quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Meu 1º e 2º dia

Como vocês bem sabem, a fonoaudióloga me contatou para realizar algumas audiometrias. Isso na verdade é um "bico", mas se as coisas derem certo, ela me contratará para trabalhar na sua clínica. Não posso colocar tudo a perder e isso é o meu medo.

Ontem acordei as 05h00min da manhã, me arrumei, tomei o café da manhã e fui para clínica da medicina do trabalho pertencente a um grupo de planos de saúde.

Eram 06h30min quando cheguei, nisso recebia mensagens de apoio da irmã e da minha madrasta. Estava apreensivo, pois audiometria nunca foi o meu forte e eu não gosto de audiometria.

A secretária chegou à clínica e me passou o audiômetro, a unidade móvel estava atrasada. A unidade móvel é como se fosse uma ambulância, só que ao invés de macas tem uma cabine com isolamento acústico e espera para instalar audiômetro. A secretária ligou para o responsável pela unidade e em seguida ele chegou. Nos deslocamos até uma empresa, bem retirada, no meio do mato e lá fui fazendo as audiometrias. Vocês não tem noção do quanto estava nervoso ainda mais quando peguei "umas bombas". Explicarei melhor: a audiometria é muito fácil de realizar, você liga o aparelho, seleciona a primeira orelha a ser avaliada, começa por uma frequência, regula a melhor intensidade e preenche o audiograma. Tranquilo! Mais tranquilo ainda é se a pessoa apresentar limiares auditivos dentro dos padrões de normalidade, ou seja, não apresentar nenhuma perda auditiva. Agora se o paciente apresentar limiares rebaixados será preciso saber qual é o tipo de perda auditiva (existem neurossensorial, mista, condutiva, central e funcional) e o grau (leve, moderada, moderada severo, severo e profunda). Na audiometria ocupacional deve ser feita só via área (aqueles fones que tampam os ouvidos), se der alteração, ou seja, limiares indicando uma perda será preciso fazer a audiometria por via óssea (é um fono colocado na mastoíde, atrás da orelha do paciente). E aí meus amigos é preciso cuidar para que os limiares auditivos não fiquem discrepantes entre uma orelha e a outra, pois se não irá ser preciso fazer mascaramento, algo totalmente complicado. Se eu explicar sobre isso, me estenderei bastante.

Comecei a fazer as audiometrias e aí depois de algumas, peguei as bombas e aí me perdi. Passei a demorar para terminar o exame e rasurei, tendo que passar tudo a limpo. Menos mal que tinha papel carbono o que evitou perda maior de tempo. O problema meus amigos é que acho que errei em algumas audiometrias e não consegui terminar todas. Das quinze audiometrias, fiz somente dez e isso não pode acontecer em se tratando de audio ocupacional. Ontem à tarde a fonoaudióloga me ligou, conversou numa boa comigo e disse de forma compreensiva que preciso ser mais rápido e marcou para o dia seguinte (hoje) para terminar as audiometrias.

De manhã cedo já me encontrava na clínica de medicina do trabalho, fomos cedo para a empresa a fim de terminar as audios. Diferentemente de ontem, hoje me sentia mais calmo. Fiz as audiometrias, peguei "umas bombas", mas tentei resolver da minha forma. Espero não ter errado no parecer clínico, porém voltando desta empresa percebi que havia cometido um erro: no audiograma pede-se a data de aferição do audiômetro e ao invés de colocar a data que constava no aparelho coloquei a data de hoje. Me fiz de "morto", não falei nada, mas o fato é que fiquei muito chateado. Acho que a fono irá me ligar hoje à tarde e isso me preocupa e muito.

Abraço a todos!

2 comentários:

  1. oi iki. realmente o nervosismo te atrapalhou um pouco, mais fica calmo pois isso tudo é questão de prática. logo vc se acostuma a trabalhar com a aldiometria, e vai ser mais tranquilo. espero ter ajudado. bjs.

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  2. cara, bacana vc ter um blog sobre distimia

    acabei de ser diagnosticado como distimico, criei um blog para ser meu diário de recuperacao na vida

    boa sorte!
    jamais se entregue!

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