terça-feira, 20 de março de 2012

Será que aguento tudo?

Hoje acordei sem vontade de acordar, sem querer me levantar, mas tive que me aprontar para mais um dia de luta, esta batalha que não finda. A tristeza quando vem, vem com tudo é só abrir a porta que ela se instala.

O sentimento de fraqueza se faz presente. A autoestima encontra-se lá embaixo e as tarefas mais simples para se realizar, tornam-se as mais difíceis. Me falta vontade!

Queria sumir por alguns dias, ficar sozinho, eu e a tristeza, o mau humor e a melancolia. Nem fui almoçar com o meu colega porque não queria despejar algumas lamurias como faço diariamente.

Me sinto só, mas o fato é que estou me isolando cada vez mais de todos.

A minha preocupação é imaginar: o que será que os outros pensam de mim? Começo a "viajar", pensando coisas absurdas que talvez não condiga com a realidade.

Depois de ter sido repreendido pela professora na frente dos outros, senti que a vergonha se apossou de mim porque estava acostumado a errar e ser cobrado nas supervisões de estágio, mas não daquela maneira. Ainda é difícil olhar e trocar palavras com as colegas da minha turma.

Amanhã terei intervenção fonoterapeutica, atenderei pacientes e estou tranquilo, porém se começo a pensar na quinta-feira na qual tenho supervisão com aquela professora, já começa a me dar um "frio" na barriga.

Minha cabeça está cheia de preocupações: é o tcc que ainda não consegui escrever, são os estágios de intervenção e de audiologia, as supervisões gerais, a disciplina de embriologia da qual sou repetente, a disciplina de LIBRAS e um projeto que me inseri para complementar as minhas horas no curso.

São tantas coisas que não sei se conseguirei aguentar. Preciso arranjar força para encarar tudo isso.


Preciso de paz!

2 comentários:

  1. Oi Ikki.
    bom, esse ano você está cheio de coisas pra fazer, eu ja percebi, também estou assim.
    mais você tem que pensar que logo isso acaba, e você fica livre da facul, e vai exercer a profição se quiser.
    eu sei que não é fácil, também ando me sentindo fraca e depreciva.
    o que da pra fazer, é se apegar com deus,
    e tentar sempre seguir em frente.
    beijos.

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  2. Eu, hein?!
    Sua história se parece com as minhas.
    Tô no 3º Sem de Geografia numa federal.
    Das 07 disciplinas do 1º sem, reprovei em (pasmem!) 04.
    No 2º sem, reprovei apenas em 2 disciplinas porque os professores estavam facilitando as coisas, por conta da greve que durou de agosto a outubro/2011.
    Nunca levei bronca de professor, mas confesso que tenho vergonha de olhar na cara de alguns professores, e receio compor grupo com os colegas devido à minha indisciplina e falta de concentração, que já são de conhecimento de todos, embora ninguém comente na minha frente.
    Infelizmente, sei perfeitamente o que é essa apatia de que você fala.
    Uma indiferença em relação a tudo. Até a capacidade de amar fica comprometida.
    Posso ficar indiferente à morte de pessoas queridas, como a minha vó, de quem eu só tenho boas lembranças.
    A situação toda tem piorado nos últimos meses. Talvez seja pelo fato de eu estar tomando consciência de tudo isso.
    Minhas relações são superficiais. Até causo uma boa primeira impressão ao conhecer pessoas novas. Mas, desde que tomei consciência da minha situação, tenho me tornado ainda menos sociável, mais discreto ao conhecer gente nova, sem criar a expectativa de uma amizade profunda, pois minhas bizarrices me impedem de me aprofundar num relacionamento e desenvolver qualquer laço além da mera funcionalidade.
    Comecei esse semestre evitando os colegas da faculdade com quem conversava até o ano passado. Essa culpa por ver o tempo passar sem fazer nada de útil me convence de que não tenho nada de muito interessante para compartilhar com os outros. Então fico só no cumprimento mesmo. Converso com alguns, mais me distanciei dos que eram mais próximos. O olhar de uma colega parece indicar que ela se solidariza com minha situação.
    Meus relacionamentos e compromissos sempre foram superficiais.
    Já toquei em 2 bandas (1ª reggae, 2ª rock; bandas amadoras acabam concomitante com a adolescência, mas geram amizades para toda a vida. No meu caso, a amizade se reduziu a cumprimentos oportunos.

    Nossa, acho que preciso postar isso num blog próprio, rs!

    nato.

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