quinta-feira, 25 de março de 2010

Uma Esperança!

Ontem fui consultar com um médico especializado em medicina psicossomática (homeopática), na verdade iniciei o tratamento que foi interrompido devido a dificuldades financeiras. Posso resumir a minha consulta antes e depois, lógico. Porque escrevi isso? Bom, antes de consultar estava muito pra baixo, deprimido, mal enfim. Este médico conversou muito comigo e me escutou também, sempre fazendo colocações importantes.
Falei pra ele que havia me tornado uma pessoa relaxada, no sentido de que sempre gostei de ver tudo no seu devido lugar e hoje vivo no meio da bagunça que é o meu quarto; pra fazer tarefas domésticas parece ser um sacrifício pra mim, disse que ando sem vontade, desanimado e que não tenho o poder de controlar o meu humor e com isso as pessoas acham que faço tudo de má vontade e que sou desinteressado. Isso não é verdade.
Então entramos no assunto de regressão, fato que sempre me interessei tanto que acabei comprando e lendo alguns livros de Brian Weiss que tratam o assunto. O Doutor me falou que esta terapia pode me ajudar e muito a desenlaçar alguns nós da minha vida e fazer com que eu possa me conhecer melhor e descobrir porque passo por diversas situações difíceis. Lógico que algumas pessoas não vão se curar na 1ª sessão de regressão, mas muitos dizem e este médico me falou a pessoa se sente mais aliviada e eu até complementei dizendo “é como se realmente eu pudesse me livrar do peso do mundo que carrego nas costas” é isso aí que acontece.
Fica aí a dica para o pessoal que sofrem de distimia e depressão. Façam regressão, pois isto poderá fazer você enxergar e descobrir muito sobre você.

Um comentário:

  1. Olá!
    Gostei do que você escreveu sobre a Distimia. Eu trato o problema há anos e sei muito bem como se sente uma pessoa com esse tipo de transtorno de humor.
    Sofremos de "mau humor crônico", mas eu pelo menos me esfoço muito para ser uma pessoa alegre, agradável e sociável. Nada do que uma boa terapia e alguns gramas de Sertralina (ou outro medicamento) não possam sanar.
    Tenho muitos amigos desde criança, porém muitas vezes já fui ignorada e deixada de lado por causa desse meu jeito pouco sociável. Hoje sei cuidar mais de mim e reagir melhor diante dos problemas, mesmo assim sei que ainda tenha muito a aprender.
    Nós distímicos não somos aqueles que alegram a festa. Participamos dela, no entanto gostamos de discrição. De modo algum somos insuportáveis. Apenas precisamos de compreensão.
    Eu diria que somos "normais", mas infelizmente muito mais sensíveis e intolerantes aos problemas do dia a dia.
    Eu tomo remédios, faço terapia e, na medida do possível, levo uma vida tranquila. O jeito é controlar os altos e baixos com a medicação certa, e o mais importante, durante a vida toda.
    Devemos escolher a dedo o psiquiatra e o psicólogo... este de preferência deve seguir a linha cognitivo-comportamental.
    Importante: o melhor é nem tocar nesse assunto com leigos. Devemos cuidar de nós mesmos e fazer o máximo para não ter recaídas.
    Obrigada,
    Beatriz

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