terça-feira, 31 de maio de 2011

Preciso achar a chave da porta

Inevitavelmente penso no amanhã, não consigo me ater ao presente. Deveria me preocupar com o agora, mas não consigo.

Preocupação é a coisa mais natural na vida de um ser humano, todo mundo tem os seus "abacaxis" para descascar e comigo não é diferente.

Fico pensando, já estamos quase na metade do ano e daqui alguns dias o semestre acaba. Se pudesse voltaria para o inicio do ano e recomeçaria tudo de novo, mas enfim, não há o que fazer.

Meu pai me perguntou como estava na faculdade e eu enrolei um pouco, mas contei só as coisas boas, de que estava me esforçando e me dedicando mais e por aí vai. Omiti e não menti.

O meu desempenho em algumas cadeiras está aquém do desejado e nas outras percebo que consegui melhorar.

Infelizmente este acompanhamento psicopedagógico e psicológico venho tarde de mais porque o meu curso está em extinção e se não conseguir passar nas disciplinas que estou cursando nem sei o que vai acontecer, não quero nem pensar.

As dificuldades são imensas e tenho tentado lutar contra elas, preciso descobrir se realmente tenho ou não algum problema neurológico relacionado à aprendizagem.

Há alguma coisa que me "bloqueia", me sinto como se fosse uma porta trancada sem a chave para poder destrancar. Preciso achar esta chave para que eu possa saber o porquê destas dificuldades e assim passar a me preocupar com o presente e não com o futuro.

Abraço a todos!
Sigo na luta!

Quando vi você

Quando vi você
Por encanto me apaixonei
Pelo seu sorriso
Pelo seu jeito de ser.

Quando vi você
Por encanto me apaixonei
Pelo seu olhar tão penetrante e desconcertante
Pela sua voz e seu jeito de falar.

Quando vi você
Por encanto me apaixonei
Por encanto...
Quando vi você.

Monitoria de "Embrio" e Organização

Expliquei para a minha colega o porquê de não ter comparecido na monitoria de "Embriologia" e ela disse que seria bom eu marcar o quanto antes e que essa aula com os monitores pelo menos amenizou as dúvidas que tinha em relação à matéria.

Minha colega contou que a aula foi no laboratório de microscopia e a turma teve que desenhar os tecidos que vinham no microscópio e como faltei naquele dia, terei que recuperar.

Já estou preocupado com esta cadeira devido à quantidade de conteúdo já que na outra semana será a prova, a segunda prova porque na primeira tirei 2,6 se não me engano.

Não sei como, mas terei que me puxar nesta cadeira.

Ontem falei do temor que tinha em reprovar na faculdade para a psicopedagoga e o psicólogo, a minha preocupação é com a reação do meu pai e ambos disseram que eu estava estudando pra mim e não pra ele, mas enfim né...

Tenho muita coisa pra fazer e por em dia e esta semana vai ser boa para poder me organizar porque aqui na minha cidade é feriado evangélico.

A maratona não é fácil, mas enquanto estiver competindo, não posso desistir.

Abraço a Todos!
Sigo na Luta!

Ansiedade em Encontrar Alguém

A ansiedade em encontrar alguém que possa compartilhar alegrias, tristezas, carinho e amor tem aumentado e muito, acho que isso é carência mesmo.

Eu daqui alguns dias completarei 24 anos e ainda não sei o que é namorar e amar de verdade. Sofro muito com isso e minha autoestima fica lá embaixo.

Acho que o tipo de mulher que idealizo só existe nos meus sonhos e tenho procurado refletir a respeito da beleza física, sim, não posso negar que se vir uma mulher bonita me sentirei atraído, só que a beleza não é tudo.

Só pra citar um exemplo, na loja em que trabalho sempre passa uma moça que inclusive trabalhou lá, mas se dá bem com todo o mundo e pelo que me falaram ela estava mesmo afim de mim e até tentaram me convencer a sair com ela e tal, mas eu não quis. Ela é um anjo, muito querida, só que não me senti atraído por ela e descartei.

O problema é que olho para um tipo de mulher que dificilmente conseguiria me relacionar.

Conversando com a psicopedagoga a respeito disso, ela falou que eu era um rapaz bonito, tinha uma bela voz. A gerente da loja também me disse praticamente a mesma coisa, só que eu não vejo nada de bom fisicamente em mim.

Sou complexado, me acho o cara mais feio do mundo, estou tentando mudar, preciso aprender a me valorizar e a gostar de mim porque eu tenho um monte de qualidades e não sou feito só defeitos.

Daqui uns dias estarei completando 24 anos, o tempo voa e por isso é que devo mudar. Esta carência ainda continuará, não sei por quanto tempo, mas seguirei sonhando com o dia em que encontrarei a minha princesa.

Abraço a todos!
Sigo na luta!

A Minha Transformação

A minha transformação se dá a pequenos passos, mas tá indo. Estou na busca de mim mesmo, na busca do que fui um dia.

Tanto o meu psicólogo quanto a minha psicopedagoga contribuem neste processo. Sinto que emocionalmente estou melhor, é claro que há dias em que nada está bem, porém venho me sentindo muito bem.

Durante a consulta com a psicopedagoga pude perceber algumas coisas referentes à minha pessoa e a aprendizagem. Primeiro ela pediu que desenhasse algo e escrevesse uma história referente ao desenho e em seguida fiz outro desenho no qual deveria retratar uma situação "em que se aprende e se ensina".

Duas situações foram retratadas a primeira de que sou "um rapaz que gosta de caminhar, que gosta de observar a paisagem, a beleza da natureza. E caminhando vou pensando e sonhando." A segunda situação se refere à dificuldade, palavra que se faz bastante presente no meu vocabulário, parece que tudo é mais difícil quando que na verdade não é assim.

Ao terminar os desenhos conversei mais um pouco com a psicopedagoga e depois tive que "correr" até o meu psicólogo.

Conversando com ele expus algumas situações que passei semana passada, nas quais ficou visível a coragem que tive para enfrentá-las, por exemplo, os meus pacientes, ao atendê-los não estava tão nervoso como é de costume, outra situação foi que faltei aula para fechar o caso do meu paciente, a avaliação. Por um lado foi ruim de ter faltado aula, mas por outro pelo menos conseguir terminar o que tinha pra fazer.

Então, ainda é cedo pra falar alguma coisa, mas o que posso dizer é que estou tentando e aos poucos irei melhorar consideravelmente.

Abraço a todos!
Sigo na luta!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A 2ª Consulta Com a Psicopedagoga

Tenho vislumbrado uma saída para o labirinto que me encontro e isso porque tardiamente comecei a ir ao psicólogo e agora na psicopedagoga. O primeiro tem sido muito importante porque tenho percebido que a minha espontaneidade tem voltado aos poucos, a mesma dos tempos de colégio. A minha relação com algumas colegas melhorou significativamente, nem todas conseguiram me conhecer de verdade.

Hoje foi a minha segunda consulta com a psicopedagoga, ela é muito querida, um anjo, uma pessoa sensível e encantadora. Tanto a consulta anterior como esta, ela fez várias perguntas referentes ao meu passado escolar e eu que não escondo nada de ninguém falei e contei tudo.

A psicopedagoga ficou muito sensibilizada com a minha história e disse que eu era uma pessoa muito valente por ter passado por tudo que passei desde criança. Fui elogiado por ser uma pessoa "que guarda tudo pra si".

E como ela falou terei que fazer "um resgate" da minha história desde que me conheço por gente e eu estou disposto a isso mesmo que possa ser doloroso ficar lembrando do passado.

Mudar é preciso, já usei esta frase e volto a usá-la. Eu quero, eu desejo, eu posso. Preciso tentar. Eu sou "Guerreiro" e vou lutar.

Abraço a todos!
Sigo na luta!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Os dias mais chatos e mais tensos da semana

Os dias mais chatos pra mim são quarta e quinta-feira. Entro numa tensão desgraçada e a vontade que dá é de sair correndo porque nestes dias tenho que atender paciente, um de linguagem e o outro de gagueira. Só pra se ter uma idéia, fui dormir as 02h30min da manhã porque fiquei quebrando a cabeça para preencher um quadro de variabilidade e traços distintivos do paciente que atendi hoje.

É tanta coisa que não sei nem por onde começar e aí entro num desespero danado, quero só ver como vai ser amanhã em gagueira, a professora me deu várias oportunidades para fazer o fechamento das avaliações do meu paciente e entregar pra ela, mas o que acontece é que venho encontrando sérias dificuldades tanto que mesmo estando no sexto semestre, ainda não me sinto preparado para atender paciente.

Eu procuro enxergar não só o meu lado, mas também o das crianças que veem em mim como a solução para os seus problemas.

Falar em problema, esta cadeira foi a que cancelei alguns semestres atrás e pensando bem fiz mal em ter feito aquilo, não deveria ter fugido da responsabilidade e ter continuado até porque diferentemente de agora como a turma era grande, atendíamos em dupla e com isso um colega podia ajudar ao outro.

Atendendo sozinho me dá muita insegurança e muito nervosismo, não consigo me sentir bem, sei lá, talvez não esteja pronto para atender na clínica escola de fonoaudiologia.

Foi torturante atender o meu paciente, a principio nem sabia o que fazer, entreguei para a professora o que havia conseguido fazer e depois ela nos aplicou prova, prova que não consegui me organizar nos horários para estudar. Fui mal à beça, tirei dois e alguma coisa, a situação tá muito sinistra e chego a duvidar de que possa dar a volta por cima.

Amanhã será um dia cheio e bem cansativo. Tenho gagueira, depois neuroaudiologia, estágio de fono escolar e pra finalizar fisiologia humana.

A minha maior preocupação é o que a professora dirá do fechamento das avaliações da paciente de gagueira, que terei que ouvir dela, provavelmente um sermão e o atendimento da paciente que me preocupa, pois preciso saber o que fazer com ela e também interagir coisa que não tem sido fácil nestes últimos dias pra mim.

Esses são os dias torturantes da semana pra mim, não vejo a hora de chegar sexta-feira.

Abraço a todos!
Sigo na luta!

terça-feira, 24 de maio de 2011

A Consulta com a Psicopedagoga e o Apoio que estou recebendo

Há muita coisa que preciso fazer ainda, mas como é de praxe, não poderia deixar de passar por aqui e escrever "algumas linhas". Eu até tentei escrever um texto para o blog, porém me faltavam às palavras e os argumentos, era o "bloqueio" que se fazia presente novamente.

Lutar é a palavra que mais tenho usado, seja aqui ou quando converso com as pessoas do meu convívio.
Hoje consultei com uma psicopedagoga, a minha madrasta foi junto comigo. A psicopedagoga foi super atenciosa e muito querida comigo, embora não estivesse muito animado diferentemente de manhã quando o meu humor estava melhor.

Conversamos bastante e o que ela falou, só pra resumir tudo é que precisarei fazer "um resgate", ou seja, ela quer saber tudo que se refere ao meu processo de aprendizagem desde o período pré-escolar para que possamos montar "esse quebra-cabeça".

Não sei por que, mas estou com a sensação de que ela irá me ajudar muito e o Fábio (meu psicólogo) também participará, os dois farão um trabalho interdisciplinar comigo. O Fábio cuidará das minhas questões emocionais e a doutora Marilene das de aprendizagem.

Estou bem esperançoso porque a minha consulta com a neurologista será no dia sete de junho e não em julho.

Há muito tempo em que escrevo a respeito do quanto seria importante fazer uma avaliação neurológica para poder averiguar se tenho ou não algum problema. A doutora Marilene acredita que o meu problema não seja neurológico, mas enfim farei o que for necessário ainda mais que finalmente o meu pai percebeu que preciso de ajuda.

E uma coisa que falei na consulta com a psicopedagoga é que tenho tentado recuperar o "espírito guerreiro" porque sempre fui um guerreiro que enfrentava as suas limitações e vencia só que hoje não conseguia me enxergar assim e ela disse que eu era guerreiro porque estava ali, lutando para mudar e melhorar tanto que ela elogiou a forma como enxergava os meus defeitos, no sentido de que eu sei o que tenho de ruim e o que preciso melhorar.

Então a partir de agora tudo vai ser diferente é isso que espero porque agora estou me sentindo "abraçado" pelos professores, família, psicólogo e agora psicopedagoga. Acho que agora vai!

Abraço a todos!
Sigo na Luta!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Dada a Largada! Inicia-se Mais Uma Corrida


Dada à largada inicia-se mais uma semana que parece uma corrida. Literalmente dá pra se dizer que é porque não tenho parado pra nada. Estou sem tempo.

Só pra vocês terem uma idéia, quando sai de casa pela manhã reparei que o pátio de casa estava imundo, que algumas arvorezinhas precisavam ser podadas e os pingos de ouro idem.

Pra quem me pergunta a respeito da faculdade eu respondo descontraidamente que estou morando no prédio dois da faculdade e que lá já tenho a minha barraca iglu, colchonete, fogareiro e marmita.

Não tenho parado em casa. Saio de manhã e só retorno a noite.

Mesmo dizendo que estou sem tempo, terei que aprender a administrar os meus horários. Pena que o dia passe tão rápido.

De tarde terei monitoria com uma colega para que ela me explique algumas questões que estou em dúvida em "Linguagem II" e depois pretendo retornar para o laboratório de informática para terminar de responder o questionário de "Embriologia Aplicada a Histologia" e feito isso às 17h00min tenho consulta com o psicólogo e logo mais a noite tenho que acompanhar o rapaz que arrumará os computadores de casa. UFA!

Isso só foi o dia de hoje e amanhã vai ser corrido porque tenho a apresentação de um artigo em grupo, à tarde tenho aula, fora que preciso terminar as avaliações dos pacientes pra quarta e quinta-feira respectivamente.

É correria que não acaba mais, fora que não citei as outras disciplinas que também são desgastantes.

A corrida só está começando e eu estou largando atrás, mas se eu tiver sorte e competência chegarei na frente como o saudoso Ayrton Senna fazia nas manhãs de domingo.

Abraço a todos!
Sigo na Luta!

Palavras Que Confortam

No último domingo meu pai me acordou e perguntou se gostaria de ir ao culto de um ano do falecimento do Eraldo. Sem pestanejar respondi que sim, pulei da cama e me arrumei.

Não sou de ir em culto e tão pouco em igreja, mas como era o culto do Eraldo não pensei duas vezes. Parece mentira, mas como passou rápido, um ano, um ano que esta pessoa maravilhosa se foi numa viagem sem volta.

Ele foi uma grande pessoa, um grande amigo e pra sempre o levarei na minha memória e no meu coração.

Ao chegar na igreja cumprimentamos as pessoas que se faziam presentes e se deu inicio ao culto. A pastora começou a falar a respeito de a gente não acreditar em nós mesmos, de nos considerarmos uns fracassados. Ouvindo isso comecei a chorar porque aquelas palavras eram pra mim, talvez Deus estivesse falando através dela aquilo tudo pra mim.

Teve uma hora que tive vontade de sair da igreja e ir para algum canto chorar a vontade, colocar pra fora. Eram tantas coisas que passavam pela minha mente, a saudade do Eraldo, as dificuldades pelas quais estou passando enfim não poderia "me segurar".

Terminado o culto fui abraçar a viúva do Eraldo e disse:

- Não sei se essas palavras podem ajudar, mas quero que saiba que a dor é um sentimento que passa e a saudade é a que fica. Ele (o Eraldo) tá vivo -- Falei apontando o punho para o meu coração.

Ela me abraçou agradecendo pelas palavras e nos despedimos.

Foi uma manhã de muita emoção e se pudesse, ficaria o máximo de tempo ouvindo a pastora que é um amor de pessoa.

As suas palavras serviram e muito para que pudesse me confortar, me sentir melhor. São apenas palavras que por mais simples que seja me fizeram um bem danado.

Abraço a Todos!
Sigo na Luta!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O Word "deu pau" e perdi o questionário que estava fazendo

É brincadeira! Fiquei mais de três horas respondendo um questionário de histologia e agora não consigo terminá-lo porque o Word travou e de jeito nenhum consigo destravar.
Tempos atrás passei por outra situação quando apaguei os meus arquivos que estavam salvos no meu login da faculdade porque entendi que a pasta dester arquivos estava duplicada e aí apaguei uma que apagou que acabou apagando tudo.
Dá uma raiva só de pensar no tempo que fiquei respondendo, pesquisando e aí uma merda de programa desses trava por qualquer coizinha.
Aqui na faculdade o sistema operacional é o Windows 7 e o Word também é da última versão. Tem gente que tá migrando de sistema, mas eu por exemplo se tivesse que optar escolheria o Windows 98 ou o XP e o Word com umas versões anteriores a essa que está aí.
Porque ao invés de melhorar, estragaram os programas porque antes era fácil de operá-los e agora tem que cuidar pra não fazer nada de errado pra "não dar pau".
Sacanagem! Estou aqui desde as onze e pouca da manhã e no momento que estou escrevendo observo o relógio e vejo que já são 16:00. Não tem como não se indignar.
Esse questionário pra mim é importante porque mandaria para o professor corrigir e aí já teria outra fonte pra estudar para esta cadeira de "Embriologia Aplicada a Histologia" que não é nada fácil.

Abraço a todos!
Sigo na Luta!

Manhã Perdida

Perdi a minha manhã toda tentando fechar avaliação da minha paciente. Não consegui porque encontrei dificuldades para preencher as avaliações, mas o que deve ser levado em conta é que pelo menos não faltou vontade para fazer.

A preocupação agora é com a professora de gagueira porque ontem prometi que fecharia e entregaria tudo. Ela está sendo bem tolerante tanto que mandei um e-mail no qual agradecia a sua compreensão e tolerância comigo e que já havia marcado monitoria com uma colega para que me esclareça às dúvidas referentes às avaliações que tenho feito na cadeira de gagueira.

Tomara que ela não fique braba porque eu já estou preocupado por não ter conseguido fazer pra hoje o que havia prometido.

Pelo menos consegui fazer a síntese da avaliação de audibilização e durante a tarde farei outra a respeito do desempenho da paciente nos jogos de Piaget.

Como se pode perceber, estou tentando me envolver, há muita coisa pra mudar e há muito o que melhorar. Espero conseguir subir "os degraus" da escada e progredir, pois esforço não vai faltar, tentarei me "puxar" ao máximo.

Abraço a Todos!
Sigo na Luta!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Quem sabe as coisas mudem agora

Aconteceu hoje à tarde algo que me aliviou, algo que tirou parte do peso do mundo que carrego nas costas. Meu pai, minha madrasta vieram até a faculdade conversar com as minhas professoras do curso de fono e eu também participei desta reunião que, diga-se de passagem, foi bastante esclarecedora porque acredito que agora as coisas tomem outro rumo, um outro sentido.

Esta reunião ocorreu porque meu pai queria saber a respeito do meu desempenho acadêmico, visto que não nos falamos faz alguns dias e isso também colaborou para que aumentasse a sua preocupação em relação aos meus estudos.

Na verdade pensei que só viria a minha madrasta para esta reunião, pois achei que meu pai estivesse muito brabo comigo e se escrevo isso é porque novamente me refiro ao curso, mas no final foi bom ele ter vindo e escutado o que as professoras falaram ao meu respeito.

Bem antes de começar a reunião desci até o térreo e lá vi os dois, meu pai nem venho me cumprimentar e até o compreendo, visto que me afastei bastante dele. Minha madrasta venho me dar "oi", falou algumas coisas mais e perguntou se havia almoçado, disse que não e que comeria depois e subi pra clínica que estava fechada, esperei mais um pouco até que venho outra professora e uma colega que ligou pra segurança pedindo que abrissem a clínica.

A clínica foi aberta, uma das professoras havia chegado para a reunião e depois venho à coordenadora do núcleo psicopedagógico. Fiquei naquela espera sem fim e comecei a caminhar pela clínica, a mesma clínica a onde duas vezes por semana atendo paciente. Vi os murais com as fotos das duas gurias que vão se formar, numa destas fotos apareço abraçado com elas. Não sei dizer o que estava sentindo, é tudo meio confuso. Esqueci de citar que logo que entrei na clínica havia comentado sobre esta reunião para uma colega sem dar maiores detalhes e ela falou que era pra ficar calmo e que as gurias gostavam muito de mim.

Ouvindo isso fiquei sensibilizado e aí como comentei acima, comecei a caminhar pela clínica lembrando de algumas coisas, das professoras que sempre foram legais comigo e as colegas que passaram a me conhecer um pouco melhor agora e fiquei triste só de pensar na possibilidade de que não as veria mais.

Mas voltando a falar da reunião, a coordenadora chegou e liguei para o meu pai, minha madrasta atendeu e eu falei que poderiam subir.

Os dois subiram e fomos para a sala de reuniões da clínica. A minha madrasta começou falando da preocupação que tinha por mim, falou um monte de coisas a meu respeito no bom sentido e meu pai também fez as suas colocações.

Quando o meu pai começou a falar fiquei só pensando "agora vai dar discurso". O meu pai é uma pessoa bastante culta com o perdão da redundância, tem um vocabulário rico e isso se deve a sua profissão de advogado.

Teve outro momento que me deu um aperto no peito e tive que me segurar para não chorar, mas isso não era porque estava sendo repreendido ou cobrado, mas sim porque minha madrasta falou do esforço que tenho feito pra estudar e tudo mais. Foi bacana da parte dela!

As minhas professoras então foram questionadas pelo meu pai e madrasta e posso dizer que fiquei feliz e emocionado porque fui elogiado como uma pessoa que tem dificuldades e tem a humildade de reconhecê-las. Elas também falaram que sou muito esforçado.

A minha coordenadora recomendou ao meu pai que eu procurasse um neurologista o quanto antes porque isso quem sabe, poderia me ajudar e muito.

No final da reunião veio à pergunta derradeira: "Você vai continuar no curso"? Eu apenas respondi que não era fácil fazer oito cadeiras porque me sentia como se carregasse um peso nas costas muito difícil de administrar, mas que tentaria porque estou me esforçando embora não esteja nada fácil. Agradeci a atenção que todas as professoras sempre me deram porque isso era muito importante pra mim.

A reunião terminou e eu por incrível que pareça me senti mais leve e mais calmo.

Abraço a Todos!
Sigo na Luta!

A Depressão Desencadeia Isso Tudo

A depressão como tantas vezes já escrevi é um distúrbio que corroí a pessoa, ou seja, ela perde a vontade de viver literalmente e a apatia é algo bem aparente.

Não sou nenhum psiquiatra ou neurologista para afirmar que tenho depressão, embora que o Fábio (meu psicólogo) diga que não, mas vejo-me como uma pessoa deprimida, ainda não cheguei a argumentar a respeito disso com ele.

Para a pessoa que sofre deste distúrbio emocional tudo que parecia ser fácil se torna difícil e tudo que parecia ser difícil se torna mais complicado ainda. Enquadro-me perfeitamente neste aspecto porque pra mim tudo parece ser difícil. É como se só eu tivesse problemas e não é assim.

A minha preocupação com a faculdade é evidente porque tenho oito disciplinas para estudar, sendo que duas são teórico-práticas e nestas duas cadeiras tenho paciente que faz com que fiquei mais tenso e preocupado porque preciso corresponder ainda mais para estes pacientes que atendo, eles vêm em mim à solução para os seus problemas de linguagem.

Por isso preciso correspondê-los, não posso deixá-los de lado, é uma responsabilidade difícil, mas que tenho que assumir.

E a onde entra a depressão? Bem, tenho observado que há dias que consigo interagir melhor com as crianças e outros que acabo sofrendo pra conseguir um vinculo maior com o paciente.

Um profissional da saúde não pode levar os seus problemas emocionais para o consultório, é preciso separar, porém as coisas não são bem assim.

Quando retornei para o curso de fonoaudiologia escrevi um post no qual explicava do porque ter voltado para um curso que sempre me queixei, naquele texto mencionei que os meus problemas emocionais estariam influenciando nas minhas dificuldades.

Tenho pensado muito nisso esta semana e até voltei a me indagar: "se eu não tivesse depressão, será que seria diferente"? Assim como escrevi há muito tempo, ainda acho que sim e faço uma alusão lembrando da melhor fase da minha vida que foi quando estava no ensino médio. Na escola também tive dificuldade, mas nesta época também tinha dificuldades, mas em melhores proporções comparado com as que tenho hoje.

Penso que isso tudo é falta de amigos, aqueles que você sai junto pra tomar umas que outras, aquele que você conversa sobre futebol e mulher, aquele que te aconselha. É disso que eu preciso!

Sou completamente um bicho do mato em meio à civilização, preciso me socializar e não consigo e aí estando nesta solidão, nesta rotina diária de faculdade, casa, faculdade, casa, aí não dá mesmo.

Então a depressão desencadeia tudo isso. Lidar com ela é complicado, mas, no entanto acredito que um dia possa me curar e ser feliz de verdade.

Abraço a Todos!
Sigo na Luta!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Não Sei o Que Irá Acontecer


Não sei o que poderá acontecer daqui algumas horas, daqui alguns dias, daqui umas semanas, daqui alguns meses, daqui pra frente. Não sei. A minha situação envolvendo a faculdade e a relação conturbada com o meu pai talvez desencadeie umas mudanças, mas como escrevi acima, não sei o que virá pela frente.

É notória a minha falta de vontade para estudar e fazer um curso que pouco tem a ver comigo. Se optei em voltar para o curso é porque pensei que conseguiria contornar as dificuldades.

Desde que voltei a estudar, faltei alguns dias e se me ausentei das aulas foi porque me sentia tenso, pressionado, ou seja, só pra citar um exemplo, são os pacientes que atendo na clínica escola de fonoaudiologia da faculdade. Para atendê-los tenho que interagir com eles e a maior dificuldade é esta porque os dois são quietos, não consegui "quebrar o gelo" e a também preciso fazer as avaliações que não são poucas, mas são chatas de se fazer.

Então venho encontrando obstáculos no caminho que não consigo passar e a sensação que sinto é que eu sou o culpado de tudo.

Ao voltar pra casa sinto o ambiente carregado (não sou médium), a sensação é ruim e quando vou dar "oi" para o meu pai, ele me cumprimenta só que asperamente. Me afastei muito dele e isso tem a ver com a faculdade porque me perturba só de ouvir minha madrasta falar pra ele a respeito da sua faculdade, o meu pai conhece até os professores e colegas dela. Com isso, ele também quer saber como estou nos estudos.

E porque me perturbo com isso? Bem, eu nunca gostei do curso que faço a relação com as minhas colegas só se resumia a dar "oi" e "tchau" e as dificuldades também sempre me incomodaram bastante ainda mais que meu pai é daquele tipo de pessoa que cobra no sentido de dizer: "Pago isso, faço aquilo, faço tudo e o qual é o retorno?" É mais ou menos assim. Por isso prefiro ficar na minha, não conseguiria ser transparente quanto aos estudos porque com certeza já me sentiria pressionado.

Agora penso que se eu realmente me encontrasse e fizesse algo que realmente gostasse quem sabe eu seria um "livro aberto" para o meu pai.

Ah, sei lá, é tão complicado que já nem sei mais o que pensar.

Ainda não obtive retorno do núcleo psicopedagógico da faculdade e tenho que esperar mais um mês e alguns dias para consultar com o neurologista (minha consulta está marcada para o dia 07/07) e isso me faz pensar no "se", se os exames neurológicos mostrassem que tenho algum problema qual seria a reação do meu pai? Durante anos fui chingado e repreendido por fazer as coisas errado, mais precisamente por causa da falta de atenção. Sofri muito com isso!

Esqueci de citar que o meu pai descobriu junto à coordenadora do curso que faltei algumas aulas e "quase surtou" segundo a minha madrasta, tanto que ele está revendo a questão da minha faculdade, porém se acontecer de trancar a faculdade terei que morar com a minha mãe e ir atrás de emprego porque dificilmente ele vai pagar outra faculdade pra mim, fora que se cancelar o curso e continuar morando com ele o ambiente será insuportável.

Muitas coisas podem mudar em tão pouco tempo e eu não sei o que é que me espera pela frente.

Abraço a todos!
Sigo na luta!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Depressão. Acho Que Isso é a Razão de Tudo

Cheguei a uma conclusão que já sabia, ou seja, tenho depressão. Não é mais distimia, mas sim depressão.

Ser responsável e organizado tem sido difícil pra mim e por isso entrei no Google e digitei: "Como ter vontade para fazer as coisas" e aí apareceu a palavra depressão em segundo lugar na lista de busca do Google.

Abri o link com este maldito nome e pude perceber coisas que já escrevi milhares de vezes no blog, aliás, acho que sempre estou repetindo o que escrevo a minha memória é fraca mesmo.

E o que chamou atenção foi à frase do site que acessei que diz assim: "Depressão não é preguiça e nem falta de força de vontade".

Tá aí uma frase que tem tudo a ver comigo, não estou querendo fazer tipo para aparecer, apenas constato o que para mim é verdade e é a verdade é que esta maldita depressão está querendo me vencer e lutar contra ela é difícil e está sendo difícil.

Há momentos que o meu humor melhora, mas nada de mais. Não consigo me manter estável. Que nem ontem quando estava na escola fazendo "Estágio de Fonoaudiologia Escolar". Na biblioteca a onde estava tinha uma sala com roupas engraçadas e perucas, peguei uma peruca e resolvi brincar, coloquei a peruca e fui até as colegas e a professora e elas riram bastante tanto que depois elas também se fantasiaram e tiramos até umas fotos.

Entretanto este momento de descontração e de bom humor se foi quando coloquei os pés em casa, nem preciso dizer mais nada...

A gente cansa, eu estou cansado, tenho um pai que materialmente não deixa faltar nada, mas que emocionalmente deixa faltar muita coisa como, por exemplo: carinho, companheirismo e amizade.

Ele estava certo quando disse que eu não iria embora de casa, que aquilo que falei era apenas da boca pra fora. Percebi isso quando acordei de "cabeça fria" pela manhã, mas como estava "sobrecarregado" precisei "descarregar" a minha tensão e isso aconteceu porque casualmente entrei no Box do banheiro no exato momento em que minha madrasta chegava da aula.

Sobre a depressão, vi duas frases neste site que achei bem interessantes:

"Nem sempre a depressão significa tristeza, na maioria das vezes o sintoma principal é a queda de energia."
A primeira frase retrata a minha situação e realmente nem preciso fazer muito para ficar cansado

“A Depressão não é sinal de fraqueza de caráter e nem passa somente com pensamento positivo”.
Esta segunda frase é bem interessante porque as pessoas pensam que os depressivos e a agora me incluo no "seleto grupo" são pessoas acomodadas e relaxadas porque querem. Já devo ter escrito alguma vez de como era a mais ou menos uns seis anos atrás, a diferença do que fui ontem e sou hoje.

As características são bem evidentes quando se referem à falta de sentimentos, tristeza, falta de apetite, ou aumento de apetite, falta de vontade para fazer as coisas mais simples, dificuldade para se concentrar na leitura ou guardar na memória o que leu.

Uma coisa que já observei é que quando tenho dinheiro, procuro gastar coisa que antigamente era bem diferente porque controlava e administrava. Nunca esqueço que a minha mãe ou minha irmã vinham pedir dinheiro emprestado e eu emprestava.

Então amigos a partir de agora assumirei esta depressão que tentarei arrancar da cabeça e mudarei o nome do blog novamente, sim, na primeira vez mudei o nome e na segunda voltei para o antigo nome. Agora tentarei, não sei como encarar a depressão.

Abraço a todos!

Briguei Com o Meu Pai

Acho que extrapolei um pouco, mas se for pensar em tudo que vêm acontecendo encontrarei motivos de sobra pra me revoltar.
Tudo aconteceu ontem à noite depois de mais um dia cheio.
Abaixo reproduzo o e-mail que mandei para o meu psicólogo.
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Bom Dia Fábio:

Infelizmente hoje não é um dia perfeito. Briguei com o meu pai e ameacei de sair da sua casa. Tudo aconteceu por causa de um banho, por incrível que pareça.

Cheguei em casa pelas 23h00min, vim da faculdade, dei "oi" para o meu pai e depois desci pra cozinha, pois estava com fome, visto que tive um dia cheio, fazendo quatro cadeiras e sem tempo pra respirar direito.

Fui pra cozinha comer algo e depois subi para o quarto, sentei na cama para relaxar um pouco e fiquei. Lá pelas 23h30min resolvi tomar banho e aí a Leila chega de topique da aula. Meu pai vai até o banheiro e começa reclamar dizendo que poderia ter tomado banho antes porque agora a minha madrasta teria que esperar. Eu impaciente nervoso e sobrecarregado pelas coisas que vivi nos últimos dias respondi:

- Tá bom! Eu já estou saindo. -- Falei isso visivelmente irritado.

De raiva acabei resmungando e meu pai com isso ia me chegando me chamando de "lerdo". Falou mais algumas coisas que nem lembro mais, só sei que estava com tanta raiva que acabei me vestindo, coloquei uma roupa e fui pra rua.

Estava com a cabeça quente, a minha idéia naquele momento era ir pra bem longe. Caminhei uma quadra e voltei para aquela casa. Entrei na cozinha e a minha madrasta estava descendo a escada, olhei pra ela e falei:

- Um dia vou desaparecer e não vou mais incomodar mais ninguém. Ele tá de saco cheio, eu  também tô. Melhor arrumar as minhas coisas e ir embora daqui.

Nisso, o meu pai ouviu o que falei e disse que não teria coragem de fazer aquilo e que estava falando da boca pra fora. Nem lembro como retruquei, mas disse que havia passado o dia todo fora e que ao chegar em casa tinha que passar por aquilo ainda.

Sabe Fábio, talvez tenha exagerado, mas se for pensar, isso tudo é reflexo da tensão que estou vivendo.

Sei que não sou uma pessoa fácil, mas meu pai também não é, aliás, é uma pessoa dificílima. Tenho medo dele!

Em parte ele tem razão quando se queixa de mim, infelizmente não sou o filho amigo, companheiro que ele gostaria de ter.

Mas fazendo um contraponto, ele também não é um pai amigo, companheiro que eu gostaria de ter.

Fábio, é tanta informação, é tanta coisa pra contar em uma seção que é realizada uma vez por semana. Por isso tomo a liberdade de lhe escrever para desabafar o que sinto colocar o meu ponto de vista se é que me entende.

Então, voltando ao assunto, peguei uma sacola e comecei a separar algumas roupas, mas nem terminei de arrumar. Sentei na cama e ouvi a minha madrasta e meu pai conversando. Ela falou que entendia tanto a situação dele como a minha e tentou demovê-lo de continuar pagando uma faculdade que para mim só trás desgosto. Ela disse que gosta do curso dela e também tem dificuldades e se pudesse se sentar no computador para estudar faria bem diferente de mim que não demonstro interesse pra nada em relação ao curso.

Meu pai foi irredutível e disse que se eu fosse trabalhar o que iria fazer? Porque não sei fazer nada e segundo ele teria que trabalhar como serviços gerais, acordar as 5 ou 6 horas da manhã, ter um chefe etc.

Outra coisa que ele comentou com a minha madrasta foi que de manhã quando colocou o carro pra fora, ficou observando (o "rapaz") o jeito que eu caminhava quando coloquei o lixo na rua. Disse que tentou filmar, mas não conseguiu. Falou que eu caminho como se estivesse me arrastando, como se em cada perna tivesse 100 quilos e que caminhava curvado. E aí ele falou que quando tinha a minha idade fazia um monte de coisa e não se cansava.

Depois falou que a minha irmã é "batalhadeira", que luta. Diferente de mim que sou um acomodado.

Meu pai falou que deveria assumir a minha idade e ser responsável.

Já ia esquecendo, a minha madrasta disse que nem parecia que éramos pai filho e que parecíamos inimigos. Meu pai disse que isso não vinha da sua parte, mas sim da minha.

Olha Fábio o que posso dizer é o seguinte: Tudo tem uma causa e uma razão! Se sou assim deste jeito não é só por minha culpa, mas os meus pais também tem uma parcela nisso.

Desde pequeno quando fazia alguma coisa errada, como desregular os canais da tevê, por exemplo, o meu pai me reprendia energicamente. Ele sempre foi muito enérgico comigo. Lembro que em alguns momentos ele me reprendia de forma simples, eu já começava a chorar.

Sobre a minha mãe, digo que sempre fui mais agarrado com ela, ela me deu muito carinho, colo, me protegia bastante. E a minha irmã já era diferente, sempre foi mais agarrada ao meu pai, talvez esteja aí à razão de os dois terem gênio forte e personalidade parecida.

Enfim, Fábio são diversas coisas que passam na minha cabeça e no meu interior. Agora estou na faculdade e passarei o dia aqui só pra chegar à noitinha em casa. É brabo isso!
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Então amigos, a situação não está fácil pra mim. Ontem peguei uma cartela de Tandrilax (relaxante muscular) com onze comprimidos e fiquei olhando e pensando: "se tivesse coragem, tomaria todos esses comprimidos.”.

Chega um momento que a paciência se esgota, ainda mais se a pessoa vive sobtensão como é o meu caso. Não vou negar que sempre pensei na morte com uma certa fixação como se fosse à solução de todos os problemas, porém ainda tenho equilíbrio e discernimento para avaliar que isso é um absurdo, mas que às vezes dá vontade de morrer e desaparecer dá.

Abraço a todos!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Como Sair Desta Situação?

Estou irritado, preocupado, angustiado e sem saber o que fazer. Fiquei até as 19h00min na faculdade e voltei a pé para o centro. Durante o trajeto pensava nas dificuldades que não estou conseguindo enfrentar, nos problemas que não acabam mais.

A situação é tão complicada que me sinto mais ou menos como se estivesse no Titanic (navio que colidiu com um iceberg) e não tivesse escolha de sobrevivência, ou morreria no navio, ou me jogaria na água para morrer afogado.

Não consigo achar saída para esta situação e a minha angústia só tem aumentado porque não estou conseguindo dar conta do recado.

Se for parar pra pensar das oito cadeiras que faço, não há nenhuma que não apresente dificuldades, talvez possa deixar de lado a de "Estágio de Fonoaudiologia Escolar" que não é tão complicada. Tirando esta, em todas as outras teria que fazer monitoria, ou seja, aula particular com os alunos que entendem bem a matéria.

Chegando ao centro estava me sentindo muito abatido e como estava perto de um Centro Espirita, resolvi ir até lá. Entrei no prédio, mas as portas estavam fechadas e tudo que eu mais pedia é que Deus ou outro ser iluminado lá de cima se é que existe, me ajudassem a encontrar a saída deste labirinto que está a minha vida, pois estou muito perdido.

As pessoas não tem noção de como me sinto mal por não conseguir corresponder, por não conseguir acompanhar o ritmo das minhas colegas, enfim, nada de diferente que já escrevi em outros posts.

Como não tinha ninguém lá no Centro Espirita, sai e continuei a minha caminhada, cabisbaixo e pensando na vida, me lamentando e recriminando por algumas escolhas mal sucedidas na vida.

Fui para uma lanchonete comer um x-bacon e tomar uma Coca-Cola, se pudesse nem me levantaria daquela mesa. Comi o meu lanche da noite e fui para casa, a principio voltaria a pé, mas uma chuva fina começou a cair fazendo com que fosse até a parada de ônibus.

Cheguei em casa e cumprimentei o meu pai que estava com uma cara fechada e depois fui tomar o meu banho. Tomei o banho e me dirigi pra sala. Sem saber o que conversar com o meu pai fiquei quieto, até que ele perguntou da faculdade e aí fui sincero e respondi que estava muito difícil, mas que estava tentando me esforçar.

Meu pai falou dos gastos em relação a minha faculdade e disse ainda se fosse fazer outro curso, teria que começar tudo de novo e o que iria fazer, porque segundo ele não sei fazer nada e até concordo com o que disse, mas em partes.

A minha cabeça estava voltada para o fechamento da avaliação do meu paciente a onde teria terminar de preencher uns protocolos que ontem à tarde as minhas colegas explicaram na maior boa vontade.

Eram 23h30min mais ou menos quando me sentei à mesa para começar a fazer o que infelizmente deixei acumular para a última hora e se isso aconteceu é porque perdi o controle de tudo, pois com tantas disciplinas, ainda mais em época de prova, não tem como não pirar.

Por mais que tentasse fazer encontrava sempre um empecilho que podia ser uma dúvida no preenchimento ou a falta de interesse e vontade que tentava controlar a todo custo.

Teve um momento que parei tudo o que estava fazendo e fui pra sala me sentar no sofá, nem liguei a luz apenas queria ficar ali parado e quieto, tentava chorar e não conseguia.

Sentado em silêncio e no escuro, retornei pra cozinha para tentar terminar o fechamento da avaliação e fui fazendo o que achava digamos assim.

Me sentindo confuso e perdido, parei tudo e fui para o computador, isso era mais ou menos umas duas e pouca da manhã. Estava tão perturbado que resolvi mandar um e-mail para a professora que reproduzo abaixo:

*Paula:

Este é um horário inapropriado e você não tem nada a ver com os problemas que me acometem. Contudo estou me sentindo muito mal por não estar conseguindo levar as coisas como deveriam ser.

Queria que tudo fosse diferente, mas infelizmente não é. O que posso dizer é que estou tendo dificuldades para ser responsável com os meus pacientes e com isso percebo claramente que se seguir na fono, serei um péssimo profissional.

Vou conversar com o meu psicólogo hoje e de manhã passarei na clínica para deixar o envelope do meu paciente J. V. de O.

Acho que nem posso pedir desculpas, mas enfim, estou tenso.

*Ikki
Esse e-mail passei as 02h41min da manhã, o meu pai percebendo que estava no computador disse que era para eu descansar e que logo mais teria que acordar para a aula. Esperei mais um pouco já que estava digitando no blog.

Percebendo que iria demorar para terminar o texto, desliguei o computador e fui pra cama. Ainda estava preocupado e nervoso, sem saber o que fazer resolvi que iria faltar a aula teórico-prática e que de manhã cedo antes que todos chegassem à clínica deixaria o envelope do meu paciente com as transcrições fonéticas, as avaliações que por incompetência, irresponsabilidade e falta de tempo não consegui completar e o CD com a fala do paciente.

Deixei um bilhete junto com o envelope e coloquei debaixo da porta, não queria que ninguém me visse e saí em disparada.

É a coisa tá feia para o meu lado e amanhã pode ser pior ainda com o atendimento que terei que fazer na outra paciente e também com a prova de neuroaudiologia que não consegui estudar ainda e francamente estou sem cabeça pra estudar.

Abraço a todos e desculpem por mais este desabafo.

*Preservei o nome da professora e o meu.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Preciso subir os degrais da escada

Ontem, não saberia precisar mais ou menos que horário, se foi à noite ou pela manhã, sonhei com o meu falecido avô. Não me lembro de sua fisionomia, só sei que no meu sonho falava o seu nome.

Para muitos esse relato soará como bobagem e eu respeito à opinião de cada um, assim como também quero que respeitem a minha embora não concordem com o que penso.

Pois bem, neste sonho estava num lugar verde e havia uma escada e um pouco acima dessa escada o meu avô pedia que eu subisse alguns degraus, mas não conseguia, estava imóvel.

Depois de acordar fiz a seguinte interpretação: Na nossa vida há vários obstáculos pelos quais temos que passar para aprender e evoluir e a escada é mais ou menos isso, quando conseguimos subir um degrau conquistamos de certa forma a vitória e aí começamos a visualizar o próximo degrau, a próxima conquista.

Acontece que eu não estou conseguindo subir a escada e isso não é bom porque estou "parado", "quero me mexer", mas não consigo.

E assim é com a fono, por mais que eu queira me envolver e interessar não consigo. E o que tenho percebido é que essa carreira não serve pra mim e que meu pai está botando dinheiro fora comigo.

Subir a escada para alguns é fácil, para outros, difícil.

Espero um dia poder subir degrau por degrau e vibrar com emoção e alegria cada vitória conquistada.

Abraço a todos!

Preocupações que Perturbam

Estou com algumas preocupações que vem me perturbando bastante que é a de encerrar a avaliação clínica de um paciente e com o outro dar continuidade nas avaliações fonoaudiologicas.

No inicio da tarde pude contar com a boa vontade de uma das minhas colegas que gentilmente corrigiu as transcrições fonéticas do paciente e explicou como deveria preencher os protocolos de processos fonológicos, variabilidade de produção e dos desvios.

Acho que entendi e agora terei que sentar quieto num canto e terminar de preencher essa porcaria ainda hoje porque amanhã terei que dar o fechamento das avaliações para os pais do paciente e assim começar a montar o planejamento terapêutico.

Só pra deixar claro que a minha indignação se deve porque não consigo ter vontade, interesse de fazer os atendimentos na clínica, nada contra os pacientes que atendo, mas infelizmente sinto que não consigo ajudá-los porque quem precisa de ajuda na verdade sou eu.

Tento fazer o que posso e ontem conversei com o doutor Fábio a respeito das inquietações que tenho sobre o curso e os atendimentos que tenho que fazer. Me dá um pavor, um medo, sei lá, é um sentimento que não consigo explicar.

Foi mais ou menos isso que expus ao Fábio ontem, a minha insatisfação e ele me perguntou se teria as mesmas dificuldades se fizesse o que realmente gostasse. Fiquei quieto por alguns segundos e respondi que sim, mas que não seriam tão difíceis como estas que tenho que enfrentar no curso de fono.

É lógico que em todos os cursos há um nível de dificuldade, a minha madrasta, por exemplo, está se complicando com o TCC, as minhas colegas também tem as suas dificuldades, porém a diferença é que elas gostam do que fazem e isso já ameniza bastante, já comigo é bem diferente, pois não gosto do curso e tenho seríssimas dificuldades.

O Fábio gosta muito de usar figuras de linguagem para entender o meu caso como, por exemplo, ele usou o Bin Laden. É como se o meu pai fosse o Bin Laden e diferentemente dos americanos eu não conseguisse invadir a sua casa por medo de ter que enfrentá-lo.

Então amanhã promete ser mais um daqueles dias difíceis. Agora vou pra casa preencher os protocolos de avaliação do paciente, tomara que consiga. Saravá meu pai.

Abraço a todos!

As Primeiras Palavras do Dia

Meia noite e quinze minutos começo escrevendo as primeiras palavras de mais um texto que relata o mais do mesmo que é a preocupação, o receio e o medo.

Os meus olhos ardem, mas preciso escrever, há muito o que compartilhar, isso é muito importante para mim, é a válvula de escape que tenho para externar o que carrego dentro de mim.

A preocupação é uma das constantes, visto que o temor de não conseguir corresponder as expectativas do meu pai é enorme.

O receio é ter que dizer que estou mal na faculdade e que estou tendo muitas dificuldades embora tente me esforçar.

Sobre o medo, o que posso dizer é que tenho medo do meu pai e da sua reação caso contasse realmente como estou nas oito cadeiras que estou fazendo e também dos professores de me cobrarem algo que não fiz coisa que tem acontecido freqüentemente.

Estas são as minhas primeiras palavras do dia, palavras que relatam a preocupação, o medo e o receio que tenho de ter que encarar diversas adversidades.

Vou tomar um banho, depois irei dormir para acordar cedo e ir pra aula.

Abraço a todos!
Sigo na luta!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mais uma semana difícil.

Mais uma semana começa, semana que promete ser bem difícil pra mim, visto que tenho que fechar a avaliação de um paciente e o outro preciso terminar de avaliar.

Amanhã terei "Otoneurologia", à tarde "Audiologia Clínica". Essas duas cadeiras não me preocupam, mas a partir de quarta em diante a preocupação só aumenta se não vejamos: Quarta-feira tenho "Fonoaudiologia e Linguagem II", preciso fechar a avaliação do paciente e dar o diagnostico do problema que ele tem para os pais e quinta-feira, nesta mesma cadeira, porém com a outra professora, terei que fazer mais algumas avaliações e só de pensar nisto já fico tenso.

Não posso esquecer ainda que tenho prova de "Neuroaudiologia" para fazer depois da aula de "Fono e Lgg II". A prova é dissertativa e terei que escrever bastante.

Na sexta-feira teria "Anatomia Humana", mas como terá a semana acadêmica do curso de nutrição e a maioria dos colegas que estudam comigo fazem este curso, não terei aula.

Nem comentei a respeito das outras disciplinas, ah, já ia esquecendo da de "Fisiologia Humana".

Este é apenas mais uma semana que começa semana que promete ser difícil, vamos ver como vai ser.

Abraço a todos!

sábado, 7 de maio de 2011

Para conquistar boas coisas, precisamos sonhar e agir

Ontem à noite quando acessei o Orkut me deparei com a frase: "Para conquistar boas coisas, precisamos sonhar e agir".

Sempre fui um sonhador e é assim que me descrevo nas redes sociais da internet, só que a diferença é que eu não ajo, fico esperando que as coisas aconteçam.

Sonho em poder arranjar uma namorada, talvez isso seja a minha principal prioridade devido à carência que sinto. Ah, como seria bom se pudesse ter alguém que pudesse amar, beijar e dizer: "amor, eu te amo". Para alguns soa como besteira o que estou escrevendo, mas não para mim, pois sou assim mesmo, um rapaz amigo, companheiro e carinhoso.

Outro sonho que tenho é de me estabilizar na vida fazendo o que gosto.

Agora faço a pergunta: Como é que conquistamos coisas boas? Bem, para conquistar coisas boas temos que lutar, nos esforçar e dar o máximo de si. Com certeza seria isso o que responderia se me indagassem; só que eu não sou assim deste jeito.

Infelizmente vivo de sonhos que acredito que nunca poderei realizá-los, esta que é a realidade.

Como tenho dito aqui, preciso me organizar, ter disciplina e ser mais organizado com as coisas.

Enfim, esta frase faz com que busque uma reflexão, faz pensar e entender que o que falta na minha vida é agir.

Abraço a todos!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A Timidez Diminui Bastante!

Sinto que estou mais solto e liberto, dá pra se dizer que a timidez diminuiu consideravelmente e hoje não tenho mais receio de me expor em público, muito pelo contrário, é logico que o nervosismo irá sempre imperar, mas procuro ser que nem um jogador de futebol que pega a bola no peito e assume a jogada.

Semana passada ao apresentar o trabalho sobre SNA (Sistema Nervoso Autônomo) eu resolvi encarar e assumir a apresentação do trabalho sozinho porque a professora disse que se tivesse alguém da dupla tímido e com dificuldade de apresentar, apresentaria aquele que conseguisse se expressar melhor. Foi mais ou menos isso que escrevi no post "Hiper-Tensão" no qual relato o drama que passei para a presentar o tal trabalho.

Ontem por exemplo consegui provocar boas risadas das minhas colegas e da professora que estava nos acompanhando. Uma delas começou a elogiar a bolsa da outra e aí percebi que havia "uma deixa" para que eu brincasse com essa situação que a principio não tinha nada de engraçado.

Olhei pra bolsa e pensei no que iria falar, a idéia que tinha era fazer um locutor vendendo uma bolsa. De repente comecei a fazer locução "vendendo" a bolsa da minha colega e a forma como fiz foi bem divertida tanto que elas caíram na risada e depois a professora pediu que improvisasse alguma coisa como locução.

Nunca imaginei que conseguiria me "soltar" com as colegas e antes de irmos embora estávamos conversando e acidentalmente, sem querer, acabei arrotando. Pronto. Não precisava de mais nada e elas riam sem parar enquanto que eu estava querendo me esconder de tanta vergonha, mas elas foram bem legais e queridas comigo.

Ainda tenho muito que mudar, mas fico feliz em ter conseguido me aproximar de algumas colegas. Isso é muito importante pra mim.

Abraço a todos!

Estão Tentando Me Ajudar

Neste estágio em que me encontro tenho recebido muito apoio das pessoas mais próximas e também ajuda tanto dos meus professores como também do Fábio (meu psicólogo).

As dificuldades são tremendas e isso não é segredo pra ninguém, todo o mundo sabe as pessoas que me conhecem e as que não me conhecem sabem muito bem as minhas limitações.

Quando me refiro às pessoas que me conhecem, quero dizer que são as que convivem comigo e as que não me conhecem são as que fazem parte deste mundo virtual.

Pois bem, ontem à tarde me reuni com três professoras e mais uma psicopedagoga, o assunto evidentemente se tratava das dificuldades de aprendizagem que tenho.

A psicopedagoga fez algumas perguntas, aliás, ela foi minha professora de "Educação Inclusiva", mas nem comentei isso na reunião, falei o quanto me sentia mal por não conseguir acompanhar o "ritmo" das minhas colegas, dos problemas de aprendizagem que sempre me acompanharam desde que me conheço por gente.

As professoras iam fazendo colocações a meu respeito, uma delas que é a de "Gagueira" que não simpatizo muito falou da minha desorganização com os materiais e com os pacientes que atendo na clínica e nem discordei, muito pelo contrário falei que o fato de estar fazendo oito cadeiras era algo inédito para mim que antes fazia quatro disciplinas e por isso estava tendo esta dificuldade de me adequar.

As professoras solicitaram esse atendimento para mim e a psicopedagoga iria ver o que poderia fazer porque a Clinica de Psicologia que é integrado a psicopedagogia estava sem estágios que pudessem me atender.

Falei que no semestre passado realizei atendimento com uma estagiária só que esta "deu a luz" e aí não colocaram outra para substitui-la e com isso meu nome entrou na lista espera.

Fui perguntado se fazia acompanhamento psicológico e respondi que sim, depois passei o número do Fábio para que a psicopedagoga entrasse em contato, disse também que a minha madrasta havia marcado um neurologista pra mim. Expliquei dizendo que como ela havia trabalhado em hospitais e clínicas, conhecia vários profissionais, vários médicos capacitados que pudessem me atender.

A reunião terminou e eu estava me sentindo mais calmo, procurei falar tudo a respeito dos problemas na faculdade e agora espero um retorno da psicopedagoga da universidade.

Abraço a todos!
Sigo na luta!

Dificuldades Para Escrever


Estive ausente nos últimos dias, mas não porque quis, pois adoro postar e este blog é uma das minhas necessidades. As palavras que utilizo podem não ser das melhores, as frases por muitas vezes se repetem entre um post e outro, enfim, aqui estou.

Escrever é algo que já foi muito fácil pra mim porque quando você redige um texto, precisa ter idéias, ter vocabulário e saber expressar aquilo que está pensando.

Diferentemente de um texto pessoal, tive que fazer uma resenha crítica de quatro artigos científicos e encontrei muitas dificuldades, nem me lembrava mais o que era uma resenha e aí fui para o computador pesquisar no Google como é que se faz uma boa resenha até que lembrei.

Talvez muitos confundem o resumo de texto com a resenha, só que o resumo, próprio nome diz, quando lemos um texto grande, aí se faz um resumo com as idéias principais. Já a resenha, é crítica, você escreve sobre o que achou do texto, se concordou com a opinião do autor e etc.

Conversei com o Fábio (meu psicólogo) a respeito desta dificuldade e ele me disse que era natural que de vez em quando tivéssemos um bloqueio para escrever e mais: falou que me cobrava muito em relação a isso.

De certa forma é até curioso porque iria começar o post falando de outra coisa que não tem nada a ver com o assunto que estou escrevendo, mas me estendi tanto no assunto que optei por continuá-lo.

Talvez seja um grande exagero esta cobrança que faço porque lembro de como escrevia há uns seis anos atrás, me recordo das aulas de português no colégio quando a professora pedia que fizéssemos um texto e aí conseguia colocar a "cachola" pra funcionar e escrevia uma redação de duas páginas.

Só pra vocês terem uma idéia, acessei o blog várias vezes durante a semana com o intuito de contar as novidades e desabafar só que quando ia em "Nova Postagem", não conseguia escrever nada.

Enfim, estou terminando as últimas palavras para que possa escrever daqui a pouco ou mais tarde sobre as novidades que fiquei de contar.

Abraço a todos!