domingo, 7 de outubro de 2012

Voltei as boas com o meu pai. Não sei até quando.


Não sou muito bom para resumir fatos, mas como deu pra perceber tive novamente um incomodo com o meu pai por causa da minha barba. Contarei mais ou menos como as coisas se sucederam.

Após o desentendimento que tive, fui a pé até a Universidade em que estudei e lá ao abrir meus e-mails fiquei surpreso com uma "carta" de quatro folhas dirigidas a mim. Essa carta conforme consta o e-mail foi digitada a quatro mãos: pelo meu pai e minha madrasta.

Lendo a tal carta vi que talvez tivesse algumas coisas que poderia melhorar, como ser mais prestativo para com o meu pai, porém uma coisa que não gostei foi sobre humildade. Nesta carta meu pai referia que eu precisava ser mais humilde em todos os sentidos, desde a vida pessoal a vida profissional.

Modéstia à parte me vejo como uma pessoa humilde, porque não sou mais do que ninguém. Sempre digo que o ser humano precisa ser humilde. Eu não vou tratar um paciente melhor do outro só porque um tem poder aquisitivo e outro não. E se tem uma coisa que peço quando oro a Deus é que ele me dê humildade, que ele não me deixe levar pela soberba, pela prepotência.

Então respondi a esta carta na qual abri o meu coração dizendo que algumas coisas poderiam ser revistas, mas que eu não vou deixar de ser o mesmo.

Meu pai retornou o e-mail e desaforadamente respondeu que enquanto dependesse dele tudo teria que ser do seu jeito.

Esqueci de comentar que a carta também foi enviada para a minha irmã, mas isso foi algo que fiquei sabendo um dia depois.

Cheguei acreditar que as palavras escritas naquela carta eram da minha madrasta, se bem que de certa forma até eram, mas o meu pai escreveu mais e com isso pude identificar quem escreveu o quê.

No dia seguinte, de manhã quando acordei o meu pai tinha saído e minha madrasta disse que precisava conversar comigo. Pensei: lá vem bomba. Fomos para a sala e conversamos.

Ela me explicou muitas coisas que nem saberia como contar aqui, mas teve algo que ela me mostrou. Era o retorno que minha irmã havia dado ao meu pai da carta que tinham mandado para mim. Nesta carta minha irmã dizia que eu não aceitava críticas, que ele poderia pagar qualquer tratamento para mim que não daria em nada e que eu também não me ajudava.

Lendo o que minha irmã escreveu me deu vontade de gargalhar do absurdo que ela escreveu. Como já comentei em outras ocasiões no blog e também com algumas pessoas, eu tento me esforçar, mas sozinho eu não consigo. É como você que faz um tratamento para depressão com o psiquiatra, ele te dá o medicamento e a terapia o que corresponde a 50% do tratamento e outros 50% do tratamento fica a cargo da pessoa. No meu caso só posso dar 50%.

Fiquei chateado com o que li a meu respeito ainda mais vindo da minha irmã. Isso me faz abrir o olho. A confiança hoje em dia é algo extremamente complicado, você não pode nem confiar na própria irmã. É como se você tivesse alguém tão próximo e este o detonasse pelas costas.

Resolvi ficar na minha me fazendo de "morto" como se não tivesse ficado sabendo o que ela escreveu sobre mim.

Ah, sobre a minha relação sobre o meu pai, voltamos a nos falar dois dias depois do episódio. Agora é esperar para mais algum desentedimento, algum estresse aqui em casa.

Abraço a todos!

4 comentários:

  1. gosto muito de ler suas postagens.so que nao sei pq nao aprecem meus comentarios.as vezes me sinto como vc.um bj.

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  2. E assim a vida segue.
    Um abraço amigo e paciência, tente obter sua independência, acredito que com isso, tudo irá mudar.

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  3. oi ikki. eu não acho que vc deva criar espectativas para uma nova discução, mais sim pensar que essa carta pode ter sido a chave para a desenvoltura de uma relação mais saldável entre vc, e o seu pai.

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