanto porque tenho 25 anos e nunca consegui me envolver com nenhuma. Tem coisas que faço e que não gostaria de fazer, mas é por pura necessidade. Sofro com isso!
Minha madrasta tem uma filha de 22 anos problemática, mas muito bonita e que de certa forma gosta de mim. Já pensei em até procurá-la para "ficarmos" sem compromisso só pra satisfazer a minha necessidade.
O que estou comentando aqui é algo que jamais pensei em escrever, mas é assim que me sinto: carente e sozinho (sem amigos). Minha rotina tem sido sair a tarde e visitar minha amiga que tem loja no centro da cidade e lá fico quase quatro horas.
Tem momentos em que rezo e começo a chorar. É muito doloroso e acho que nasci para ser sozinho.
No momento em que estou escrevendo não há ninguém em casa e, portanto me sinto mais a vontade para escrever, pois não estou sendo observado.
Aos meus amigos do blog, sei que estou devendo "algumas visitas", quero me desculpar por isso.
Daqui a pouco irei almoçar e se nada impedir darei as minhas caminhadas diárias.
Abraço a todos!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A Forma Certa de Escrever

Escrever sempre foi uma das minhas atividades prediletas. Lembro que nos tempos de colégio nas disciplinas de literatura e português respectivamente, escrevíamos bastante e líamos dois livros por semestre.
Sempre gostei de criar histórias, os meus textos tinham bom desenvolvimento e eu criava muitos “ganchos”.
A professora corrigia as nossas redações através de códigos e nos devolvia para que reescrevêssemos. Tínhamos uma folha que explicava o significado de cada código.
Naquele tempo não se usava tanto o computador como hoje. Os trabalhos escolares eram feitos à mão. Íamos à biblioteca do colégio e ficávamos horas debruçados em cima de enciclopédias escrevendo em folhas pautadas sobre o assunto pesquisado.
Nos tempos atuais tudo vem “mastigado”, os professores pedem para que seus alunos façam todos os seus trabalhos no computador. O aluno chega em casa, vai no Google “pesquisar” sobre determinado assunto, abre a pagina, seleciona o texto e dá Ctrl C e Ctrl V e passa para o Word. Pronto! O trabalho já está feito. Não foi preciso escrever e nem pensar.
O que será desta e das próximas gerações em relação aos estudos é uma pergunta que deve ser feita.
Há muito tempo que não escrevia e sempre costumo me queixar da forma como escrevo os posts em relação às regras gramaticais.
Por exemplo, esse post está sendo escrito num bloco de papel pra depois eu digitar e passar a limpo para o blog.
É curioso, mas ultimamente não tenho conseguido criar postagens neste diário virtual, gosto de compartilhar experiências, sentimentos e situações vividas por mim só que ao escrever acabo deixando muitos fatos de fora porque não sei como encaixá-los dentro do texto.
Me preocupo muito no sentido de que o que estou escrevendo seja conexo, de fácil entendimento e compreensão.
Agora preciso pensar no título do post e isso às vezes tem sido complicado. Vou ficando por aqui.
Abraços!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Um dia difícil

O inicio como profissional recém-formado não é nada fácil e isto estou vendo na prática. Hoje foi um daqueles dias em que me senti muito triste. Não estou muito a fim de escrever, mas quero dividir o que estou vivendo como fonoaudiólogo.
Há duas semanas mais ou menos fui entrevistado por uma fonoaudióloga, uma pessoa muito boa e muito humana. Ela gostou de mim, da forma como vinha a nossa profissão e de como via os pacientes que atendia. A principio ela marcou algumas audiometrias para eu realizar (como contei nos posts anteriores) e isso me deixou muito contente pelo simples fato de estar exercendo a minha profissão e colocando em prática o que aprendi esses anos todos como acadêmico.
Passei por situações de nervosismo ao realizar a as audiometrias na unidade móvel da empresa e resumindo a história, ontem a fonoaudióloga me ligou e disse que a empresa havia se queixado da minha demora e que estava desmarcando os dias que havia marcado para eu realizar as audiometrias ocupacionais por enquanto. Ela, prestativa se colocou a disposição para me "treinar", pegar a prática, o pique.
Essa ligação me deixou profundamente chateado, mas não comentei que hoje de manhã realizaria as audiometrias na medicina do trabalho, substituindo uma colega, pois esta fono que gerencia digamos assim os fonoaudiógos que realizam as audiometrias neste lugar.
Acordei cedo e tomei o meu rumo para a empresa, botei o jaleco, liguei o audiômetro e começaram a chegar pessoas para realizar exames. Peguei as guias de cada um e entrei na sala para preencher o cabeçalho dos audiogramas. Na medida em que ia fazendo isso, chamava um por um e fazia a audiometria.
Num dado momento entrou uma mulher na sala, era uma fonoaudióloga. Expliquei que estava substituindo a nossa colega e ela saiu. Depois vi três chamadas não atendidas no celular e de repente a luz do telefone começou a piscar, pois havia deixado o aparelho no silencioso, era esta colega que estava substituindo. Ela então numa boa explicou que a fonoaudióloga (nossa chefe) havia mandado outra fono para realizar as audiometrias no meu lugar porque iria ter dificuldade de dar conta da demanda devido a minha falta de prática.
Acontece que na faculdade "tive muita barbada", ou seja, tínhamos poucos pacientes em Audiologia Ocupacional, dois por semana para cada um e com isso não tinha como treinar a questão de agilidade na qual peco muito para fazer os exames.
Outra coisa totalmente diferente é forma de realização dos exames, na faculdade preenchíamos os pareceres clínicos de uma forma, já em determinadas empresas é bem diferente.
Enfim, não foi um dia fácil, nem escrever direito eu consigo. Digo isso em termos de concordância, pontuação e português. Amanhã terei uma entrevista de emprego e isso estou colocando nas mãos de Deus.
Abraço a todos

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Meu 1º e 2º dia

Como vocês bem sabem, a fonoaudióloga me contatou para realizar algumas audiometrias. Isso na verdade é um "bico", mas se as coisas derem certo, ela me contratará para trabalhar na sua clínica. Não posso colocar tudo a perder e isso é o meu medo.

Ontem acordei as 05h00min da manhã, me arrumei, tomei o café da manhã e fui para clínica da medicina do trabalho pertencente a um grupo de planos de saúde.

Eram 06h30min quando cheguei, nisso recebia mensagens de apoio da irmã e da minha madrasta. Estava apreensivo, pois audiometria nunca foi o meu forte e eu não gosto de audiometria.

A secretária chegou à clínica e me passou o audiômetro, a unidade móvel estava atrasada. A unidade móvel é como se fosse uma ambulância, só que ao invés de macas tem uma cabine com isolamento acústico e espera para instalar audiômetro. A secretária ligou para o responsável pela unidade e em seguida ele chegou. Nos deslocamos até uma empresa, bem retirada, no meio do mato e lá fui fazendo as audiometrias. Vocês não tem noção do quanto estava nervoso ainda mais quando peguei "umas bombas". Explicarei melhor: a audiometria é muito fácil de realizar, você liga o aparelho, seleciona a primeira orelha a ser avaliada, começa por uma frequência, regula a melhor intensidade e preenche o audiograma. Tranquilo! Mais tranquilo ainda é se a pessoa apresentar limiares auditivos dentro dos padrões de normalidade, ou seja, não apresentar nenhuma perda auditiva. Agora se o paciente apresentar limiares rebaixados será preciso saber qual é o tipo de perda auditiva (existem neurossensorial, mista, condutiva, central e funcional) e o grau (leve, moderada, moderada severo, severo e profunda). Na audiometria ocupacional deve ser feita só via área (aqueles fones que tampam os ouvidos), se der alteração, ou seja, limiares indicando uma perda será preciso fazer a audiometria por via óssea (é um fono colocado na mastoíde, atrás da orelha do paciente). E aí meus amigos é preciso cuidar para que os limiares auditivos não fiquem discrepantes entre uma orelha e a outra, pois se não irá ser preciso fazer mascaramento, algo totalmente complicado. Se eu explicar sobre isso, me estenderei bastante.

Comecei a fazer as audiometrias e aí depois de algumas, peguei as bombas e aí me perdi. Passei a demorar para terminar o exame e rasurei, tendo que passar tudo a limpo. Menos mal que tinha papel carbono o que evitou perda maior de tempo. O problema meus amigos é que acho que errei em algumas audiometrias e não consegui terminar todas. Das quinze audiometrias, fiz somente dez e isso não pode acontecer em se tratando de audio ocupacional. Ontem à tarde a fonoaudióloga me ligou, conversou numa boa comigo e disse de forma compreensiva que preciso ser mais rápido e marcou para o dia seguinte (hoje) para terminar as audiometrias.

De manhã cedo já me encontrava na clínica de medicina do trabalho, fomos cedo para a empresa a fim de terminar as audios. Diferentemente de ontem, hoje me sentia mais calmo. Fiz as audiometrias, peguei "umas bombas", mas tentei resolver da minha forma. Espero não ter errado no parecer clínico, porém voltando desta empresa percebi que havia cometido um erro: no audiograma pede-se a data de aferição do audiômetro e ao invés de colocar a data que constava no aparelho coloquei a data de hoje. Me fiz de "morto", não falei nada, mas o fato é que fiquei muito chateado. Acho que a fono irá me ligar hoje à tarde e isso me preocupa e muito.

Abraço a todos!

Comecei a realizar audiometrias

Em algumas postagens me refiro mais ou menos assim "essa história deixarei para outro post". E ao fazer uma nova postagem acabo esquecendo de contar àquela história que tinha prometido. Sou assim, fazer o quê. Preciso ter cuidado para não me perder e isso é a coisa mais fácil de acontecer.

Segunda-feira foi um dia extremamente difícil, foi um daqueles dias em que estava mergulhado na depressão, totalmente abatido e sem vontade alguma. De manhã cheguei a me trancar no banheiro para chorar pelo fato de não estar mais suportando a solidão e a condição de não estar trabalhando na minha área.

Cheguei ao extremo e rezei para que Deus me alivia-se um pouco, pois estava difícil de mais. Chega um momento em que tudo se torna insuportável como a solidão, à carência exacerbada que sinto e a tristeza por não estar trabalhando.

Nem sei por quanto tempo fiquei trancado no banheiro, mas depois fui auxiliar minha madrasta no manuseio do Word, pois como está dando aula, ela precisa saber sobre alguns recursos, como salvar os trabalhos feitos etc. Ela fez uma brincadeira comigo e eu não ri, se fosse em outro momento riria com maior naturalidade.

A tarde não tinha o que fazer, queria sair de casa para dar uma volta, mas como estava chovendo ininterruptamente não tinha como sair e sem alternativas fiquei em casa e resolvi lavar o chão do quiosque que estava encardido por causa de um pedreiro que foi lá em casa e sujou o piso. Na verdade isso serviu de subterfugio para ocupar minha mente, me distrair.

Comecei a lavar o banheiro primeiro e depois o chão e como estava suando tirei o agasalho. Meu pai desceu para pegar algo na cozinha, me viu trabalhando e disse que precisava tomar cuidado para não pegar um resfriado. Disse que estava tranquilo e continuei o meu trabalho.

Logo mais a noite quando estava na cozinha, o meu celular começa a tocar, era um número desconhecido. Atendi a ligação, era uma fonoaudióloga querendo conversar comigo a respeito de realizar audiometria. Ela então solicitou que eu comparecesse até o seu consultório para conversamos.

Quando terminei a ligação comecei a rir sozinho, o semblante de tristeza que carregava se modificara para o de alegria. Estava muito contente.

No dia seguinte acordei bem cedo e tratei de me arrumar bem. Peguei o ônibus para um município próximo da onde resido. Cheguei lá com bastante antecedência e isso fez com que eu caminhasse um pouco para o tempo passar. Esse consultório fica localizado em uma avenida cheia de lojas.

Peguei o celular e vi a hora, faltavam mais uns 40 minutos, mas mesmo assim me dirigi para o consultório da fonoaudióloga. Ao chegar lá me deparei com uma recepção bonita, na verdade sou péssimo para descrever ambientes e situações, portanto peço que me desculpem. Me apresentei como fonoaudiólogo para a secretária dizendo que a fono tinha marcado uma entrevista comigo.

A secretária pediu que aguardasse e foi o que fiz. Observava a porta do consultório desta fonoaudióloga desejando que tudo desse certo para mim. A porta se abriu, a fono pediu que eu esperasse mais um pouco e depois me chamou.

Não estava nervoso e nem receoso, muito pelo contrário, me sentia calmo. Ela fez algumas perguntas do tipo: como eu fui parar na fono, as experiências que tive no estágio e eu fui sincero, falei só a verdade e expus as dificuldades que passei, falei do déficit de atenção e da depressão que tive, do relacionamento com as colegas e ela era só ouvidos, olhava fixamente para mim. A fonoaudióloga se impressionou com a forma como tratava os meus pacientes, ou seja, eu não via só o diagnóstico do paciente, mas o olhava como um todo. Falei que gostava de motivar os meus pacientes também. Ela falou uma coisa muito bacana: nós fonoaudiólogos temos que ser amigos dos nossos pacientes.

Depois dessa conversa a fono me passou a relação de quinze funcionários para realizar audiometria ocupacional. Ela foi uma simpatia comigo! Outra coisa importante que a fono falou é que saímos da faculdade sabendo muito pouco e se colocou a minha disposição para esclarecer possíveis dúvidas a respeito de audiologia e terapias.

No fim da conversa, ela apertou minha mão e me deu um abraço. Fui apresentado para a sua secretária e nos despedimos.

Sai daquele consultório radiante e muito feliz. Liguei para o meu pai, para minha colega (subordinada a esta fonoaudiologa e responsável por ter me indicado a ela), minha irmã. Todos ficaram muito contentes! Foi um dia atípico e o que aconteceu depois é algo que contarei num outro post porque este já foi longo demais.

Abraço a todos!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Eu não sei conquistar uma mulher e ponho tudo a perder

No último post referi sobre a solidão e ânsia que tenho de encontrar alguém para preencher o vazio que sinto. É complicado, pois como comentei, estava interessado numa pessoa, a adicionei e passei a curtir e comentar tudo o que ela postava e o que aconteceu? Acabei assustando essa moça de olhos azuis.
Num dos comentários que fiz ela escreveu "menos, *Ikki" e aí meus amigos percebi o quanto tinha sido ignorante e como da outra vez fui com muita sede ao pote e acabei me dando mal.
A primeira coisa que fiz foi tentar conversar com ela via Facebook, me desculpei pela minha imaturidade e infantilidade e ela por sua vez disse que estava assustada porque mau me conhecia e eu era uma das pessoas que mais curtia o que ela escrevia e postava fora os comentários.
Entendi que a assustei, pois vejam só: uma pessoa te adiciona no face e passa a curtir e comentar todas as suas postagens e aí faz algumas brincadeiras sem ter intimidade alguma. Não tem como a pessoa não se assustar.
Eu retruquei a ela dizendo que eu era uma pessoa educada, de caráter, que me desculpava por tudo até pelo ar que respirava e que nós dois havíamos nos conhecido numa sala de bate-papo há algum tempo, que trocamos MSN inclusive e que se tivesse dúvida a respeito da minha pessoa poderia perguntar para uma conhecida que temos em comum no Facebook.
Talvez ela tenha se sentido mau com o que escrevi e até me pediu desculpas e eu disse que ela não precisava se desculpar e que o errado era eu. Ficou nisso. Até prometi que não a importunaria mais. Acho que vou esperar... Se quero alguma coisa com uma mulher, terei que aprender o mais difícil que é conquistar e isso meus amigos eu não sei o que é.
Cheguei a salvar as fotos dela no meu celular e toda vez que olho vejo os seus olhos azuis como o azul do mar e o seu sorriso doce.
Como escrevi antes, esperarei, não sei o que fazer. A vontade que tinha era de pegar um ônibus até a sua cidade e me apresentar pessoalmente e também me desculpar sem demonstrar segundas intenções, mas não farei isso. Deixarei tudo como está.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Não aguento mais a solidão

Merda! Estou me sentindo triste. O que eu posso fazer? Tanta coisa passa pela minha cabeça, sentimentos, situações... Não é nada fácil.
Ultimamente me interessei por uma garota. Nos conhecemos numa sala de bate-papo, mas a coisa não evoluiu. Passaram-se eu acho uns 2 ou 3 anos quando a adicionei no Facebook, mas nunca havia a reparado de outra forma.
Fiquei meio traumatizado com mulher desde o episódio envolvendo a irmã do meu cunhado. Acho que já contei essa história de como nos conhecemos e do interesse que surgiu de um pelo outro e de não ter começado esta relação. E aí quando a descobri no Facebook, foi como se um encanto tivesse pairado sobre e então passei a escrever poemas e publicá-los no Face, passei a curtir e comentar tudo o que ela escrevia e o que aconteceu? Essa moça percebeu as minhas indiretas e largou outras (sem dar nomes) na qual ficou evidente de que eu não estava agradando e saiu do Face. Depois de uns dias ela retornou a rede social, mas não me adicionou como amigo.
Essa experiência me deixou muito traumatizado, fiquei muito triste e pude perceber que para tudo nesta vida tem um tempo. O problema é que eu queria me envolver com aquela pessoa e fui com muita sede ao pote.
Voltando ao assunto da garota que conheci numa sala de bate-papo, há poucos dias comecei a reparar nela, via as suas fotos e então começou um novo encantamento.
Toda vez que entro no Facebook vou no perfil dessa pessoa só para olhar suas fotos. Não sei dizer o que sinto, talvez seja uma fixação, mas só de olhar os seus olhos azuis e o seu sorriso encantador faz com que comece a sonhar.
Nesta segunda-feira tomei coragem para puxar assunto no Facebook. Ela foi atenciosa comigo, falei da palestra que iria dar logo mais a noite (isso é assunto para outro post), perguntei se ela trabalhava numa determinada loja e se vendia um calçado da marca de uma empresa na qual trabalhou o meu tio falecido recentemente. Ficou só nisso!
Eu não sei o que fazer para puxar assunto! Esses dias comentei algumas fotos dela no face e ela curtir e agradeceu o meu comentário.
É uma menina linda, talvez seja a sua beleza que me atraí, mas percebo que é uma pessoa legal.
Essa carência que sinto é muito triste! Ontem ouvi da filha de uma amiga que se ela não tivesse namorado, iria namorar comigo, disse que eu era bonito, inteligente, sensível e especial. Isso mexeu demais comigo, pois minha amiga dizia que gostaria que eu fosse o seu genro.
Enfim, vamos ver o que vai dar. Preciso me acalmar. O fato é que não aguento mais ser sozinho no sentido de não ter alguém para poder beijar, abraçar e amar.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A ansiedade está me atrapalhando

Quando se está triste, deprimido e desanimado não há nada melhor do que escrever. Sei, esqueci do vinho, da cachaça e do uísque também.
Tenho tentado adotar a filosofia do otimismo, tanto que nas postagens que escrevo da para perceber mais ou menos isso, mas nos últimos dias comecei a me sentir desanimado.
É preciso esperar, sei disso. O problema é que preciso ver pessoas, me relacionar com elas, sair de casa, trabalhar e ganhar o meu dinheiro, pois depender do meu pai é brabo mesmo que ele não me deixe faltar comida.
Estou mandando currículo para Deus e o mundo na esperança de que pinte alguma oportunidade para mim. Nos próximos dias palestrarei com uma colega, ela me convidou para palestrarmos juntos e está me ajudando bastante como já devo ter comentado antes.
Hoje de manhã meu pai me "tirou" às 07h20min da cama. Levantei mal humorado, me arrumei, tomei o café da manhã e resolvi dar uma passada até a universidade para passar o tempo e mandar mais alguns currículos por e-mail. Amanhã talvez corte a grama e podarei ar arvorezinhas do pátio lá de casa.
O fato é que não tenho saco para limpar pátio e ajudar nas lides domésticas de casa e isso acontece porque estou desanimado por causa da minha situação.
A ansiedade por achar um trabalho está atrapalhando e o pior é ver colegas trabalhando em mais de um lugar enquanto que eu estou me queixando.
Tudo o que mais quero é estar bem comigo mesmo, atuar na profissão, poder ajudar as pessoas e a mim mesmo e sei que uma hora dessas vai pintar a minha chance.
Abraço a todos!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Chateação, Metas e Objetivos

A vida é feita de objetivos, metas e muita luta. É preciso ter foco e disciplina para alcançar o que almejamos.
Desde que me formei em fonoaudiologia tenho ido à luta, estou correndo atrás, pois como diz o ditado: "Deus ajuda, quem se ajuda". O que importa é que não posso ficar parado esperando que caia um emprego do céu pra mim. Sou eu quem precisa ir atrás e procurar até achar.
Uma semana antes de me formar mandei uma mensagem para uma amiga, fonoaudióloga que foi minha colega em algumas cadeiras. A minha inquietação é: Você faz uma faculdade, estuda, estuda, estuda e aí você se forma e fica perdido sem saber o que fazer e como começar.
Minha amiga disse que também teve essas inquietudes e que isso é algo natural. Aliás, sobre essa colega, ela tem sido um anjo para mim, tem me ajudado muito, mas ontem aconteceu algo que me chateou profundamente.
Esta colega me indicou para a sua chefe, fez o meu "cartaz" pra ela e tudo. Na última sexta-feira recebi a ligação desta, na qual conversamos alguns minutos e a mesma disse que havia gostado de mim. Ouvir isso me animou, mas aconteceu que ela ficou de ligar para me passar os horários certos de quando teria que ir à empresa para fazer audiometria dos funcionários.
Ontem à tarde enquanto estudava sobre audiometria, o celular tocou e quando vi o número fiquei contente, pois imaginava que podia ser esta pessoa querendo me contratar. De fato era ela dizendo que me esperou de manhã para fazer a audiometria dos funcionários. Fiquei sem saber o que dizer e me desculpei.
Estava me sentindo muito mal, porque se recebi esta ligação foi devido a minha colega que me indicou para esta pessoa. Não sabia o que fazer, comecei a bufar de raiva e aí mandei uma mensagem para esta colega tentando explicar o mal entendido, mas ainda não obtive retorno.
No inicio da tarde abri meus e-mails e minha colega havia me mandado uma mensagem, mas esta não tinha nada haver com a chefe dela e sim com a palestra que iremos realizar. Serão duas a respeito de voz profissional.
Estou chateado ainda, porém preciso continuar lutando. Tenho objetivos e metas que eu quero alcançar e eu sei que posso e vou conseguir.
Abraço a todos!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Individualidades


Sou uma pessoa que age mais pela emoção do que pela razão. Sou sensível demais o que faz de mim uma pessoa humana.
Penso que na vida, se você quer ser amado, você precisa amar, se quer respeito, precisa respeitar e mais: cada um de nós tem individualidades que precisam ser consideradas, ou melhor, respeitadas.
Costumo dizer que sou uma pessoa com muitos defeitos, mas também tenho as minhas qualidades. Todas as pessoas são assim. O único ser que não tem defeitos é Deus, porém a pessoas soberbas, que se acham e arrotam prepotência. Não suporto estes tipos de pessoas.
Já ouvi de alguns que sou uma pessoa humilde demais e isso meus queridos amigos é o que mais peço a Deus, que ele me dê humildade e que eu não me torne uma pessoa soberba. Na verdade nem gosto de falar isso, porque é como se eu me achasse e eu não sou assim. Sou daqueles que acham que ninguém é melhor do que ninguém. Todos nascem e todos morrem e desta vida (para quem acredita) não levamos nada, mas apenas as coisas boas.
Recentemente na minha cidade teve a palestra do médium Divaldo Pereira Franco, eu sou luterano, evangélico praticante, porém respeito outras denominações religiosas como o espiritismo. Na sua palestra Divaldo falou a respeito da psicologia da gratidão, do quanto devemos ser gratos pelas coisas boas da vida, acordar sorrindo e agradecer por mais um dia. Também falou que o ódio e o rancor não levam a nada. Carregar isso no coração meus amigos faz muito mal e creio que pode até desencadear um Câncer.
Portanto a melhor coisa a fazer é seguir a voz do coração, não carregar magoa e ódio e o mais importante de tudo: Aprender a perdoar! Isso faz um bem danado podem acreditar.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Mais um amor platônico


Já vai algum tempo a que postei sobre paixão platônica. E hoje passei por uma situação meus amigos, o meu coração ia sair pela boca. Antes de tudo explicarei o que se passou comigo.
Ontem consultei com um oftalmologista, voltarei a usar óculos depois de quase dois anos. Meu pai também consultou, só que hoje de manhã.
Ele me deu uma carona até o centro enquanto que eu orçaria um óculos nas imediações do oftalmo dele. Meu pai e disse que seria melhor eu voltar na óptica depois com a receita dele.
Fiquei aguardando o meu pai retornar da consulta e quando venho pediu que fosse em algumas ópticas tirar preço.
Andei o centro todo e nem vi o tempo passar. Não vou saber dizer de cabeça em quantas ópticas eu fui, mas uma chamou minha atenção. Infelizmente não posso dizer o nome, mas quem já foi em uma de suas filiais sabe muito bem que ao chegar o cliente já é recepcionado com um aperto de mão, conduzido até cadeira para se sentar e mais: eles oferecem refrigerante, picolé e até licor (eu acho).
Duas moças de vinte e poucos anos vieram me atender, uma morena bonita e uma loira encantadora e muito simpática de "fechar o comércio". Uma simpatia só as duas, porém eu tinha olhos somente para a loira.
A morena começou a mostrar alguns modelos de óculos enquanto que a loira foi atender um cliente. Nisso venho mais uma funcionária da óptica me oferecendo um copo de guaraná numa bandeja. Senti-me esquisito, nunca fui tão bem tratado assim, nem em casa (risos).
Fui olhando os modelos e tentando cuidar o preço, pois meu pai me podou para que não optasse por óculos de preço alto.
Enquanto ia olhando os modelos, a loira conversava comigo sobre os óculos e eu tentando bancar o cara. Só vendo! Até escolher o modelo que queria foi um tempo, um bom tempo.
E aí pedi que orçasse pra mim um dos modelos de óculos que havia gostado. Foi então que me assustei com os valores e aí pedi algo mais em conta, mas mesmo assim não era o que queria. O óculos custava em torno de quinhentos e poucos reais, passava um pouco disso eu acho. Teve um momento que me senti constrangido que foi quando tentaram me forçar a comprar, talvez isso seja psicologia reversa, pois saí da óptica com remorso e pensando na loira que atendia lá.
Fui a outras ópticas fazer orçamento e teve uma que cobriu a proposta de outra, ou seja, o óculos custava R$ 580,00 e eles me fizeram por R$ 500,00 praticamente, mas infelizmente não encomendei, porque precisava passar a questão de valores para o meu pai.
Quando cheguei em casa passei os orçamentos para ele. Meu pai ficou contrariado com os valores (é preciso valorizar o dinheiro, mas o meu pai é muito, mas muito mão de vaca. Se ele for ao mercado comprar um detergente, ele pega o mais barato e o mais ruim que tem só pra não gastar) e sugeriu que eu fosse numa óptica na qual fazem propaganda nas jornadas esportivas do rádio. Era justamente esta, a da loira que me hipnotizou e o pior de tudo é que eu omiti que fui lá e o orçamento que fizeram para mim eu coloquei fora. Acho que já achei um motivo para voltar naquela óptica (risos). E se eu voltar lá, elas me obrigarão a comprar o óculos e aí farei a proposta para a loira que me atendeu:
- Olha, eu até posso comprar o óculos de vocês, mas para isso gostaria de conversar com você, dar uma volta, tomar um sorvete.
Viram só a bobagem que escrevi acima. Imagina que ela recusa o meu convite e diz que tem namorado! Só eu mesmo para sonhar deste jeito!
Vamos ver amanhã quem sabe eu ponho uma beca, vou bem vestido e faço um orçamento novo com elas e se eu tiver coragem falarei com essa loira linda que me encantou.
É continuo escrevendo bobagens!
Abraço a todos!