segunda-feira, 30 de agosto de 2010

As preocupações do Semestre

Depois daquele momento "depre" que passei semana passada, posso dizer que estou melhor. Está tudo bem e como escrevi anteriormente, iria conversar com a minha madrasta para ver qual o melhor rumo, atitude que devo tomar, mas enfim deixei tudo por isso mesmo como se nada tivesse acontecido.

Atualmente nem tenho muito o que escrever, mas quando acesso o blog, acabo escrevendo bastante e quase sempre repetindo as mesmas coisas.

Estou numa luta incessante em busca de uma oportunidade de trabalho e não é fácil devido a questão dos meus horários de aula porque o meu curso é diurno e isso atrapalha um pouco.

Outro fator que me atrapalha é o desânimo que se abate sobre mim. Por isso que agora só distribuo currículos quando estou bem humorado porque ninguém quer ver uma pessoa ranzinza.

Hoje acordei às 06h15min, coloquei o lixo pra fora e dormi até as 08h30min porque se passo desse horário o meu pai me tira da cama. Ao acordar vi que ele e a minha madrasta haviam saído para caminhar e com isso dormi mais meia hora. Embora digam que dormir até tarde não faz bem, eu pelo menos gosto e com a minha mãe não tenho esse problema.

Bom, a minha cabeça está uma pilha, mais um começo de semana que preciso me organizar tanto para as aulas como para procurar trabalho e isso não tem sido fácil, pois faço três disciplinas que estão tomando a minha preocupação. A começar pelo estágio de fono hospitalar no qual preciso estudar um monte de coisas sobre sucção nutritiva e não nutritiva, amamentação, reflexos, tipos de sondas que se usa quando o recém nascido não pode mamar e etc.

A aula de fisiologia humana parece um filme macabro de terror de tão difícil que é porque não só eu, mas a maioria dos meus colegas está tendo dificuldades de entender e assimilar a matéria, tanto que me obriguei a marcar monitoria a fim de que consiga quem sabe entender e compreender a matéria. Só espero que a moça que irá me explicar o conteúdo tenha uma paciência de jó porque do jeito que sou, levo "um século" para conseguir entender.

E a outra matéria é fono e aprendizagem. Na última aula a professora fez as duplas que irão atender os pacientes na clínica e pra variar acabei sobrando, visto que uma colega tinha ido embora antes e duas haviam faltado. A professora perguntou se alguém queria atender os pacientes sozinhos e as gurias responderam que não e eu fiz coro a elas. Com isso consegui ser encaixado numa dupla e não terei a tarefa árdua de fazer tudo sozinho porque no semestre passado acabei me estressando pelo simples fato de ter que fazer sozinho sendo que a colega que fez dupla comigo não me ajudou em nada.

Em relação às matérias era isso. Não comentei sobre anatomia, mas penso que é mais "decoreba". Vamos ver o que vai dar.

Agora estou no Campus I tentando responder algumas questões do estudo dirigido de fisiologia. A dificuldade está tremenda e por isso que resolvi vir até este espaço para espairecer e escrever um pouco.

Um Abraço e Uma Boa Semana a Todos!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Ah, como aprecio a noite!

A noite é o melhor momento para ouvir o silêncio
Ouvir a própria respiração
E escutar a voz do coração

A noite é o melhor momento para ficar sozinho
É o momento oportuno para pensar e refletir a respeito da vida e os seus problemas
É o momento em que sonhamos de verdade sem saber se vamos realizar

Como aprecio a noite
Se pudesse, caminharia pelas ruas da cidade olhando para o céu e admirando o brilho das estrelas e a lua que ilumina a noite
Ah, como aprecio a noite!

Que vontade de sumir e ficar só!


A tristeza se abateu sobre mim e agora como expulsá-la? Talvez deva esperar uns dias, ou uma semana para que dê uma trégua novamente. É sempre assim. As oscilações são momentâneas como sempre digo, pois tudo pode mudar de repente e só quem sofre de distimia ou é bipolar sabe como é.

Fui para o estágio no Hospital Municipal de Novo Hamburgo cabisbaixo e um pouco abatido, não sabia o porquê, a causa, o motivo, a razão e a circunstância de me encontrar naquele jeito.

Era mais ou menos umas 12h30min quando cheguei, sendo que o estágio começa às 13h45min. Neste meio tempo que fiquei esperando a professora e as demais colegas chegaram, peguei os polígrafos sobre os atendimentos nas UTIS neonatais e comecei a ler, mas não estava a fim de ler e guardei os textos na minha pasta e liguei o rádio para começar a escutar o horário eleitoral gratuito. Para alguns é uma tortura ter que aguentar um monte de políticos a maioria prometendo um monte de coisa e para os outros é um ótimo momento para dar boas gargalhadas por causa do perfil e estilo de cada candidato.

Terminada a propaganda política escutei o "Pretinho Básico" na Atlântida e depois de quase uma hora a professora e as minhas colegas chegaram. Larguei minha pasta e o casaco no armário e vesti o jaleco. Fomos até a UTI neonatal e a professora examinou um recém nascido prematuro mostrando como se faz a avaliação de sucção e outras coisas que fizeram com me sentisse "perdido".

E no final ela falou brincando que eu iria avaliar o próximo bebê, brinquei dizendo que iria inventar uma dor de barriga e não iria comparecer no estágio. Falei brincando, mas por dentro estava bastante preocupado em fazer a avaliação e a evolução dos pacientes (preencher as pastas dos médicos).

Terei que estudar bastante, mesmo estando triste desse jeito preciso tentar pelo menos.

De noite cheguei em casa e para resumir a história olhei pela tevê o jogo do Inter e depois o do Grêmio com o meu pai. O jogo do Inter foi às 19h30min e o do Grêmio 21h40min. Até aí tudo bem, só que no segundo tempo do jogo do Grêmio quando era mais ou menos umas 23h20min deitei no sofá e cochilei um pouco, meu pai me acorda dizendo que a minha madrasta chegou e que deveria abrir a porta para ela. Abri e fui desligar o computador que estava ligado e como estava caindo de sono desci até a cozinha pra tomar sopa e quando subi para a sala meu pai reclamou que eu deveria ter feito uma arguila (para quem não sabe, arguila é uma espécie de cachimbo árabe) para que fumássemos, mas eu não estava a fim de fazer e aí ele falou "que também vai deixar de pagar as minhas contas e deixar de fazer comida..." bom, não falei nada, fiquei sentado no sofá e ele foi deitar sem dar boa noite. Não sabia o que pensar e desci pra cozinha pra tomar água e escutei ele se queixando de eu não ter feito arguila e reclamando do tênis que comprou pra mim, do valor da minha faculdade e etc.

Me deu uma raiva ter que ouvir aquilo porque não peço nada para ele, apenas o estritamente necessário e se não fosse a minha madrasta ter falado que eu estava com os dois pares de tênis furados com certeza estaria sem tênis e molhando os meus pés nos dias de chuva.

Subi pro quarto e comecei a escrever uma carta para a minha madrasta. Nem parecia que era eu que estava escrevendo por causa da letra que mais parecia garrancho e os erros de português.

Naquele momento resolvi escrever pra ela porque me compreende e sabe da minha situação fazendo o que pode para me ajudar.

Nesta carta expressei a minha raiva e a tristeza por ter que passar pelas situações que eu passo, pela falta de compreensão do meu pai que não entende que nós seres humanos, mais precisamente o filho dele tem problemas emocionais e precisa de ajuda, pois pra ele problema mesmo são pessoas que não tem dinheiro e um monte de contas para pagar.

Escrevi que já havia pensado várias vezes em me matar e acabar com tudo e se não fiz isso é por que a minha mãe sofreria bastante, pois os parentes mais próximos dela são: a minha irmã e eu, sendo que ela tem dois irmãos, um mora em Porto Alegre e o outro em Nova Petrópolis.

Terminei esta carta com a lembrança do Eraldo (este é o amigo que tanto falo e que partiu há algum tempo) quando nos fomos no seu apartamento e ele me abraçou e disse para o meu pai que ele não sabia o filho que tinha. O Eraldo era uma pessoa muito boa e de vez em quando me pego pensando nele, ou quando passo num viaduto e lembro quando ele passava de carro com a sua esposa e abuzinava para mim, ou quando passo de ônibus na frente do cemitério. São várias as lembranças e adjetivos que eu poderia tecer pra ele.

Deixei esta carta no outro quarto a onde minha madrasta organiza as coisas dela e fui dormir. Ao acordar de manhã voltei atrás e peguei a carta, talvez temi que ela se assustasse com o que escrevi e resolvi que hoje ou amanhã quando ver ela terei uma conversa na qual falarei que se o meu pai não me quiser mais naquela casa, eu saio sem problemas e vou morar com a minha mãe e aí largarei a faculdade e arranjarei emprego a onde possa ganhar o meu dinheiro e me sentir mais gente.

Vamos ver o que acontece até lá, mas no momento estou triste e cansado.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

De novo essa tristeza, de novo esta melancolia


Francamente não sei o que acontece comigo. Durante vários dias vendi bom humor e hoje parece que voltou aquela tristeza e um pouco de melancolia junto, sei lá, até parece mentira, acho que não tomei o floral adequadamente nestes últimos dias e agora me encontro deste jeito: triste.

Tenho dois dias livres por semana que aproveito ou indo até a faculdade ou no shopping a onde fico olhando as vitrines sem poder comprar o que quero. Complicado!

Aproveitei também e distribui currículos, deixei um numa loja de calçados sem esperanças de ser chamado por causa dos meus horários, mas enfim, tenho que tentar. Caminhei por tudo hoje, inclusive fui em alguns comitês para ver se não estavam precisando de gente pra fazer panfletagem e pelo que me disseram, já fecharam uma equipe de pessoas e mês que vem provavelmente irá abrir outra e quem sabe me chamam.

Também fui até um hipermercado a onde tirei ficha para emprego e depois voltei para o shopping já cabisbaixo e deprimido. Não conseguia espantar a tristeza e pra piorar encontro uma moça que trabalhou comigo numa empresa de tevê por assinatura como telemarketing, sendo que eu não tinha salário porque estava em treinamento.

Muito simpática ela perguntou como estava o meu trabalho (na verdade quando estava nesta empresa de tevê por assinatura, inventei que havia conseguido emprego na universidade a onde estudo. Fiz isso porque não queria mais ficar seis horas por dia fazendo ligações vendendo tevê por assinatura e não ganhando por isso) respondi que estava tudo bem e menti que fui liberado para pegar alguns exames que fiz para poder fazer o estágio de fono hospitalar. Ela por sua vez me falou que estava trabalhando numa loja de confecções do shopping.

Me senti mal por estar mentindo, mas enfim o meu orgulho não permitia que falasse a verdade. Descemos a escada rolante, ela foi tomar um sorvete e nos despedimos. Tratei de sair logo até para que ela me perdesse de vista e em seguida continuei caminhando pelo shopping, olhando os tênis e já sem animo fui até um banco e me sentei, ficando alguns minutos pensando na vida e de como me sentia por não ser independente e não ter dinheiro para comprar as coisas que quero e que preciso.

Esse assunto já difundi em vários posts do blog e só quem vive esta situação sabe como é difícil não ter como comprar as coisas que gosta e no meu caso, ter vergonha de pedir dinheiro para o meu pai.

Há momentos em que me sinto anestesiado e vou vivendo esta situação e em outros me sinto muito mal.

São várias coisas que passam na minha cabeça e com isso às vezes acabo fazendo "uma salada" misturando tudo e mais um pouco porque dificilmente fico num só assunto e quem sabe até dificulta para quem lê o post.

Enfim como sempre escrevo na maioria das vezes, é isso. Nem sempre há dias perfeitos na vida da gente.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Os Florais que estão me ajudando

Este é o floral que estou tomando.
Não sei se já fiz algum post referente aos florais que ando tomando para combater a depressão, mais precisamente o estado de tristeza. De certa forma não estou me tratando como deveria e sim por conta porque não consegui que o clinico do posto a onde fui prescrevesse uma tomografia computadorizada para fazer e isso de certa forma me irritou e um pouco antes disso começou a fazer o uso de florais.



Graças a Deus (modo de falar) que meu pai consegue pagar o nosso plano de saúde e até um certo tempo vinha consultando com um médico fantástico especializado na medicina psicossomática (homeopatia) e após relatar sobre o meu déficit de atenção e das vezes que cai batendo a cabeça quando criança ele pediu que eu fizesse esse exame para descobrir se o meu problema era neurológico ou não.


Sai desta última consulta um pouco frustrado, pois penso que o meu problema é emocional porque sempre tive alguns "bloqueios", ou seja, a timidez excessiva e a dificuldade de concentração para poder fixar tudo que via em aula. A única coisa que consigo me concentrar é em decorar música.


Sei que não posso pensar e achar qual o melhor tratamento para distimia, mas li vários livres de psicologia, enfim, nos quais falava a respeito da regressão e dos seus vários benefícios ajudando inclusive a curar vários traumas e fobias.


Posso dizer que me fanatizei, ficando obcecado para fazer este tipo de tratamento porque como o doutor me falou, provavelmente eu teria que tomar remédios controlados por um tempo indeterminado. Até posso considerar que esses remédios iriam me auxiliar bastante, mas, porém iria desencadear uma dependência química porque se deixo de tomar algum comprimido com certeza já iria voltar pra "estaca zero"


Sobre o exame, preciso ver outro posto de saúde a onde possa consultar porque daí irei dissimular bastante, mentindo que tenho fortes dores na cabeça em determinados períodos e que tenho muita dificuldade pra dormir e etc. Teria que ensaiar bastante porque não tenho malícia pra mentir desse jeito.


Então vou ver o que faço até lá, preciso achar um dia para que possa consultar e tentar ser encaminhado para este exame que é muito importante.


Nestes últimos dias tenho andado bem animado e isso talvez deve-se ao fato de eu estar tomando floral. Faz dias que não estou ranzinza. Acordo bem humorado e só uma pessoa mesmo pra acabar com o meu bom humor.


Agora são 19h24min não sei se vou pra aula, quem sabe, mas é punk ter que encarar uma aula de fisiologia a onde não consigo entender nada. Já estou vendo os horários de monitoria para esta disciplina, pois precisarei que alguém tenha muita paciência para me ensinar.

Abraço a todos e Força Sempre!

O Inter é Bi-Campeão da América!

Nunca usei este espaço para falar de futebol e tão pouco do clube do meu coração. Me defino como um torcedor fanático mas que sabe respeitar os outres times de futebol.

Ontem a noite o Inter jogou a segunda partida da final da Libertadores no Beira-Rio e diferentemente da postura que adotou lá em Guadalarrara quando jogou marcando sobre pressão e no campo do adversário e tendo uma das melhores atuações, se não a melhor do ano o colorado teve que sofrer um pouco para conseguir a vitória.

Todos os torcedores tem alguns rituais, superstição e comigo não diferente, por exemplo: uso a mesma roupa que deu sorte no jogo anterior e sento no mesmo lugar no sofá e o meu pai também adotou um ritual que foi fazer fogo na lareira embora que não estivesse frio só pra ver se a sorte não ficaria do nosso lado e tudo começasse a dar certo.

O primeiro tempo foi de frustração pois o Inter não conseguia trocar passes e a marcação do Chivas estava muito forte, inclusive anulando o cerebro colorado que era o D'Alessandro e o gol do time mexicano se deu no finalzinho do primeiro tempo.

Estavmos preocupados, meu pai, a minha madrasta e os seus dois filhos e eu. O Inter precisava mudar a sua postura e assumir o jogo pois com esse resultado a partida iria para a prorrogação e persistindo o resultado iria para os penaltis.

Desci até a cozinha liguei o rádio e fiquei escutando os comentaristas opinarem sobre o que o Inter poderia fazer para virar o jogo. Tomei uma água e respirei fundo torcendo que o Inter melhorasse para o segundo tempo.

Subi pra sala sentando no sofá fiquei calado não falava nada apenas pensava e falava em pensamento para os jogadores marcarem e fechar os espaços para que o Chivas não chegasse na nossa area. Meu pai só falava e chegou a pedir que o Celso Roth tirasse o Sobís e colocasse o Giuliano. Pensei comigo: O Sobis não! Ele precisa fazer um gol e vai fazer. Dito e Feito!

Quando o menino de Erechim que deu espetáculo no Morumbi a quatro anos fazendo dois gols no São Paulo fez aquele gol chorado a primeira coisa que gritei foi: Eu sabia que tua fazer cara!

Foi muita emoção aqui em casa a gente se abraçava e comemorava. O Inter havia voltado a jogar bem e mostrado porque merecia esse titulo de Bi-Campeão da América. Depois vieram os gols do Leandro Damião que entrou no lugar do Taison e do Giuliano que entrou no lugar do Rafael Sobis. A festa estava pronta.

Ainda não vi o rei Pelé entregar a taça da Libertadores para o Bolivar, capitão do Internacional, general colorado porque meu pai pegou o carro e fomos todos para o centro fazer o buzinaço. Vibravamos bastante, eu fiquei com uma parte do corpo pra fora da janela e berrava, gesticulando e beijando o dinstitivo do Inter. A torcida lotou o centro e umas gurias lindas por sinal me cumprimentaram. Fiquei extasiado, alucinado e até acho que mais um pouco eu agarrava uma delas sem me importar de levar umas bofetadas (hehehe). Foi de mais!

Voltamos pra casa e era mais ou menos uma da manhã, meu pai abriu os champanhe para brindar esse momento maravilhoso e fantástico do nosso clube do coração. Depois fomos dormir, quer dizer, eu pelo menos fui deitar e fiquei escutando o rádio até que pelas três da manhã não aguentei e peguei no sono acordando as 6:30 para ir pra aula. Eu até esperava que meu pai dissesse para ficar em casa mas nem falei nada. Vim para a universidade pensando em ir pra aula mas como estou "meio aereo" e cansado com certeza não iria aguentar uma aula que vai das 8:30 até as 12:30, fora que a noite terei aula e essa cadeira é bastante complicada, mas mesmo assim estou pensando em "matar" essa aula.

Estou muito feliz pelo fato de algumas coisas em minha vida esterem mudando como por exemplo o relacionamento com as minhas colegas pois a gente está se dando muito bem e além de fazer o estágio que é uma coisa séria a gente também se diverte um com o outro.

Talves tenha que pensar num novo nome para este blog devido ao meu estado de espírito, mas no momento não tenho idéia. Agora tudo o que quero é comemorar este título de Bi-Campeão da Libertadores da America. Fui...

sábado, 14 de agosto de 2010

Um Choque de realidade

Como fiquei sumido por uns dias devido à falta de novidades, ontem à noite fiz um post contando como foi a minha semana acadêmica e o grau de dificuldade que terei que enfrentar em algumas disciplinas, mas deixei de contar um fato que me deixou impressionado e chocado e isso serve para muitos que reclamam de coisas tão banais como ter que acordar cedo, da comida, do trabalho etc.

Ontem à tarde fui para o Hospital Municipal de Novo Hamburgo por causa da disciplina de estágio. Fui o primeiro a chegar e com bastante antecedência, visto que o estágio começava às 13h45min e eu estava lá desde a 13h00min. Pensei que estava aguardando no lugar errado, mas fiquei esperando sentado num banco do prédio que a Feevale tem no hospital.

De repente as minhas colegas chegaram juntas e até brinquei fingindo indignação por estar esperando tanto tempo.

A professora nos levou até a sala de reuniões e lá pude deixar meu casaco, a pasta e trajar o meu jaleco. Saindo da sala iniciamos o nosso "tur" pelo hospital conhecendo primeiro a UTI neonatal a onde encontran-se os bebês prematuros que ainda precisam ficar sob os cuidados atentos dos médicos e das enfermeiras.

Via aqueles bebês e ficava comovido e impressionado, pois eram tão pequeninos. A professora nos explicava sobre os aparelhos e as mamadeiras medindo os "mls" que cada bebê deveria tomar e as pastas nas quais, uma seria a nossa para fazer a evolução de cada paciente e a dos médicos que serviria para nos orientar.

Saímos da UTI neonatal e caminhamos pelos corredores do hospital, não pude deixar de perceber o ambiente e o "clima pesado". Vendo aquelas pessoas acamadas nos corredores por falta de leitos fazia com que gerasse um sentimento de comoção entre nós.

Algumas pessoas até imaginam e muito bem como é um hospital municipal, mas só quem está lá dentro sabe como é. Íamos caminhando pelos corredores vendo alguns idosos acamados nos corredores e outras pessoas em semelhante situação.

A pior parte vem depois e aí posso dizer que o que vimos foi um choque de realidade. A nossa professora conseguiu com que entrássemos na UTI a onde estão às pessoas que sofreram acidentes graves e outras que estão numa situação extremamente delicada. Víamos aquelas pessoas que a qualquer momento poderiam estar se despedindo desta vida ou não.

Observei tudo atentamente e via alguns idosos entubados com a boca aberta e os olhos entre abertos, difícil não se impressionar. Logo mais fomos até um rapaz que estava sendo tratado pelas gurias da fisioterapia da faculdade. Elas nos falaram que o rapaz havia sofrido um acidente de moto no último domingo e que havia se machucado muito, inclusive quebrou alguns dentes.

Saímos desta ala do hospital e fomos até a ala particular e percebemos a diferença na cor das paredes dos corredores e no piso e conforme caminhávamos pelas outras dependências víamos as pessoas espalhadas pelos corredores.

Terminamos a nossa observação e voltamos para a sala de reuniões e a professora disse:

- Falem agora.

- Estou chocado e até vou usar uma frase que é mais ou menos assim: "nós não somos nada". Isso na verdade é um choque de realidade porque a gente até imagina como é, mas não faz idéia.

As gurias também falaram demonstrando interesse em ajudar aquelas pessoas e de repente uma começou a chorar comovida com a situação dos pacientes da UTI, a professora e eu fomos abraçar a colega. De fato estávamos comovidos não tinha como negar. Estávamos conhecendo uma outra realidade, vendo como a vida é de verdade.

A professora falou que não poderíamos deixar transparecer nenhum sentimento de comoção, mas que, no entanto quando ficássemos na sala de reuniões poderíamos falar e externar tudo o que havíamos visto.

Logo mais a professora tratou de descontrair o ambiente e eu fui atrás soltando as minhas "perolas" e depois fomos embora.

Depois que sai do hospital fiquei pensando no meu amigo que faleceu há um mês e alguns dias, pois um dia antes pensei em visitá-lo no hospital sem saber o que e como o veria. Por mais que imaginamos como é a rotina de um hospital não tem como saber a não ser vivenciando o dia a dia.

Então posso dizer que me tornei mais humano do que já era ao ver aqueles bebês tão prematuros e aqueles pacientes adultos na UTI. Penso que muitas pessoas deveriam conhecer um hospital de verdade, ainda mais se for municipal para ver a realidade como ela é e dar graças a Deus pela cama em que dormem, pela comida de todo o dia e pala saúde que tem.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Preciso ter forças para enfrentar o que vem pela frente!

Andei sumido ultimamente, mas sempre acessando o blog e comentando os posts daqueles que também sigo. De fato não tinha muito o que escrever porque tudo está igual, ou seja, meu humor está normal e meu relacionamento com as minhas colegas vem melhorando principalmente com aquelas que fazem a disciplina de fonoaudiologia hospitalar comigo.

Na aula de anatomia ainda não consegui interagir com ninguém e o que me conforta é que como o grupo é grande, fica difícil criar um vinculo e não sou o único nesta situação.

E na aula de preparação de estágio de fono hospitalar venho conseguindo aos poucos mostrar a outra pessoa que existe dentro de mim, uma pessoa amiga, companheira e divertida modéstia a parte. Nem tudo consegui ainda, mas estou no caminho.

Ontem de manhã tive aula de fonoaudiologia e aprendizagem justamente com aquela professora que me desentendi no semestre posterior. Pois bem, a aula até que foi legal e a professora foi bacana comigo demonstrando não guardar ressentimentos. Participei consideravelmente da aula e se digo isso é porque dificilmente me exponho e costumeiramente fico calado ou escondido em algum canto. A aula foi sobre as teorias de aprendizagem de Piaget e Vigotsky. Estas teorias são como um ponto de partida na hora de elaborar o planejamento terapêutico do paciente porque ajuda o profissional da saúde a trabalhar o melhor tipo de abordagem para cada caso.

De noite posso dizer que foi sinistro, pois além de a turma ser grande a disciplina é uma droga, um porre. É a disciplina de fisiologia humana que é dada por uma professora bonita que deve ter uns 28 anos pra mais.

Meus amigos, a dificuldade era tanta que eu não conseguia entender o que era homeostase e outras concitas, mas. Parecia um filme de terror. E ainda me perguntava o porquê desta disciplina ser obrigatória se não irá me acrescentar em nada na minha carreira de fonoaudiólogo, mas enfim, paciência.

Voltando a aula, me sentei no fundão da sala e na janela para pegar um vento, pois estava muito quente. Um rapaz sentou do meu lado e enquanto eu "boiava" nas explicações da professora, ele captava tudo. De cara já percebi que vai ser difícil, mais muito difícil e que terei que fazer monitoria para entender a matéria. Oremos!

Então, essa foi a minha semana e espero ainda ter muita força para enfrentar o que vem pela frente.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Mudar é preciso, mas não é fácil


Nestes últimos dias várias coisas se passaram na minha cabeça a respeito da faculdade e da minha vida.

Esses dias acessando o Orkut com o perfil original chamou-me atenção a foto de uma moça que estudou e se formou comigo na formatura de conclusão do ensino médio em 2005 vestindo uma toga de formatura.

Foi aí então que percebi que já poderia ter concluído a faculdade e ter me formado, mas isso não ocorreu porque reprovei em algumas cadeiras e isso foi um dos fatores que brecaram o meu caminho.

De fato quando terminei o período escolar mergulhei fundo na depressão e todos os dias eram sacrificantes de mais para mim. Não consegui aceitar que um ciclo estava terminando e o outro já estava começando. Difícil de assimilar.

Também, posso dizer que ao longo dos semestres passei nas disciplinas aos trancos e barrancos, quase nunca atingindo a média semestral e tendo que fazer quase sempre a avaliação complementar, o popular exame.

De certa forma, fiquei pensando nesta minha colega e no tempo que havia perdido. Lógico que sempre deixei claro a revolta por estar fazendo um curso que não gosto, mas enfim não consegui convencer o meu pai após várias tentativas.

Agora resolvi tentar mudar e como sempre digo ao escrever alguns posts: mudar é preciso, mas não é fácil. Por isso ando travando uma batalha descomunal contra mim mesmo para que aos poucos consiga derrotar as limitações que me acompanham a um bom tempo. Tanto que semana passada surpreendi as minhas colegas com um lado meu que não conheciam, mostrei pra elas que sou uma pessoa diferente daquela que vive se escondendo, que fica quieta nos cantos e elas se surpreenderam, me desculpem a redundância.

Por isso penso que devo agarrar-me a estas colegas do estágio e também a professora que é muito legal, querida e que descontrai o ambiente propiciando que o palhaço que existe dentro de mim apareça provocando algumas boas risadas.

Meu projeto para este semestre é conseguir fazer a tomografia computadorizada para que possa diagnosticar se tenho ou não algum problema responsável pela minha dificuldade de concentração e aprendizagem e passar em todas as disciplinas sem precisar sofrer tanto.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Quero viver e levar alegria por onde passar

Durante muito tempo carreguei a tristeza, o mau humor e a melancolia e agora tento levar o bom humor e a alegria. Quando se está mal nada dá certo, o dia sempre começa mal e termina mal, nada está bom. Pra mim sempre foi assim.

Nas férias resolvi mudar minha postura, não sei da onde tirei forças porque uma mudança de comportamento é muito difícil, ou seja, mudar não é fácil ainda mais para quem foi diagnosticado com distimia.

Já passei por sérios períodos de depressão e isso foi durante toda a minha vida, sendo que durante um tempo dei uma pausa nesse sofrimento e descobri a felicidade, ou melhor, me descobri uma outra pessoa totalmente diferente daquela que era reclusa, inibida, medrosa, enfim. Esta foi a melhor fase da minha vida e espero que logo possa dizer que foi uma das melhores.

Sempre tive baixa auto-estima e dificilmente conseguia interagir com as pessoas, ainda tenho um pouco de dificuldade, mas nada comparado ao que eu era. Posso dizer que era um bicho do mato.

Nunca me esqueço de quando era criança e vinham visitas lá em casa e me escondia atrás das portas ou de baixo das camas porque tinha medo. Fui assim por um bom tempo.

O ensino médio, portanto foi um divisor de águas mudei da água para o vinho, os meus colegas até brincavam comigo dizendo: ele fala! E falava mesmo tanto que as professoras me chamavam a atenção, mas sempre com um sorriso no rosto porque estavam felizes com a minha mudança e de como estava me relacionando tão bem com os meus colegas.

Tudo foi tão intenso que fizemos uma viagem antes da formatura e infelizmente nem todos puderam ir, talvez tivesse sido melhor assim porque o grupo que viajou no qual estava incluso criou um vinculo forte, cada um passou a conhecer um pouco mais do outro. Nos divertíamos e bebíamos bastante. Foi muito bom, mas como se diz, o que é bom dura pouco voltamos da viagem mais unidos e no final do ano nos formamos e eu fui escolhido para ser um dos oradores da minha turma, momento impar que nunca saíra da minha memória.

Após a formatura a minha turma se dispersou, cada um foi para um lado e fomos perdendo contato e a partir daí voltei para aquele estado depressivo e de quebra tive que encarar um mundo novo: o mundo da faculdade.

Sofri bastante por estar distante das pessoas que estava acostumado a conviver todos os dias durante três anos e também por encarar um curso que não gosto e pelo fato de eu ser o único homem do curso de fonoaudiologia.

Nestes últimos anos fui tomado pela a amargura, para mim tudo era obrigação como, por exemplo, me levantar da cama, me vestir, ir para a faculdade e estudar um curso que não gosto e neste momento estou lutando, renascendo das cinzas como a Fênix. Estou vencendo e sei que preciso melhorar e quero continuar nesta evolução.

Hoje fui para a segunda aula do estágio de fonoaudiologia hospitalar que foi na clínica da faculdade porque a professora está nos preparando para que semana que vem possamos começar no hospital municipal de Novo Hamburgo. Pois bem, fui o primeiro a chegar e de certa forma comecei a ficar preocupado com as minhas meninas (rs) porque já eram 13:15 e ainda não haviam chegado e até verifiquei no caderno para ver se havia me equivocado quanto ao lugar da aula, mas não aquele era o local, bom pensei em ir embora e no que estava saindo, chegam as minhas colegas e a professora, dei meia volta e voltei.

Mais uma vez a aula foi bem descontraída porque a professora é muito legal, conversamos bastante e provoquei algumas risadas mostrando a minha veia humorística ao fazer algumas imitações e falar umas bobagens.

Uma colega me disse que eu deveria ser narrador por causa da minha voz que é bem grave. Pensei comigo: isso era o que eu queria fazer, mas enfim. A aula foi legal, tirando o fato de que teremos que observar e examinar as crianças recém nascidas porque isso me deixa um pouco nervoso, pois teremos que preencher pastas, fazer a evolução dos pacientes e entender essas terminologias complicadas que se usa na área da saúde.

Então às vezes uma mudança de comportamento se faz necessária embora que como escrevi acima não é fácil mudar e não sei como estou conseguindo, se é por causa do floral que estou tomando, ou se existe um Deus de verdade que cansou de me ver sofrer e agora está me ajudando, sei lá, mas o que posso dizer é que me sinto muito bem.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Terei aula com a professora com quem me incomodei

Hoje acordei as 06h20min da manhã, tirei o pão da panificadora e tomei o meu café da manhã, escutando as informações do dia pela Rádio Gaúcha depois subi para me arrumar e pegar o ônibus até o centro. Podia ter ido de carona com o meu pai até o centro porque ele deixaria a minha madrasta na rodoviária pra poder pegar o ônibus que vai até Canoas, só que preferi não ir, pois estava no banheiro tentando ajeitar o meu cabelo que às vezes não fica como eu quero. Até pareço uma noiva de tanto tempo que demoro em arrumar o meu cabelo.



Saí de casa e encarei uma chuva chata até a parada e conseqüentemente molhei os meus pés porque o meu tênis "já está se entregando". Cheguei no centro e desci na parada esperando que outro ônibus chegasse para que pudesse ir pra faculdade.


Como sempre, sou o primeiro a chegar e estava numa ansiedade querendo saber quem é que daria a cadeira de fono e aprendizagem e aí chega minha colega, uma menina linda de olhos azuis, olhos cativantes, acho que há mais ou menos um ano que estou afim dela o seu nome é Cátia. Pretendo falar mais dela posteriormente.


Ela me perguntou quais as cadeiras que estava fazendo e aí começamos a conversar e ela me falou que a Denise daria esta cadeira para nós. A única coisa que pensei é que talvez ela pegasse no meu pé e o melhor seria pedir desculpas pelo ocorrido no semestre passado, mas depois vi que não fiz nada de errado porque estava me defendendo e externando a preocupação pelo fato de não estar conseguindo entender à matéria e também que a colega que fez dupla comigo não me ajudou em nada, inclusive se transferiu para outra universidade.


De fato não poderia fugir dessa situação, mais cedo ou mais tarde teria que ver esta professora me dando outra disciplina. A única coisa que posso fazer é não deixar me intimidar e se for necessário irei até a coordenação reclamar, embora que acredite que não irá me adiantar muito.


A Cátia me falou que as gurias sentiram a minha falta em outra disciplina, daí eu falei que não tinha pré-requisito para poder fazê-la e nisso as outras gurias foram chegando e uma informou que a aula seria na clínica e que a Denise não viria para dar a aula. Fomos para a clínica de fono e a Maria Inês nos falou que a Denise não pôde comparecer e que havia deixado umas 16 perguntas para responder. Detalhe: Valia nota. Como assim? Primeiro dia de aula e aquela professora já queria dar trabalho valendo nota.


As perguntas eram sobre Piaget um pensador que elaborou a teoria do construtivismo. Nem comentarei muito porque se não me estenderei e me enrolarei bastante.


Essas perguntas pareciam um filme de terror e pra piorar o texto não ajudava muito. O que melhorou um pouco foi que a Maria Inês colocou um documentário sobre Piaget para assistirmos e com isso consegui responder alguma coisa.


Então é isso, cada dia é diferente e, portanto devo tentar dar o máximo que puder para conseguir ir bem nas disciplinas, e também para me relacionar melhor com as minhas colegas e conseqüentemente encerrar o semestre com chave de ouro.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O Sobretudo e Mais Um Recomeço

Cheguei a escrever anteriormente que o semestre havia começado pra mim nesta segunda-feira por causa do retorno as aulas, mas começou mesmo hoje, aliás, recomeçou porque cada dia devo encarar como um recomeço ou um renascimento como a Fênix que já usei várias vezes neste espaço para exemplificar as mais diversas situações que vivi.

A primeira aula do dia foi de Anatomia Humana, uma disciplina que infelizmente tenho que fazer, mas pra o meu alivio foi uma aula tranqüila, o professor fez a apresentação da disciplina e depois nos mostrou o laboratório de anatomia que segundo ele foi apontado como um dos melhores do Brasil.

Ele foi mostrando os cadáveres que estavam expostos nas macas e também os tanques com algumas soluções que ajudam a preservar os órgãos que o pessoal do laboratório retira dos corpos. Não pude deixar de lembrar da vez em que observei um cadáver dissecado e o cheiro parecia como o de um frango assado, digo isso porque após terminar a aula fui pra casa e lá tinha galeto.

Depois que acabou a aula fui ao laboratório de informática imprimir todo o material que o professor disponibilizou e lá ajudei uma colega a acessar o link a onde estava os materiais e ela me agradeceu com um sorriso que acabei retribuindo.

Não sei dizer o que aconteceu comigo hoje, pois durante a observação no laboratório de anatomia falei algumas coisas engraçadas para algumas colegas e elas acharam graça, talvez fosse aquele rapaz de 18 anos, engraçado, atrapalhado e divertido que está pedindo para voltar.

Ainda não almocei porque fui direto para o computador e em seguida fui para a aula de Estágio de Fonoaudiologia Hospitalar e literalmente me libertei e as minhas colegas disseram que eu estava chique por causa do, sobretudo que estava usando. O clima estava bastante descontraído e em dados momentos falava algumas coisas engraçadas ou fazia a imitação do Sílvio Santos. Uma colega disse que não estava me reconhecendo e a vontade que tinha era de dizer que sempre fui assim, só que devido ao fato de estar rodeado de mulheres me constrangia de revelar este meu lado e hoje parece que tomei coragem para começar esta mudança.

Sobre o, sobretudo, aqui em Novo Hamburgo está fazendo muito frio e o meu pai havia me emprestado o seu, sobretudo para que pudesse usá-lo e acho que fez sucesso, nem parecia que eu era aquele rapaz bem quieto (sou quieto, mas não tanto) e sim outra pessoa alegre e bem humorada. Vamos ver o que me aguarda para amanhã.

Quanto a este estágio terei que fazer uma revisão de alguns conteúdos de outras cadeiras, pois não me lembro de nada sobre motricidade orofacial e as recomendações básicas que devem ser dadas aos pais principalmente a mãe quando ganha um bebê, mas pelo menos acho que irei me entender bem com as minhas colegas.

Enfim este é o meu recomeço e talvez o floral para depressão esteja colaborando para que eu melhore e claro, o, sobretudo também (rs).

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Expectativas e Inseguranças

Hoje se inicia mais um semestre cheio de expectativas e inseguranças. Expectativas porque preciso e quero passar em todas as cadeiras, não me importo em tirar a nota mais alta, se conseguir alcançar média já estaria de bom tamanho. Insegurança, bom isso é normal em mim, sempre fui inseguro e medroso para enfrentar as mais diversas situações, mas também me sinto assim porque preciso passar e não posso reprovar nas disciplinas.

Muitas pessoas passam por isso principalmente os tímidos. É engraçado que ao mesmo tempo em que prefiro ficar sozinho, sei que preciso ver pessoas e enxergar o mundo lá fora.

Estou ansioso e isso não nego ainda mais porque a professora com quem discuti semestre passado por causa da sua falta de compreensão perante a dificuldade em que me encontrava me dará a disciplina de Fonoaudiologia e Aprendizagem. Então nem preciso dizer como estou me sentindo, mas sei que preciso ter calma e acima de tudo tentar me controlar.

Esta revolta com a professora se deu quando estava fazendo outra disciplina e estava encontrando dificuldades para entender a matéria e planejar e aplicar a anamnese e a terapia nos pacientes da clínica, fora que a colega que estava fazendo dupla comigo não me ajudou em nada.

Daí fui conversar com a professora e externar a situação, fui claro e transparente e ela parecia culpar-me por estar com tamanha dificuldade. Depois minha colega me mandou um e-mail dizendo que havia pedido transferência para outra universidade deixando-me sozinho e numa situação complicada enquanto que as outras gurias estavam com as suas duplas.

Conversei novamente com a professora e não adiantou nada, fiquei com tanta raiva que dei um soco na mesa e depois peguei o meu material e fui até o protocolo solicitar o cancelamento desta cadeira.

Agora meus amigos penso que não poderei fugir e tão pouco me esconder e sim mostrar a cara e enfrentar a situação com calma e equilíbrio deixando a insegurança de lado.

Bom, era isso e agora que as aulas começaram acho que começarei a escrever seguidamente aqui porque terei mais assunto para comentar, mas enquanto isso vivo a expectativa de conseguir passar nas quatro cadeiras deste semestre e também a insegurança de saber o que me aguarda até o término do ano.