sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Que Vontade de Chorar


No momento em que comecei a escrever este post, me encontrava no shopping sentado num banco de madeira, batido e esperando que as horas passassem mais rápido.
Olhava as mesmas vitrines tentando por alguns instantes esquecer a situação complicada da faculdade.
Fico pensando na discussão que o meu pai terá comigo a respeito da (s) reprovação (ões) e já me sinto angustiado.

A faculdade é algo que me consome e muito emocionalmente, é desgastante porque não tenho vontade de estudar e já nem sei se essa má vontade se deve por não gostar do curso que faço, ou se é por falta de responsabilidade da minha parte.

A preocupação é tanta que chego a falar sozinho, me indagando de como posso enfrentar e encarar esta situação. O que faço? Tem sido a pergunta mais freqüente que tenho feito a mim mesmo tentando achar uma resposta, mas é impossível, não consigo.

Tenho lutado vorazmente contra o mau humor e a distimia/depressão, mas quando começo a pensar na faculdade o meu semblante muda radicalmente para pior e começo a ficar bem abatido.
Como fazer com que o meu pai entenda o meu problema? Já brigamos algumas vezes por causa disso e inclusive cheguei a sair de casa durante uma destas discussões chegando a dormir na rua (essa é uma história longa pra contar agora) torcendo que alguma desgraça me acontecesse.

Então estou nessa "maré" de preocupações quanto às cadeiras que estou fazendo e também com as outras que terei que fazer no próximo semestre.
Ah, há momentos que chego a suspirar só de preocupações. Não é fácil e pior de tudo é que sou o principal responsável por estar nesta situação e agora o que tenho que fazer é arcar com as conseqüências. Paciência

Amanhã pelo menos estarei trabalhando e isso já ajuda há esquecer um pouco os problemas.
Meus amigos vou ficando por aqui. Me desculpem o desabafo.

Abraço a todos!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A coisa está complicadissíma para o meu lado


A coisa está complicadíssima para o meu lado, nem sei como vou fazer para passar nas cadeiras que estou fazendo. Me dá um desânimo tremendo só de pensar na briga que o meu pai terá comigo quando disser que reprovei em duas cadeiras. Começo a pensar nisso e me sinto angustiado. O que fazer? Será que devo mentir como fiz em alguns semestres a respeito das aprovações? Não sei o que fazer.

Minha cabeça está cheia de preocupações que procuro resguardar pra mim, até porque não tenho amigos com quem possa desabafar e dividir as preocupações então recorro ao blog e começo escrever e escrever e até com a forma como escrevo ando preocupado. Acho que cometo muitos erros de português e por isso antes de escrever sempre corrijo no Word (se foi o meu segredo) o que escrevo.

Ontem fui dormir tarde da noite porque fiquei fazendo um trabalho de Fonoaudiologia e Aprendizagem que não terminei inclusive porque os meus olhos ardiam pelo fato de estar olhando na tela do computador. Fiz uma boa parte e decidi que faltaria a primeira parte da aula para fazê-lo.

Cheguei na faculdade e me dirigi para o centro de informática acadêmica e lá abri o trabalho direto do e-mail que havia salvado, pois estou sem pen-drive por que estava na pasta que os bandidos me levaram.

Fiquei uma hora e meia mais ou menos pesquisando atividades para os níveis de alfabetização e quando terminei o trabalho fui no ícone superior da direita e aí apareceu aquela mensagem clássica: "Deseja salvar o arquivo?". "Salvei" e fui na sala ao lado a onde tem as impressoras para imprimir o trabalho e quando "abri" o meu login percebi que o trabalho não estava salvo e agora? Bom, vou ir pra aula e no intervalo eu volto para o laboratório afim de terminar o que havia perdido. Foi o que pensei.

De vez em quando sempre acontece de eu abrir um arquivo do Word que recebo por e-mail e esquecer de salva-lo no computador.

Depois, no intervalo desci para o laboratório de informática e finalmente consegui terminar o trabalho.

Não sei quanto vai ser minha nota, mas estou preocupado porque ao sair da clínica depois do atendimento fui até a sala e peguei a prova. Tirei 1,1, isso que escrevi bastante porque "esta" professora faz provas dissertativas e aí é bem mais difícil de conseguir ir bem em relação às objetivas que são de marcar e você ainda tem chance de acertar.

Sai da sala visivelmente preocupado porque o semestre está no fim e provavelmente pegarei exame em Anatomia Humana e Fonoaudiologia e Aprendizagem precisando de uma boa nota para conseguir a aprovação. Fora que também já abriram as cadeiras para o próximo semestre e estas disciplinas são dificílimas, tanto que algumas terei que repetir.

É a coisa está feia para o meu lado, muito difícil, não sei o que vai acontecer. Até brinquei com uma colega dizendo que eu parecia um paciente internado na UTI em estado grave, com os médicos esperando para desligar os aparelhos. Não sei mais o que escrever.

Abraços!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

As preocupações de sempre

Volta e meia sempre venho com as mesmas preocupações no blog. Hoje de manhã durante a aula de anatomia pensei em como passar nesta disciplina, pois nas duas provas que fiz tirei notas baixíssimas e daqui duas semanas, eu acho, terei a última prova e não alcançando a média terei que realizar a avaliação complementar que é um "provão" a onde cai todo o conteúdo.

O brabo de tudo isto é que não tenho saco (com o perdão da palavra) para estudar e além do mais é muita coisa que para mim não fará diferença nenhuma. O que me importa saber sobre sistema genital masculino, feminino, sistema urinário, sistema digestório, cardiovascular se o que me importa é saber sobre o funcionamento da voz, os seus distúrbios enfim.

Fico pensando no meu pai e aí vem o pavor porque se vier a reprovar em uma cadeira com certeza ele me cobrará por isso e o pior é que em outra cadeira também estou encontrando dificuldades. Imagina se reprovo nas duas, ele me mata.

Sobre a aula de hoje o professor explicou sobre o sistema genital feminino e masculino, mas nem estava conseguindo prestar atenção porque o sono não deixava e no intervalo tentei dar uma cochilada sem sucesso.

Mas teve uma parte legal da aula quando ele colocou um vídeo para ilustrar o que ele estava explicando e de certa forma deu pra assimilar mais ou menos o conteúdo.

Voltando ao assunto de reprovação, não tenho como não me preocupar. Esses dias abri o site da faculdade a fim de ver as disciplinas liberadas para que eu possa cursar no próximo semestre e o que vi, pode-se dizer que é preocupante e muito difícil.

O currículo de fonoaudiologia da faculdade em que estudo, a maioria das cadeiras são de 6 a 8 créditos, ou seja, tenho que ficar seis horas numa sala de aula e quanto às de oito créditos, estas se dividem em dois dias.

É estressante e desgastante, mas fazer o que? Eu sou o principal responsável por esta situação e agora que estou no 6º semestre faltando apenas mais três para me formar vou "tocar em frente" e depois verei no que vai dar.

O fato é que mais um semestre estou com a corda no pescoço.

Era isso. Vou para o hospital fazer o estágio com o máximo de cuidado para que não me aconteça à desgraça de ser assaltado novamente. Fui...

Abraço a todos!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Meu Sábado: Um dia depois do assalto

Estou com o blog atrasado, se bem que com esse assalto que sofri a minha cabeça não estava nada boa, mas aos poucos estou voltando ao normal.

No último sábado, um dia após ter sido assaltado acordei com uma terrível dor de cabeça e me sentindo um pouco cansado porque demorei em "pregar" o olho. Me arrumei e fui pra parada esperar o ônibus para ir pro trabalho que por sinal está sendo prazeroso.

Ao sair na rua tenho tido todo o cuidado que posso, ou seja, quando percebo um barulho de moto olho para os lados e para trás, as pessoas também tenho procurado reparar mais. 

Peguei o ônibus e cheguei meia hora antes de a loja abrir e cumprimentei as vendedoras e o outro fiscal de loja com quem divido a função de cuidar da loja, observar as pessoas para que não roubem nenhuma mercadoria, levar e trazer mercadoria de uma loja para a outra.

A gerente da loja é super legal, me conhece e gosta muito de mim, talvez pela forma como sou. Fico a maior parte do tempo em pé, mas no final do dia percebo o quanto este esforço é válido.

Acho que também estou surpreendendo as vendedoras porque sou do tipo de pessoa que fica quieta num canto, mas quando puxam assunto comigo, aí meus amigos sai de perto (rs)

De tarde fazia um calor insuportável e as gurias (vendedoras) falaram que um sorvete cairia bem para espantar um pouco o calor e aí me convidaram para ir com elas até o shopping se refrescar e também tomar um bom sorvete. Mau elas sabiam o que esperava por elas e eu também não sabia o que esperava por mim.

Depois que saímos da loja fomos para o shopping e aí mostrei o meu lado humorístico, ou fazendo imitações, ou falando besteiras. O fato é que consegui provocar boas risadas.

Compramos o nosso sorvete e escolhemos uma mesa para sentar e aí uma delas falou que tinha um homem sentado na outra mesa com o "cofrinho" de fora. Botei a mão no bolso e tirei uma moeda de R$ 0,10 e fiz menção de que iria depositar no "cofrinho" do sujeito e elas riam sem parar, ainda mais com as bobagens que eu falava, sendo que o segurança que estava próximo de nós foi para o outro lado. Nos divertimos bastante.

Só que o que é bom dura pouco. Estava com uma das vendedoras (na qual estou tendo uma paixão platônica porque ela é linda e o seu sorriso me chama atenção) quando de repente um rapaz de regata e tatuagens esbarra por mim, confesso que nem o vi direito e aí tive uma reação no sentido de dizer:
- Opa, eee! -- Mas no sentido, como posso dizer, descontraído, sem me estressar

O rapaz pelo visto não gostou da forma como reagi e começou a me seguir e essa guria com quem estava sugeriu que descêssemos a escada rolante e ficássemos próximos ao segurança esperando as outras meninas chegarem.

Ela pediu para mim não olhar pra trás e segui seu conselho. As outras meninas chegaram e aí saímos pelo outro lado do shopping. Até brinquei dizendo que depois do assalto e desse "cara louco" iria procurar uma "nêga benzedeira" pra me benzer. Brincadeira é muito azar.

Tirando este fato lamentável posso dizer que me diverti muito e que no momento estou "de olho" nesta moça loira que tem um lindo sorriso. Não sei se tem namorado se tiver paciência...

Me despedi das meninas e peguei o ônibus para a casa da minha mãe que não havia falado comigo ainda depois do ocorrido na sexta-feira passada. Ao chegar na rua da casa dela vejo que meu cunhado e minha irmã estão conversando e cumprimento os dois e narro o assalto que sofri. Logo mais entro em casa (tenho duas casas: a do meu pai e a da minha mãe) e minha mãe me abraça dizendo que estava com medo de que algo de grave tivesse acontecido comigo porque nós não havíamos se comunicado ainda.

Minha irmã depois de um bom tempo conversando com o meu cunhado no carro entra em casa aí nos três começamos a conversar. Contei do assalto, de como estava me sentindo, da loja e de como estou me relacionando com as vendedoras, o fiscal de loja e a gerente.

Jantamos uma apetitosa pizza de atum que minha mãe havia feito (minha mãe é cozinheira de mão cheia e só faz coisas boas) e depois peguei o violão e comecei a tirar "lágrimas" do instrumento, embora minha irmã achasse que eu estava conseguindo tirar algumas melodias.

Em seguida fomos dormir, quer dizer, eu pelo menos demorei pra pegar no sono porque me lembrava do assalto, daquele revolver apontado para mim e também da frustração e impotência que senti ao ver aqueles bandidos levarem os meus pertences, mas enfim a vida segue e amanhã começa tudo de novo.

Abraço a todos!

domingo, 21 de novembro de 2010

Tentando voltar ao normal

Minha cabeça está a "mil", é difícil não pensar no assalto a onde apontaram um revolver pra mim e levaram os meus pertences, coisas que depois que viram com certeza foram descartadas e atiradas na RS-239. Para mim o que levaram tinha muito valor. O meu MP3 com os arquivos, trabalhos de faculdade e algumas músicas que gostava de escutar, o celular a onde tinha contatos de todas as pessoas que conheci e significaram muito na minha vida e que agora não tenho mais contato.

Fico nestas duas coisas que para mim significava muito como escrevi logo acima.
Estas duas últimas noites foram difíceis porque demorei pra pegar no sono por mais que tentasse pensar coisas boas me vinha na memória a "cena" do assalto, de como tudo foi rápido e do revolver apontado para mim. A minha revolta e indignação cresciam ao ponto de que cheguei a dar socos no colchão de tanta raiva.

Preciso voltar "ao normal", a vida continua, sei muito bem disso, mas acontece que quando ouvir um barulho de moto sempre irei olhar pra trás e para os lados desconfiado de que alguém possa vir me assaltar.
Não tenho vontade nenhuma de dormir e sim apenas deitar e pensar, pensar em como vou encarar a semana que talvez seja complicada para mim.

Amanhã pretendo ficar fora, ou no shopping, na faculdade, sei lá. O meu pai também está "sobrecarregado" de problemas, mas acontece que quando ele fica de mau humor nós (minha madrasta e eu) é que temos que tolerar, agora nós não podemos andar com "cara fechada". E outra coisa que acontece é que meu pai gosta que todo mundo fique em volta dele e eu como tenho esses altos e baixos gosto de ficar no meu canto, que nem hoje após o almoço quando todo mundo subiu pra se refrescar no ar condicionado da sala eu resolvi ficar no pátio e encarar o calor.

Depois de algum tempo minha irmã desceu e disse para que eu subisse e eu apenas falei que queria ficar sozinho no pátio e plantar algumas mudas de grama.
Eu como ser humano ao mesmo tempo em que tenho a necessidade de estar em volta de pessoas que me prezam, também gosto de ficar sozinho.

Enfim, não sei o que vou fazer daqui a pouco, talvez escreva mais um post porque tenho mais novidades para contar e pelo menos estas são boas. 
Por hora vou ficando por aqui.

Abraço a todos!

Fui Assaltado


Tem certas coisas na vida que achamos que nunca irá acontecer como, por exemplo: ser assaltado.
A semana toda me sentia estranho no sentindo de não conseguir decidir o que queria fazer como escrevi anteriormente. E na última sexta-feira ao sair do estágio pensei em ir até a faculdade para pegar uns livros que preciso para poder fazer um trabalho de aula.

Poderia ter optado em voltar para o centro como sempre faço, mas não, optei em ir para a faculdade e a pé porque pego um atalho e logo estou lá.

Durante a minha caminhada parecia que tinha "algo" que me dizia para não ir, me senti até esquisito, mas fui mesmo assim e ao chegar na faculdade pensei em entrar pelo portão principal a onde fica um guarda na guarita, mas optei por ir até a passarela que também dá acesso a faculdade.

Estava distraído quando de repente passou uma moto por mim com duas pessoas, uma pilotando e a outra na garupa. Ouvi um grito pra parar e vi uma arma apontada para mim. Não poderia reagir, apenas parei e fiz o que o assaltante pediu. Entreguei a minha pasta, ele pediu o meu celular, tentei negociar dizendo que eu só queria tirar o chip do aparelho, mas não, fui obrigado a entregar o aparelho com todos os meus contatos. 

Foi tudo tão rápido, o bandido pegou as minhas coisas e subiu na moto e junto com o outro foram embora em disparada ficando eu parado, sem saber o que fazer.

Como estava mais ou menos próximo do portão de entrada da faculdade o guarda viu toda a manobra e com o rádio acionou a polícia.
Cheguei na guarita e falei pro guarda:
- O senhor viu o que aconteceu comigo. Fui assaltado e preciso fazer uma ligação -- Falei incrédulo sem acreditar que aquilo havia acontecido comigo.
- Você é aluno da faculdade. -- Perguntou o guarda.
- Sou. -- Respondi.
- Você pode ir até a central de atendimento e lá você conseguirá ligar. Respondeu o guarda.

Durante o assalto fui muito "frio", não fiquei nervoso, coisa que depois acontecei quando estes desgraçados foram embora levando os meus pertences.
Liguei para o meu pai contando o ocorrido e pedindo que avisasse todo mundo, porque se não alguém poderia para o meu número e não conseguir falar comigo.
Feito isso, sai do atendimento e um dos guardas estava a minha espera. Ele disse que a polícia já estava me aguardando para pegar meus dados e tudo mais.

A policial começou perguntando se eu havia conseguido identificar a placa, cor da moto e a roupa que o bandido estava usando. Apenas disse que tudo foi tão rápido e não consegui identificar nada porque estava apavorado com a arma que estava apontada para mim.

E mesmo estando de raíban não consegui ver nada.
Fica um sentimento de frustração, de impotência. Nem sei o que dizer e o que pensar. Até brinquei com o meu pai, tentando descontrair um pouco dizendo que os bandidos assaltaram um "pé rapado", um miserável porque o meu celular valia mais ou menos uns R$ 120,00 e meu MP3, a única coisa de valor que tinha na pasta, o meu pai pagou em Rivera R$ 50,00.

Eles devem ter passado ao verem o tipo da minha pasta de que carregava um laptop, deve ter sido isso.
A única coisa que sei é que esses bandidos devem ter sentido muita raiva de mim e que as minhas coisas devem estar atiradas na RS-239.

Bom, é isso. Pelo menos estou bem, embora que esteja com dificuldade para dormir porque toda a hora me lembrava da "cena" do assalto dava socos de raiva no colchão. Só espero que estes desgraçados, pra não dizer outra coisa porque não sou do tipo de pessoa que escreve palavrão embora "solte" alguns enquanto fala tenham o castigo que merecem e que um dia paguem por isso.

Abraço a todos!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

TCC - Trabalho de Conclusão do Curso. Um Estresse a mais

Se tinha alguma coisa que não havia começado a me preocupar era com o TCC (Trabalho de Conclusão do Curso). Hoje de manhã enquanto estava tendo mais uma daquelas aulas chatas de Fonoaudiologia e Aprendizagem, a coordenadora entra na sala para dar um recado dizendo que quem quisesse começar a fazer o TCC poderia fazer agora.

Acontece que o curso de Fonoaudiologia está em extinção na faculdade em que estudo e por isso posso dizer que faço parte da última turma de fono, se bem que pelo tempo em que estou na faculdade eu já poderia estar formado. Não parei para contar a relação de cadeiras que desisti ou reprovei não me ative a esse número, mas, no entanto percebo que das 46 cadeiras do curso consegui passar em 27 faltando apenas mais 18 para concluir e me formar.

Se for pensar por esse lado, me formarei logo por causa da quantidade de disciplinas a serem concluídas, só que o curso é muito difícil e exige muito de mim, sendo que não é o que gostaria de estar fazendo, mas enfim entrei nessa situação deixando que mandassem na minha vida e até que escolhessem o que deveria fazer.

Infelizmente não inventaram uma máquina do tempo a onde fosse possível voltar no tempo a fim de corrigir falhas e em alguns casos, quem sabe, evitar perdas dolorosas.

A vida é assim mesmo. Agora devo descabelar-me para escolher se antecipo ou não o TCC e também sobre o que vou fazer qual o tema que devo abordar. A única coisa que posso dizer é que dissertarei algo a respeito da voz e que já sei quem pode me orientar para fazer o projeto.

O brabo é que sou obrigado a fazer isso, não tenho como escapar e o pior é que se falar com o meu pai a respeito disso sei que ele irá começar a me pressionar e isso é muito ruim.

Preciso botar a cabeça para funcionar, inclusive estou vendo vários vídeos daquele vocalista do LS Jack, o Marcos Menna que após ter feito uma lipoaspiração mal sucedida, ficou vários minutos sem oxigênio no cérebro e isso fez com que adquirisse dificuldade motora para andar, falar, cantar.

É um caso interessante porque os médicos acreditavam que ele levaria uma vida vegetativa, mas agora depois de tudo que passou está na estrada novamente com a sua banda. Ele teve que fazer muitas seções de fonoaudiologia para aprender a falar e a cantar.

Então penso que esta área de reabilitação seja algo importante para dissertar, mas vamos ver no que dá, não formulei nada na minha cabeça porque estou preocupado com as cadeiras que estou fazendo e com as outras que terei que fazer.

Acredito que vou entrar naquela fase de deixar a barba crescer, de querer arrancar os cabelos, ou de querer quebrar o computador porque o Word não ficará na formatação que quero e com isso não conseguirei colocar o trabalho nas normas da ABNT.

Nem comecei a fazer nada e já estou preocupado, imagina quando começar.

Vou ficando por aqui, tentando aproveitar o dia que me resta.

Abraço a todos e Sigo na Luta!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Acho que irei reprovar de novo


O final do ano está chegando e as preocupações continuam. Como cessar isso? Já escrevi a respeito disso, de como estou preocupado com as cadeiras da faculdade visto que não gosto de estudar e até fico em dúvida se esse meu desgosto pelos estudos se deve a faculdade que não gosto ou por puro relaxamento da minha parte.

Agora de manhã assisti mais uma aula chata de anatomia sobre Sistema Digestório e Sistema Urinário, conteúdos que não servirão para nada para quem faz o curso de Fonoaudiologia. Vi a primeira parte da aula que é teórica e depois saí indo embora para não ter que assistir a parte prática a onde temos que ver cadáveres estendidos nas macas, órgãos dentro de bacias com cheiro forte devido ao componente usado para preservar as peças anatômicas e como estou me recuperando do mal estar que tive ontem à tarde, até acho que não seria bom ficar perto de cadáveres e peças anatômicas.

Outra cadeira que vem me preocupando é a de Fonoaudiologia e Aprendizagem que é uma cadeira que trata sobre distúrbios de aprendizagem e coisas do gênero. O que dificulta nesta disciplina é a professora que é, bem poderia escrever um palavrão para me referir a esta professora, a mesma que briguei semestre passado porque fui pedir ajuda por causa da dificuldade que estava tendo de assimilar o conteúdo e também por causa da colega que fazia o atendimento na clínica de fonoaudiologia comigo e não estava ajudando em nada. Só faltou que eu esquecesse que tenho compostura e agredisse aquela mulher.

E outra coisa, só pra complementar a respeito desta professora, parece que somos proibidos de fazer perguntas por que geralmente levamos "coices" dela.

Já a disciplina de Estágio de Fonoaudiologia Hospitalar está sendo boa pra mim porque a professora é muito legal, compreensiva e querida, talvez seja a melhor professora do curso na minha humilde opinião.

Das três cadeiras que estou fazendo acredito piamente que em uma com certeza passaria tranqüilo que é a do estágio.

O diferencial destes dois últimos semestres é que os professores não estão fazendo trabalhos e com isso o aluno só depende da nota das provas para passar e aí a coisa fica feia e sinistra.

Meu pai nem pode sonhar que cancelei a disciplina de Fisiologia Humana e que com o dinheiro da restituição desta disciplina comprei um violão. Se ele souber disso com certeza vai me "matar" e nem vai querer mais falar comigo.

Aliás, o meu pai é um caso a parte porque pra ele eu, minha irmã e até a minha madrasta não temos problema porque problema pra ele é não ter dinheiro e também sempre temos que estar com uma "cara boa" como se não tivéssemos nada. Até vou usar uma frase que outro dia escutei no "Pretinho Básico" da Rádio Atlântida de Porto Alegre: É brabo isso daí tchê!

Sei que sou repetitivo, mas volta e meia essas preocupações me vem na cabeça e preciso "colocar pra fora" desabafar e escrever.

Vamos ver o que vêm pela frente.

Abraços!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Não estou me sentindo bem

Não estou me sentindo bem, parece que estou enjoado, sem apetite, sei lá. Antes de vir para a faculdade até cheguei a comentar com a minha madrasta que meu apetite havia diminuído bastante e que se estou comendo é porque tenho que comer.

Estou a tarde toda atrás da tela do computador. Os meus planos pra hoje era ir ao cinema, comprar umas calças, já que as que tenho estão rasgadas e com o jeans gasto no meio, mas no fim optei em ir pra faculdade, mas antes passei numa lanchonete a onde costumo lanchar e almocei um xis bacon com uma Coca-Cola 600 ml.

Após ter almoçado rumei pra parada não vendo à hora de o ônibus chegar, talvez já estivesse começando a me sentir mal.

O ônibus demorou porque tem poucas linhas disponíveis, mas quando veio entrei logo, paguei a passagem não vendo a hora de chegar à faculdade.

Daqui a pouco pretendo ir à farmácia comprar alguma coisa pra tomar porque a minha cabeça está pesada e parece que não digeri ainda o que almocei.

Fazia tempo que não me sentia assim e detesto quando isso acontece. Espero estar bem amanhã por causa da aula de anatomia e do estágio no hospital que não posso faltar.

Por hora, quero distância de comida.

Vou nessa porque se não é capaz de eu ter que dar um computador novo para a faculdade. De noite se estiver melhor postarei mais algumas coisas.

Abraços!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O Rapaz Indeciso


Sempre gostei de feriados, mas hoje tudo depende da ocasião, do momento. Se não vejamos: finalmente consegui dormir até a hora que queria sem que meu pai viesse me acordar porque ele não deixa dormir até tarde a não ser nos finais de semana. O meu horário pra acordar é 08h30min da manhã.

Acordei descansado e vi o dia lindo que fazia. Estava quente e resolvi molhar as plantas, só que no momento ocorreu a minha primeira indecisão do dia: será que molho? Depois de ficar "meia hora" pensando acabei pegando a mangueira e molhei a grama e as plantas e em seguida meu pai chegou em casa e disse que não precisaria molhar então fechei a torneira e recolhi a mangueira.

Fui para o quarto separar a roupa que colocaria pra sair e logo mais fui tomar banho, me refrescando do calor.
O que fazer neste feriado? Não sabia, mais acabei indo para o mesmo lugar de sempre, ou seja, o shopping. Olhei as mesmas vitrines de sempre, entrei na tabacaria para olhar os mesmos livros que tenho vontade de comprar, mas não compro porque não quero gastar.

Em seguida saio do shopping e vou até outro hipermercado e lá vou até o setor de eletrodomésticos olhar os aparelhos de tevê, os celulares e alguns livros que tem lá. Feito isso, entro no hipermercado e começo a pegar algumas coisas e aí vem mais uma indecisão: será que compro? Bom, deixei tudo lá.

Continuei a minha caminhada e fui até outro hipermercado a onde tem várias lojas. Peguei um cesto e fui para o corredor de sucos. Peguei quinze pacotes de sucos e iria pegar mais algumas coisas, mas aí venho de novo à indecisão: será que compro? Como havia feito no outro hiper, também deixei tudo lá e voltei para a minha caminhada.

O fato é que não sabia o que fazer, estava entediado, enjoado, sei lá. Fui caminhando até que cheguei num ponto de taxi vazio a onde tinha um banco e resolvi sentar. Detalhe: eram 18h00min da tarde. Após este breve "descanso" desci a rua e entrei num outro mercado. Pego algumas coisas como uma garrafa de 600 ml de refri e uma barrinha de chocolate e me dirijo até o caixa e aí de novo paira a dúvida: será que compro? A resposta vocês já sabem

Sai do mercado e vejo que o tempo está "fechado". Os primeiros pingos começam a cair e vou pra parada esperar o ônibus para voltar pra casa.
Ao descer do ônibus percebo que os pingos da chuva estão fortes e começo a correr com exímio cuidado para não machucar-me porque tenho um problema no joelho esquerdo um pouco mal resolvido, mas isso é uma história longa para contar agora.
Chego em casa e finalmente o dia acaba para mim. E que dia!

Abraços!

sábado, 13 de novembro de 2010

Estou muito feliz: Comecei a trabalhar!

Estou muito feliz. Esta é a melhor frase para começar a escrever tudo. Não sei por onde começar e como contar me falta palavras para descrever a alegria e a satisfação que estou sentindo no momento e isso se deve por hoje, neste sábado ter começado a trabalhar e a me sentir gente de novo. 

Há algumas semanas fui convidado por uma amiga do meu pai que gerencia uma loja de roupas, cujos donos também são amigos dele, inclusive cresci junto com os filhos deles. Ela gosta muito de mim e sabe que estava procurando emprego e devido ao curso que faço ser diurno, não conseguia ingressar no mercado de trabalho.

E hoje comecei a trabalhar lá, coincidência ou não estou novamente rodeado de mulheres assim como na faculdade só que a diferença é que estas são legais e bem receptivas quanto as minhas colegas, posso contar nos dedos com quantas consigo me relacionar. Já ia esquecendo de mencionar que na mesma loja tem um rapaz muito legal e educado. Então não sou o único homem da loja.
Fiquei preocupado em como agir e também com receio de cometer alguns deslizes porque sou muito "desligado", desatento, mas no fim tudo deu certo.

A minha função é ser fiscal de loja, ajudar a cuidar porque agora nesta época do ano as vendas crescem e a chance de um engraçadinho roubar uma peça de roupa também.
O legal de tudo isso é que as vendedoras foram muito simpáticas comigo, puxaram assunto, brincaram comigo dizendo que me levariam pro mau caminho e eu retruquei dizendo que era muito tímido, porém que inicio porque depois já conseguia me "soltar".

Passei o dia em pé e corri bastante para levar mercadorias para a outra loja. Foi um dia cansativo, porém proveitoso porque ganhei os meus R$ 40,00.
Senti-me útil e no final agradeci a gerente da loja, as "meninas", o outro rapaz que foi super gentil comigo e fui embora cantando e feliz.

A minha perna esquerda (onde operei os ligamentos) está doendo um pouco, mas isso não é nada comparado à alegria que estou sentindo de me sentir gente e útil.
Então todos os sábados passarei a trabalhar. Queria dividir esta alegria com vocês que quando vêm visitar este espaço só encontram textos de lamurias e tristezas, espero poder continuar me sentindo assim.

Abraço a todos!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Lembranças: Doces Recordações


Hoje de manhã antes de sair de casa peguei todos os CDS-RW e DVDS-RW a fim de fazer uma "limpa" e ver o que tinha, mas no final nem acabei fazendo isso porque comecei a olhar algumas fotos da formatura, da viagem que fiz com a minha turma para Porto Seguro e outras que também estavam juntas. "neste bolo" de fotos vi a do Eraldo, um grande amigo que levarei para sempre do meu coração.

Ao ver a foto em que aparece abraçado com o meu pai, custo acreditar que tenha partido pra sempre, deixando órfãs de sua presença e alegria um monte de pessoas que o adoravam.

Parece mentira, mas ainda lembro como se fosse ontem quando ele se sentou comigo, no inicio deste ano e me ofereceu uma cerveja. Começamos a conversar sobre algumas coisas da vida e ele me contou que havia perdido o pai muito cedo quando ainda era adolescente. Que infeliz coincidência, porque ele também deixou três filhos, sendo dois um casal de gêmeos de apenas 13 anos.

O Eraldo era muito legal e por isso tenho um enorme apreço, carinho e gratidão pelo jeito que sempre me tratou. Já escrevi isso, mas repito sempre me repito. Certa vez ele me abraçando disse para o meu pai que ele não sabia o filho que tinha.

Essas memórias, vou e quero levar até o fim dos meus dias com a esperança de um dia, quem sabe poder recontrá-lo.

Mas nem tudo é tristeza, na verdade, é uma mistura de sensações de alegria e tristeza. Se não vejamos, achei a foto da menina que estudou comigo no colégio e eu "era louco" por ela, tinha uma fixação tremenda por ela. Posso dizer que a minha frustração é de não ter conseguido paquerá-la, se bem que também eu era muito areia para o caminhão dela.
Às vezes dói pra eu ver fotos antigas ou vídeos que remetem aos bons tempos de colégio quando eu era feliz e não sabia. Lembrar das rodas de violão que fazíamos na hora do recreio, ou quando improvisávamos uma latinha de refrigerante para jogar futebol e os bancos se transformavam nas goleiras.

O tempo bom que não volta nunca mais, tempo em que acordava de segunda à sexta-feira e ia feliz pra aula apesar das notas baixas (rs).

Enfim, são lembranças boas e ruins cada uma no seu devido contexto, mas acho que hoje consigo lidar melhor com isso sem sofrer tanto, mas tenho que admitir uma ponta de tristeza, estaria mentindo se dissesse que não me deprimo com algumas fotos, mas é isso, a vida segue, tenho que ir tocando o barco.

Como escrevi numa poesia (se é que posso chamar assim): Doces recordações servem pra lembrar a nossa história.

Abraços!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Eu e minhas colegas

Num dos últimos posts disse que escreveria mais a respeito do relacionamento que tenho com as colegas do curso de fonoaudiologia.

Pois bem, isso foi até um assunto que toquei com a minha madrasta porque falei que a única presença masculina na minha vida é o meu pai e depois de alguns dias, um senhor que está hospitalizado no hospital a onde faço o estágio como escrevi anteriormente.

Talvez vocês saibam ou não o que é ser ignorado ou evitado. Passo por isso toda semana e das disciplinas que faço costumo falar que a de fonoaudiologia e aprendizagem me dá depressão porque entro na sala de aula de um jeito e saio de outro, mas os principais fatores são: não consigo me aproximar das minhas colegas, não sinto abertura, quando tenho que fazer trabalho em trio sempre sobro na sala e com isso constrangedoramente tenho que perguntar para algumas colegas se posso sentar com elas. É claro que não vão ser mal educadas comigo, de negar que eu sente com elas e também já ia esquecendo dá professora que não gosto e tão pouco suporto

Só pra se ter uma noção do que acontece, há algumas semanas sentei com duas colegas para debater a respeito de algumas atividades que a professora havia nos dado que não me recordo agora, mas ao tentar participar dando a minha opinião pude sentir que estava sobrando e até pensei que estivesse com mau hálito, tanto que até desci pro bar e comprei um Halls preto. Ledo engano. Tudo continuou igual.

A aula termina e vamos para o atendimento e aí a coisa melhora um pouco porque daí as gurias do meu trio são "obrigadas" a falar comigo a respeito da nossa paciente.

Depois do atendimento dou graças a Deus por ter terminado a aula e o atendimento. Caminho até o laboratório de informática e me "alívio" vendo vídeos engraçados na internet e escutando música.

Então esta é a cadeira que faço todas as quintas-feiras das 08h30min até as 12h30min.

Agora saindo da "depressão" vem a cadeira de estágio de fonoaudiologia hospitalar, daí sim a coisa muda completamente de figura. As colegas desta disciplina são bem legais e posso dizer que tenho me dado bem com elas a ponto de brincar, fazer piadinhas, a professora também é muito legal e isso ajuda muito porque com isso posso mostrar um pouco da pessoa que sou e não só aquele rapaz depressivo, abatido que estão acostumadas a ver, mas sim um rapaz alegre, divertido, pateta, palhaço, enfim.

E como escrevi antes, o fato daquele senhor estar no mesmo hospital a onde faço o estágio tem me ajudado por incrível que pareça porque fora o meu pai ele é o único homem com quem converso. O que quero dizer é que não é só o homem que precisa de outro homem para conversar, mas a mulher também precisa de outra mulher porque tanto um como o outro tem os seus assuntos e quando não se tem alguém para conversar daí sim é que a coisa fica bem complicada como é o meu caso.

Desvirtuei um pouco o post porque queria explicar e externar a forma como me sinto e tenho certeza que com alguns também acontece o mesmo.

Enfim, toda semana é isso o que escrevi acima, uma mistura de sensações e sentimentos. Na quarta-feira estou bem, disposto, alegre, converso e me relaciono bem com as colegas e na quinta-feira já começo mal o dia porque faço uma disciplina xarope, a professora é uma chata e as colegas (são outras) me evitam, tento me aproximar, mas não consigo. Resumindo: me sinto ignorado. É isso.

Abraço a todos!

domingo, 7 de novembro de 2010

Comprei um violão e estou muito feliz

O violão que comprei
Não poderia ir pra cama sem antes passar por aqui e dividir o sentimento que estou sentindo no momento. Ao contrário das várias vezes em que escrevo queixando-me da vida e reclamando de tudo como se fosse um velho acabado. Posso dizer que hoje estou feliz, me sentindo como uma criança alegre e como é bom se sentir assim.

Há algumas semanas cancelei uma disciplina do curso que faço e como esta cadeira havia sido paga a vista, eu tinha direito de receber dois meses de mensalidade que equivalem a R$ 530,00. Detalhe: o meu pai não sabe que fiz isso e se me descobre "mata" por isso tenho que ter o máximo de cuidado.

E o que fiz com esse dinheiro? Em primeiro paguei uma fatura do cartão de crédito que estava vencida, em segundo comprei uma revista Coquetel de 150 páginas só de palavras cruzadas para "exercitar o cérebro" e em terceiro fiquei "assanhado" para comprar um violão, mas não o fiz porque se não meu pai iria desconfiar e aí minha situação iria se complicar.

Então neste sábado após ter almoçado decidi ir até o centro e pra variar fui a pé e cantando no caminho. Entrei no Shopping que estava tão cheio que não dava nem pra se mexer e passei por uma loja de CDs e instrumentos musicais, olhei os violões e fiquei na tentação, mas não comprei. Sai do Shopping e numa rua atrás tinha outra loja de instrumentos musicais e lá acabei comprando o meu violão.

Sei que mentir é uma coisa errada e feia, mas ao sair com o violão nas costas passei a sentir uma alegria e para não dar na vista fui até a casa da minha mãe e a surpreendi porque ela não esperava pela minha visita relâmpago. Contei toda a verdade, disse:

- O mãe vem ver o que comprei!

Ela ficou de boca aberta, mas soube compreender e percebeu o quanto estava feliz.

Tirei o violão dentro da capa e passei a "dedilhar", ou melhor, tirar lágrimas do violão como o Seu Madruga disse uma vez ao Chaves quando estava ensinando-o a tocar violão e este tocava desajeitadamente.

Fiquei vários minutos ali, não queria me separar do violão. Minha mãe deu a idéia de que quando chegar o Natal eu pego o violão e levo pra casa do meu pai a onde moro e digo que foi um presente dela para mim.

Queria também falar com a minha irmã até para me explicar. Ela e eu "somos parceiros", "uma mão lava a outra", só que não deu porque no que estava indo para a parada acompanhado de minha mãe para pegar o ônibus ela e meu cunhado passaram de carro por nós, inclusive ele deu ré no carro e minha irmã me deu um oi. Acho que deve ter pensado que meu pai e eu havíamos nos desentendido.

Sentado no banco da parada minha mãe me indagou se iria dizer que ela havia comprado o violão para mim ou se diria toda a verdade para a minha irmã. Fiquei pensativo e depois respondi dizendo que poderia dizer a verdade.

Bom, estou feliz, até porque sempre disse que não poderia morrer sem antes aprender a tocar violão porque sou apaixonado por música e não tem um dia que fico sem cantar ah não ser quando estou gripado e também porque quero homenagear o meu querido e já falecido avô, pai da minha mãe que era marceneiro e também fazia violões e a única lembrança que temos dele é o violão que ele nos deu.

Não me lembro de sua fisionomia, nem de sua voz, mas lembro que ele era uma boa pessoa e a única coisa que me lembro é de que quando bem criança o vi tocar violão na sua casa e alguns meses sonhei com esta imagem.

Por isso quero aprender a tocar violão não só porque gosto, mas também para homenagear esta figura tão especial e querida que foi o meu avô. Já fui atrás de curso, para fazer e vou me inscrever.

Agora espero não me arrepender do que fiz, tenho receio de ter botado dinheiro fora, se bem que estou muito feliz pela compra que fiz.

Abraço a todos e um bom resto de fim de semana


EDITADO: Minha mãe ligou e disse que minha irmã estava muito feliz por mim e que poderia contar com ela.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Estou me sentindo muito bem! (Até quando?)

Ontem estava preocupado com a "deprê" que estava ameaçando em bater na minha porta e para que isso não aconteça busco através da música, das palavras, da escrita e dos vídeos engraçados do Youtube uma válvula de escape.

Como é de praxe costumo escrever em quase todos os posts que não estou bem o que me encontro um pouco melhor.

E hoje me sinto bem, como se não tivesse problema algum, o meu humor está excelente e até consigo fazer as pessoas rirem com as coisas engraçadas que falo. Parece mentira, mas é tão difícil (vocês já devem estar cansados de ler esta palavra por aqui) controlar o humor porque tudo é momentâneo e do nada você pode "mudar da água para o vinho" como é o meu caso.

Fiquei me indagando de o porquê estar bem e alegre e a resposta não demorou a vir. Duas vezes por semana tenho Estágio de Fonoaudiologia Hospitalar e nesta semana encontrei um vizinho da minha mãe que às vezes costumo dizer meu vizinho, pois morei boa parte do tempo com ela. Acontece que este vizinho é um senhor de mais ou menos 65 a 70 anos, não saberia estipular a idade, mas ele baixou hospital porque está com enfisema pulmonar e isso se deve ao cigarro e ao cimento porque além de tragar a fumaça do cigarro ele também trabalhava como pedreiro e aí acabava inalando o pó do cimento.

Este senhor é uma pessoa simples e boa, gosta de conversar e por isso digo que depois do meu pai ele é o único homem com quem estou conversando e depois que receber alta não terei com quem conversar. Digo isso porque não tenho amigos e não tendo amigos, não tenho com quem conversar.

As gurias que fazem estágio comigo passam de carro e aguardam a professora chegar no estacionamento para virem até mim porque não tenho assunto ou ânimo para conversar com elas e hoje foi diferente, pois como estava conversando com este senhor, elas vieram e sentaram no banco do lado e conversaram os assuntos delas.

As colegas chegaram e me juntei a elas, começamos a conversar, consegui fazer as minhas piadinhas e elas rirem também. Depois entramos no Hospital e com o meu trio passamos nos quartos para deixar alguns folders para as mães que recém deram a luz, explicando a respeito da amamentação, leite materno etc. Em seguida saímos enquanto que o outro trio realizava o atendimento na UTI Neonatal.

Eu e as gurias começamos a conversar sobre filmes, drogas, mulheres enfim. Deu pra descontrair e também acho que consegui descontrair bastante.

Após o Estágio a minha colega deu carona para mim, mais a professora e outra colega para a faculdade. Aproveitei e passei no protocolo para justificar uma falta do estágio porque estava gripado e estando deste jeito não teria como atender os bebês na UTI e depois passei no setor de pagamentos para retirar o dinheiro da rescisão da disciplina que cancelei.

Enfim a razão de eu estar bem é que encontrei uma pessoa para conversar,um outro homem além do meu pai e isto acaba refletindo para melhor no meu relacionamento com as colegas do estágio, aliás, farei outro post falando a respeito da relação que tenho com as colegas de curso porque se não este aqui vai ficar muito cansativo e chato de ler.

Abraço a Todos!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Passei a tarde na frente do computador

Agora são 19h16min do horário de verão e daqui meia hora começa a aula da disciplina de Fisiologia que cancelei há duas semanas.

Sim. Estou desde as 13h30min sentado numa cadeira, na frente do computador, navegando na internet e vendo vários vídeos no Youtube.

Nem almocei porque estou com pouco dinheiro, mas depois estou pensando em ir até o hipermercado e comprar no cartão algumas "besteiras" pra saciar a minha fome, mas por outro lado tenho uma fatura do cartão de crédito de vinte e poucos reais que venceu no último dia 27 e também continuei gastando, só sei que somando tudo dá R$ 50,00 que para alguns não é nada, mas para muitos é muito. Menos mal é que amanhã conseguirei pagar a fatura porque irá entrar o dinheiro da restituição da disciplina que cancelei

A minha tarde se resumiu a olhar vídeos de Stand-up comédia do Sérgio Mallandro e os da volta do LS Jack.

Cresci com o Sérgio Mallandro, adorava olhar a porta dos desesperados que ele tinha nos seus programas, ou quando atuou na "Escolinha do Professor Raimundo", ou quando era um dos jurados do Sílvio Santos no "Show de Calouros". Muita gente talvez não goste dele, mas posso dizer que consigo rir um pouco com ele.

Já o LS Jack, a minha irmã era fã da banda e tinha o cd, mas eu só comecei a gostar do LS Jack depois do problema que ocorreu com o vocalista da banda, Marcus Menna quando ele fez a cirurgia de lipoaspiração e a enfermeira deu um medicamento que fez efeito colateral deixando-o vinte minutos sem oxigênio no cérebro e um tempo no hospital em estado de coma.

Agora o cara tá aí na estrada com a sua banda lutando e por isso digo que ele é um exemplo de superação porque quando a gente quer, a gente consegue só que no caso dele ele tinha amigos e família que o ajudaram a passar por estes obstáculos e continuam ajudando.

O brabo é quando se está sozinho e não tem ninguém para ajudar e auxiliar, é muito triste. E muitas vezes temos que colocar uma “mascara” e tentar fingir que não há nada de errado, como se tudo fosse simples.

Vou ficando por aqui, a deprê tá querendo bater na porta, vou tentar segurar “as pontas”.

Estou pouco inspirado para escrever, mas amanhã se possível virei com novidades.

Abraços!

Estas aulas me dão depressão!

É impressionante, mas as aulas da faculdade ao invés de instigar com que aprenda me deixam mais deprimido. Entro na sala de aula e me "transformo em outra pessoa”. Só para se ter uma idéia as aulas de anatomia são um "porre" porque é muito detalhe e nome para decorar. Ontem por exemplo tive prova e nesta avaliação caiu Sistema Cardiovascular e Sistema Respiratório. O polígrafo de Sistema Cardiovascular tinha quarenta folhas!!!! E o de Sistema Respiratório vinte folhas!!! Juro que tentei estudar e "dissecar" o conteúdo, mas não consegui, primeiro que a prova tinha dez questões objetivas (de marcar) e mais dez itens da parte prática que deveríamos responder. Resumo da história: tirei 2,8. Esta é mais uma nota baixa para a coleção.

A disciplina de Fisiologia Humana acabei cancelando porque "boiava" em aula e nada do que a professora dizia entrava na cabeça.

E a disciplina de Fonoaudiologia e Aprendizagem também exige bastante porque tenho que estudar várias teorias como as de Vygotsky, Piaget, Skinner etc. Tem também as avaliações que devemos fazer com o paciente, o planejamento terapêutico e a síntese da anamnese. Na primeira prova desta disciplina tirei 0,7 e agora fiquei sabendo através das minhas colegas que na próxima quinta-feira terá prova imaginem o pânico que estou.

Se reprovar este semestre o meu pai "me mata". Não sei o que fazer. Da minha parte faço o que posso, busquei atendimento psicopedagógico na faculdade e há duas semanas que não compareço porque a estagiária que me atende teve bebê (nem reparei que estava grávida). Fui ao CAPS em busca de atendimento psiquiátrico a fim de começar o tratamento com os antidepressivos e lá fui informado de que deveria procurar o hospital se o problema realmente fosse mais grave porque estavam sem psiquiatra. Vamos ver quanto ficarei estável porque quando me dá essas crises de depressão nem eu me aguento.

Então estou numa situação complicada porque não sinto confiança para passar nas cadeiras deste semestre, sendo que só posso contar com as notas de prova porque os professores não dão trabalhos para fazer.

Não sei o que vem pela frente, mas não está fácil ter que encarar esta faculdade.

Abraço a Todos!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Novidades!

Depois de alguns dias longe, aqui estou novamente. Não tenho muitas novidades para contar, mas precisava vir até este espaço até porque como por um milagre fiquei quase uma semana longe do blog, do computador. A única coisa que acessei nestes dias foram os meus e-mails e só.

Meu humor está bom no momento encontro-me bem, mas sem saber até quando.

Sobre o tratamento psiquiátrico terei que esperar porque o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) que atende pelo SUS está sem psiquiatra, assim como também estou esperando para ser chamado pra fazer a tomografia computadorizada. Infelizmente como sempre falo esta é a realidade do Sistema de Saúde no Brasil a onde todos têm direito segundo consta na lei, mas na realidade não é isto que acontece.

No último domingo estive na minha mãe e ela me falou que no centro de Novo Hamburgo tem um lugar a onde oferece cursos gratuitos de inserção no mercado de trabalho assim como outros que gostaria de fazer como teatro e violão.

Depois do estágio passarei lá e verei o que tem, mas o certo é que preciso achar alguma coisa para ocupar a mente e parar de pensar em bobagens.

Daqui a pouco irei retirar o dinheiro da restituição da disciplina que cancelei na faculdade. Não sei ainda quanto é, mas espero poder fazer alguma coisa com esse dinheiro.

Por enquanto é isso, apenas passei para dar um sinal de vida. Vou ficando por aqui.

Abraços!